TrabalhoDeConclusão Id24184.
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UNISA
CIDADE - UF
2024
NOME SOBRENOME SOBRENOME
CIDADE – UF
2024
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO........................................................................................................7
2. REFERENCIAL TEÓRICO...................................................................................8
2.1 Corrosão..............................................................................................................8
4. RESULTADOS.......................................................................................................17
5. CONCLUSÃO........................................................................................................20
REFERÊNCIAS............................................................................................................22
RESUMO
A sustentabilidade atualmente é uma ciência sólida e abrangente, e por isso tem
integrado vários nichos de evolução da sociedade. O caráter multidisciplinar da
sustentabilidade se associa fortemente com a engenharia, pelo fato de ser uma grande
área que interage com diversos campos de atuação e problemáticas diferentes, como,
por exemplo, o comportamento de peças e materiais em diversas situações e ambientes.
Sob esse aspecto, este trabalho visa propor a investigação de uma atmosfera corrosiva
fruto das emissões dos processos químicos na indústria. No estado do Espirito Santo,
um dos principais setores que movimentam a economia é a produção de celulose,
principalmente na região da cidade de Aracruz. Devido ao processo químico executado
na indústria da região, ter equipamentos e maquinários metálicos pode exigir uma
preocupação maior devido a corrosão por parte da atmosfera local.
Palavras-chave: Sustentabilidade. Indústria. Economia. Celulose. Corrosão.
ABSTRACT
LISTA DE FIGURAS
Imagem 1 - Tipos de Corrosão.......................................................................................11
Imagem 5 - Amostras de aço ASTM A36 expostas por 912 dias na Usina 1................18
Imagem 6 - Amostras de aço ASTM A242 expostas por 912 dias na Usina 1..............19
Imagem 7 - Amostras de aço ASTM A36 expostas por 912 dias no Pátio B.................19
Imagem 8 - Amostras de aço ASTM A242 expostas por 912 dias no Pátio B..............20
1. INTRODUÇÃO
2. REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 Corrosão
Além das condições climáticas, é sabido que a poluição do ar também
tem influência considerável na corrosão dos metais, e na presença de umidade,
estruturas de aço-carbono sem proteção ou recobrimento não são resistentes
ao processo corrosivo.
Muitos estudos, como os publicados por Vianna e Dutra (2022), Cook et al.
(2018), Zhang et al. (2022), Wang et al. (2015), entre outros, já foram realizados a fim
de determinar a agressividade da atmosfera e avaliar os efeitos da corrosão atmosférica
nos metais usados para aplicações estruturais. Busca-se a obtenção de dados que
melhorem os modelos existentes para a predição do tempo de vida das estruturas
sujeitas à corrosão atmosférica e melhorem as técnicas analíticas usadas para analisar a
corrosão.
Mendes et al. (2018) identificaram que a qualidade da água potável pode ser
prejudicada devido à geração de resíduos metálicos provenientes de processos.
As formas em que a corrosão pode aparecer são: Corrosão uniforme; por placas;
alveolar; puntiformes ou por pites; intergranular; intragranular; filiforme; por
esfoliação; grafítica; dezincificação; empolamento pelo hidrogênio; em torno do cordão
de solda; em frestas; sob tensão; e galvânica (ARRUDA, 2019).
Corrosão Eletroquímica
Corrosão Eletrolítica
Metodologia experimental
P = Atn
Umidade Relativa (%) 90,40 7,44 75,36 5,96 63,5 7,81 72,66 12,99
0
O clima da região de estudo pode ser classificado como tropical úmido. Durante
o período de experimento observou-se estabilidade entre os parâmetros monitorados. As
determinadas temperaturas médias manteve próximas dos 23,5ºC, apresentando valores
mais significativos no último ano de exposição. Portanto, as amostras de aço foram
expostas em um período relativamente úmido, que provavelmente favoreceu a formação
dos eletrólitos sobre as amostras de aço.
4. RESULTADOS
O processo corrosivo em sua fase inicial, conforme abordado por Oliveira (2002,
p. 55), citando entre outros, Kucera e Mattson (1987, p. 230; 249), determinam que os
constituintes dos produtos de corrosão formados a partir do aço-carbono e do aço
patinável são praticamente os mesmos. Nos estágios iniciais, vários autores, entre eles
Wang et al (1997), atestam para formação da lepidocrocita (γ-FeOOH) como
constituinte principal das primeiras camadas de óxido. Entretanto, para curtos períodos
de exposição, a detecção das fases separadamente, seja por espectroscopia Mössbauer,
Difração de Raios-X, entre outras técnicas, fica severamente comprometida. Para
períodos de exposição longos, esta separação se faz possível, favorecendo assim sua
identificação e análise.
Para o aço ASTM A-242, não foram observados fenômenos de descamação dos
produtos de corrosão. Há uma formação mais acentuada de pites em ambos os aços, que
se deve provavelmente à precipitação de cloretos através das chuvas, já que o local
apresentá-se próximo ao mar e livre de obstáculos, sofrendo incidência direta dos ventos
salinos. As figuras 3.3 e 3.4 mostram, respectivamente, amostras de aço ASTM A36 e
ASTM A242, com 912 dias de exposição no Pátio B da Samarco.
Imagem 5 - Amostras de aço ASTM A36 expostas por 912 dias na Usina 1.
Imagem 7 - Amostras de aço ASTM A36 expostas por 912 dias no Pátio B.
Imagem 8 - Amostras de aço ASTM A242 expostas por 912 dias no Pátio B.
Fonte: Samarco S.A
5. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
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