Trabalho PLC Perturbações Do Espectro Do Autismo - Ana Luísa - Dália
Trabalho PLC Perturbações Do Espectro Do Autismo - Ana Luísa - Dália
Trabalho PLC Perturbações Do Espectro Do Autismo - Ana Luísa - Dália
Psicopatologia do Latente e da
Criança
AUTISMO (PEA) Ana Luísa Moitas
Dália Antunes
ESTRUTURA DO TRABALHO
atualmente, é quase unânime a opinião dos especialistas quanto à sua origem multifatorial e
heterogénea, devendo ser considerada uma combinação de fatores genéticos, o que vai
conduzir a uma variação na apresentação comportamental da PEA. Existirá, segundo alguns
autores, uma base genética, responsável pela suscetibilidade para a perturbação, ocorrendo
sobre esta, a ação de fatores ambientais, que poderá ser favorável ou desfavorável.
Outros estudos salientam também que é possível encontrar alguns traços ligeiros de PEA em
familiares próximos, sublinhado também a componente hereditária. A maior parte dos
estudos científicos conclui também que se trata de uma perturbação do
neurodesenvolvimento com uma disfunção orgânica cerebral subjacente.
A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO E DA
INTERVENÇÃO PRECOCE
A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO E DA
INTERVENÇÃO PRECOCE
Existe uma maior plasticidade cerebral nas fases mais precoces do desenvolvimento
neurológico, a qual poderá permitir mais oportunidades para ultrapassar défices
do desenvolvimento neurológico durante os primeiros anos de vida.
CARACTERÍSTICAS (CRITÉRIOS CLASSIFICATIVOS –DSM 5
Com este passam a existir apenas dois grupos de
critérios de diagnóstico para a PEA:
Perturbação
do Espectro
do Autismo
Padrões
Comunicação e Restritivos e
Interação social Repetidos de
Comportmentos
DMS- 5 NÍVEIS DE GRAVIDADE
SINAIS DE ALERTA PEA
- Isola-se; Ignora a - Não reage quando - Não imita; Não - Não apresenta
presença dos outros, chamam pelo seu realiza jogo funcional atenção conjunta ou - Evita contacto ocular;
centrando-se no seus nome; ou simbólico com partilhada;
interesses; objectos;
- Tem dificuldade em
perceber os sentimentos - Birras repentinas - Hiperactividade ou - Risos e gargalhadas - Resistência aos
dos outros e em falar (baixa tolerância à hipoactividade; sem motivo aparente; métodos de ensino
sobre os seus próprios frustração); normal:
sentimentos;
COMORBILIDADES
Perturbações da Perturbação de
linguagem Hiperactividade
com Défice de
Atenção
Alterações
comportamentais
Perturbação do não sindromáticas
desenvolvimento Desatenção;
intelectual Perturbações irritabilidade;
associadas agressividade
Perturbações
psiquiátricas/neur
ológicas
Dificuldades de
Depressão; aprendizagem
Perturbações de
Humor; epilepsia
CRITÉRIOS DE DIAGNÓSTICO
Critério A
1) Duas ou mais das seguintes características de interacção social:
CRITÉRIOS DE DIAGNÓSTICO
2) Uma ou mais características de comunicação;
CRITÉRIOS DE DIAGNÓSTICO
3) Uma ou mais das seguintes características de padrões de comportamento,
interesse e actividades restritas, repetitivas e estereotipadas:
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICO
Critério B
1)interação social;
MUSICOTERAPIA
HIDROTERAPIA
MEDICAÇÃO
INTERVENÇÃO
As crianças com PEA apresentam grande
variabilidade, não existindo um programa ou
método específico para todas as crianças e suas
famílias.
CRIANÇA FAMÍLIA
CONTEXTO PROGRAMAS
COMBINADOS
AVALIAÇÃO E INTERVENÇÃO
INTERVENÇÃO Ninguém conhece melhor a
criança que os pais; são eles que
passam a maior parte do tempo
O PAPEL DA FAMILIA com as crianças e podem usar
esse tempo para generalizar os
diversos objetivos de
intervenção, através das várias
situações do dia a dia.
ÁREAS DE INTERVENÇÃO
IMPORTÂNCIA DA INCLUSÃO E DO APOIO ÀS
PESSOAS COM AUTISMO.
1. Direitos humanos: Todas as pessoas têm direito à igualdade de oportunidades, dignidade e respeito. A inclusão e o apoio às
pessoas com autismo são fundamentais para garantir que esses direitos sejam respeitados e que elas tenham acesso a educação,
emprego, saúde, lazer e participação plena na sociedade.
2. Desenvolvimento e bem-estar: A inclusão e o apoio adequado permitem que as crianças/pessoas com autismo desenvolvam
competências, alcancem a independência e melhorem a sua qualidade de vida. Ao receberem suporte e recursos adequados, elas
têm mais oportunidades de potenciar as suas capacidades em diferentes áreas, como comunicação, interação social, educação,
trabalho e autocuidado.
3. Envolvimento social: A inclusão social é fundamental para promover a participação ativa e o envolvimento das pessoas com
autismo na comunidade. Isso pode ajudar a reduzir o isolamento, aumentar a autoestima, fortalecer as competências sociais e
promover relações significativas com os outros.
4. Sensibilização e aceitação: Incluir e apoiar pessoas com autismo também ajuda a promover a sensibilização e a aceitação da
diversidade. Ao criar uma sociedade inclusiva, estamos a trabalhar para eliminar estigmas, preconceitos e discriminação, e promover
uma cultura de respeito e valorização das diferenças.
5. Impacto na família: A inclusão e o apoio às pessoas com autismo também têm um impacto significativo nas famílias. Ao receberem
o suporte adequado, as famílias podem melhorar a sua capacidade de cuidar e dar suporte aos familiares com autismo, reduzindo
o stress e aumentando a qualidade de vida de todos os membros da família.
AVANÇOS RECENTES NA PESQUISA SOBRE O
AUTISMO.