Plantae
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Plantae
Metaphyta, Vegetabilia
plantas, vegetais
Ocorrência: Ediacarano–Recente
Had.
Arqueano
Proterozoico
Fan.
A diversidade do mundo vegetal
Classificação científica
Domínio: Eukaryota
Reino: Plantae
Haeckel, 1866[1]
(sem classif.) Archaeplastida
Divisões
Algas verdes
o Chlorophyta
o Charophyta
†Nematophyta
Embryophyta (plantas terrestres)
o Bryophyta sensu
lato (plantas não
vasculares)
Marchant
iophyta o
u Hepatic
ophyta (h
epáticas)
Anthocer
otophyta
(antócero
s)
Bryophyt
a sensu
stricto (
musgos)
o Tracheophyta (plantas
vasculares)
†Rhynio
phyta
†Zostero
phylloph
yta
†Trimero
phytophy
ta
Lycopodi
ophyta (li
copódios
e selagin
elas)
Monilop
hyta (sa
mambaia
s/fetos
e cavalin
has)
Spermato
phyta (pl
antas
com
sementes
)
†
G
A
Sinónimos
Metaphyta
Vegetabilia
A visão cladística
A classificação biológica mais moderna, assente na cladística, procura enfatizar
as relações evolutivas entre os organismos, pelo que idealmente,
cada taxon deve ser um clade, ou seja deve ser monofilético, com todas as
espécies incluídas no grupo a descenderem de um organismo
ancestral comum.
Nas classificações mais recentes, com o objectivo de garantir que o
agrupamento Plantae constitui um verdadeiro clade, ou seja que a sua
delimitação respeita a condição de monofilia, foram excluídas as
algas procariotas e as pertencentes ao grupos Phaeophyceae (as algas
castanhas incluídas em Stramenopiles) por provirem de uma linhagem
biológica completamente diversa. Após essa exclusão, para garantir a monofilia
do agrupamento Plantae são possíveis duas abordagens:
Lycophytina
Rhyniophyta
Aglaophyton †
Horneophytopsida †
Uma nova proposta de classificação, publicada em 2011,[39] mas modificada em
2016 para os clados de algas verdes[40][29] e em 2015 para o clado das plantas
terrestres,[41] é a constante do cladograma seguinte. O diagrama concorda com
a origem endossimbiótico das células vegetais,[42] e a filogenia das algas,
[43]
briófitas,[44] plantas vasculares[45] e plantas com flores.[46] Note-se que
as Prasinophyceae foram aqui incluídas entre as Chlorophyta.
No cladogram specified! Algas verdes
A inclusão das algas
de Juniperus phoenicea
Spermatophyta: inflorescência de uma Asteraceae, uma
das espermatófitas mais complexas
Diversidade
Existem cerca de 300-315 mil espécies de plantas,[3] definidas como plantas
com semente, briófitas, fetos e seus semelhantes. Por volta de 2004, cerca de
287 655 espécies tinham sido identificadas e validamente descritas, das quais
258 650 são plantas com flor, 16 000 briófitas, 11 000 fetos e 8 000 algas
verdes (em sentido lato).
O quadro seguinte resume a distribuição de espécies pelos vários
agrupamentos que integram o reino Plantae (na circunscrição
taxonómica correspondente a Viridiplantae):
Bryophyta sensu
musgos 12 000[61]
stricto
Classificação
A diversidade e a importância do táxon Plantae inevitavelmente levou ao
surgimento de múltiplos sistemas de classificação, os quais foram naturalmente
evoluindo e sendo substituídos à medida que os conhecimentos
sobre taxonomia e, em particular, sobre filogenia, foram progredindo. Contudo,
muitas das classificações foram entrando na linguagem comum e, apesar de
obsoletas e arredadas do uso técnico-científico, continuam a surgir em obras
de divulgação e na linguagem diária. A classificação das plantas apresenta
assim diversos nomes e grupos em sistemas classificativos que apesar de
incongruentes entre si, e nalguns casos mesmo contraditórios, continuam em
uso na linguagem corrente e na literatura não técnica.
A moderna sistemática baseia-se nas relações filogenéticas para estabelecer a
taxonomia dos diversos grupos de organismos. Por isso, ao estudar os
diversos grupos de plantas, estabelece-se uma ideia da evolução das
respectivas linhagens, observando-se o aumento de complexidade ou,
vulgarmente, o "aumento da evolução" destes seres vivos. Contudo, convém
relembrar que a biologia moderna não considera nenhum ser vivo mais
evoluído que outro, ou seja, bactérias, protistas, fungos, animais e vegetais
estão no mesmo nível de evolução, já que não existem critérios para medir a
evolução dos organismos. Por exemplo, é comum considerar
a inteligência como um critério de evolutividade, porém não é possível
demonstrar que esse seja um bom critério ou se a inteligência de um grupo é
mesmo maior que a de outros seres vivos. Este assunto é profundo e filosófico,
e não tem, ainda, bases científicas. O próprio naturalista Charles
Darwin escreveu nas notas de pé-de-página do manuscrito da Origem das
Espécies: "Nunca escrever que um organismo é inferior ou superior".
As classificações a seguir listadas, obsoletas do ponto de vista científico,
continuam em uso:
Tipo de gametófito
Em muitas destas plantas, o esporófito funciona como um indivíduo
independente, enquanto que o gametófito se tornou muito reduzido. No que
respeita a esta matéria, entre as plantas vasculares são reconhecidos dois
grupos distintos:
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