Manual AB115
Manual AB115
Manual AB115
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ão
Índice
Controle de Revisões
Revisão Data Responsável
Criação 02/02/2014 Matheus Batista
Revisão 01/09/2014 Matheus Batista
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1 Generalidades
1.1 – A Aeronave
1.2 – O Motor
O motor do Aero Boero 115T é produzido pela Avco Lycoming, modelo 0-235-C2A. Ele
é capaz de fornecer 115 HP a 2800 RPM.
1.3 – A Hélice
A hélice utilizada na aeronave é do tipo passo fixo, bipá metálica. É produzida pela
Sensenich, modelo 72CK-050.
1.4 – Combustível
O Aero Boero 115 operado pelo Aeroclube de Lavras possui dois tanques, um em cada
asa. A capacidade total de combustível é de 115 litros, ou seja, 57,5 litros para cada tanque.
Porém, apenas 110 litros são utilizáveis, 55 litros por tanque.
1.5 – Óleo
1.6 – Pesos
2 Limitações
Marcação Limitação
Mínima – linha radial vermelha 25 psi
Operação Normal – arco verde 60 psi – 90 psi
Operação com Cuidado – arco amarelo 90 psi – 100 psi
Máxima – linha radial vermelha 100 psi
Em marcha lenta com óleo quente a pressão do óleo pode cair até 25 psi.
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Marcação Limitação
Máxima permissível – linha radial vermelha 118°C
Operação normal – arco verde 40°C a 118°C
Recomendada 82°C
2.2.3 – Tacômetro
Marcação Limitação
Arco Verde 500 a 2500 rpm
Arco Amarelo 2500 a 2800 rpm
Linha Radial Vermelha 2800 rpm
2.3 – Combustível
O Aero Boero 115 é aprovado para operação VFR Diurno. Não é aprovada para voo em
condições naturais de formação de gelo.
2.9 – Tripulação
3 Filosofia Operacional
Devem ser respeitados os mínimos para o voo visual constantes nas Regras do Ar:
5000 metros de visibilidade;
1500 pés de teto.
A serra poderá ser utilizada como referência, a mesma deve estar visível e o teto
ligeiramente acima.
Deverá ser respeitado o limite de vento de través da aeronave, conforme Manual de Voo,
de 10 a 13 knots.
O uso do checklist é de caráter obrigatório. Quando em solo, quase todos itens deverão
ser lidos e realizados (read and do), exceto os itens de táxi e após o pouso que devem ser
feitos de cabeça; em voo, todos os itens deverão ser realizados de memória.
Durante a inspeção pré-voo, poderá ser utilizado o checklist para auxiliar o aluno,
principalmente os que não estão familiarizados com a aeronave e operações do Aeroclube
de Lavras.
Os itens de pane e emergência deverão ser feitos de cabeça (recall items) durante todo o
treinamento. Portanto, se alguma eventualidade vier a ocorrer em voo o aluno estará apto
a lidar com a situação. Em pane real, os comandos da aeronave estão com o instrutor, o
aluno é responsável pela execução dos itens de emergência. O checklist deve ser utilizado
após a estabilização da aeronave, tem como finalidade conferir se todos itens foram de
realizados.
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A leitura do checklist é sempre realizada em voz alta e clara para entendimento dos dois
pilotos. Atenção deverá ser dada para que nenhum item seja pulado ou não executado.
O checklist é composto por três itens: título, desafio e resposta. O título do checklist
representa uma fase do voo e este deve ser cantado da seguinte forma: "Checklist de
Acionamento do Motor" conscientizando piloto aluno e instrutor que está sendo lido e
realizado tal checklist. Os desafios são os itens que devem ser checados ou configurados,
por exemplo, compensador, mistura, seletora, etc. Para cada desafio tem-se uma resposta
que está associada a uma ação, por exemplo, ajustar o compensador para a decolagem.
O briefing deve ser baseado em uma sequência lógica de fases de voo. É importante,
entretanto, evitar repetições para uma mesma parte o que acaba sendo não produtivo, pois
envolve nenhum novo pensamento ou resolução de problema.
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O briefing de decolagem e emergência deve ser conduzido pelo aluno, caso quem for
realizar a decolagem deve ser feito pelo instrutor. Isto permite que quem está voando
informe ao outro seu curso de ações planejadas (perspectivas, papéis e responsabilidades,
requisitos únicos) para condições normais ou anormais durante a decolagem.
A condução de um briefing efetivo é parte essencial da preparação para o voo. Sem tal
preparação, a tripulação não terá a necessária consciência situacional para voar com
efetividade e segurança.
O briefing deve ser adaptado para condições especificas de voo com foco em itens que são
relevantes para uma decolagem e subida em particular. Por isso, nunca deve ser decorado.
O briefing deve interagir e permitir o diálogo entre aluno e instrutor.
Deve abranger procedimentos para eventos não esperados.
O piloto não deve fixar em um particular aspecto de uma informação, pois assim pode
deixar “passar” outra e qualquer informação importante.
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Os procedimentos aqui abordados devem ser realizados todos de cabeça devido a urgência
da situação o que impossibilita o uso de checklist para estar realizando as ações. Após o
controle da situação, o checklist de emergência poderá ser utilizado para conferência.
Em uma situação como esta, a primeira atitude a ser tomada é abaixar o nariz do avião
para estabelecer o planeio da aeronave. Abaixo de 500 pés, o pouso deverá ser em frente
e curvas de pequena inclinação serão utilizadas apenas para evitar obstáculos, não tente
retornar a pista.
5 Procedimentos Normais
A inspeção pré-voo deve ser realizada com a aeronave fora do hangar. Em caso de
dúvidas ou anormalidades, reporte ao instrutor.
Deverão ser conferidos os níveis de óleo e combustível. Drene a aeronave antes e depois
de abastecer. Se for encontrado água ou sujeiras no combustível, drene até que tais
impurezas não sejam mais encontradas.
O nível mínimo recomendado de combustível para voo local de uma hora: 45 litros. Para
dias com condições meteorológicas desfavoráveis nas proximidades do aeródromo mesmo
que este esteja operando visual, recomenda-se 60 litros de combustível.
Realizar somente após a autorização do órgão ATC, quando aplicável, ou quando pronto.
Diga .................................................................................... “Checklist de Acionamento do Motor”.
Mistura .................................................................................................................................................. Rica
A manete de mistura (vermelha) deverá ser colocada na posição rica (toda a frente).
Somente inicie a leitura do checklist após a verificação que a partida foi dentro dos
parâmetros normais, pressão do óleo no arco verde.
ajustado à altura da pista, bússola a ser verificada ao alinhar o avião com a pista, climb
zerado, turn bank ligado. Mistura rica, tacômetro a 1000 RPM, aquecimento do carburador
fechado, aquecimento de cabine fechado, pressão do óleo no arco verde, temperatura do
óleo no arco verde. Fusíveis checados. Porta fechada, cintos ajustados e passados,
compensador em neutro, janela fechada, tubo de pitot desobstruído.”
5.5 - Táxi
Os itens de táxi devem ser realizados de memória e ao executá-los diga o que está fazendo
em voz alta e clara.
A leitura deste checklist deve ser iniciada com a aeronave totalmente parada na lateral da
pista ou no ponto de espera da pista em uso. Deve ser realizado com bastante atenção,
pois é nesta fase que o motor será checado.
Mistura ..............................................................................................................................................Checar
Cheque a mistura duas vezes, e fique atento para não deixar o motor apagar.
Magnetos ..........................................................................................................................................Checar
Para checar os magnetos desliga-se um de cada vez, observando a queda de RPM que
deverá ser de no máximo 175 RPM com uma diferença de 50 RPM entre cada magneto.
Ao desligar o magneto da esquerda diga: “Desligando o magneto da esquerda, checando o
da direita, queda de X RPM.”. Ao desligar o magneto da direita diga: “Desligando o
magneto da direita, checando o da esquerda, queda de X RPM”.
5.7 – Decolagem
5.8 – Subida
5.9 – Cruzeiro
5.10 – Descida
Arredondamento
Aproximadamente na altura de um homem adulto trazer o avião paralelo a pista. Sem
pressa para colocá-lo no chão, trabalha-se o pouso cabrando o manche colocando a
aeronave na posição de toque três pontos. Após tocar, manter o manche cabrado.
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5.14 – Abandono