Apostila EC120 Colibri Avalon
Apostila EC120 Colibri Avalon
Apostila EC120 Colibri Avalon
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OBJETIVOS
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ÍNDICE
01 – Generalidades....................................................................................................................05
Pré-Vôo................................................................................................................................12
02 – Estrutura.............................................................................................................................15
Trem de Pouso....................................................................................................................31
03 – Transmissão Mecânica Principal.......................................................................................35
Freio Rotor...........................................................................................................................44
04 – Rotor Principal....................................................................................................................47
05 – Transmissão Traseira.........................................................................................................57
06 – Rotor de Cauda..................................................................................................................62
07 – Sistema Hidráulico.............................................................................................................65
08 – Comandos de Vôo.............................................................................................................70
09 – Servocomandos.................................................................................................................75
10 – Sistemas de Combustível..................................................................................................79
11 – Grupo Motopropulsor.........................................................................................................88
Sistema de Detecção Fogo...............................................................................................110
12 – Sistemas Elétricos...........................................................................................................112
Fontes de Alimentação Elétrica........................................................................................109
13 – Ambiente de Navegação.................................................................................................129
14 – Computadores Centrais..................................................................................................130
14 – Iluminação.......................................................................................................................140
15 – Sistema de Ventilação e Aquecimento............................................................................143
16 – Sistema de Ar Condicionado...........................................................................................145
17 – Aquecimento do Tubo Pitot.............................................................................................148
Espelho Retrovisor Elétrico...............................................................................................149
Conjunto Filtro Antiareia....................................................................................................150
Limpadores de Para-brisa.................................................................................................151
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GLOSSÁRIO
ALL Todas as referências ICS Sistema de intercomunicação
P/N : Manual de Manutenção da Aeronave IGE Dentro do efeito solo
AMM : Unidade de Sistemas Auxiliares FLI Indicador da primeira limitação
ASU
LP Baixa Pressão LACU Unid. de Controle Aux. e de Iluminação
TB : A definer
W : Semana
Y : Ano
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GENERALIDADES
APRESENTAÇÃO DA AERONAVE
O EC120 B, também conhecido como o "Colibri", pesa 1,7 ton.(peso max. decolagem),
monomotor, é uma aeronave flexivel que se adapta à diversas missões. Ele conta com
tecnologias avançadas para diversas operações, é seguro e custo-eficiente bem como de
manutenção fácil. É o único em sua classe certificado FAR / 27 padrões. É equipado com um
motor Turbomeca Arrius 2F, famoso pelo baixo consumo de combustível; cockpit ergonômico
com mecanismos de exibição multifuncionais com duas telas LCD, o sistema (VEMD), que
diminui a carga de trabalho do piloto.
A cabeça do rotor articulada tipo Spheriflex®, possui 3 pás de material composto; o rotor de
cauda Fenestron ® aumenta a segurança, simplifica as tarefas de manutenção e reduz o nível
de ruído; o Colibri gera 6,7 db abaixo dos limites da ICAO, o que o torna de longe o helicóptero
mais silencioso da sua categoria.
O EC120 B pode transportar confortavelmente até 4 passageiros mais o piloto em assentos
confortáveis, os dois assentos da cabine de pilotagem são do tipo anti-crash. A cabine
proporciona ampla visibilidade, o compartimento de bagagem é amplo, a aeronave é
empregada numa grande variedade de missões civis e militares, policiamento, treinamento e
transporte de passageiros.
O design simples dos EC120 B oferece um novo conceito de manutenção especialmente
adaptado às modernas operações de helicópteros ligeiros. A maioria das tarefas de
manutenção podem ser realizadas pelos operadores, e sem a necessidade de ferramentas
específicas. Esta manutenção auto-sustentada, reduziu consideravelmente os custos
operacionais da aeronave.
CARACTERÍSTICAS:
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CARACTERÍSTICAS GERAIS:
Tripulação: 1 ou 2 pilotos
Capacidade: 4 pessoas
Comprimento: 9,6 m (31 pés 5)
Diâmetro do rotor: 10,0 m (32 pés 8)
Altura: 3,4 m (11 pés 2)
Peso vazio : 991 kg (2.185 £)
Útil de carga: 724 kg (1.596 lb)
Peso máximo de decolagem : 1,715 kg (£ 3.781)
Power plant: Turbomeca Arrius 2F turbo shaft , 376 kW
(504 shp)
*Os dados de desempenho são fornecidos ao nível do mar, as condições ISA, o peso bruto
máximo com combustível padrão; ele não se destina para fins de planejamento de vôo.
UTILITÁRIO:
No projeto do EC120 B, simplicidade é a palavra chave para a sua versatilidade, ele pode ser
configurado e facilmente reconfigurado e vem com uma grande lista de equipamentos
opcionais para uma variedade de missões de serviço público.
Além de suas funções civis, o Colibri também é usado pelos militares para treinamento,
missões de observação e utilitários leves. Neste papel, ele pode transportar uma carga de sling
de até 700 kg (1.543 lb).
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DIMENSÕES:
Transporte de Passageiros:
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Este helicóptero oferece uma visibilidade ímpar e uma cabine ampla, o piso plano permite
tanto a instalação quanto a rápida remoção de equipamentos das forças policiais,
característica que facilita o embarque e o desembarque de cargas, possui grande
capacidade de manobra e confiabilidade, o EC120 B reage bem às mais diversas
condições, graças à integração das mais recentes tecnologias. O amplo compartimento de
bagagem é facilmente acessível a partir da retaguarda e lado direito e pode carregar até 5
malas, abaixo algumas das missões executadas com o Colibri:
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• Vigilância
• Controle de Multidão
• Suporte anti-terrorista
• Apoio de combate a incêndios
• Fiscalização em geral
• Apoio aéreo para a terra
• Operações de Patrulha de fronteira, etc.
MANUTENÇÃO:
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PRINCIPAIS PONTOS:
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-Motor TURBOMECA Arrius 2F:
• Simples: 2 módulos
• Projeto comprovado
• Baixo ruído e consumo de combustível
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O EC 120 é aprovado para as seguintes operações:
-VFR diurno
-VFR noturno quando os equipamentos exigidos pelos regulamentos operacionais estiverem
instalados e em condições de funcionamento.
CENTRO DE GRAVIDADE
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VERIFICAÇÕES PRÉ-VÔO
Estação 1
Estação 2
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Estação 3
Estação 4
Estação 5
Verificações Internas
Verificação Externa
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ESTRUTURA
Estrutura Central
A estrutura central consiste de: paredes dianteira e traseira, piso da CTP, piso do tanque de
combustível inferior e superior, piso do bagageiro central, revestimento fixo esquerdo, porta do
bagageiro direito, vigas longitudinais direita e esquerda da fuselagem central.
Estrutura intermediária
Esta estrutura está localizada entre a parede traseira e o cone de cauda. Ela suporta o motor e
transfere todas as cargas transmitidas do cone de cauda.
A estrutura intermediária consiste de: componentes do revestimento direito e esquerdo, três
cavernas, suporte do eixo de transmissão, componentes do degrau direito e esquerdo,
plataforma elétrica, ferragens de amarração direita e esquerda, estrutura da porta traseira,
piso do motor.
Estrutura inferior
Esta estrutura é feita de duas vigas usinadas de liga de alumínio e uma chapa de liga de
alumínio rebitadas juntas.
Capota
A capota toda é feita de material composto. As vigas tubulares fechadas feitas de tecido de
carbono constituem a coluna vertebral da capota. O painel dianteiro e o teto são
feitos de tecido de fibra de vidro e de carbono, estrutura em sanduíche de colmeia NOMEX.
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A capota assegura as seguintes funções:
Janelas
-Dois painéis do parabrisa que formam a parte da estrutura tensionada da aeronave. Elas
possuem forma aerodinâmica.
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CONE DE CAUDA
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ESTABILIZADOR HORIZONTAL
-Duas capas da extremidade feitas de composto de vidro com provisões para as luzes de
posição,
-Um canal C de composto de carbono e reforço,
-Revestimentos superior e inferior de tecido de carbono e tecido de vidro com malha de bronze
incorporada na superfície externa para proteção contra raios,
-Duas buchas de aço inoxidável.
-Um furo de dreno é feito em cada capa da extremidade para drenar a água acumulada no
estabilizador horizontal. Após a aplicação do Boletim de Serviço 05-004, o número de furos de
dreno em cada capa da extremidade é aumentado para 3.
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CONJUNTO FENESTRON
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Carenagens Inferiores
Carenagens Fixas
A carenagem inferior dianteira é fixada com parafusos na viga lateral da estrutura inferior.
As carenagens inferiores direita e esquerda são instaladas na viga lateral da estrutura central
e no flange inferior da viga central com parafusos.
Carenagens Removíveis
A carenagem central inferior é fixada na viga lateral da estrutura inferior através de 6 travas
ajustáveis.
LADO DIREITO
As portas da cabine são feitas de materiais compostos (fibras de carbono); por outro lado as
partes transparentes são em acrílico.
As portas dianteiras são instaladas com mecanismos de alijamento. A porta dianteira
direita é larga e seu painel traseiro é fixo.
Um atuador pneumático auxilia a abertura e limita o curso das portas dianteira e do
bagageiro.
As portas são equipadas com travas.
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LADO ESQUERDO
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SISTEMA DE ALIJAMENTO
A porta do bagageiro lateral direito tem duas articulações (na frente), um atuador pneumático e duas
travas tipo basculante.
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PORTA DO BAGAGEIRO TRASEIRO
CAPÔ SUPERIOR
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REBOQUE DA AERONAVE
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SUSPENSÃO POR MACACOS
ATENÇÃO:
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Nivelamento e Pesagem
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ESTACIONAMENTO E AMARRAÇÃO
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REBOQUE DA AERONAVE
Descrição
O conjunto corta-cabos é composto de dois cortadores estáticos instalados na parte superior
e na parte inferior da cabine do helicóptero. Os cortadores são aparafusados no
conjunto da estrutura da cabine. O cortador inferior é equipado com dois montantes que
aumentam sua rigidez
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COMANDOS DO GANCHO
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MACA DOBRÁVEL
O EC120 pode ser equipado com maca dobrável para missões de transporte
aeromédico. Esta instalação permite que o paciente na maca seja transportado
longitudinalmente.
O conjunto de placa base é instalado no piso da cabine.
O primeiro conjunto de fixação é instalado na placa base.
A maca é deslizada para dentro do helicóptero através da abertura da
parede traseira da cabine.
A maca pode ser dobrada em uma bolsa para ser transportada em um bagageiro.
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TREM DE POUSO
Distância máxima entre a parte dianteira e a parte traseira....................... 2,07 m (81,5 pai)
Comprimento ....................................................................... ....................... 2,76 m (108,7 pai)
Distância do solo ................................................................ ....................... 0,561:n (22,1 pai)
Peso ................................................................................... .........................31,3 kg (68,8 lb)
Material ................................................................................ ........................ Alumínio
O trem de pouso tipo esqui é projetado para proteger a estrutura e manter o helicóptero
estável durante os pousos em todos os tipos de solo.
Ele também amortece as vibrações quando o helicóptero está no solo com os rotores girando,
e permite fazer pousos corridos.
Um degrau longo em ambos os lados facilita o acesso à cabine e à plataforma da CTP e é
útil para as operações de manutenção.
Os componentes do trem de pouso incluem:
-Tubos transversais dianteiro e traseiro,
-2 esquis,
-2 degraus,
-2 carenagens.
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Dispositivos antivibradores
Ressonadores da Cabine
Como se sabe, cargas periódicas agem nas pás sobre os eixos de batimento e de arrasto.
Estas cargas induzem esforços e reações na cabeça do rotor:
-momentos de flexão e torção no eixo do rotor,
-esforços de cisalhamento no eixo.
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FLUTUADOR DE EMERGÊNCIA
ATA 25
21.13
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Transmissão Principal
Acoplamento Motor/CTP
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O acoplamento Motor/CTP inclui:
Uma extremidade deste cárter é aparafusada na caixa de redução do motor e o outro lado é
fixado no cárter da CTP, através de um mancal esférico.
Este mancal age como um anel cardan e permite um leve desalinhamento das partes fixas do
Motor/CTP.
-um eixo de acionamento que gira a 6000 rpm e transmite o torque do motor para a CTP.
Este eixo é fixado na saída da caixa de redução do motor e na entrada da CTP através dos
flanges de acoplamento e dos flectores.
Os flectores transmitem a potência e permitem um leve desalinhamento das partes rotativas do
Motor/CTP.
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APRESENTAÇÃO DA CAIXA DE TRANSMISSÃO PRINICIPAL
Peso...........................................................................................................82 Kg
Fluído de Operação...........................................................................óleo minera l
Velocidade de rotação na entrada da CTP.............................................. 6000 rpm
Velocidade de rotação do rotor principal na potência da decolagem ..........406 rpm
Nível normal de óleo (sistema incluso) ...................................................................... 4 L
Fixação da CTP
-Quatro barras de suspensão de aço, cada uma com uma extremidade parafusada no
cárter cônico e a outra na estrutura do corpo do helicóptero. Estas barras absorvem as
cargas de levantamento.
Como a CTP é inclinada 3° para frente, as barras de suspensão dianteira são menores
que as barras traseiras.
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MÓDULOS REDUTORES
O primeiro estágio é o módulo do redutor principal, instalado nos cárteres principal e inferior.
Ele inclui:
-o conjunto do pinhão cônico da entrada (6000 rpm), que inclui a roda livre,
-a roda cônica dupla (1672 rpm),
-a roda cônica da saída (3185 rpm), que aciona a transmissão traseira,
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Vista Geral da CTP
EQUPAMENTOS DA CTP
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LUBRIFIÇÃO DA CTP
Nota: Após ter lubrificado os rolamentos superiores, ele cai em uma cuba que o direciona de
volta para a bomba de lubrificação; o sistema de lubrificação interna é dividido em dois (partes
superior e inferior da CTP).
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SISTEMA DE INDICAÇÃO DA LUBRIFICAÇÃO DA CTP
CTP: MONITORAMENTO DE NR
Uma roda fônica, integral com eixo do rotor, fornece os dados de velocidade do rotor a um
sensor eletromagnético fixado ao cárter do módulo epicicloidal.
O sinal procedente do sensor é distribuído entre os dois canais separados:
-Canal 1: o sinal, processado pela ASU (Unidade do Sistema Auxiliar), é utilizado para a
detecção dos valores de NR min. e máx. e provoca o alarme sonoro para reforçar.
-Canal 2: o sinal, processado por uma unidade lógica integrada com indicador, permite que
os valores de NR sejam exibidos sob duas formas:
*Forma analógica: exibida em uma escala circular pela iluminação dos segmentos
iluminados sucessivos,
*Forma digital: exibida em um indicador LCD com 3 dígitos.
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Monitoramento de NR
Nota: Em caso de perda total de potência elétrica da aeronave, o indicador analógico Nr ainda
opera. Permanece um sinal de LED a partir de 200 rpm até a área verde.
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Alarme Sonoro de NR
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FREIO ROTOR
O piloto tem uma alavanca, equipada com um gatilho de segurança, que gradualmente
aplica as pastilhas de fricção no disco flutuante acionado pela CTP.
O freio rotor não deve ser aplicado quando a velocidade do rotor for superior a 150 rpm, pois
isto pode danificar o eixo de acionamento.
Características Técnicas
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O sistema de Freio Rotor é constituído de:
Quando a alavanca do freio rotor é empurrada para trás, o estribo do freio é acionado pelo
garfo e as pastilhas entram em contato com o disco de freio flutuante.
ASPECTOS FUNCONAIS
A posição de descanso da pastilha móvel do freio rotor é detectada por uma microswitch.
Quando o freio rotor é liberado, o relé de partida auxiliar pode ser energizado e pode-se dar a
partida no motor.
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ROTOR PRINCIPAL
A instalação inclui:
Spheriflex
Este sistema eficaz e confiável esta sujeito à manutenção do estado ("on condition"), pois
necessita de menos manutenção que os sistemas convencionais.
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MANCAL ESFÉRICO
Batentes Baixos
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A cabeça do rotor é equipada com batentes baixos que limitam a deformação dos mancais
esféricos sob o peso das pás no momento em que o rotor está parado (sem força centrífuga).
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DIAGRAMA DA OPERAÇÃO DO PLATÔ CÍCLICO
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COMPONENTES DA PÁ
Cada uma das 3 pás de material composto é fixada à cabeça do rotor por 2 pinos de
liberação rápida.
As pás do rotor principal são feitas de material composto que apresenta as seguintes
vantagens:
-ausência de corrosão
-crescimento de danos visível é lento (à prova de falhas)
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
Comprimento ....................................................................................4,55 m (177,6 pol.)
Peso.....................................................................................................................24,6 kg (54,2 lb)
Corda........................................................260 mm (10,1 pol.) Perfil aerodinâmico assimétrico
Extremidade da pá parabólica
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BALANCEMENTO AERODIÂMICO DO ROTOR
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COMPONENTES DA PÁ
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REGULAGEM DOS TABS
Nota importante:
Os tabs são regulados pelo fabricante, exceto os N° 6 e 7, que estão a 0° prontos para que os clientes
realizem o ajuste do balanceamento.
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TRANSMISSÃO TRASEIRA
Este sistema de Transmissão inclui um eixo de acionamento em 2 seções acionadas pela CTP.
Ele transmite a potência para a caixa de Transmissão Traseira (CTT) que aciona o rotor de
cauda.
Características Técnicas:
-um eixo dianteiro curto localizado acima do piso mecânico. Ele é acoplado à CTP por um
sistema flector/ flange estriado deslizante e ao eixo traseiro por um sistema flector/flange fixo.
Ele é guiado por um mancal fixo na estrutura (completo com um ponto de engraxamento)
.
-um eixo traseiro longo que passa pelo interior do cone de cauda. Ele é acoplado à CTT por um
sistema flector/flange estriado deslizante.
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EIXO DE ACIONAMENTO DO ROTOR DE CAUDA
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CAIXA DE TRANSMISSÃO TRASEIRA E COMPONENTES
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DESCRIÇÃO DA CAIXA DE TRANSMISSÃO TRASEIRA
A CTT inclui:
-uma roda dentada de entrada, acionada pelo flange estriado e equipada com um rolamento de
esferas obliquo duplo, dupla fileira.
-um pinhão de saída equipado com um rolamento obliquo duplo de esferas, dupla fileira.
-um comando de mudança de passo da pá do rotor
de cauda. Ele é guiado pelos anéis de fricção no pinhão de saída da CTT e fixado ao
platô de comando da CRT.
-As tampas da saída e da entrada são equipadas com um selo labial.
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SISTEMA DE INDICAÇÃO
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ROTOR DE CAUDA
Características técnicas:
-8 pás assimétricas
-Sentido de rotação............................................................................... horário, visto de frente.
-Velocidade de rotação.......................................................................................... 4579 rpm.
O rotor de cauda gera o empuxo necessário para equilibrar o contratorque do rotor principal.
Isto assegura a função antitorque e permite que o helicóptero seja controlado no eixo de
guinada.
O rotor de cauda é composto por:
Uma seção dinâmica, a cabeça do rotor de cauda;
Uma seção fixa, o estator (suporte da CTT).
A disposição especifica das 8 pás e do estator otimiza o desempenho e reduz o ruído do rotor
de cauda.
Nível de ruído < 6 db comparado com a ICAO — nível especificado.
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CONJUNTO DA CABEÇA DO ROTOR DE CAUDA
-O garfo da CTT mantém e guia cada uma das pás por meio de 2 mancais e transmite
assim o torque do motor da saída da CTT para as pás.
-O comando de passo coletivo das pás é assegurado pelo conjunto de platô central e platô
de comando fixado à haste de comando.
-Um ou mais dos componentes de rotação podem ser substituídos: neste caso, o
balanceamento deve ser verificado e reajustado, se necessário.
-Arruelas especiais são instaladas nos oito parafusos localizados na base do corpo do
cubo do rotor: elas são utilizadas para ajustar o balanceamento do conjunto da CRT.
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EFEITO DOS PESOS CHINESES
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SISTEMA HIDRÁULICO
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TESTE DO ACUMULADOR
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TESTE DE CORTE HIDRÁULICO OU TRAVAMENTO DA VÁLVULA DISTRIBUIDORA
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RESERVATÓRIO HIDRÁULICO COM COMPONENTES
Características Técnicas:
Peso vazio ................................2,3kg (5.07 lb)
Fluído usado ..............................óleo sintético MIL-H-83282
Volume do reservatório .............1,8 a 2,21(0,48 a 0,58 US gal)
Bomba
-Razão de fluxo nominal ....................4 a 51/min (1.056 a 1.32 US gal)
-Pressão de serviço ...........................37 bar (536.5 psi)
-Velocidade de rotação 3185 rpm
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COMANDOS DE VÔO
A função dos comandos de voo é permitir que o piloto controle a altitude, a velocidade e a
proa do helicóptero. Em sua versão básica, o helicóptero é equipado com um conjunto de
comandos de vôo e não tem piloto automático.
Os canais de comandos de passo coletivo e cíclico são compostos de hastes
rígidas, as quais são conectadas funcionalmente por guinhóis.
Eles são instalados ao longo do lado esquerdo do helicóptero até o bagageiro.
O canal de guinada é do tipo de comando flexível de esferas (teleflex).
O cíclico do piloto é equipado com um dispositivo de fricção ajustável que permite ao piloto
ajustar sua carga no comando: a assistência hidráulica cancela os esforços de comando.
Os comandos do piloto são fixos; o cíclico e o coletivo do copiloto são removíveis
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UNIDADE MISTURADORA
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COMANDO DE GUINADA
O movimento dos pedais é transmitido para o rotor traseiro pelo comando flexível de esfera.
Quando o pedal direito é pressionado, o passo da pá do rotor de cauda aumenta.
Observar a conexão de comando no cone de cauda
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SERVOCOMANDOS
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FUNCIONAMENTO DOS SERVOCOMANDOS
Extendendo:
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FUNCIONAMENTO DOS SERVOCOMANDOS
Retraindo
Quando a pressão hidráulica cai abaixo da força da mola bypass, a mola é empurrada de
volta para o entalhe da alavanca de comando. Ao mesmo tempo as duas câmaras se
comunicam: a alavanca de entrada fica bloqueada quando o piloto aciona o comando no modo
mecânico
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SISTEMA DE COMBUSTÍVEL
CARACTERÍSTICAS GERAIS:
TANQUES SUPERIORES
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Tanque Superior:
O tanque de 212,5 litros é instalado sob o piso mecânico, apoiado no painel do teto do
bagageiro. O tanque é mantido em seu compartimento por correias (dentro e fora do tanque),
assim, não é esmagado em caso de impacto
TANQUES INFERIORES
Tanque Inferior:
O tanque de 198 litros é instalado sob o piso do bagageiro. É mantido em seu
compartimento por uma corda que passa pelos anéis incorporados no tanque e é fixado no
piso.
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SISTEMA DE RESPIRO
O tanque superior é ventilado por um tubo que abre em uma caixa de ventilação presa na
lateral do helicóptero. Este tubo é equipado com uma válvula anti-derramamento que evita
que o combustível derrame, caso o helicóptero se incline para o lado direito.
Para abastecer o tanque inferior, o sistema é ventilado no ponto mais alto do tanque
superior.
Os compartimentos de tanque de combustível são ventilados por um tubo conectado
diretamente ao compartimento de ventilação do tanque de combustível.
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H
Os dois tanques anti-choque são interconectados por 4 tubos em seus quatro cantos.
O grupo de tanques é reabastecido por gravidade através de um bocal de abastecimento no
lado esquerdo da fuselagem.
O tanque inferior é reabastecido por gravidade a partir do tanque superior.
Uma válvula anti-transbordamento no tubo de ventilação evita que o combustível derrame caso
o helicóptero incline.
COMANDOS E CONTROLES
No painel de alarme:
-a luz âmbar de nível baixo "FUEL" (<30 kg),
-a luz âmbar de queda de pressão "FUEL P" (<0.2 bar), a luz de alarme âmbar de pré-
entupimento do filtro do combustível "F,FILTER".
Na LACU:
-um botão "PUMP" para ligar e desligar a bomba de partida com luzes verdes integradas.
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MONITORAMENTO DO NÍVEL DE COMBUSTÍVEL
Cada tanque é equipado com um medidor capacitivo. Os dois sinais de nível são
somados pelo medidor inferior, que transmite os dados "de quantidade total de
combustível" para o VEMD.
Quando restar apenas cerca de 38 litros (aproximadamente 30 kg) de combustível, um
relé de nível baixo instalado no capacitor inferior causa o acendimento da luz âmbar
"FUEL", no painel de alarme.
COMANDO DE EMERGÊNCIA
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SISTEMA DO FLUXOMETRO DO COMBUSTIVEL
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GRUPO MOTOPROPULSOR
PRINCIPAIS CARACTERISTICAS
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FIXAÇÃO DO MOTOR
O grupo turbomotor é separado das outras partes do helicóptero por um compartimento com
parede de aço inoxidável à prova de fogo.
O motor é fixado:
-no piso mecânico por um conjunto de suportes que absorve a vibração.
-no cárter da CTP por um tubo de acoplamento no qual o eixo de acionamento motor-CTP gira.
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DESCRIÇÃO GERAL
FUNCIONAMENTO DO MOTOR
COMPRESSÃO:
O ar ambiente é comprimido em um compressor centrífugo de um estágio com uma razão de
compressão alta,
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COMBUSTÃO:
O ar comprimido entra na câmara de combustão de fluxo reverso anular, é misturado com
combustível e queimado continuamente.
EXPANSÃO:
a) acontece na turbina do gerador de gás que extrai uma quantidade de energia no fluxo de
gás para acionar o compressor N1. Nesta fase, tanto a pressão do gás quanto a temperatura
caem enquanto a velocidade aumenta.
b) acontece na turbina livre que extrai a maior parte da energia para acionar a potência de
decolagem através do redutor.
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RADIADOR DO MOTOR
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RADIADOR DO MOTOR
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
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SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO
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FUNCIONAMENTO DO SISTEMA DE ARREFECIMENTO DE ÓLEO
O óleo quente vindo do motor chega à válvula termostática através do duto de pressão.
Após a partida, e enquanto a temperatura do óleo estiver abaixo de 74°C, a válvula
termostática desvia o óleo para a linha de retorno de motor permitindo um aquecimento mais
rápido do óleo
Quando a temperatura do óleo atinge 74°C, a válvula termostática desvia parte do óleo para os
trocadores de calor. Quando a temperatura do óleo atinge 86°C, todo o óleo do motor é
direcionado para os trocadores de calor.
Quando o óleo passa pelos trocadores de calor, ele é resfriado por um fluxo de ar induzido pelo
ventilador da CTP.
O ar quente produzido pelo resfriamento do óleo dentro dos trocadores de calor é evacuado
através do tubo de saída no lado direito do capô.
O óleo resfriado, proveniente dos trocadores de calor, passa de novo no motor através da
válvula termostática e linha de retorno
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SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO
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PARTIDA DO MOTOR
Assim que o botão de partida é pressionado, a tensão de 28Vcc é fornecida, pelo relé do
freio rotor, na posição "ON", diretamente ao solenóide do pino de trava.
O enrolamento do relé de partida não é alimentado, o circuito de energia é desernegizado e o
arranque não gira.
O pino trava voltam a posição inicial assim que o botão de partida é liberado.
PARTIDA NO MOTOR
Assim que o botão de partida é pressionado, a tensão de 28Vcc é fornecida, pelo relé do
freio rotor, na posição "OFF", para o enrolamento do relé de partida, pino de trava
eletromagnético e ASU.
100
Quando o relé de partida é energizado, os contatos se fecham, a caixa de ignição, o
manocontactor de inibição de reinjeção de combustível e a válvula elétrica de partida do
motor são energizados. O arranque gerador é alimentado e gira.
A partir do relé do freio rotor, a tensão de 28Vcc é fornecida para o solenóide do pino trava
pelo diodo Dl e para ASU. A retração do pino permite que o punho rotativo permaneça
destravado durante toda a fase de partida.
Um temporizador, instalado na PCB2, mantém o pino trava retraído durante alguns
segundos, através do diodo Dl, após o botão de partida ter sido liberado. No final do
período do temporizador, o pino trava volta à posição "travado" e evita que o punho
rotativo seja colocado na posição "OFF" durante o vôo.
A luz de alarme vermelha "TWIST GRIP", juntamente com um aviso sonoro, permanece
acesa enquanto o punho rotativo não estiver na posição "FLIGHT".
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PARTIDA DO MOTOR
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COMANDOS DO MOTOR
COMANDOS DO MOTOR
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MONITORAMENTO DA N1
Um sensor Ng, do tipo eletromagnético, acoplado a uma roda fônica (30 dentes), é
instalado na engrenagem de acionamento. As páginas "ENGINE" ou "FLI" exibem os
parâmetros de Ng
MONITORAMENTO DA N2
O sinal emitido pelo sensor é processado pelo canal 2 do indicador NR/Nf e dá o parâmetro
a ser mostrado na forma analógica (acendimento de segmentos sucessivos em uma escala
circular).
105
MONITORARIENTO DA T4
MONITORAMENTO DO TORQUE
106
CALIBRAGEM DO TORQUÍMETRO
Calibragem automática
Remover o transmissor de pressão do óleo do torquímetro. Conectar o transmissor de pressão
do óleo do torquímetro à ferramenta TURBOMECA.
O b t e r a c e s s o a o m o d o " C O N F I G . " d a f u n ç ã o " T R Q CALIBRATION AUTO" no
VEMD.
Certificar-se de que o valor da pressão do gerador é o primeiro valor especificado em kPa e
está estável.
No VEMD, mostrar o valor de torque (como porcentagem) que esteja de acordo com o valor da
pressão fornecida pelo gerador (em kPa).
Este valor é fornecido no módulo redutor.
No VEMD, pressionar ENTER para medir a tensão em mV fornecida pelo transmissor
de pressão de óleo do torquímetro. Repetir o mesmo procedimento para os diversos
valores em kPa. Validar todos os valores de torque e os valores de tensão no VEMD.
Calibragem manual
107
SISTEMA DE ESCAPAMENTO
A exaustão dos gases de combustão para o lado de fora do capô é realizada pelo
escapamento.
O escapamento possui design de perfil divergente: ele participa da fase de
expansão dos gases, produzindo uma energia residual.
O escapamento é fixado no difusor de saída do motor por parafusos.
Dois tubos são fixados na parte superior e inferior do escapamento: o inferior é
usado para drenar qualquer água ou combustível acumulado; o superior é usado para
ventilar o módulo redutor.
108
VERIFICAÇÃO DA POTÊNCIA DO MOTOR
Se houver qualquer dúvida com a verificação de potência do motor pelo VEMD, o piloto pode
verificar os resultados com as curvas do Manual de Vôo (capítulo 5).
A potência do motor é verificada em vôo estabilizado, após verificação em vôo pairado, quando
o motor deve ter uma margem de potência de pelo menos 1%.
A curva mostra a capacidade do motor para produzir o torque necessário.
109
VERIFICAÇÃO DA T4
110
SISTEMA DE DETECÇÃO DE FOGO
O sistema de detecção de fogo alerta a tripulação sobre algum aumento anormal da
temperatura em diferentes pontos do motor.
O sistema inclui:
-3 detectores instalados e posicionados no:
-módulo redutor do motor,
-área quente do motor.
-a luz de alarme vermelha "ENG.FIRE" no painel de alarme, associado com o alarme sonoro.
-o botão "FIRE TEST" na LACU
111
TESTE DO SISTEMA DE DETECÇÃO DE FOGO
112
SISTEMAS ELÉTRICOS
As fontes de alimentação estão ligadas à caixa elétrica principal (CEP) a qual as segura
as seguintes funções:
-regulação do arranque-gerador.
-proteção do circuito elétrico contra falhas das fontes de alimentação e distribuição.
-acoplamento das fontes de alimentação ao circuito elétrico.
-lógica operacional (reconfiguração do circuito).
-interface entre a geração, sistema de distribuição e indicação, sistema de con trole e -
monitoramento.
-seu auto-teste.
Distribuição Elétrica
Generalidades
113
FONTES DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA
A rede de energia elétrica pode ser alimentada por 3 fontes de corrente contínua:
-o arranque gerador
-a bateria
-f o nte e xte rna , a tra vé s da toma da d e f on te externa
Essas fontes de alimentação são conectadas à caixa elétrica, que regula e verifica a
corrente e controla automaticamente sua distribuição
A tomada de fonte externa é usada para conectar uma fonte externa de 28 Vcc. Esta fonte de energia
substitui a bateria da aeronave em operações rotineiras de manutenção no solo e para acionar o
motor.
A instalação inclui:
- a t om a da d e f ont e e xt er n a no la do d ir ei t o d o helicóptero. É composta por 2 terminais de
energia e um terminal de seção menor que energiza os circuitos lógicos dentro da caixa elétrica.
- u m f u s í v e l d e 2 7 5 A , q u e p r o t e g e a l i n h a d e alimentação.
-um disjuntor que protege a linha de alimentação dos circuitos lógicos da caixa elétrica.
Pressionar o botão "BAT-EPU" na LACU para energizar a rede elétrica da aeronave através da
tomada de fonte externa, que tem prioridade sobre a bateria.
114
BATERIA
Características da bateria:
115
GESTÃO DA ALIMENTAÇÃO EXTERNA
116
117
ARRANQUE GERADOR
ARRANQUE GERADOR
O arranque gerador é acoplado à caixa de acessórios do motor por meio do eixo estriado.
É resfriado pela circulação de ar do compartimento da CTP para o gerador.
A árvore de acionamento contém uma região cisalhável que quebra caso haja um
sobretorque (prendendo o gerador, ...)
P r e s s i o n a n d o o b o t ã o " G E N E " n o L A C U c o n e c t a - s e automaticamente a função
geração de energia após a fase de partida.
Durante a fase de partida, a luz âmbar "GENE" no painel de alarme permanece ligada
enquanto o gerador não alcançar seu regime de operação.
Em voo, a luz "GENE" se acende para indicar f alha no funcionamento do gerador.
118
COMANDOS E CONTROLES
119
CAIXA ELÉTRICA (SEFEE)
Descrição Funcional
Modo nornal:
Alimentação interna EMB,
Acoplamento da bateria na rede elétrica do helicóptero, Acoplamento do GPU na rede elétrica
do helicóptero, Transmissão de informação da rede elétrica principal (tensão, corrente) ao
piloto,
Funções de partida,
Regulagem da tensão do arranque gerador, Acoplamento do arranque gerador na rede
elétrica do helicóptero.
Modo Pane:
Observação da tensão do arranque gerador (sobretensão, detecção de corrente
reversa), Detecção de pane da barra de distribuição (detecção de sobrecorrente da
bateria e do arranque gerador...).
Modo te st e:
No teste.
120
121
TESTE FUNCIONAL (SEFEEE)
Teste Integrado
Um teste funcional integrado é realizado no EMB Este teste permite testar:
Parte da distribuição de alimentação da placa mãe,
Alimentação interna da placa lógica,
Detecção de alta voltagem no quadro lógico,
Comando Rexcoff da placa de regulação
Comando do relé de excitação.
Este teste pode ser realizado com a fonte EPU e/ou BAT conectada.
Este teste não está disponível enquanto o motor estiver em funcionamento
Os botões GENE e BAT devem ser colocados na posição "ON"
122
TESTE FUNCIONAL
123
SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA Alimentação da bateria
Um fusível elétrico é instalado no circuito negativo da bateria. Ele protege a bateria no caso de
curto circuito na linha entre a bateria e a caixa elétrica.
A luz de alarme âmbar "BATT FUSE" acesa no painel de alarme indica que o fusível
está desarmado
124
SISTEMA E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA
Alimentação do gerador
125
FUNÇÃO REARME
O botão "ELECT. RESET" na LACU permite o controle lógico dos reles "BATO" e "GLC"
para serem rearmados após uma pane relacionada com o sistema (na condição de
que os botões "BAT" e "GENE" na LACU estejam ativados).
Os parâmetros de voltagem e corrente da rede são enviados ao VEMD e mostrados
permanentemente nas telas.
O botão "VIA SELECT" na LACU é usado para selecionar o display tanto da bateria
quanto dos parâmetros do gerador.
126
CAIXA ELÉTRICA
Essas funções são realizadas através das sete seguintes placas de circuito impresso:
-um PCI de "REGULAÇÃO": Z 100
-um PCI de "CONTROLE E PROTEÇÃO": Z 200
-um PCI de "TESTE E MONITORAMENTO": Z 300
-uma Placa mãe: Z 400
-dois PC I de BACK UP": Z 500 e Z 600
-um PCI do "DISPLAY"
TESTE INTEGRADO
127
Durante o teste, todos os leds estão acesos. Após fazer o teste os status dos leds
correspondentes ao resultado correto do teste integrado que é dado em uma tabela.
Em caso de um resultado incorreto: o led "r" fica aceso, o led "o" fica apagado, o led "f"
fica aceso. Pelo menos um dos leds de "1" a "d" fica aceso.
128
129
AMBIENTE DE NAVEGAÇÃO
O sistema anemobarométrico exibe os parametros de velocidade e altitude necessários para a
operação do helicóptero.
Ele também transmite as dados de pressão estática ao VEMD.
Urn sistema independente indica a temperatura do ar externo (OAT) no VEMD.
130
COMPUTADORES CENTRAIS
Os computadores centrais executam as funções dos serviços auxiliares do helicóptero. Eles
incluem dois subconjuntos:
— a unidade auxiliar dos sistemas (ASU) (1),
— a unidade auxiliar de controle e iluminação (LACU) (2).
A ASU processa todos os alarmes sonoros, alguns alarmes visuais e alguns sinais
elétricos específicos.
A LACU compreende todos os componentes de monitoramento e de controle elé trico dos
sistemas principais e dos sistemas de iluminação.
Características
As ASU e LACU são alimentadas com dupla alimentação de 28 Vdc e protegidas por
disjuntores.
131
O painel frontal da LACU (2) inclui:
-Um seletor de iluminação: OFF/DAY/NIGHT/NVG *. Na posição DAY, a ilumina ção está
com a luminosidade nominal. Na posição NIGHT, a iluminação do VEMD, do indicador
de NR/Nf e das luzes de alarme são diminuídas.
-Dois potenciômetros para ajustar a luminosidade do painel de instrumentos, do console e da
bússola de emergência, os quais são ativados quando o seletor estiver na posição DAY ou
NIGHT.
-Botões de comando e controle
132
Sistema de alarme central
Descrição
Indicações visuais são fornecidas por um painel de alarme (CWP), que compreen de os seguintes
componentes:
-luzes de alarme vermelha, que requerem uma ação imediata,
-luzes de alarme âmbar, que não requerem uma ação imediata.
Os alarmes sonoros são gerados através do sistema de intercomunicação. O alar me sonoro é
ativado pressionando-se o botão [HORN] na Unidade Auxiliar de Controle e Iluminação (LACU).
Neste caso, a luz HORN se apaga no painel de alarme:
Características:
O painel de alarme é alimentado com dupla alimentação de 28 Vdc e protegido por disjuntores.
Generalidades:
O sistema, que inclui a tela multifunção do VEMD, mostra os parâmetros do motor e da célula. O
VEMD está localizado no centro do painel de instrumentos e compreende:
— dois módulos de cálculo: LINHA 1 e LINHA 2 (UNE 1 e 2),
— um módulo "tela", que inclui duas telas e botões de comando.
Características:
O VEMD é alimentado com dupla alimentação de 28 Vdc e protegido por disjuntores.
• Funções operacionais
Três funções operacionais são acessíveis:
Função "FLIGHT" (vôo): por definição, esta constitui a principal função operacional do
equipamento. Ela contém as páginas ENGINE (Motor), VEHICLE (Célula), FLI (Indicador da
primeira limitação), FLIGHT REPORT (Relatório de vôo), ENGINE POWER CHECK (Verificação
da potência do motor) e PERFORMANCE (Desempenho).
133
Acesso à função "CONFIG" (CONFIGURAÇÃO):
1 - [BAT] ou [BAT/EPU] .......................................................... Desligar.
2 - [SELECT] e [ENTERI .............................................................. Manter pressionadas.
3 – [BAT] ou [ AT/EPU]......................................................Ligar
Mantê-las pressionadas até aparecer a mensagem RELESE KEY nas duas telas.
134
Operação
O VEMD está ligado quando a chave [BAT] ou [BAT/EPU] estiver na posição "ON" (ligada).
O equipamento efetua um teste de inicialização no qual verifica o funcionamento correto de
cada uma das duas linhas. Durante o teste, a seguinte mensagem é indicada:
A função vôo é indicada por definição, quando nenhuma outra função for sele cionada.
A tecla [SCROLL] é usada para mudar as páginas, como mostrado nos diagra mas a
seguir
135
O fluxômetro de combustível (opcional) indica o consumo instantâneo de combustível e o VEMD
calcula a autonomia restante em função da quantidade de combustível restante.
136
Página EPC (Verificação da potência do motor)
A primeira página indica as condições de aplicação, onde aplicável, quando o EPC for solicitado,
a fim de obter uma verificação correta da potência do motor. A verificação está dividida em três
fases:
-uma fase de estabilização do valor,
-uma fase mais restritiva de estabilização,
-uma fase de extrema estabilização marginal.
Esta página é usada para calcular o peso e o desempenho da aeronave na fo rma de pesos
de decolagem e em vôo pairado dentro e fora do efeito solo.
137
O combustível utilizável e os parâmetros externos Hp e OAT são considerados
automaticamente.
Para VEMD após a aplicação da modificação 31.003:
-EEW: na energização, o valor indicado é o valor do vôo anterior, é preciso ser atualizado se a
configuração da aeronave tiver sido alterado,
-CREW: na energização, o valor indicado como padrão é 80 kg (176 lb),
-PAYLOAD: na energização, os dados de peso de carga paga são estabelecidos
automaticamente com carga interna igual ao peso total (PT) correspon dente ao peso
máximo de decolagem com carga interna.
O objetivo desta página é fornecer à tripulação um relatório sintético do último vôo efetuado. O
relatório ao final do vôo automaticamente substitui a página VEHICLE (célula) quando o
VEMD detecta a condição "corte" do motor.
138
1 - Número do vôo, que é somado automaticamente.
2 - Tempo de vôo (de 60% de Ng na partida até 50% de Ng no corte)
3 - Ciclos parcial de Ng / Ciclos totais de Ng
4 - Ciclos parcial de Nf / Ciclos totais Nf
5 - Área de mensagem (em amarelo) se uma discrepância ou um sobrelimite for
detectado durante o vôo.
Se uma mensagem aparecer, consultar a função "MAINTENANCE" (manutenção) no
manual de descrição dos sistemas.
Para sair desta página, pressionar [RESET].
139
Y
INSTRUMENTOS DE VÔO
Altímetro:
O alíimetro indica a altitude do helicóptero (de -1000 ft a 20000 ft) em relação a pressão
barométrica mostrada.
Velocimetro:
O velocímetro indica a velocidade relativa do helicóptero (de 20 a 200 kt) em relação
ao ar ambiente.
Sonda de Temperatura:
A sonda de temperatura mede a temperatura do ar externo., Os dados da "Temperatura do
Ar Externo" (OAT) são mostrados na página "ELI " ou "ENGINE" do VEMD.
140
ILUMINAÇÃO
ILUMINAÇÃO INTERNA
Projetor
A Unidade de Controle Auxiliar e Iluminação (LACU) fornece o ajuste de brilho do
projetor. Uma capa, instalada entre as lentes do projetor, abrangendo o contorno do
painel de instrumentos, permite a iluminação de todo o painel de instrumentos. O
projetor é instalado no centro do teto do posto de pilotagem.
Luminária
A luminária é instalada no centro do teto acima dos bancos traseiros. É alimentada
com 28Vcc através de um disjuntor localizado no painel do bagageiro. O acendimento da
luminária é comandado por uma chave localizada na frente da própria lâmpada.
ILUMINAÇÃO EXTERNA
Farol de pouso
O farol de pouso dianteiro do EC 120 é controlado pelas chaves nas alavancas do passo
coletivo (piloto e copiloto).
Luzes de posição
As luzes de posição são montadas na parte traseira da extremidade da deriva e em ambos
os lados do estabilizador horizontal; eles são comandados pelo botão "POS.LIGHT" na
LACU.
Luz anti-colisão
A luz anti-colisão na extremidade da deriva é alternada através do botão "A.COL.LIGHT" na
141
LACU
Motores
Tipo .......................................... Imã permanente
Alimentação ............................. 28 Vdc
Torque ..................................... 120 cm.g a 9000 rpm
Intensidade de corrente ........... < 2 A
Operação intermitente ............ 1 minuto de operação 3 minutos desligado
Mecanismos
Ângulo de extensão ................ 90°
Tempo de operação a 140 kt .. 10 segundos
Rotação ................................... 360° nos dois sentidos
Tempo para girar 306° a 140 kt 15 segundos
Conexão elétrica .......... 8 x terminais M4
Limite de vida .......................... 2000 ciclos
Peso ......................................... 2450 kg (±2%)
Temperatura de funcionamento 35°C a +55°C
Temperatura de sobrevida ...... 45°C a +70°C
142
Funções:
Aloja, entre outros, os comandos para posicionar e ligar os faróis.
143
SISTEMA DE VENTILAÇÃO E AQUECIMENTO
VISTA GERAL
O sistema de ventilação e aquecimento proporciona:
-a ventilação da cabine,
-o aquecimento da cabine,
-o desembaçamento do parabrisa.
144
POSIÇÃO HEATING (AQUECIMENTO)
145
SISTEMA DE AR CONDICIONADO
SISTEMA DE AR CONDICIONADO
Para mostrar como o ar circula, dividimos o sistema em 3 vistas da superior à inferior nos 3
planos paralelos ao teto da cabine.
Vista superior
O ar externo é levado através de uma tomada de ar para ventilação na entrada de ar da
carenagem superior.
Vista intermediária
O compartimento intermediário tem um separador axial equipado com um bico de
indução.
O ar flui do compartimento direito para o compartimento esquerdo através do bico de
indução.
O ar quente de P3 se quente mistura com o ar externo no bocal de indução.
147
Vista inferior
O ar misturado vai para os difusores de ventilação e/ou de desembaçamento.
148
AQUECIMENTO DO TUBO PITOT
O tubo pitot incorpora urn dispositivo de aquecimento elétrico a fim de que os dados sobre a
velocidade do ar possam ser mantidos em condições de formação de gelo.
Este dispositivo evita a formação de gelo no tubo pitot.
O sistema de aquecimento do tubo pitot é ligado e desligado pelo botão "PITOT" na LACU.
O resistor de aquecimento e energizado através do rele de corrente.
O rele de comando e utilizado para monitorar a operação correta do sistema e detectar as
possíveis falhas na instalação.
O exterior do tubo pitot e o seu duto são continuamente aquecidos.
Uma luz ambar "PITOT" no painel de alarme se acende para indicar que o sistema de
aquecimento do tubo pitot esta inoperante ou que ocorreu uma pane no sistema.
149
ESPELHO RETROVISOR EXTERNO ELETRICO
O espelho retrovisor elétrico, instalado juntamente com o gancho opcional, permite que a
carga do gancho seja monitorada permanentemente durante as operações de engate e
transporte.
O espelho retrovisor elétrico incorpora:
-uma unidade do espelho retrovisor acionada por motor,
-três relés,
-uma chave de 4 posições no ciclico,
-um suporte tubular
150
CONJUNTO FILTRO ANTIAREIA
O filtro antiareia opcional é projetado para expelir a areia contida no ar que está sendo sugado
pelo motor.
O filtro antiareia evita dano prematuro no motor quando o helicóptero estiver operando em
atmosfera arenosa
151
LIMPADORES DE PARA-BRISA
O conjunto dos limpadores de para-brisa é composto de um motor que atua nos dois
limpadores através de duas hastes ajustáveis.
Este conjunto é instalado no painel dianteiro da capota e a instalação compreende:
-1 botão de acionamento dos "limpadores" na LACU,
-1 botão "limpadores" nos punhos do coletivo do piloto e do copiloto,
-1 disjuntor no painel do bagageiro.
152
COMPLEMENTO VEMD
PAINEIS DE CONTROLE E DE INDICAÇÃO
ASU: Unidade de Sistemas Auxiliares que processa todos os alarmes sonoros, alguns alarmes
visuais e alguns sinais elétricos especificos.
LACU: Unidade Auxiliar de Controle e Iluminação para controles elétricos e monitoramento das
unidades dos sistemas principais, opcionais e de iluminação.
PWC: Painel de Alarme, o qual notifica o piloto quando um sistema falha.
VEMD: Indicador Multifunção dos Parâmetros de Célula e Motor, o qual realiza o cálculo e
mostra os dados de comando de vôo do helicóptero.
Uma série de indicadores padrão, isto é, o indicador de velocidade, altímetro, indicador de
velocidade vertical e bússola de emergência
LACU
A Unidade Auxiliar de Controle e Iluminacao (LACU) é utilizada pelo piloto para iniciar os
equipamentos do helicóptero.
O painel dianteiro inclui:
Chave OFF/DAY/NIGHT.
Dois potênciometros:
Interno: projetor de iluminação do painel de instrumentos,
Externo: equipamentos do console (incluindo a LACU) e da bússola de emergência.
153
UNIDADE DE SISTEMAS AUXILI ARES (ASU)
154
0 VEMD esta localizado no painel, de instrumentos e é utilizado para exibir os parâmetros do
motor e da célula. Ele substitui diversos indicadores convencionais, tais como, indicadores de
N1 e T4.5, torquímetro, liquidômetro do combustível, indicadores de temperatura e pressão do
Óleo do motor, voltímetro e amperímetro, indicador de temperatura externa.
DESCRIÇÃO DO VEMD
Composição
O VEMD tem três módulos: 2 módulos processadores e um módulo Tela de Cristal Liquido
(LCD).
Os dois processadores recebem e processam os mesmos dados e comparam seus respectivos
resultados. Uma discrepância leva a exibição de uma mensagem de erro. Se um dos módulos
falhar, as funções ainda estarão disponiveis no outro módulo.
Os 3 módulos são independentemente intercambiáveis. Urn procedimento de manutencão
permite que o novo módulo processador carregue a configuracão existente a partir de outro
módulo. E também incorporado funções tais como, o lndicador de Primeira Limitação (FLI),
contagem de ciclo, verificação da potência do motor, cálculo do desempenho.
155
COMANDOS
Os dez botões são verticalmente posicionados no lado direito do painel dianteiro do VEMD.
Eles estão reunidos em 3 conjuntos:
- botões "OFF1" e "OFF2" .
ao pressionar os botões "OFF 1" e "OFF2" o módulo processador e a tela associada (tela
superior para a linha 1 e inferior para a linha 2) ligam e desligam.
- botões "SCROLL", "RESET", "SELECT", "ENTER", "+" e "-".
Estes botões permitem controlar o VEMD.
"SCROLL" para selecionar a página desejada
"RESET" para retornar a página nominal
"SELECT" para selecionar um campo
"+" e para modificar um valor
"ENTER" para validar um campo
NOTA: O comando "SCROLL" esta também disponivel nas alavancas do coletivo.
Botões "BRT +" e "BRT —"
Pressionando estes botões a luminosidade das telas pode ser progressivamente e
simultaneamente modificada. "BRT —" para diminuir a luminosidade.
"BRT +" para aumentar a luminosidade.
156
MODOS OPERACIONAIS: PARTIDA
Quando a N1 excede 60%, o VEMD muda automaticamente para a tela "FLI". A tela de LCD
superior exibe todos as dados de limitação do motor no FLI (Indicador da Primeira Limitação).
Os três parametros primários do motor (N1, T4.5 e torque) são, exibidos de uma forma sintética
fácil para monitorar a potência do motor:
0 = sem potência
96 = PMC (Potência Maxima Continua).
100 = MTOP (Potência Maxima de Decolagem).
108 = Potência Máxima Transitória
Conforme as parâmetros N1, T4, TQ, N2, Po e OAT, o VEMD detecta três modos operacionais:
Corte, partida ou vôo.
No arranque e após o autoteste, o VEMD exibe três parametros: T4.5, N1 e torque na tela de
LCD superior (modo de partida).
157
De acordo corn o Manual de Vôo, o piloto pode verificar a potência do motor selecionando
"Engine Power Check" (Verificação da Potência do Motor). Durante o vôo, o piloto pressiona o
botão "scroll".
As comparações do VEMD e o modo estabelecido T4.5 e as leituras de Torque
estabelecidas para um valor máximo de T4.5 e um valor mínimo de TQ (calculado como uma
função de N1, OAT, Po, N2 e corrente geradora e tensão).
O teste funciona em três fases denominadas pelos retangulos na tela inferior do VEMD. Se os
parâmetros de vôo não forem atualizados, o teste repete na fase anterior.
No final do teste, que durou aproximadamente 40 segundos, os resultados são mostrados
na tela inferior.
Esta funcão permite que os últimos 32 relatórios de vôo (31 antes do BS 31.003) sejam
exibidos. Na simbologia de localização da página, um indicador alfanumerico evolui conforme
as páginas.
Pressionar o botão "+" para mudar para o relatório de vôo mais recente e a botão para mover
para aqueles mais antigos. Quando a função "FLIGHT REPORT" esta ativada, a página exibida
corresponde ao último relatório de vôo.
As informações contidas nas paginas "FLIGHT REPORT" do modo de "Manutenção" (MAINT)
são identicas aquelas do modo de "Vôo" (FLIGHT).
159
MONITORAMENTO DOS PARAMETROS
Os parâmetros recebidos em duas linhas do VEMD são analisados durante todo o vôo. Se
um parâmetro estiver fora do alcance vá lido ou se uma discrepâ ncia for detectada
entre as duas linhas, ele não é mais exibido e seu simbolo é mostrado em ambar.
Se o cálculo de FLI não estiver coerente ou se um dos parâmetros N1, T4.5 ou TQ for perdido,
a tela muda automaticamente para o modo da escala 3. Se uma ou mais falhas dos
parâmetros forem detectadas, uma mensagem de erro é exibida na área de
mensagem na tela Célula ou Motor.
Em caso de Perda do parâmetro N1, o VEMD considera pela ausência que o valor de N1
é inferior a 10% de modo que a página "FLIGHT REPORT" (relatório de vôo) pode ser
exibida no final do vôo.
Se uma linha estiver inoperante, os parâmetros podem ser calculados e exibidos pela
outra linha.
Funcionamento
160
"TRQ CALIBRATION MANUAL" (calibração manual de torque )
Esta página permite calibrar a medição de torque do VEMD a fim de corrigir as dispersões
inerentes a linha de medição (Consultar 77-00-00).
Uma curva de conversão é definida a partir de quatro pontos de medição especificos para os
quais os dois valores são fornecidos (um Torque e uma tensão de entrada do VEMD).
O operador coloca o torque em % e a tensão correspondente em mV.
Assim como a página "TRQ CALIBRATION MANUAL", esta página permite calibrar a medição
de torque do VEMD.
Em seguida, de qualquer forma o VEMD mede e registra a tensão de entrada derivada do
transmissor para cada valor de torque em % colocado pelo operador e simulado no transmissor
de pressão do Óleo do torquimetro.
161
CONFIGURAÇÃ0 DA AERONAVE
Esta página lista os equipamentos opcionais que tern uma influência nas aplicações do VEMD;
ela permite selecionar as unidades exibidas. Estas opções fornecidas são:
- "AUXILIARY FUEL TANK"
- "BATTERY TEMP. PROB" - "FLOWMETER"
- "SLING"
- "UNITY SYSTEM"
- "ALTITUDE UNITY"
- "GPS" (Post BS EC120B 31-003)
Quando estas opções são declaradas não instaladas, a sigla "N/l" e exibida a direita da
descrição.
Quando estas opções são declaradas instaladas, a letra "I" é exibida na direita de sua
descrição, exceto para o fluxômetro onde o VEMD permite e aciona a seleção da unidade.
Quando uma unidade for selecionada, este fluxômetro é considerado como instalado.
Cuidado, se as opções são declaradas instaladas, mas não estiver no helicóptero, o VEMD
detecta uma falha na instalação.
162
MODO DE MANUTEÇÃO
Este modo garante acesso a diferentes páginas necessárias para a manutenção do VEMD e
para o sistema de aviônicos relacionado. Este modo é ativado somente quando o VEMD
detecta urn estado de "parada do motor". (Após o BS EC120 31- 003, este modo pode ser
acessado na condição "FLIGHT" se urn "OVERLIMIT" (sobrelimite) for registrado durante o
vôo). Ao acessar este modo com as duas linhas de cálculo:
Os botões "OFF1" e "OFF2" são desligados nas duas linhas do VEMD.
As chaves "SCROLL" e "RESET" são pressionadas simultaneamente e mantidas nesta
posição.
Os botões "OFF1" e "OFF2" são pressionados para operar o VEMD.
Após a exibição das mensagens "TEST IN PROGRESS" e "RELEASE KEY", as chaves
"SCROLL" e "RESET" são liberadas.
Em seguida, a mensagem "MAINTENANCE MENU" é exibida no tela do alto.
Na chave no modo "MAINT" com duas linhas de calculo em operação, o VEMD pode exibir a
mensagem "HARMONISATION IN PROGRESS" seguida pela mensagem "HARMONISATION
ENDED" se for necessário para harmonizar o conteúdo dos módulos de cálculo. Caso
contrário, somente a mensagem "HARMONISATION ENDED" é exibida na tela.
Página "MAINTENANCE MENU":
Esta página esta disponível na tela superior no modo de linha dupla e no modo de linha 1
simples e na tela inferior na linha simples (somente linha 2). O operador pode encontrar nesta
página 6 funções de manutenção disponiveis conforme o modo de funcionamento. A seleção
da função é feita corn o botão "SELECT". A escolha da função selecionada (que aparece no
video inverso) deve ser validada com o botão "ENTER".
Pressionar o botão "RESET" para retornar a página "MAINTENANCE MENU". Para retornar a
um outro modo ("FLIGHT" ou "CONFIG"), desligar as duas linhas pressionando os botões
"OFF1" e "OFF2".
163
A FUNÇÃO "FLIGHT REPORT” (RELATÓRIO DE VÔO)
Esta função permite que os últimos 32 relatórios de vôo (31 antes do BS 31.003) sejam
exibidos. Na simbologia de localização da página, um indicador alfanumerico evolui conforme
as páginas.
Pressionar o botão "+" para mudar para o relatório de vôo mais recente e o botão "-" para
mover para aqueles mais antigos.
Quando a função "FLIGHT REPORT" esta ativada, a página exibida corresponde ao ultimo
relatório de vôo.
As informações contidas nas páginas "FLIGHT REPORT" do modo de "Manutenção" (MAINT)
são identicas aquelas do modo de "Vôo" (FLIGHT).
164
FUNÇÃO "FAILURE"
O VEMD pode registrar até 250 panes (256 antes do BS 31.003). Esta pane é registrada em
uma memória que quando completa, apaga a mais antiga a fim de estocar a mais recente. As
panes e os diagnósticos são dados a cada vôo.
Pressionar o botao "+" para mover para o vôo mais recente com panes detectadas e o botão "-"
para mover para as mais antigos. A escolha da função "FAILURE" ativa a página "FAILURE
DIAGNOSIS" que exibe:
-o numero total de vôos registrados,
-o numero de vôos com panes, com o número de panes detectadas.
Uma vez selecionado o vôo, pressionar o botão "ENTER" para validar a seleção e exibir a
página "COMPLETE DIAGNOSIS". Esta página exibe:
-o número de vôo selecionado na página anterior,
-o tempo passado a partir do inicio do vôo antes da detecção da pane selecionada,
-o número total de panes detectadas durante o vôo,
-a identificação do teste que detectou a pane,
-a lista de LRU (Elemento substituivel em linha) passivel a erro,
-o parametro ilícito bem como a letra "I" (Intermitente) ou "P" (Permanente) seguido par um
digito correspondente ao número de detecção de pane. Um código colorido é utilizado para
materializar a probabilidade de diminuição do elemento em pane. Pressionar o botao "ENTER"
para ter acesso a uma das páginas "PARAMETER" relacionadas ao elemento em pane
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FUNÇÃO "OVER LIMIT"
Esta função permite a exibição das ultimas 32 páginas de sobrelimite (31 antes do BS 31.003).
Na simbologia de localização da pagina, um indicador alfanumérico evolui conforme as 31
páginas. Quando a função "OVER LIMIT" esta ativada, a página exibida corresponde aos
últimos sobrelimites registrados.
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VERIFICAÇÃO DA POTÊNCIA DO MOTOR
Esta função pode ser acessada na tela inferior (linha 2) somente da seguinte forma:
-pressionando "OFF1" e/ou "OFF2" para desligar as duas linhas do VEMD.
-pressionando simultaneamente e mantendo as chaves "SCROLL" e "RESET".
-pressionando OFF2" para operar a linha 2.
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As transferencias são possiveis da linha 1 de cálculo para a linha 2 de cálculo e vice-versa. A
transferência é selecionada pela chave "SELECT". A seleção é validada pela chave "ENTER" e
um campo "YES/NO" é exibido para confirmar esta seleção. "YES" ou "NO" é selecionado com
a chave "SELECT" e esta seleção é validada corn a chave "ENTER".
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