ARA1184 Plano de Ensino

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Plano de Ensino

1 Código e nome da disciplina

ARA1184 SISTEMATIZAÇÃO DO CUIDAR EM ENFERMAGEM

2 Carga horária semestral

80

3 Carga horária semanal

4h

4 Perfil docente

O docente deve ser graduado em Enfermagem e possuir Pós­Graduação Lato Sensu (especialização)
embora seja desejável a Pós­Graduação Stricto Sensu (Mestrado e/ou Doutorado) em enfermagem ou
áreas afins.

É desejável que o docente possua experiência na área da assistência hospitalar e/ou ambulatorial, além
de conhecimentos teóricos e práticos, habilidades de comunicação em ambiente acadêmico,
capacidade de interação e fluência digital para utilizar ferramentas necessárias ao desenvolvimento do
processo de ensino­aprendizagem (SGC, SAVA, BdQ e SIA). Importante, também, o conhecimento do
Projeto Pedagógico do Curso de Enfermagem.

É necessário que o docente domine as metodologias ativas inerentes à educação por competências e
ferramentas digitais que tornam a sala de aula mais interativa. A articulação entre teoria e prática deve
ser o eixo direcionador das estratégias em sala de aula. Além disto, é imprescindível que o docente
estimule o autoconhecimento e autoaprendizagem entre seus alunos.

5 Ementa

INICIAÇÃO AO EXAME CLÍNICO EM ENFERMAGEM. APLICAÇÃO DA AVALIAÇÃO


CLÍNICA EM ENFERMAGEM I. SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM.
APLICAÇÃO DA AVALIAÇÃO CLÍNICA EM ENFERMAGEM II. APLICAÇÃO DA
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM.

6 Objetivos

­ Aplicar os fundamentos teóricos da propedêutica do exame físico, a partir da assistência


sistematizada ao indivíduo, visando intervir no processo saúde­doença.

­ Analisar os aspectos mental, emocional e nutricional, a partir dos achados clínicos identificados na
anamnese, contribuindo para a promoção/recuperação da saúde do indivíduo.
­ Analisar os aspectos mental, emocional e nutricional, a partir dos achados clínicos identificados na
anamnese, contribuindo para a promoção/recuperação da saúde do indivíduo.

­ Estabelecer o exame físico do corpo humano, associando com a metodologia da avaliação clínica,
para auxiliar na tomada de decisão dos cuidados a serem implementados pela equipe de Enfermagem.

­ Empregar o processo de Enfermagem como instrumento básico de cuidado, a partir da investigação,


diagnóstico, prescrição, implementação e avaliação de Enfermagem para assistência qualificada e
sistematizada direcionada ao indivíduo no processo saúde­doença.

­ Operacionalizar a sistematização da assistência de Enfermagem, a partir dos sistemas de classificação


internacionais (NANDA, NIC, NOC, CIPE e CIPESC), visando contribuir para a
promoção/recuperação da saúde.

7 Procedimentos de ensino­aprendizagem

O componente curricular adotará o modelo de sala de aula invertida.

Os alunos devem ser estimulados à participação de debates, assim como na construção conjunta do
conhecimento e das competências à serem desenvolvidas pela disciplina.

O docente deve articular o material digital aos demais componentes temáticos propostos por esta. Os
encontros terão dois momentos: teórico, que acontecerá em sala de aula e o prático, que acontecerá no
Laboratório de Semiologia. Em ambos os momentos, o processo ensino­aprendizagem deverá destacar
o aluno como protagonista de seu aprendizado, e terá início com a exposição da situação problema
(podendo ser intermediada por dinâmicas, jogos, vídeos, entre outros), seguido pela utilização de
metodologias ativas: utilizando­se discussões de casos clínicos, simulações, para os momentos práticos,
por exemplo; bem como, discussões de artigos científicos, debates estruturados, brainstormings, uso de
ferramentas digitais (como kahoot e mentimeter), nos momentos teóricos da disciplina.

Após a aplicação da metodologia da aula, tanto o momento teórico quanto o prático, deverão ser
complementados pela aplicação de atividades verificadora de aprendizagem. Estas poderão ocorrer
tanto presencialmente, durante a aula, como por meio da Sala de Aula Virtual de Aprendizagem,
contemplando atividades como: fóruns, exercícios em google forms e em ferramentas digitais como
socrative, mindmeister, entre outras.

O modelo de aprendizagem prevê ainda a realização da Atividade Autônoma Aura ­ AAA: duas
questões elaboradas para avaliar se os objetivos estabelecidos, em cada plano de aula, foram
alcançados pelos alunos. A Atividade Autônoma Aura ­ AAA tem natureza diagnóstica e formativa,
suas questões são fundamentadas em uma situação­problema, estudada previamente, e cuja resolução
permite aferir o aprendizado do(s) tema/tópicos discutidos na aula.

8 Temas de aprendizagem

1. INICIAÇÃO AO EXAME CLÍNICO EM ENFERMAGEM


1.1 ASPECTOS GERAIS DA AVALIAÇÃO CLÍNICA E A COLETA DE DADOS
1.2 MÉTODOS PROPEDÊUTICOS DA AVALIAÇÃO CLÍNICA E A UTILIZAÇÃO DE
INSTRUMENTOS E APARELHOS SIMPLES

2. APLICAÇÃO DA AVALIAÇÃO CLÍNICA EM ENFERMAGEM I


2.1 EXAME FÍSICO GERAL: AVALIAÇÃO DO ESTADO GERAL E PSÍQUICO
2.2 EXAME FÍSICO GERAL: BIÓTIPO, FÁCIES, ESCLERAS, MUCOSAS, PELE E FÂNEROS
2.3 AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES NUTRICIONAIS DO INDIVÍDUO

3. SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM (ATIVIDADE PRÁTICA


SUPERVISIONADA)
2.3 AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES NUTRICIONAIS DO INDIVÍDUO

3. SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM (ATIVIDADE PRÁTICA


SUPERVISIONADA)
3.1 DIFERENTES TIPOS DE SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO E SUAS INTERLIGAÇÕES COM
DIAGNÓSTICOS, INTERVENÇÕES, RESULTADOS ESPERADOS E AVALIAÇÕES DE
ENFERMAGEM
3.2 APLICAÇÃO DA SAE (SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM) EM SUA
TOTALIDADE ATRAVÉS DE REGISTROS EM CASOS PRÁTICOS

4. APLICAÇÃO DA AVALIAÇÃO CLÍNICA EM ENFERMAGEM II


4.1 AVALIAÇÃO DE CABEÇA E PESCOÇO
4.2 AVALIAÇÃO DO TÓRAX: APARELHO RESPIRATÓRIO, CARDÍACO E MAMA
4.3 AVALIAÇÃO DE ABDOME: GASTROINTESTINAL E GENITURINÁRIO
4.4 AVALIAÇÃO DO APARELHO LOCOMOTOR
4.5 AVALIAÇÃO DO SISTEMA VASCULAR: SISTEMA ARTERIAL, VENOSO E LINFÁTICO
4.6 AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA

5. APLICAÇÃO DA SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM


5.1 IDENTIFICAÇÃO DOS SINAIS E SINTOMAS
5.2 APLICAÇÃO DA SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA EM ENFERMAGEM

9 Procedimentos de avaliação

Os procedimentos de avaliação contemplarão as competências desenvolvidas durante a disciplina,


divididos da seguinte forma:

Avaliação 1 (AV1), Avaliação 2 (AV2) e Avaliação 3 (AV3):

AV1 ­ Contemplará os temas abordados na disciplina até a sua realização e será assim composta:

­ Prova individual com valor total de 7 (sete) pontos;


­ Atividades acadêmicas avaliativas com valor total de 3 (três) pontos: A pontuação referente às
atividades acadêmicas será relacionada ao desenvolvimento de prova prática individual. O conteúdo a
ser abordado na referida prova, contemplará os temas abordados na disciplina até a sua realização. A
soma de todos os instrumentos que possam vir a compor o grau final da AV1 não poderá ultrapassar o
grau máximo de 10 (dez) pontos.

AV2 ­ Contemplará todos os temas abordados pela disciplina e será composta por uma prova teórica
no formato PNI ­ Prova Nacional Integrada, com valor total de 5 pontos. A nota correspondente às
demais atividades acadêmicas avaliativas devem somar 5 (cinco) pontos, relacionando­se ao
desenvolvimento de prova prática individual. O conteúdo a ser abordado na referida prova,
contemplará todos os temas abordados pela disciplina. A soma de todos os instrumentos que possam
vir a compor o grau final da AV2 não poderá ultrapassar o grau máximo de 10 (dez) pontos.

AV3 ­ Contemplará todos os temas abordados pela disciplina. Será composta por uma prova no
formato PNI ­ Prova Nacional Integrada, com total de 10 pontos, substituirá a AV1 ou AV2.

Para aprovação na disciplina, o aluno deverá:


­ atingir resultado igual ou superior a 6,0, calculado a partir da média aritmética entre os graus das
avaliações, sendo consideradas apenas as duas maiores notas entre as três etapas de avaliação (AV1,
AV2 e AV3). A média aritmética obtida será o grau final do aluno na disciplina;
­ obter grau igual ou superior a 4,0 em, pelo menos, duas das três avaliações;
­ frequentar, no mínimo, 75% das aulas ministradas.

10 Bibliografia básica
10 Bibliografia básica

CHANES, Marcelo. SAE descomplicada. 1 ed.. São Paulo: Guanabara Koogan, 2018.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527732789/cfi/6/2!/4/2/2@0:0

JENSEN, Sharon. Semiologia para Enfermagem: conceitos e prática clínica. Rio de Janeiro:
Guanabara Kooglan, 2013.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978­85­277­2403­6.

PORTO, Celmo Celeno; PORTO, Arnaldo Lemos. Exame clínico. 8. Rio de Janeiro: Guanabara
Kooglan, 2017.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527731034/cfi/6/2!/4/[email protected]:0

11 Bibliografia complementar

BARROS, Alba Lúcia Bottura Leite de (org). Anamnese e Exame Físico: avaliação diagnóstica de
Enfermagem no adulto. 3 ed.. Porto Alegre: Artmed, 2016.
Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582712924/cfi/0!/4/2@100:0.00

BARROS, Katiucia Martins; LEMOS, Isamara Corrêa. Processo de enfermagem: fundamentos e


discurssão de casos clínicos. Rio de Janeiro: Atheneu, 2017.
Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/168105/pdf/0

DOENGES, Marilynn E.; MOORHOUSE, Mary Frances; MURR, Alice C. Diagnóstico de


Enfermagem. 14. Rio de Janeiro: Guanabara Kooglan, 2018.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788527733960

KAWAMOTO, Emilia Emi; FORTES, Julia Ikeda. Fundamentos de Enfermagem. 3. Rio de Janeiro:
Guanara Kooglan, 2011.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978­85­277­2122­6

L., B.A.L. B. Procedimentos de Enfermagem para a Prática Clínica. Porto Alegre: Artmed, 2019.
Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582715727/cfi/6/6!/4/2/4/2@0:85.7

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