Resumo Cap 2. Propedeutica Clinica

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Resumo do Cap 2.1 e 2.2.

BACTÉRIAS
2.1 - Classificação taxonômica e aspectos gerais de bactérias que causam infecções de
interesse em estomatologia.

1.1 Gênero Staphylococcus (estafilococos)


- Em forma de cachos de uvas
- Gram +
- Pele e mucosas (orofaríngea)
- Podendo ser isoladas de água e alimentos
- Algumas espécies são oportunistas no ser
humano toxinas extracelulares).
- São organismos esféricos, de diâmetro uniforme.
- Anaeróbios facultativos

Responsáveis por: Responsáveis por foliculites, piodermites, septicemias potencialmente


fatais e intoxicações alimentares.
- As Infecções estafilococus incluem contaminação de feridas cirúrgicas, abcessos e
osteomielites supurativas.
OBS: Produzem penicilinase, sendo resistentes às penicilinas comuns.

1.2 Gênero Streptococcus (estreptococos)


- Lancefield (os antígenos de sua parede celular)
- Cocos em pares ou fileiras, curtas ou longas
- Gram + e catalase negativos
- As dimensões variam de 0,6 a 1 u.
- Anaeróbios
- Podem provocar hemólise (alteração, dissolução ou destruição dos glóbulos
vermelhos do sangue, tanto fisiológica quanto patológica, com liberação de
hemoglobina; hematólise, eritrocitose, eritrólise.)
- São classificados de acordo com sua propriedade de provocar hemólise:
1ª Alfa-hemolíticos (hemólise incompleta)
2º Beta-hemolíticos (hemólise total)
3º Gama (não provocam hemólise)

De interesse em Odontologia, destaca-se dentro destes grupos:


Grupo A
- Destaca-se o Streptococcus pyogenes,
beta-hemolítico e responsável pela faringite
estreptocócica, escarlatina,
infecções de pele (celulites) e
septicemias graves ( infecção no sangue).

Escarlatina Celulite Faringite


Grupo B
- Destaca-se o Streptococcus agalactiae, beta
ou gama-hemolítico (pode causar infecções
associadas ao diabetes, inclusive abscessos
dento alveolares graves).

Pneumococos
- Os pneumococos são alfa-hemolíticos (Streptococcus pneumoniae) e causam
pneumonias graves.

Streptococcus viridans
- Grande importância em estomatologia por serem frequentes nos dentes e gengiva,
podendo causar abscessos e endocardite.

Streptococcus mutans
- Fermenta a sacarose com produção de ácidos que desmineralizam o esmalte, sendo
considerado o agente etiológico da cárie dentária.

1.3 Gênero Mycobacterium


- Gram+, mas não se coram,
denominadas álcool-ácido resistentes.

Mycobacterium tuberculosis
- Causa a tuberculose - (bacilo de Koch).

Mycobacterium leprae
- Hanseníase.

1.4 Gênero Actinomyces


- Gram+
- Anaeróbias actinomicose
- Estruturas parecidas com as hifas dos fungos
- Causadoras, a actinomicose, não ter nada a ver com micose
- Patógenos oportunistas, especialmente de infecções bucais.

Actinomyces israelii (o mais importante em estomatologia)


- Podem desencadear a actinomicose.

Forma de realizar o diagnóstico: Coleta, bacterioscopia, cultivo, provas bioquímicas


(biotipagem), sorologia (sorotipagem), antibiograma e MIC.
1.5 Gênero Treponema
- Gram-
- Formato de espiral (espiroquetas)
- Anaeróbias
- Agentes causais da sífilis, da bouba e de
doenças de pele, ossos e cartilagens, (T. pertenue), além da pinta, que produz
manchas por todo o corpo (T. carateum), e da bejel (T. pallidum endemicum - sífilis
endêmica).
- São bactérias móveis, executando movimentos do tipo “saca-rolhas

Forma de realizar o diagnóstico:

2. Infecções bacterianas de interesse em estomatologia


- A microbiota bucal congrega um número bastante grande de microrganismos,
incluindo fungos, vírus e bactérias
Na superfície da mucosa oral, predominam os aeróbios, em sua maioria
Gram-positivos.
- Nos conteúdos subgengivais e porções mais profundas, são encontrados
principalmente os Gram-negativos e anaeróbios facultativos.

2.1 Estreptococcias (Cachos de uvas) e Estafilococcias (Cocos em fileiras)

Estreptococcias
- Destaca-se a Streptococcus pyogenes
(grupo A beta-hemolítico)

Podem causar: faringo amigdalites purulentas. Amigdalites purulentas Escarlatina.


- Podem evoluir para a escarlatina.

- Na mucosa oral, instala-se no dorso da


língua uma lesão eritematosa
(vermelho-cereja) e descamante, muito
característica.

- No palato mole ocorrem petéquias


(manchas hemorrágicas), conhecidas como
manchas de Forschheimer. Tanto
- Amigdalites como a escarlatina podem evoluir para casos graves de febre
reumática ou mesmo endocardite bacteriana, caso o paciente possua lesão
prévia em válvulas cardíacas.

Tratamento: é feito com antibioticoterapia, de modo que as penicilinas são as primeiras


escolhas, seguidas de eritromicina, amoxicilina e azitromicina.
Estafilococos (Cocos em fileiras)
- Podem causar: Abscessos e osteomielites supurativas, por contaminação de
feridas cirúrgicas.
- suscetíveis às pessoas com baixa imunidade, como decorrentes da diabetes.
- podendo evoluir, como nas estreptococcias, para febre reumática, endocardites e
septicemias.

- Resistente a várias penicilinas

- Forma de realizar o diagnóstico: O diagnóstico é feito com base no quadro clínico


e cultura, e o tratamento, com base no resultado do antibiograma.

2.2 Tuberculose (TB)


- Incidência universal, 8ª causa de óbito por doenças
infecciosas no brasil.

Podem causar: tem predileção pelos pulmões, mas pode


incidir em outros órgãos, como rins, ossos, pele, mucosa oral
e linfonodos (escrófulo)
- Provoca uma inflamação granulomatosa.
- Paciente com deficiência nos linfócitos T
são particularmente suscetíveis à infecção primária ou
reativação de infecção latente.
- As lesões orais não são frequentes, mas quando
ocorrem são representadas por nódulos ou úlceras.
- Manchas ou pápulas amareladas (sinal de Trelat).

Forma de realizar o diagnóstico: Rx de tórax, exame de escarro (pesquisa do


Mycobacterium tuberculosis) e biópsia no caso de lesões orais. O hemograma pode
apresentar monocitose na série branca. O histológico apresenta um quadro de inflamação
granulomatosa e presença de necrose caseosa central

Tratamento: multiquimioterápico e inclui o uso de quatro medicamentos (isoniazida,


etambutol, rifampicina e pirazinamida), sendo de longa duração.

2.3 Hanseníase
- Antigamente considerada lepra
- Doença granulomatosa e classificada clinicamente
como tuberculoide, borderline e lepromatosa.
- Doentes com alta imunidade celular adquirem
a forma borderline, que exibe poucas lesões e
baciloscopia negativa.
- Pacientes com baixa imunidade apresentam
a forma lepromatosa, com várias lesões e baciloscopia
positiva.
- Não Letal, é uma doença incapacitante.

Podem causar: Insensibilidade nas lesões da pele, incapacidade motora pela invasão de
nervos perifericos.
- As lesões orais apresentam frequentemente nódulos em lábios, língua e palato.

Forma de realizar o diagnóstico: exames bacteriológicos, histopatológico (infiltrado


crônico mononuclear), histoquímica (coloração Fite-Faraco cora a bactéria em vermelho),
imuno-histoquímica (CD-68 positivo para presença de macrófagos) e reação intradérmica
(lepromina), que é negativa nas formas lepromatosas e positiva na tuberculoide

2.4 Actinomicose
- Infecções por actinomyces
- Ocorre na região cervicofacial
- abscesso com supuração elimina colônias de
bactérias (Gram+), amareladas e sólidas,
conhecidas como grânulos de enxofre somente
por sua aparência.
- O microrganismo penetra o tecido por uma região
lesionada, (gengiva, dentes com grande destruição, feridas cirúrgicas).

Podem causar: área endurecida, lenhosa, com área central abscedada, flutuante.
- A infecção pode promover fístulas.
- Ocorre mais nas áreas submandibular, submentoniana, nasogeniana e acima do
ângulo mandibular

Forma de realizar o diagnóstico: O diagnóstico é feito com base em aspectos clínicos,


histológicos (o histopatológico revela fibrose periférica e grandes coleções de leucócitos.
Cultivo anaeróbio em meios semi seletivos.

Tratamento: As penicilinas são a primeira escolha no tratamento, seguidas por amoxicilina


e clindamicina

2.5 Sífilis
- Causada pelo Treponema pallidum.
- Pode ser congênita, via placenta no 4º mês
de gestação ou adquirida (mais comum)
- É uma doença sexualmente transmissíveis (DST).
- É dividida em três fases: primária, secundária e
terciária.

1ª fase: desenvolve na região de inoculação da bactéria,


pode durar até 3 á 4 semanas, quando não diagnosticada,
evolui para o período secundário.
2ª fase: lesões orais em mais de 70% dos pacientes.
Podem causar: em qualquer região da mucosa, as lesões
são mais incidentes em lábios, língua, palato e mucosa jugal.

Forma de realizar o diagnóstico: bases clínicas, exame sorológico e microscopia de


campo escuro.

Obs: Pacientes com sífilis congênita apresentam incisivos em


forma de barril e molares em forma de amoras, em decorrência
da infecção ocorrer no período de formação dos germes desses
dentes (quarto ou quinto mês de gestação).

Perguntas.
1. Qual alternativa expressa a doença causada por Streptococcus pyogenes?
a) Sífilis.
b) Escarlatina.
c) Antraz.
d) Febre maculosa.
e) Tifo.

2. Espécies de qual gênero produzem penicilinase, sendo resistentes às penicilinas


comuns?
a) Streptococcus.
b) Mycobacterium.
c) Actinomyces.
d) Staphylococcus.
e) Treponema.

3. Qual das doenças a seguir, causada por estreptococos, pode evoluir para uma
endocardite bacteriana em pacientes com lesão prévia em válvula cardíaca?
a) Tuberculose.
b) Sífilis.
c) Paracoccidioidomicose.
d) Actinomicose.
e) Escarlatina

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2.2 Doenças imunológicas com manifestação bucomaxilofacial.

Ulceração Aftosa Recorrente


- É considerada uma doença inflamatória, com distribuição universal, estando
relacionada em sua etiologia a uma resposta celular, mediada por linfócitos T.
- Clínicamente, a UAR se caracteriza por úlceras
na mucosa oral, de formato arredondado ou
ovalado, única ou múltiplas, circundadas por
halo(CÍRCULO) eritematoso(vermelhidão)
e cobertas por um exsudato(processo inflamatório)
serofibrinoso ou fibrinopurulento.

- Existem 3 tipos de UAR


1ª A afta menor (minor ou de mickulicz) é a mais prevalente (70% dos casos).
2ª A afta maior (Sutton ou Periadenite mucosa) é clinicamente mais grave,
demorando semanas ou meses para se reparar, muito dolorosa e diminui a
qualidade de vida dos pacientes.
3ª O tipo herpetiforme representado por úlceras diminutas, mas em grande número
(pode chegar a 100).

- Do ponto de vista da gravidade, pode ser classificada como:


Leve (até 5 episódios/ano)
Moderada (11 episódios/ano)
Grave (um episódio/mês).

Sua forma: podendo exibir ulceração com infiltrado rico em neutrófilos, passível de
ser confundido com uma úlcera traumática.

Forma de realizar o diagnóstico: O diagnóstico é realizado com base no quadro


clínico somado aos dados de anamnese (história familiar, história de recorrências e
fatores desencadeantes), deve-se ter cuidados no diagnóstico, pois várias doenças
podem apresentar UAR no seu curso clínico.

Diagnóstico e conduta clínica no Líquen Plano Oral (LPO)


- Doença inflamatória cutaneomucosa
- Crônica e mediada por linfócitos T.
- Mais incidente a partir dos 50 anos de idade.

Sua forma: Afeta as mucosas, particularmente a oral e genital


(raramente outras mucosas).
Até 70% dos pacientes apresentam lesões orais, sendo que até 30%
destes são exclusivamente afetados na boca.

Sua forma: Lesões são simétricas e bilaterais e acometem com mais frequência a mucosa
jugal(parte interna das bochechas) em forma de placas esbranquiçadas, em estrias
reticulares, pontilhadas, denominadas estrias de wickham.
- Gengiva (onde podem se apresentar como gengivite
descamativa), os lábios e o dorso lingual.
- Reações liquenoides, por contato com restaurações,
- são parecidas e não se diferenciam clinicamente

Tratamento: O tratamento é feito com corticoides tópicos


em orabase (propionato de clobetasol a 0,05%, valerato de
betametasona a 0,05% e acetato de triamcinolona a 0,1%).
Diagnóstico e conduta clínica na Síndrome de Behçet (SB)

- É uma doença inflamatória sistêmica, de acometimento vascular e causa ainda


desconhecida, caracterizada por úlceras orais recorrentes, úlceras genitais, uveíte e
lesões cutâneas.

Sua forma: A apresentação comum é a de ataques recorrentes de inflamação aguda


- Manifestação considerada benigna, e autolimitada.
- Surtos repetidos de inflamação ocular podem
levar à cegueira, principal sequela da síndrome.
- Incidência rara em grande parte do mundo.
- Atualmente considerada um modelo de
vasculite (reação de imuno complexos).
- Desencadeantes (inclusive bactérias do gênero
Streptococcus).
- Úlceras aftosas orais representam a manifestação
inicial da SB em 80% dos casos.
- As lesões típicas são dolorosas, menores que
10 mm e se reparam sem deixar cicatrizes em cerca de 10 dias.

Diagnóstico e conduta clínica no Pênfigo e Penfigoide Cicatricial


- São doenças autoimunes, vesicobolhosas e mucocutâneas, representadas por
reações de autoanticorpos contra, as desmogleínas Dsg3 dos desmossomos
intraepiteliais (acantólise) e os hemidesmossomos na zona de membrana basal.

Sua forma: representadas por vesículas e bolhas que ao se romperem deixam úlceras
secundárias de gravidade variável.

Pênfigo Penfigoide Cicatricial


Diagnóstico e conduta clínica no Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES)
- É uma doença autoimune do tecido conectivo, de causa não esclarecida, que afeta
qualquer parte do organismo.
- ataque por autoanticorpos das próprias células do corpo, resultando em inflamação
e dano tecidual
- É mais comum em mulheres negras e latinas
- A classificação inclui três tipos:
1º lúpus eritematoso sistêmico (LES)
2º lúpus eritematoso crônico discóide (LECD),
com lesões exclusivamente cutâneas.
3º lúpus induzido por drogas.

Sintomas: febre; mal-estar; inflamação nas articulações,


no pulmão e nos linfonodos; artralgias; manchas avermelhadas e
úlceras na mucosa oral semelhantes a aftas.

Diagnóstico: pesquisa de autoanticorpos anti-Sm e anti-DNA de dupla hélice (dsDNA), O


fator antinúcleo é positivo.
O hemograma pode evidenciar anemia normocítica, leucopenia, linfopenia e plaquetopenia.
Como é uma doença inflamatória, a velocidade de hemossedimentação está aumentada
(VHS)

Diagnóstico e conduta clínica no Eritema Multiforme e na Síndrome de


Stevens-Johnson
- O eritema multiforme ou polimorfo é uma reação de hipersensibilidade do tipo III
(precipitação de imunocomplexos na periferia de vasos sanguíneos, originando
infiltrado inflamatório perivascular a vários agentes – vírus do herpes simples,
drogas e cosméticos).

Sua forma: É uma doença vesicobolhosa cutâneo-mucosa, mas pode se expressar apenas
em mucosa oral.
- A lesão cutânea: denominada lesão em alvo (lesões eritematosas ou ulceradas,
com o centro mais pálido, imitando um alvo).
- Na mucosa oral, é representada por bolhas ou vesículas, que se rompem dando
origem a úlceras, podendo ocorrer em qualquer parte da mucosa.
Observação: A síndrome de Stevens-Johnson representa uma forma grave do eritema
multiforme, com uma vasculite generalizada, e exige internação do paciente, podendo
ser fatal se não cuidada a tempo.
Diagnóstico e conduta clínica na Síndrome de Sjögren (SJ)
- É uma doença inflamatória das glândulas salivares, caracterizada por xerostomia,
xeroftalmia e aumento de glândulas parótidas, associada à presença de
autoanticorpos anti-Ro/SSA e anti-La/SSB.
- Está associada ao aumento dos níveis no líquido cefalorraquidiano (LCR) de IL-1RA
- Caracterizada pela diminuição dos níveis de IL-1ra na saliva.
- causando secura dos olhos e da boca.

Sintomas: doenças reumáticas primárias, dentre as quais


estão o LES, a artrite reumatoide e a esclerose sistêmica.

Diagnóstico: A biópsia de lábio (glândulas labiais menores)


- O histopatológico revela a presença de focos linfocíticos.
- Outras evidências são: lipossubstituição, fibrose glandular, atrofia acinar e alteração
na relação acinar/ductal. A mensuração do fluxo salivar também é útil no diagnóstico
(< 0,2 ml / minuto). A utilização do corante rosa bengala nos olhos pode revelar dano
ocular.

Observação: O hábito de tabagismo induz a uma hiperqueratose na mucosa oral (manchas


brancas), irritação causada pelo fumo. De alguma maneira, essa hiperqueratose parece
proteger a mucosa oral das UAR. ex-fumante pode sofrer crises de ulceração aftosa
recorrente há algum tempo após abandonar o hábito. Devemos pesquisar com bastante
ênfase a história dos hábitos de nossos pacientes.

1. Qual é o tipo de ulceração aftosa recorrente mais comum na prática clínica?


a) Estomatite herpetiforme.
b) Aftas de Sutton.
c) Periadenite mucosa recorrente.
d) Ulceração aftosa recorrente tipo minor.
e) Ulceração aftosa recorrente tipo major.

2. Qual é a etiologia mais aceita para as ulcerações aftosas recorrentes?


a) Etiologia multifatorial.
b) Etiologia bacteriana.
c) Etiologia autoimune.
d) Etiologia hereditária.
e) Etiologia inflamatória.

3. Na forma clássica de LPO, qual é o sinal clínico mais importante, tido por alguns como
“patognomônico da doença”?
a) Formações de Serres.
b) Dentes de Hutchinson.
c) Estrias de Wickham.
d) Sinal de Nikolsky.
e) Corpos de Civatte.

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