Ação Civil Pública X Ação Popular - Critérios de Escolha - Jus Navigandi - O Site Com Tudo de Direito
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INTRODUÇÃO
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Dessa forma, uma análise comparativa entre as já citadas ação popular e ação
civil pública, extremamente prestativas quando se trata da tutela coletiva de
direitos, é de grande utilidade. Sem perder de vista questões atuais e
controvérsias, os parágrafos a seguir abordam os principais tópicos sobre o tema,
de grande valia não só para os operadores do direito, como igualmente para toda
a sociedade brasileira.
Com uma pequena emenda em 1998, a Rule 23 do Código de Processo Civil dos
Estados Unidos é, hodiernamente, o dispositivo que estabelece e disciplina a
class action, prevendo os seus requisitos, as suas espécies, efeitos da coisa
julgada sobre a classe, a possibilidade do fracionamento do processo, os poderes
do juiz, a extinção do processo e o cabimento de recursos.
[4]
Três doutrinas ensaiaram clarear o escopo da class action. A primeira delas foi
a Teoria da Comunidade de Interesses, que pressupunha como requisito da ação
de classes uma comunidade de interesses entre seus membros. Entretanto, a
incerteza quanto ao significado da community of interests logo provocou o
rechaço a esta teoria, e abriu espaço para a segunda doutrina, a do
Consentimento. O foco desta são os indivíduos, partes na ação coletiva, que é
mantida graças ao consenso entre seus participantes.
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Os bens tutelados pela ação popular e ação civil pública são delimitados tanto
pela Constituição, respectivamente nos arts. 5º, LXXIII e 129, III, CF, quanto
pelas leis disciplinadoras de cada ação. Abarcando visíveis semelhanças e sutis
distinções, nas palavras de Luís Roberto Barroso, a Constituição e a legislação
infraconstitucional dão ensejo a eventuais superposições entre a ação popular e a
ação civil pública, notadamente em matéria de proteção ao meio ambiente e do
patrimônio histórico e cultural.
No que diz respeito ao rol de bens tutelados por cada ação, uma leitura conjunta
dos dispositivos constitucionais (art. 5º, LXXIII, e art. 129, III, CF) e legais (art.
1º § 1º e da Lei 4.171/65 e art. 1º, Lei. 7.347 de 1985) evidencia que, de uma
maneira geral, os destinatários próprios da proteção da ação popular são
absorvidos pela ação civil pública, cujos bens tutelados, segundo rol
exemplificativo do art. 1º da LACP, são o meio ambiente, o consumidor, os bens e
direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico e a proteção
contra à ordem econômica e a economia popular, bem como à ordem urbanística
(esta última incluída pela Lei. 10.257/10, o Estatuto da Cidade), e quaisquer
outros direitos difusos e coletivos.
[11]
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[11]
e o meio ambiente também se integram, em sentido lato, na mesma concepção ,
evidenciando a maior abrangência de bens jurídicos que a ação civil pública pode
tutelar. [12]
Ainda, a Ação Civil Pública é instrumento cabível para a tutela de qualquer outro
interesse ou direito difuso e coletivo, como expressa disposição no art. 129, III,
CF e art. 1º, IV, L. 7.347/85, caracterizando-se o rol de objetos de tutela previstos
no Texto Maior e no diploma legal como sendo exemplificativo. Contudo, a fim
de delimitar a amplitude terminológica dos vocábulos, o CDC em seu art. 81 § 1º
busca conceituá-los, como sendo ambos de natureza indivisível, sendo os
titulares do primeiro indetermináveis, posto que determináveis quando coletivo
o interesse.
Cumpre ressaltar que a despeito de regra expressa, a matéria ainda não está
[16]
pacificada nos tribunais pátrios. A via da ação popular não supre os casos em
que for afastada a ação civil pública por causa da regra em questão, uma vez que
mais restrita em seu objeto.
3. AS DISTINTAS LEGITIMAÇÕES
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Como possível risco, relata-se a desídia do autor ou seu conluio com réus, ou
mesmo com terceiros, a fim de que os atos atacados em sede de ação popular se
tornem imunes ao pleno exame do Judiciário[21], por aplicação dos princípios
comuns reguladores da coisa julgada, sobretudo, depois de ultrapassado o prazo
decadencial bienal para ajuizamento de ação rescisória, fundada no art. 485 do
Código de Processo Civil.
O mesmo raciocínio pode ser expendido para a ação civil pública, na medida em
que a ampliação da legitimação ad causam não pode servir de subterfúgio para
prejudicar interesses coletivos. O sistema vigente de tutela coletiva contenta-se
com um controle abstrato e formal em relação aos legitimados, limitado a uma
aferição temporal da existência da associação civil. Mostra-se, pois, insuficiente
para prevenir e impedir eventuais colusões e simulações das ações adrede
propostas e destinadas a serem julgadas improcedentes, resguardando-se a
reapreciação da questão, vez que imutabilizadas com a garantia da coisa julgada
fraudulentamente obtida. [22]
O polo passivo na ação popular é mais amplo possível, diferindo-se da ação civil
pública, cujo legitimado passivo é o causador do dano. Essa amplitude
compatibiliza-se com o anseio do constituinte em tutelar o patrimônio público.
Forma-se um litisconsórcio passivo necessário simples entre todos que
contribuíram por ação ou omissão para o ato lesivo, bem como aqueles que
tenham se beneficiado diretamente, sejam autoridades públicas ou mesmo
particulares (art. 6 da lei 4.717/65).
A pessoa jurídica de direito público, por sua vez, poderá abster-se de contestar o
pedido da exordial, atuar com neutralidade ou figurar no pólo ativo da demanda
como assistente do cidadão (art. 6º. §3); não sendo, nessa última hipótese,
conivente com o ato que lesiona o patrimônio público.
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No âmago de ações populares, cujo pedido busca invalidar ato ilegal e lesivo
praticado por qualquer das pessoas do art. 1º da Lei 4.717/65, também sendo
consideradas nesse rol, leis de efeito concreto, vislumbra-se a possibilidade do
controle de constitucionalidade do ato ilegal impugnado pela via de exceção;
apesar da impropriedade quando do sistema concentrado. [24]
Cogitamos até mesmo admissível a ação popular com o fito de desconstituir ato
discricionário da Administração Pública, na medida em que, segundo o direito
contemporâneo, o mérito do ato administrativo não se restringe à decisão
política, a um juízo de conveniência e oportunidade da Administração Pública em
realizar a norma quando do seu interesse, mas sim, ao emprego adequado da
discricionariedade, sendo o ato sindicável nos limites de sua legalidade e
legitimidade, sendo, nessa última hipótese, a Constituição o parâmetro de
controle direto do ato. [25]
Destarte, quanto aos efeitos, ambas as ações apresentariam efeito erga omnes,
ressalvando-se as hipóteses previstas no art. 103 do Código de Defesa do
Consumidor, embora no âmbito da ação coletiva esta se restrinja ao fundamento
da decisão judicial. Igualmente, cabe relembrar que somente a parte dispositiva
da sentença transita em julgado, não abarcando a causa de pedir e, no caso de
pedido de reconhecimento de inconstitucionalidade incidenter tantum, não se
admite ação declaratória incidental.
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a. Limites objetivos
Sem adentrar no mérito das diferenças entre coisa julgada formal e material,
apenas ressalta-se que, havendo insuficiência de provas, nova ação poderá ser
intentada, pois a coisa julgada formal possui apenas efeito endoprocessual. Entre
os efeitos da coisa julgada material, encontra-se o impedimento de reexame da
matéria (non bis in idem) por outro juiz (art. 471, CPC) ou mesmo pelo legislador
(art. 5, XXXVI, CF), ressalvados diversos tria eadem (partes, pedido e causa).
b. Limites subjetivos
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Da combinação do art. 5º, § 3 da LAP, com o artigo 2º, parágrafo único, da LACP,
pode-se resolver a litispendência pela aplicação do instituto da prevenção. Assim,
dispõem que “a propositura da ação prevenirá a jurisdição do juízo para todas as
ações, que forem posteriormente intentadas” contra as mesmas partes e sob os
mesmos fundamentos. De modo que, prevalecerá a ação proposta em primeiro
momento. Assim, regular-se-ia pelas disposições já conhecidas da legislação
processual comum.
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Acreditamos que, por força de previsão explícita, deve ser aplicado o código de
processo civil no que for adequado, contudo, o juiz deve atentar para o princípio
da carga probatória dinâmica, verificando, no caso concreto, qual das partes
legitimadas tem maiores condições de realizar a produção de provas com o fim
de melhor atender ao interesse público, se houver conflito que impeça
litisconsórcio.
7.CRITÉRIOS SELETIVOS
Uma das vantagens da ação popular vem enunciada no art. 19, da própria lei,
quando dispõe que a “sentença que concluir pela carência ou pela improcedência
da ação está sujeita ao duplo grau de jurisdição, não produzindo efeito senão
depois de confirmada pelo tribunal”. Não se encontra disposição semelhante na
lei de ação civil pública, embora não seja condenada a analogia em razão dos
interesses coletivos envolvidos.
Nessa esteira, nas ações coletivas, como já sugerido, deve-se adotar parâmetros
de controle da legitimação e direito material envolvidos, de lege ferenda, quais
sejam: (i) relevância social do interesse; (ii) adequação do portador judicial
(histórico de proteção dos interesses coletivos, experiência, tecnicidade e
credibilidade do legitimado); (iii) pertinência subjetiva do interesse (correlação
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CONCLUSÃO
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Por isso, além da quantidade, também a qualidade dos bens tutelados, dos
legitimados e efeitos da ação popular e da ação civil pública, deverão, no caso
concreto, ser apreciados, por meio de parâmetros confiáveis. Evita-se, assim, o
desvio de finalidade desses instrumentos bem como o abuso da forma, e garante-
se de maneira técnica e justa a real função e eficiência da nossa tão oficiosa tutela
coletiva.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Ação Civil Pública. Rio de Janeiro: Ed.
Lúmen Júris, 2004
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11/9/2014 Ação civil pública X ação popular: critérios de escolha - Jus Navigandi - O site com tudo de Direito
DIDIER. Fredie Jr. HERMES. Zaneti Jr. Curso de Direito Processual Civil –
Processo Coletivo. Vol. 4, 4º Ed. Editora JusPodivm, 2009.
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11/9/2014 Ação civil pública X ação popular: critérios de escolha - Jus Navigandi - O site com tudo de Direito
SILVA, José Afonso da. Ação Popular Constitucional. 2ª ed. São Paulo:
Malheiros Editores, 2007.
NOTAS
[1]
PINHO. Rodrigo César Rebello. Teoria Geral da Constituição e Direitos
Fundamentais. Col. Sinopses Jurídicas, Vol. nº 17. 9º Ed., Ed. Saraiva, 2009, SP,
p. 134.
[2]
BARROSO. Luís Roberto. O Direito Constitucional e a Efetividade de Suas
Normas. 9º Ed., 2009, Ed. Renovar, Rio de Janeiro, RJ., p 135.
[3]
A Equity Rule 48 fazia parte do conjunto de regras de equidade editadas pela
Suprema Corte norte-americana, em 1842. Conforme disposto em tal
regramento, o fato da decisão judicial da class action não necessariamente atingir
todos os interessados, já que aqueles ausentes do processo não estavam
submetidos aos seus efeitos mesmo que representados na lide, não revelava
qualquer distinção entre esta class action e um simples litisconsóricio, sequer
caracterizando, assim, uma autêntica ação coletiva. Quando da alteração da Rule
23 em 1966, entretanto, pela própria Suprema Corte, o julgamento dessas ações
agora atinge “todos os que fossem considerados como membros da classe”. Cf.
MENDES. Aluisio Gonçalves de Castro. Ações Coletivas no Direito
Comparado e Nacional. Col. Temas Atuais de Direito Processual Civil, Vol. 4,
São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2002., p. 66.
[4]
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[4]
PINHO, Humberto Dalla Bernardina de. A legitimidade da defensoria
pública para a propositura de ações civis públicas: primeiras
impressões e questões controvertidas. In: Âmbito Jurídico, Rio Grande,
44, 31/08/2007 [Internet]. Disponível em
http://www.ambitojuridico.com.br/site/index.php?
n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=2194. Acesso em 22/04/2012
[5]
ROLO. Rafael Felgueiras. Pressupostos Processuais da Tutela Coletiva.
A Contribuição da Filosofia Política de Hanna Arendt. In DIDIER JR,.
Fredie (Org.) Teoria Geral do Processo – Panorama Doutrinário
Mundial, Segunda Série, Ed. JusPodivm, 2010. p. 783.
[7]
ROLO. Rafael Felgueiras. Op. cit., p. 783.
[8]
Como a Lei 1.134 de 1950 e o art. 1º do antigo Estatuto da OAB, a Lei 4.215 de
1963. Ob. cit. pag. 191.
[9]
Art. 1º par. 1º da Lei 4.717 de 1965.
[10]
A maior amplitude era também desejada quanto à legitimidade para a
propositura da ação. O legitimado ativo da Ação Popular é o cidadão brasileiro,
apenas, o que pode obstar a incidência desta ação, pois este cidadão, “(...),
poderia ficar desencorajado, ante a complexidade das questões, o vulto das
despesas e a força política e econômica dos adversários.” Vide BARROSO. Ob.,
cit. pg. 219.
[12]É perceptível a amplitude de tutela na ação civil pública, uma vez que não só a
Constituição Federal e sua lei disciplinadora fazem referência a um maior
número de bens passíveis de tutela, mas também outros diplomas legais preveem
o mecanismo da Ação Civil Pública para a tutela de diversos direitos e interesses
transindividuais, como os interesses coletivos e difusos dos portadores de
deficiência (L. 7.853/89), dos investidores no mercado de valores mobiliários
(7.913/89) e das crianças e adolescentes (8.069/90).
[15]
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[15]
STJ, REsp 903189 / DF, Rel. Min. Luiz Fux, DJe 23/02/2011. Demais
julgados: STF, RE 576155 / DF, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, 12/08/2010;
STF, RE 606722 AgR / SC - Santa Catarina, Rel. Min. Eros Grau,
07/05/2010; STF, RE 575691 / DF, Rel. Min. Cármen Lúcia,
01/02/2008; STJ, 2011/0118585-6, Rel. Min. Herman Benjamin DJe
23/09/2011;
[16]
DIDIER. Fredie Jr. HERMES. Zaneti Jr. Curso de Direito Processual
Civil – Processo Coletivo. Vol. 4, 4º Ed. Editora JusPodivm, 2009, p. 302.
[17]
PINHO, Humberto Dalla Bernardina de. Direito Processual Civil
Contemporâneo 1, 4ª. ed. Rio de Janeiro: Saraiva, 2012, p. 795
[18]
SILVA, José Afonso da. Ação Popular Constitucional. 2ª ed. São Paulo:
Malheiros Editores, 2007, p. 172.
[20]
WATANABE, Kasuo. Relação entre Demanda Coletiva e Demandas
Individuais. In. GRINOVER, Op. cit., p. 156-160.
[21]
FAGUNDES, Seabra. O controle dos atos administrativos pelo Poder
Judiciário. 5 ed. Rio de Janeiro: Forense, 1979. p. 380.
[22]
MANCUSO, Rodolfo de Camargo. Ação Popular – Proteção ao erário,
do patrimônio público da moralidade administrativa e do meio
ambiente. 6ª. Ed. São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 2008, p. 386.
[23]
MENDES, Aluisio Gonçalves de Castro Mendes. O Anteprojeto de Código
Brasileiro de Processos Coletivos: visão geral e pontos sensíveis. Direito
Processual Coletivo. In. GRINOVER, Op. cit., p.16-32.
[24]
Nesse sentido, cf. STJ, REsp 958550/SC, rel. Min. José Delgado, DJe em
24/04/2008; STJ, REsp 504552/SC, rel(a) Min(a) Eliana Calmon, DJ
14/06/2004; STJ, REsp 337447/SP, rel. Min Humberto Gomes de Barros, DJ
19/12/2003.
[25]
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[27]
BARROSO, Luis Roberto. O direito constitucional e a efetividade de
suas normas. 12.ed. Rio de Janeiro: Renovar, 2010, p. 225.
[31]
MANCUSO, Rodolfo de Camargo. Jurisdição Coletiva e Coisa Julgada –
teoria geral das ações coletivas. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais,
2007, p. 223.
[32]
Art. 5º Conforme a origem do ato impugnado, é competente para conhecer da
ação, processá-la e julgá-la o juiz que, de acordo com a organização judiciária de
cada Estado, o for para as causas que interessem à União, ao Distrito Federal, ao
Estado ou ao Município. (...)
[33]Art. 18. A sentença terá eficácia de coisa julgada oponível "erga omnes",
exceto no caso de haver sido a ação julgada improcedente por deficiência de
prova; neste caso, qualquer cidadão poderá intentar outra ação com idêntico
fundamento, valendo-se de nova prova.
[34]
Art. 16. A sentença civil fará coisa julgada erga omnes, nos limites da
competência territorial do órgão prolator, exceto se o pedido for julgado
improcedente por insuficiência de provas, hipótese em que qualquer legitimado
poderá intentar outra ação com idêntico fundamento, valendo-se de nova prova
[36]
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Autores
GOMES, Lucas Medeiros; OLIVEIRA, Lívia André de Souza et al. Uma análise
comparativa entre ação civil pública e ação popular. Critérios de escolha em
busca da máxima efetivação da tutela coletiva. Jus Navigandi, Teresina, ano 17,
n. 3324, 7 ago. 2012. Disponível em: <http://jus.com.br/artigos/22361>. Acesso
em: 11 set. 2014.
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