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Cosmetologia i
Prof.ª Elaine Neves de Gasperi
2015
Elaboração:
646.72
G249c Gasperi, Elaine Neves de
210 p. : il.
ISBN 978-85-7830-872-8
1. Cosmetologia.
I. Centro Universitário Leonardo Da Vinci.
Impresso por:
apresentação
Prezado(a) acadêmico(a)!
III
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UNI
Você já me conhece das outras disciplinas? Não? É calouro? Enfim, tanto para
você que está chegando agora à UNIASSELVI quanto para você que já é veterano, há novidades
em nosso material.
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova diagramação
no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também contribui para diminuir
a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Eu mesmo, UNI, ganhei um novo layout, você me verá frequentemente e surgirei para
apresentar dicas de vídeos e outras fontes de conhecimento que complementam o assunto
em questão.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
Bons estudos!
IV
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V
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VI
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sumário
UNIDADE 1 – CONCEITOS GERAIS DE COSMETOLOGIA, CLASSIFICAÇÃO DE RISCO
DOS COSMÉTICOS SEGUNDO A ANVISA, BASES FÍSICO-QUÍMICAS .. 1
VII
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3 VEÍCULOS ............................................................................................................................................ 68
4 SISTEMA CONSERVANTE ............................................................................................................... 74
5 SISTEMA QUELANTE ....................................................................................................................... 76
6 SISTEMA ANTIOXIDANTE ............................................................................................................. 77
7 ESPESSANTES ..................................................................................................................................... 79
7.1 AGENTES EMULSIONANTES ..................................................................................................... 82
7.2 AGENTES GELIFICANTES ........................................................................................................... 85
7.3 AGENTES CLARIFICANTES ........................................................................................................ 87
7.4 TENSOATIVOS ................................................................................................................................ 88
7.4.1 Tensoativos aniônicos ............................................................................................................... 89
7.4.2 Tensoativos catiônicos .............................................................................................................. 90
7.4.3 Tensoativos não iônicos e anfóteros ....................................................................................... 92
7.5 SILICONES NA ELABORAÇÃO DE COSMÉTICOS ................................................................ 93
7.6 PRINCÍPIOS ATIVOS ..................................................................................................................... 96
7.7 CORRETORES DE PH .................................................................................................................... 103
LEITURA COMPLEMENTAR .............................................................................................................. 104
RESUMO DO TÓPICO 1 ....................................................................................................................... 106
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................ 108
VIII
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IX
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X
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UNIDADE 1
CONCEITOS GERAIS DE
COSMETOLOGIA, CLASSIFICAÇÃO
DE RISCO DOS COSMÉTICOS
SEGUNDO A ANVISA, BASES FÍSICO-
QUÍMICAS
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo dessa unidade você será capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. Em cada um deles você encontrará
atividades que o(a) ajudarão a fixar os conhecimentos abordados.
1
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2
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UNIDADE 1
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
As primeiras civilizações, desde a pré-história, já se preocupavam em
adornar seu corpo com tatuagens, além de se banhar com leites, plantas e muitas
especiarias, em busca de melhorar seu odor e aparência. Com a evolução dos povos
ao longo dos anos, hábitos de higiene foram melhorados, e a preocupação com a
aparência tornou-se crescente.
Sabemos que hoje seria impossível imaginarmos nossa vida sem uso de um
cosmético sequer. Nossos hábitos de higiene, nossa constante preocupação com
uma aparência que demonstre confiança, o crescimento do poder aquisitivo, estes
são alguns dos diversos motivos que impulsionam o mercado cosmético a crescer
de forma rápida mesmo em tempos de crise.
Podemos citar alguns fatores que têm contribuído para este excelente
crescimento do Setor cosmético. Entre esses fatores destacamos:
3
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UNIDADE 1 | CONCEITOS GERAIS DE COSMETOLOGIA, CLASSIFICAÇÃO DE RISCO DOS C. SEGUNDO A ANVISA, B. FÍSICO-QUÍMICAS
2 CONCEITO DE COSMÉTICO
Tomaremos como padrão o conceito de cosmético determinado pela
ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária, órgão responsável pela
regulamentação do mercado cosmético. Segue a definição de cosmético segundo a
RDC nº 211, de 14 de julho de 2005, também chamada RDC 211/05.
ATENCAO
3 CONCEITO DE COSMETOLOGIA
Agora que entendemos melhor o que é um cosmético, ficará mais fácil
compreender cosmetologia. Por definição, cosmetologia é a ciência voltada para a
pesquisa, desenvolvimento e produção de cosméticos, envolvendo muitas etapas
desde a escolha dos componentes do cosmético a ser criado, indo até a determinação
da segurança e eficácia do produto para o consumidor final.
A cosmetologia pode ser definida como uma ciência que estuda os cosméticos,
desde a concepção de conceitos até a aplicação do produto elaborado (RIBEIRO,
4
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Pode ser dito que o mito Cleópatra (69 a.C.), uma famosa rainha do Egito,
é considerada o símbolo da cosmetologia. Culta (conhecia filosofia, literatura e arte
gregas), além de hábil estrategista militar, ela ficou conhecida por sua extrema vaidade.
Tomava demorados banhos de leite de cabra, sabiamente aproveitando suas várias
propriedades, como as proteínas e as vitaminas.
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• LIMPAR
• PERFUMAR
• ALTERAR APARÊNCIA
• CORRIGIR ODORES CORPORAIS
• PROTEGER
• MANTER EM BOM ESTADO
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UNIDADE 1 | CONCEITOS GERAIS DE COSMETOLOGIA, CLASSIFICAÇÃO DE RISCO DOS C. SEGUNDO A ANVISA, B. FÍSICO-QUÍMICAS
esmaltes, e outros.
• Aplicação extensa sobre a pele, como os produtos para cuidado de rosto e
corpo.
• Aplicação sobre mucosas (lábios, cavidade bucal, órgãos genitais externos),
como por exemplo, batom, dentifrícios, sabonetes íntimos etc.
• Aplicação na área dos olhos (sombras, delineadores, cremes).
• Aplicação no cabelo, com ou sem enxágue (xampus, condicionadores, tinturas
capilares etc.).
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Essas são as principais situações que podem gerar algum prejuízo para
a saúde do usuário. Em linhas gerais, outros critérios como a complexidade da
formulação de um cosmético, extensão da área de aplicação, quantidade a ser
aplicada e tempo de contato com o corpo, também auxiliam na classificação de um
cosmético quanto ao seu grau de risco.
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Creme, loção, gel e óleo para as mãos (sem ação fotoprotetora, sem indicação de
11 ação protetora individual para o trabalho, como equipamento de proteção individual
– EPI – e com finalidade exclusiva de hidratação e/ou refrescância).
Creme, loção, gel e óleos para as pernas (com finalidade exclusiva de hidratação e/
12
ou refrescância).
13 Creme, loção, gel e óleo para limpeza facial (exceto para pele acneica).
Creme, loção, gel e óleo para o corpo (exceto os com finalidade específica de ação
14 antiestrias, ou anticelulite, sem ação fotoprotetora da pele e com finalidade exclusiva
de hidratação e/ou refrescância).
Creme, loção, gel e óleo para os pés (com finalidade exclusiva de hidratação e ou
15
refrescância).
16 Delineador para lábios, olhos e sobrancelhas.
17 Demaquilante.
Dentifrício (exceto os com flúor, os com ação antiplaca, anticárie, antitártaro, com
18
indicação para dentes sensíveis e os clareadores químicos).
19 Depilatório mecânico/epilatório.
20 Desodorante axilar (exceto os com ação antitranspirante).
21 Desodorante colônia.
22 Desodorante corporal (exceto desodorante íntimo).
23 Desodorante pédico (exceto os com ação antitranspirante).
24 Enxaguatório bucal aromatizante (exceto os com flúor, ação antisséptica e antiplaca).
25 Esmalte, verniz, brilho para unhas.
26 Fitas para remoção mecânica de impureza da pele.
27 Fortalecedor de unhas.
28 Kajal.
29 Lápis para lábios, olhos e sobrancelhas.
Lenço umedecido (exceto os com ação antisséptica e/ou outros benefícios
30
específicos).
31 Loção tônica facial (exceto para pele acneica).
32 Máscara para cílios.
33 Máscara corporal (com finalidade exclusiva de limpeza e/ou hidratação).
Máscara facial (exceto para pele acneica, peeling químico e/ou outros benefícios
34
específicos que justifiquem a comprovação prévia).
35 Modelador/fixador para sobrancelhas.
36 Neutralizante para permanente e alisante.
37 Pó facial (sem finalidade fotoprotetora).
38 Produtos para banho/imersão: sais, óleos, cápsulas gelatinosas e banho de espuma.
39 Produtos para barbear (exceto os com ação antisséptica).
Produtos para fixar, modelar e/ou embelezar os cabelos: fixadores, laquês, assentar
40
os cabelos, restaurador capilar, máscara capilar e umidificador capilar.
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7 Blush/rouge infantil.
8 Bronzeador.
9 Bronzeador simulatório.
10 Clareador da pele.
11 Clareador para as unhas químico.
12 Clareador para cabelos e pelos do corpo.
13 Colônia infantil.
14 Condicionador anticaspa/antiqueda.
15 Condicionador infantil.
16 Dentifrício anticárie.
17 Dentifrício antiplaca.
18 Dentifrício antitártaro.
19 Dentifrício clareador/ clareador dental químico.
20 Dentrifrício para dentes sensíveis.
21 Dentifrício infantil.
22 Depilatório químico.
23 Descolorante capilar.
24 Desodorante antitranspirante axilar.
25 Desodorante antitranspirante pédico.
26 Desodorante de uso íntimo.
27 Enxaguatório bucal antiplaca.
28 Enxaguatório bucal antisséptico.
29 Enxaguatório bucal infantil.
30 Enxaguatório capilar anticaspa/antiqueda.
31 Enxaguatório capilar infantil.
32 Enxaguatório capilar colorante/tonalizante.
33 Esfoliante "peeling" químico.
34 Esmalte para unhas infantil.
35 Fixador de cabelo infantil.
36 Lenços Umedecidos para Higiene infantil.
37 Maquiagem com fotoprotetor.
38 Produto de limpeza/ higienização infantil.
39 Produto para alisar e/ou tingir os cabelos.
Produto para área dos olhos (exceto os de maquiagem e/ou ação hidratante e/ou
40
demaquilante).
41 Produto para evitar roer unhas.
42 Produto para ondular os cabelos.
43 Produto para pele acneica.
44 Produto para rugas.
45 Produto protetor da pele infantil.
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NOTA
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RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
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AUTOATIVIDADE
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UNIDADE 1
TÓPICO 2
CONCEITOS FÍSICO-QUÍMICOS EM
COSMETOLOGIA
1 INTRODUÇÃO
Nesse tópico estudaremos alguns conceitos ligados à física e à química
envolvidos na elaboração de um cosmético. Mas antes vamos saber o significado
de algumas palavras-chave em cosmetologia cujo entendimento facilitará a
compreensão desses conceitos.
UNIDADE 1 | CONCEITOS GERAIS DE COSMETOLOGIA, CLASSIFICAÇÃO DE RISCO DOS C. SEGUNDO A ANVISA, B. FÍSICO-QUÍMICAS
Deve ficar bem entendido que da mesma forma que cada parte de nosso
corpo tem características bem específicas, cada matéria-prima tem uma composição
também única e com isso propriedades e ação bem específica.
NOTA
CLASSE FUNÇÃO
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• Excipientes ou veículos
• Agentes conservantes
• Agentes quelantes
• Agentes antioxidantes
• Corretores de pH
• Princípios ativos
a) Excipientes e veículos
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UNIDADE 1 | CONCEITOS GERAIS DE COSMETOLOGIA, CLASSIFICAÇÃO DE RISCO DOS C. SEGUNDO A ANVISA, B. FÍSICO-QUÍMICAS
• Amido.
• Talco.
• Microcelulose cristalina.
• Polímeros da celulose.
NOTA
Vale ressaltar que embora a água tenha muitos pontos a seu favor, é
considerada a principal fonte de contaminação, seja por microrganismos, elementos
químicos na forma reativa ou partículas sólidas. Por isso, antes de ser utilizada
na preparação do cosmético, essa matéria-prima deve receber um tratamento
criterioso que garanta a eliminação e ou redução ao máximo dessas impurezas.
a) ÁGUA POTÁVEL: Água tratada pelas estações públicas, que pode ser ingerida
pelo homem. Contém alguma carga de íons minerais e microrganismos, dentro
do limite de segurança.
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• DEIONIZAÇÃO OU DESMINERALIZAÇÃO
Processo de tratamento da água que consiste na remoção de minerais na forma
de íons (reativos) são retirados quimicamente.
• MICROFILTRAÇÃO E ULTRAFILTRAÇÃO
Processos que envolvem a retenção de microrganismos e partículas sólidas.
• DESTILAÇÃO
Esse é um dos mais antigos métodos de purificação no qual a água é submetida
a altas temperaturas com o objetivo de eliminar ao máximo a carga de
microrganismos e outras impurezas.
• Água.
• Álcool etílico.
• Mistura de álcool etílico e álcool.
• Poliálcoois (propilenoglicol, butilenoglicol).
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NOTA
b) Agentes conservantes
Sabemos que não existe o conservante ideal. O que se faz é reunir mais de um,
fazendo uma composição que atinja uma maior diversidade de microrganismos.
Muitas vezes é preciso combinar um conservante que atua mais contra fungos e é
fraco contra bactérias, com um outro que aja mais fortemente contra as bactérias.
A soma dos dois oferece mais proteção ao cosmético e ao usuário.
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CONCENTRAÇÃO
Nº
SUBSTÂNCIA MÁXIMA LIMITAÇÕES
ORD.
AUTORIZADA
a) 2,5% (ácido)
Produtos que se
Proibido em
enxáguem, exceto os
sistemas
Ácido benzoico (número CAS produtos para higiene
pulverizáveis
65-85-0) e respectivo sal de bucal
(como aerossóis
1 sódio (número CAS 532-32-1) b) 1,7% (ácido)
e sprays)
(*)(BENZOIC ACID, SODIUM Produtos de higiene
quando a
BENZOATE) bucal
concentração for
c) 0,5 % (ácido)
maior que 0,5%.
Produtos que não se
enxáguem
Ácido 4-hidroxibenzóico, a) 0,4% (expresso
seus sais e ésteres como ácido) individual
(4-HIDROXYBENZOIC b) 0,8% (expresso
11
ACID, salts & esters: como ácido) para
METHYLPARABEN, misturas de sais
PROPILPARABEN etc) ou ésteres
Ácido fórmico e seu sal sódico 0,5% (expresso como
13
(FORMIC ACID & sodium salt) ácido)
Imidazolidinil ureia
24 0,6%
(IMIDAZOLIDINYL UREA)
2- Fenoxietanol
26 1,0%
(PHENOXYETHANOL)
1,3- Dimetilol-5,5-
30 dimetilhidantoína (DMDM 0,6%
HYDANTOIN)
Mistura de 5-cloro-2-metil-4-
isotiazolina-3-ona e 2-metil-4- 0,0015% (de uma
isotiazolina-3-ona com cloreto mistura na
de magnésio e nitrato de proporção 3:1 de
35 magnésio (3:1) 5-cloro-2-
(METHYLISOTHIAZOLINONE methylisothiazolone
+ e 2-methylisothiazol-
METHYL CHLORO 3(2H)-one)
ISOTIAZOLINONE)
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UNIDADE 1 | CONCEITOS GERAIS DE COSMETOLOGIA, CLASSIFICAÇÃO DE RISCO DOS C. SEGUNDO A ANVISA, B. FÍSICO-QUÍMICAS
Bis-(p-clorofenildiguanida)-1,6-
hexano: acetato, gluconato e
cloridrato
38 0,3%
(CHLORHEXIDINE
DIACETATE, DIGLUCONATE
DIHYDROCHLORIDE,)
N-(hidroximetil)-N-
(dihidroximetil-1,3-dioxo-2,5-
imidazolidinil-4)-
41 0,5%
N’(hidroximetil)
ureia
(DIAZOLIDINYL UREA)
Tricloro-2,4,4’hidróxi-
46 0,3%
2’difenileter (*) (TRICLOSAN)
2-metil-4-isotiazolina-3-ona
57 0,01%
(METHYLISOTHIAZOLINONE)
FONTE: RDC 29, 2012
c) Agentes quelantes
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d) Agentes antioxidantes
• Luz.
• Calor.
• Presença de metais pesados (ferro, chumbo).
• Presença de alguns microrganismos que liberam oxigênio.
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UNIDADE 1 | CONCEITOS GERAIS DE COSMETOLOGIA, CLASSIFICAÇÃO DE RISCO DOS C. SEGUNDO A ANVISA, B. FÍSICO-QUÍMICAS
Não é incomum a embalagem custar mais caro que o produto nela contido.
Algumas embalagens apresentam benefícios como proteção contra luz e oxigênio,
válvula dispensadora com dosificador (onde cada aplicação dispensa a mesma
quantidade de produto), entre outros benefícios.
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FIGURA 2 - EMBALAGEM
e) Corretores de pH
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f) Princípios ativos
Os princípios ativos são componentes da formulação responsáveis pela
ação do cosmético. Como exemplo, podemos citar um creme hidratante que
contenha manteiga de manga. Nesse caso, a manteiga de manga é o princípio ativo
responsável pela hidratação por reposição da carga oleosa na pele. Os princípios
ativos representam a parte principal da fórmula, já que é deles que virá a ação do
produto.
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3 SOLUBILIDADE E POLARIDADE
A natureza da ligação química entre os elementos definirá seu
comportamento numa formulação cosmética e no contato com a pele.
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E
IMPORTANT
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4 PH (Potencial Hidrogeniônico)
Por definição o pH ou Potencial Hidrogeniônico é uma propriedade química
que representa a medida da acidez ou alcalinidade (basicidade) de uma substância
pura ou na forma de solução.
FIGURA 10 - ESCALA DE PH
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- Idade
- Alimentação
- Herança genética
- Doenças da pele
- Menopausa e climatério
- Uso de alguns medicamentos
- Contato frequente com produtos químicos com ph diferente da pele
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FIGURA 12 – PH CAPILAR
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Alguns dos problemas mais comuns de irritação pelo uso de produtos cosméticos
está relacionado como o pH da formulação. Por isso essa avaliação lote a lote é tão
importante.
PRODUTO FAIXA de PH
FINALIDADE
COSMÉTICO IDEAL
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FIGURA 13 - PH FISIOLÓGICO
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ATENCAO
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QUADRO 1 – PH DO CORPO
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Não dá para fazer tudo que o cliente deseja, pois quando algo dá errado,
é o profissional quem responde legalmente, a última coisa que o paciente fará é
admitir que foi ele quem exigiu realizar todos os tratamentos que lhe causaram
danos.
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LEITURA COMPLEMENTAR
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RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você viu que:
• Tanto nosso corpo quanto as matérias-primas dos cosméticos são formados por
elementos químicos.
• Cada matéria-prima tem uma composição também única e com isso propriedades
e ação bem específicas.
• Essa medida é representada por uma escala que vai de 0 (extremo do pH ácido)
a 14 (pH extremamente alcalino), sendo que 7 é considerado pH neutro.
AUTOATIVIDADE
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UNIDADE 1
TÓPICO 3
ESTABILIDADE COSMÉTICA
1 INTRODUÇÃO
O estudo de estabilidade de produtos cosméticos fornece informações que
indicam o grau de estabilidade relativa de um produto nas variadas condições a
que possa estar sujeito, desde sua fabricação até o término do seu prazo de validade
(BRASIL, 2008).
FATORES EXTRÍNSECOS
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UNIDADE 1 | CONCEITOS GERAIS DE COSMETOLOGIA, CLASSIFICAÇÃO DE RISCO DOS C. SEGUNDO A ANVISA, B. FÍSICO-QUÍMICAS
a) Tempo
O envelhecimento do produto pode levar a alterações nas características
organolépticas (cor, odor, aspecto), físico-químicas, microbiológicas e
toxicológicas. Por isso o prazo de validade dado pelo fabricante deve ser
respeitado. Mesmo que não existam alterações visíveis a olho nu, é totalmente
desaconselhado o uso de qualquer produto fora do prazo de validade já que a
maioria das alterações físico-químicas e toxicológicas sempre causam alterações
visíveis no aspecto do produto.
b) Temperatura
Temperaturas elevadas aceleram reações físico-químicas e químicas,
ocasionando alterações em: atividade de componentes, viscosidade, aspecto,
cor e odor do produto. Baixas temperaturas aceleram possíveis alterações físicas
como turvação, precipitação, cristalização. Problemas gerados, em função de
temperaturas elevadas, ou muito baixas, podem ser decorrentes também de não
conformidades no processo de fabricação, armazenamento ou transporte do
produto.
c) Luz e Oxigênio
A luz ultravioleta, juntamente com o oxigênio, origina a formação de radicais
livres e desencadeia reações de óxido-redução. Os produtos sensíveis à ação
da luz devem ser acondicionados ao abrigo dela, em frascos opacos ou escuros
e devem ser adicionadas substâncias antioxidantes na formulação, a fim de
retardar o processo oxidativo.
d) Umidade
Este fator afeta principalmente os cosméticos na forma sólida como talco,
sabonete em barra, sombra, sais de banho, entre outras. Podem ocorrer
alterações no aspecto físico do produto, tornando-o pegajoso, ou modificando
peso ou volume, como também contaminação microbiológica, principalmente
por fungos que representam o grupo de microrganismos com maior afinidade
por ambientes úmidos.
e) Material de Acondicionamento
Os materiais utilizados para o acondicionamento dos produtos cosméticos,
como vidro, papel, metal e plástico podem influenciar na estabilidade. Devem
ser efetuados testes de compatibilidade entre o material de acondicionamento e
a formulação, a fim de determinar a melhor relação entre eles.
f) Microrganismos
Os produtos cosméticos mais suscetíveis à contaminação são os que apresentam
água em sua formulação como emulsões, géis, suspensões ou soluções. A utilização
de sistemas conservantes adequados e validados (teste de desafio do sistema
conservante – Challenge Test), assim como o cumprimento das Boas Práticas de
Fabricação são necessários para a conservação adequada das formulações. Em
muitos casos, embora a formulação seja estável e com um sistema conservante
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g) Vibração
Vibração, durante o transporte, pode afetar a estabilidade das formulações,
acarretando separação de fases de emulsões, compactação de suspensões,
alteração da viscosidade dentre outros. Um fator agravante do efeito da vibração
é a alteração da temperatura durante o transporte do produto. Para simular as
condições de vibração pelas quais um produto pode sofrer, principalmente
no transporte, o pesquisador normalmente utiliza um teste de centrifugação,
através do qual o produto é agitado em alta rotação por um tempo determinado.
Este teste auxilia na prevenção de separação de fases e outras alterações de
Consistências que possam ser desencadeadas pela vibração do transporte.
FONTE: Disponível em: <http://www.anvisa.gov.br/divulga/public/series/cosmeticos.pdf>. Acesso
em: jan. 2015.
FATORES INTRINSECOS
a) pH
Devem-se compatibilizar três diferentes aspectos relacionados ao valor de pH:
estabilidade dos ingredientes da formulação, eficácia e segurança do produto.
b) Reações de Óxido-Redução
Ocorrem processos de oxidação ou redução levando a alterações da atividade das
substâncias ativas, das características organolépticas e físicas das formulações.
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c) Reações de Hidrólise
Acontecem na presença da água, sendo mais sensíveis substâncias com funções
éster e amida. Quanto mais elevado o teor de água da formulação, mais provável
a ocorrência desse tipo de reação.
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• Identificação do produto.
• Material de acondicionamento utilizado no teste.
• Condições do estudo (condições de armazenamento das amostras, período de
tempo do teste e periodicidade das avaliações).
• Resultados (poderão ser registrados na forma de tabela relacionando as
condições de armazenamento, tempo e periodicidade das análises).
• Conclusão (avaliar os resultados obtidos, em que condições o teste foi conduzido,
relatar se o produto foi aprovado ou não e estimar o prazo de validade).
• Assinatura do responsável pelo estudo.
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NOTA
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• Parâmetros Físico-Químicos:
o pH
o Viscosidade
o Densidade
• Parâmetros Microbiológicos:
o Contagem microbiana
o Teste de desafio do sistema conservante (Challenge Test).
• ESTABILIDADE PRELIMINAR
Este teste também é conhecido como Teste de Triagem ou de Curto Prazo,
tem como objetivo auxiliar e orientar a escolha da formulação. Emprega condições
extremas de temperatura com o objetivo de acelerar possíveis reações entre seus
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• ESTABILIDADE ACELERADA
Também conhecida como Estabilidade Normal ou Exploratória, tem como
objetivo fornecer dados para prever a estabilidade do produto, tempo de vida útil
e mede o grau de compatibilidade entre produto e embalagem.
• TESTE DE PRATELEIRA
Também conhecido como Estabilidade de Longa Duração ou Shelf life, tem
como objetivo validar os limites de estabilidade do produto e comprovar o prazo
de validade estimado no teste de estabilidade acelerada. O teste de prateleira
representa o passo principal para a determinação da validade de um produto
cosmético. Com a estabilidade acelerada pode-se estimar um prazo de validade
para um produto, mas é o teste de prateleira que irá confirmar se a estimativa estava
correta, garantindo segurança de uso para o consumidor final e autopreservação
legal para a empresa fabricante.
O produto a ser testado deverá ser separado em amostras. Estas irão passar
por diversas condições tais como, aquecimento, resfriamento, exposição à radiação
solar, luz artificial, abrigo da luz, agitação mecânica etc.
• Temperatura Ambiente
As amostras são armazenadas à temperatura ambiente, e em seguida
monitoradas diariamente conforme o cronograma definido pelo formulador.
Algumas preparações se mostram tão instáveis que à temperatura ambiente já
demonstram alterações, o que obriga o formulador a rever a composição.
• Temperaturas Elevadas
As amostras são submetidas a elevadas temperaturas propositalmente para
simular um ambiente estressante. Os limites de temperatura mais frequentemente
praticados, durante o desenvolvimento de produtos, são:
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UNIDADE 1 | CONCEITOS GERAIS DE COSMETOLOGIA, CLASSIFICAÇÃO DE RISCO DOS C. SEGUNDO A ANVISA, B. FÍSICO-QUÍMICAS
• Temperaturas Baixas
Condições como baixas temperaturas também provocam estresse na
formulação e por isso devem ser avaliadas. Os limites de temperatura mais
utilizados, durante o desenvolvimento de produtos, são:
NOTA
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LEITURA COMPLEMENTAR
Experimentação animal
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RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você viu que:
• O produto a ser testado deverá ser separado em amostras. Estas irão passar por
diversas condições tais como, aquecimento, resfriamento, exposição à radiação
solar, luz artificial, abrigo da luz, agitação mecânica etc.
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AUTOATIVIDADE
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UNIDADE 2
MATÉRIAS-PRIMAS USADAS NA
ELABORAÇÃO DOS COSMÉTICOS,
FORMAS COSMÉTICAS
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em dois tópicos. Em cada um deles você encontra-
rá atividades que o(a) ajudarão a fixar os conhecimentos abordados.
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UNIDADE 2
TÓPICO 1
SUBSTÂNCIAS INTEGRANTES DA
COMPOSIÇÃO BÁSICA DE UM COSMÉTICO
1 INTRODUÇÃO
Os produtos cosméticos são formados pela união de dois ou mais
componentes. Cada integrante da formulação tem uma função específica. Enquanto
uns componentes assumem a função de manter a formulação estável e segura,
outros assumem funções mais específicas, como é o caso dos princípios ativos.
2 EXCIPIENTES
Os excipientes são substâncias presentes em todas as formulações,
independentemente da finalidade do produto. Isso é possível, pois essa classe de
ativos tem a função de incorporar os demais componentes e os princípios ativos
da formulação. Além disso, sabemos que o excipiente é o componente que está em
maior quantidade na formulação, e é o responsável por dar forma ao cosmético.
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3 VEÍCULOS
De forma semelhante ao excipiente, vimos que os veículos assumem a
responsabilidade de incorporação de ativos e demais componentes da formulação.
Também é função dos veículos conferir a forma final que o cosmético assumirá.
Usamos o termo veículo para preparações na forma líquida, e o termo excipiente
para preparações que assumam a forma sólida ou semissólida. Mas ambos os termos
se destinam à porção da formulação que incorpora tanto os princípios ativos quanto
os demais sistemas que garantem a estabilidade da formulação. Vimos, na Unidade
1, que o veículo mais utilizado na produção de cosméticos é a água, e isso requer
cuidados adicionais para garantir a prevenção de contaminação por microrganismos
ou outras impurezas naturalmente presentes nessa substância.
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Além dos conhecidos selos da Ecocert e da IBD, temos o selo USDA Organic,
fornecido pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos. Quando um
produto contém esse selo, significa que, ou ele possui 100% de ingredientes
orgânicos, ou contém pelo menos 95% de ingredientes orgânicos. Assim como a
IBD, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos não considera a água e o
sal na contagem.
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feita por médicos, mas o exemplo ilustra bem o fato de como algumas substâncias
inovadoras, e consideradas nocivas até alguns anos atrás, podem ser utilizadas
de maneira benéfica para a estética. Quando estudarmos mais profundamente os
princípios ativos, veremos a gama de ativos hoje disponíveis para a elaboração de
cosméticos e procedimentos estéticos.
Segue uma lista de ingredientes cosméticos naturais. Cada item é descrito por
seu nome popular seguido de seu INCI NAME (International Nomenclature Cosmetic
Ingredient), nomenclatura química universal do produto, e ainda com sua função.
TABELA 8 – COSMÉTICOS NATURAIS
- Aloe Vera EO* Aloe barba densis Leafextract- Cicatrizante, emoliente, vasoprotetor.
- Algodão Óleo Pereagratissimadulcis - Emoliente, amaciante, suavizante, condicionador,
hidratante.
- Amêndoa Doce Óleo Prunusamygdalusdulcis - Emoliente, amaciante, protetor dos
tecidos.
- Andiroba Óleo CarapaguaianensisSeedoil- Antisséptico, anti-inflamatório, emoliente.
- Canola Óleo Canola Oil-Emoliente, dermoprotetor, antioxidante.
- Castanha da Índia EO* Aesculushippocastanum (HorseChestnut)Seedextract- Emoliente,
restaurador da camada lipídica, formador de filme oclusivo, protetor dos tecidos
cutâneos, amaciante, condicionador.
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Cicatrizante.
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4 SISTEMA CONSERVANTE
Vimos na unidade anterior que os conservantes são substâncias fundamentais
na elaboração de um cosmético. Estão diretamente ligadas à estabilidade e
segurança da formulação, prevenindo que microrganismos provenientes da água
ou de outra fonte contaminante possam deteriorar o produto, trazendo risco
à saúde do usuário. Por ter ação antimicrobiana, o sistema conservante tende
a atacar de forma eficaz qualquer fonte de contaminação. Porém, vale ressaltar
que por mais que o fabricante ofereça um produto isento de contaminações,
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a) BACTÉRIAS
o Presentes na água, ar e superfícies.
o A faixa ideal de pH para sua proliferação é entre 6 a 8.
o Crescem melhor a temperaturas entre 35 a 40 graus Célsius.
o Se alimentam de proteínas, vitaminas, principalmente minerais.
o Os principais microrganismos do grupo das bactérias são Enterobacter,
Klebsiella, Pseudomonas e Staphylococcus.
b) FUNGOS
o Crescem preferencialmente em ambiente rico em água.
o A faixa ideal de pH varia de acordo com a espécie de fungo.
o Crescem melhor a temperaturas entre 35 a 40 graus Célsius.
o Se alimentam de açúcares, proteínas, celulose e principalmente minerais.
o Os principais microrganismos do grupo são as leveduras e os bolores.
o Alteração de cor.
o Alteração de odor.
o Separação de fases.
o Alteração da viscosidade.
o Fermentação.
o Relato de irritação ocular com infecção constatada por médico.
o Surgimento ou agravamento da acne.
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5 SISTEMA QUELANTE
Também já é de nosso conhecimento que o sistema quelante (também
conhecido como sequestrantes) é composto por substâncias que se ligam a íons
metálicos evitando possíveis alterações da estabilidade da formulação (mudança
de cor, odor, consistência etc.).
NOTA
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6 SISTEMA ANTIOXIDANTE
Já é de nosso conhecimento que o oxigênio é um elemento químico que
pode interferir de forma catastrófica na estabilidade de uma formulação cosmética.
O fabricante pode adotar algumas medidas protetivas utilizando uma embalagem
que por si só já proteja o produto nela contido. Mas na maioria das vezes essa
medida não é suficiente para garantir a proteção do produto contra a oxidação,
causada principalmente pelo oxigênio e demais elementos dotados de grande
carga de elétrons. É aí que entra o sistema antioxidante, composto por substâncias
capazes de proteger a formulação do ataque químico, seja por parte do oxigênio
do ar atmosférico ou por parte de outras substâncias com igual capacidade reativa.
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• Vitamina A
• Vitamina E
• Vitamina C
• Coenzima Q10
• Ácido lipoico
• Betacaroteno
• Flavonoides e bioflavonoides
• Antocianidinas
• Cobre
• Manganês
• Selênio
• Zinco
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7 ESPESSANTES
Os espessantes são agentes que conferem viscosidade à formulação
cosmética. A grosso modo, podemos dizer que são substâncias que dão corpo
ou engrossam um produto. Vamos imaginar o ato de cozinhar, que por sinal
é bem parecido com a elaboração de um cosmético na bancada do laboratório.
Quando vamos fazer um mingau de aveia, ao misturarmos a aveia ao leite frio,
vemos que nada acontece. Quando levamos a mesma mistura ao fogo e mexemos
constantemente, observamos que a mistura, antes líquida, começa a tomar
corpo e engrossa, tornando-se mais viscosa e cremosa. O mesmo acontece com
os espessantes na cosmetologia. Essas substâncias modificam a consistência do
produto, seja aumentando sua viscosidade (espessantes primários), seja mantendo
a viscosidade já atingida (espessantes secundários), dando mais corpo ao cosmético
e estabilizando sua forma final livre de alterações significativas. Os espessantes
mais empregados na elaboração de fórmulas cosméticas são:
• Amido
• Ágar-ágar
• Carragenados
• Gomas
• Alginatos
• Álcoois graxos como o Monoestearato de glicerila
• Ésteres de álcoois e ácidos graxos
• Derivados da celulose (CMC – carboximetilcelulose, HEC – hidroxietilcelulose
etc.)
• Carbômeros
• PVP
• Álcool polivinílico
• Cloreto de sódio
Cremes: são emulsões de óleo em água ou água em óleo de boa consistência (maior
viscosidade).
Loções: Trata-se de emulsões com viscosidade inferior à dos cremes. Assumem a
posição intermediária entre leites e cremes.
Géis: Grupo de produtos semissólidos de viscosidade média a alta em geral. São
as formas mais utilizadas em peles oleosas.
Leites: Emulsões de baixa viscosidade, geralmente indicados para limpeza de pele.
Tônicos: São soluções que atuam estimulando a reabilitação das funções fisiológicas
da pele, indicadas para recuperar os nutrientes da pele e cabelo, restaurar o pH
fisiológico e melhorar o tônus e a vitalidade da pele. Finalizam a etapa de limpeza.
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Sticks: São preparações sólidas ricas em ácidos graxos. Podem assumir diversas
funções, indo desde maquiagem (batons, bases, corretivos etc.) até desodorantes e
bastões secativos para acne.
Óleos: São preparações de origem vegetal ou animal, de baixa viscosidade.
Apresentam-se no estado líquido à temperatura ambiente.
Sabonetes: São preparações que podem assumir tanto a forma líquida quanto a
sólida (sabonete em barra). Geralmente indicadas na limpeza do corpo. Existem
sabonetes líquidos, em barra (tradicionais no Brasil), em gel (showergel), sabonetes
com ação esfoliante, sabonetes íntimos e antissépticos.
Xampus: São preparações de viscosidade baixa a média, indicados na limpeza dos
cabelos e do couro cabeludo.
FIGURA 16 - POLÍMEROS
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A) ANIÔNICOS
B) CATIÔNICOS
C) NÃO IÔNICOS
D) ANFÓTEROS
• Ésteres de glicerol.
• Poliálcoois (propilenoglicol, butilenoglicol etc.).
• Ésteres de sorbitol.
• Ésteres de ácidos graxos (dietanolamina de ácido graxo de coco etc.).
• Derivados da celulose (hidroxipropilmetilcelulose, carboximetilcelulose etc.).
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b) Resinas: Polímero do ácido acrílico cujo nível de ação varia de acordo com o
tamanho da cadeia.
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uma hidroxila – OH-) de cadeia curta, com apenas três átomos de carbono, solúvel
em água e também compatível com álcool.
7.4 TENSOATIVOS
Os tensoativos são moléculas bastante especiais no mundo da química.
Apresentam afinidade por óleos, gorduras e superfícies das soluções com sólidos,
líquidos ou gases, mas também pela água, podendo pertencer aos dois meios. Essas
características permitem que os tensoativos sejam utilizados como conciliadores
dessas fases imiscíveis, formando emulsões, espumas, suspensões, microemulsões
ou propiciando a umectação, formação de filmes líquidos e detergência de
superfícies. Essas propriedades fazem com que os tensoativos sejam utilizados
em aplicações tão diversas como detergentes, agroquímicos, cosméticos, tintas,
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FIGURA 22 - TENSOATIVOS
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• Sabonetes líquidos
• Sabonetes em barra
• Sabonetes em gel
• Xampus
• Soluções de limpeza
• Espumas de limpeza
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• Condicionadores capilares.
• Cremes para pentear.
• Amaciantes de cutícula.
• Máscaras capilares.
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• Tensoativos anfóteros
o Constituem a classe de tensoativos menos utilizada devido a seu custo elevado.
o São normalmente compatíveis com todas as outras classes de tensoativos.
o Apresentam menor irritabilidade ocular quando comparados às demais
classes.
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• Reparadores de pontas.
• Fluidos protetores térmicos (utilizados como tratamento pré-escova).
• Condicionadores capilares.
• Cremes sem enxágue.
• Hidratantes corporais.
• Creme para as mãos.
• Cremes ou loções repelentes.
• Protetores solares.
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RESINAS DE SILICONE
As resinas são mais empregadas na fabricação de tintas com resistência à
alta temperatura. No revestimento protetivo de circuitos impressos na indústria
eletrônica e em revestimento isolante, algumas bobinas, transformadores e motores
elétricos. Existem ainda algumas resinas utilizadas para desenvolver hidro-
repelência em concreto, tijolos à vista, pedras, gesso etc., protegendo-os contra a
formação de fungos e mofos.
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FITOTERÁPICO FUNÇÃO
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NOME DO
FUNÇÃO
PRÍNCIPIO ATIVO
Óleo de Abacate Reduz a perda de água por formar filme oclusivo; Emoliente.
Óleo de Macadâmia Reduz a perda de água por formar filme oclusivo; Emoliente.
Óleo de Buriti Reduz a perda de água por formar filme oclusivo; Emoliente.
Óleo de Semente de
Reduz a perda de água por formar filme oclusivo; Emoliente.
Uva
Óleo de Girassol Reduz a perda de água por formar filme oclusivo; Emoliente.
Óleos minerais Reduz a perda de água por formar filme oclusivo; Emoliente.
Gorduras animais Agente emulsionante com ação oclusiva; contraindicado
(lanolina, gordura de em pacientes com acne e pele oleosa por ser considerado
ema). comedogênico.
Manteigas vegetais
(karité, manga, Reduz a perda de água por formar filme oclusivo; Emoliente.
cupuaçu, oliva, ...).
Silicones
Reduz a perda de água por formar filme oclusivo; Emoliente.
(dimeticones).
Ceras (abelha, carnaúba,
Reduz a perda de água por formar filme oclusivo; Emoliente.
jojoba).
Álcoois graxos (cetílico,
Agente emulsionante com ação oclusiva.
cetoestearílico...).
Agente emulsionante com ação oclusiva; contraindicado
Ácido graxo (ácido
em pacientes com acne e pele oleosa por ser considerado
esteárico).
comedogênico.
Álcool
Agente emulsionante com ação oclusiva.
(octildodecanol).
PCA-Na (Sal sódico do
ácido 2-pirrolidona-5- Compõe o sistema de hidratação natural da pele.
carboxilico
Açúcares que melhoram a comunicação celular e garantem o
Trealose e Fucogel
restabelecimento da hidratação natural da pele.
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Vegelip-6 (óleo de
Previnem o ressecamento e estimulam a regeneração celular
groselha negra+germe
(muito indicadas no ressecamento severo da pele).
de trigo+semente de
abóbora+vit.E)
Pentaglycan
Compõe o sistema de hidratação natural da pele.
(glucosaminoglucanas)
Aquasense
Compõe o sistema de hidratação natural da pele.
(aquaporina-3)
Vitaminas F, C, A, E e Previnem o ressecamento e estimulam a regeneração celular
D-pantenol (muito indicadas no ressecamento dos lábios).
Lactato de amônio e
Compõe o sistema de hidratação natural da pele.
lactato de sódio
Glicerina Emoliente que melhora o sensorial da pele e cabelos.
Ureia Compõe o sistema de hidratação natural da pele.
FONTE: SOUZA & ANTUNES, 2011
• Radiação ultravioleta.
• Temperatura.
• Radicais livres e espécies reativas de oxigênio.
• Tabaco e poluição.
• Perda rápida de peso.
• Genética (diferenças entre as raças).
• Patologias.
• Nutrição.
• Comportamento (maus hábitos).
• Estrógenos em queda.
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• Fotoproteção.
• Combate aos radicais livres.
• Reposição de nutrientes da pele (vitaminas, minerais e aminoácidos).
• Estímulo do metabolismo da derme e epiderme.
• Inibição de enzimas degradantes da pele.
• Relaxamento da musculatura superficial ligado à pele da face, pescoço e colo.
• Contratura do sistema muscular ligado à pele da face, pescoço e colo.
• Agentes clareadores.
• Agentes hidratantes.
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Estimula a
Bioflavonoides da laranja circulação,
REMODULINE 2 a 5%
amarga melhorando a
circulação local.
Estimula receptores
beta, acelerando
RHODYSTEROL Estrato alga vermelha a quebra das 2 a 4%
moléculas de
gordura.
Estimula a lipólise
Extratos modificados de óleo
(acelerando
de café verde+fitoesterois
SLIMBUSTER-L a quebra das 1 a 5%
vegetais da brassica
moléculas de
campestre.
gordura).
Aumenta a
resistência das
vênulas, bloqueador
Saponinas+flavonoides de receptores alfa
SLIMBUSTER-H de marapuama, pfaffia e 2,melhorando a 1a 5%
catuaba circulação local e
acelerando a quebra
das moléculas de
gordura.
Inibe a
fosfadilesterase,
melhorando
THEOPHYSILANE
Metilsilanol Teofilina a circulação local e 2 A 6%
C
acelerando a quebra
das moléculas de
gordura.
FONTE: SOUZA & ANTUNES, 2011
7.7 CORRETORES DE PH
Vimos na unidade anterior o significado e a importância de se estudar o
pH dos componentes da formulação e do produto acabado. Também é de nosso
conhecimento que reconhecer a faixa de pH das diferentes partes do corpo é
essencial para a escolha dos ingredientes que irão compor o cosmético.
Produtos que apresentam uma faixa de pH mais extrema (ou são muito
ácidos ou muito alcalinos)podem ocasionar sérios danos se aplicados em área
diferente da que é destinado. Os principais danos apresentados vão de simples
reações de irritação com vermelhidão e coceira, indo até queimaduras, lesões e
corte químico dos cabelos.
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LEITURA COMPLEMENTAR
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RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico você viu que:
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• Os princípios ativos podem ser de origem natural, seja do reino vegetal, animal
ou mineral, ou de origem sintética, representados por substâncias desenvolvidas
em laboratórios.
• O estudo do pH das substâncias que farão parte da formulação fará com que o
formulador construa um produto mais seguro para o usuário e com garantia de
eficácia.
• Produtos que apresentam uma faixa de pH mais extrema (ou são muito ácidos
ou muito alcalinos) podem ocasionar sérios danos se aplicados em área diferente
da que é destinado.
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AUTOATIVIDADE
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UNIDADE 2 TÓPICO 2
FORMAS COSMÉTICAS
1 INTRODUÇÃO
Antes de falarmos das diversas formas cosméticas existentes é preciso
compreender porque existem tantos tipos distintos e quais os critérios utilizados
para a escolha de uma forma cosmética que seja ideal para o consumidor final, mas
que ainda garanta a estabilidade do produto. Alguns critérios são utilizados para a
escolha de uma forma ideal no desenvolvimento de um cosmético. São eles:
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2 SOLUÇÕES
Frequentemente as substâncias químicas encontram-se misturadas umas
às outras. Até nosso próprio organismo contém misturas essenciais à vida, como é
o caso do sangue e demais fluidos corporais. As soluções são formadas da seguinte
forma:
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a) Misturas homogêneas: são misturas que apresentam uma única fase, são
também chamadas de SOLUÇÕES.
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3 SUSPENSÕES
Se formos buscar no dicionário o significado da palavra suspender,
encontraremos basicamente o seguinte: Ação de suspender; estado de uma coisa
suspensa. E na cosmetologia é exatamente isso que acontece num sistema de
suspensão. Uma ou mais substâncias sólidas insolúveis são adicionadas a um veículo
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formando uma suspensão. Podemos definir as suspensões como sendo: são sistemas
heterogêneos, nos quais é possível visualizar suas partículas.
4 EMULSÕES
Se formos rever a história da cosmetologia, iremos notar que desde os
tempos mais remotos as antigas civilizações já faziam uso de preparações com
finalidade cosmética. Usava-se muitos óleos extraídos das mais diversas espécies
de plantas, e os alquimistas da época faziam misturas de várias substâncias,
chegando aos primeiros sistemas de emulsão mesmo sem saber do que se tratava.
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I. Emulsão A/O (água em óleo), onde há uma maior quantidade de óleo do que
água. Esse tipo de emulsão é altamente emoliente e apresenta um sensorial
mais oleoso. Indicado para cremes hidratantes corporais, cremes de massagem,
cremes para pés e mãos, os demaquilantes etc.
II. Emulsão O/A (óleo em água) - é o tipo de emulsão mais utilizado em cosméticos.
Sua composição contém uma maior proporção de água do que óleo. Dotada de
um sensorial menos oleoso, além de uma secagem bem mais rápida quando
comparada à emulsão A/O. Pode ser empregada em cremes faciais, produtos
capilares etc.
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Butil-hidroxitolueno...................................................................0,05 % - antioxidante
Diazolidiniluréia + iodopropil-butilcarbamato.......................... 0,5% - conservante
Água destilada q.s.p. ....................................................................... 100,0% - veículo
c) Não iônicos: tensoativos que não apresentam cargas ditas verdadeiras, ou seja,
não são provenientes da dissociação de sais.
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A) EMULSÃO ANIÔNICA
B) EMULSÃO CATIÔNICA
C) EMULSÃO NÃO IÔNICA
D) EMULSÃO ANFÓTERA
o Emulsão O/A.
o Creme branco viscoso, caráter aniônico, hidrofílico, facilmente absorvido na
pele.
o Pouca hidratação.
o Apresentam maior grau de liberação e maior velocidade de absorção dos ativos,
porque o tempo de quebra é menor que as não iônicas, onde o tipo de tensoativo
pode tornar a liberação do ativo extremamente lenta.
o pH de estabilidade 5,0 a 6,0, não suporta ácidos.
o Ideal para sulfadiazina de prata.
o Compatível: ureia, peróxido benzoíla, LCD, coaltar, ictiol, miconazol, enxofre,
progesterona, vitaminas, óleos e extratos vegetais, corticoides, enxofre, estriol,
estradiol, progesterona, propionato de testosterona,fluoro uracil, isossorbida e
outros ativos.
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5 GÉIS
Por definição, a forma cosmética gel consiste num sistema constituído
por duas fases distintas, sendo uma fase dispersora líquida e outra fase sólida
constituída pelos agentes gelificantes. A fase líquida na maioria das vezes é formada
pela água, mas outras substâncias também podem originar géis, tais como álcool
etílico, propilenoglicol, acetona etc.
A) Derivados da celulose
Participam deste grupo o Natrosol® (Hidroxietilcelulose – HEC) e
a Carboximetilcelulose (CMC), esta última sendo utilizada em formulações
odontológicas (gel dental) e como agente suspensor em xaropes e soluções orais.
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B) Polímeros sintéticos
O Carbopol® representa o polímero mais utilizado. Esses gelificantes são
polímeros ácidos (presença de grupos carboxílicos) muito compatíveis com a pele.
A gelificação com polímeros sintéticos requer uma neutralização do sistema a
um pH de aproximadamente 7. Essa neutralização se dá mediante adição de uma
base inorgânica (mais comum no uso de hidróxido de sódio ou trietanolamina). A
neutralização faz com que os grupos ácidos se convertam na forma de sal, alterando
a conformação da cadeia, ocorrendo a formação do gel. Uma particularidade dos
géis de carbopol está na sua incompatibilidade com ativos de caráter ácido. Além
disso, a presença de íons de ferro, outro metal de transição, pode degradar as
dispersões de carbopol. O pH de estabilidade é entre 6,0 e 7,0.
o Não pegajoso.
o Dispensa a etapa de pré-dispersão ou hidratação.
o Dispensa neutralização.
o Forma um gel de aspecto branco leitoso, dando aparência de gel-creme, porém
sem a adição de óleo.
o Apresenta ampla faixa de pH de estabilidade (entre 2,0 e 12,0).
o Mantém-se estável na presença de ácidos.
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• Sensação de frescor.
• Secagem rápida.
• Não oclusivo.
• Não comedogênico.
• Apresenta baixa toxicidade.
• Apresenta baixa ou nenhuma oleosidade.
I. GEL DE NATROSOL
Ingredientes Função
Hidroxietilcelulose Agente gelificante
Metilparabeno Agente conservante
BHT Agente antioxidante
EDTA Agente quelante
Glicerina Emoliente e clarificante
Trietanolamina qs pH 7 Corretor de pH
Água destilada qsp Veículo
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O conceito oil free (livre de óleo) tem sido muito utilizado pelas indústrias
cosméticas atualmente. Por definição, os produtos oil free representam as bases
cosméticas destinadas a peles oleosas e/ou com acne, cujas formulações são
totalmente livres da fase oleosa.
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LEITURA COMPLEMENTAR
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RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico você viu:
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AUTOATIVIDADE
3 Cite quais os tipos de gel existentes e associe pelo menos três vantagens etrês
desvantagens dessa forma cosmética.
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UNIDADE 3
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. Em cada um deles você encontra-
rá atividades que o(a) ajudarão a fixar os conhecimentos abordados.
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UNIDADE 3
TÓPICO 1
ANATOMOFISIOLOGIA DA PELE
1 INTRODUÇÃO
Vamos saber um pouco mais sobre esse órgão tão importante conhecendo
a estrutura da pele nos mínimos detalhes. Só então conseguiremos compreender
de que forma um cosmético deve interagir com essa estrutura tão complexa para
exercer sua função. A pele pode apresentar diversas características de acordo com
a idade, sexo, raça etc. Pode ser lisa ou rugosa, mais grossa ou fina, mais firme ou
mais flácida etc.
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• Espessura da epiderme
• Idade
• Fluxo sanguíneo
• Hidratação
• Região da pele
• Capacidade de associação
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• pH da pele
• Peso molecular (tamanho da molécula)
• Tipo de veículo utilizado
• Estado de ionização
• Concentração do ativo
• pH da formulação
• Temperatura do ambiente e da preparação (altas temperaturas dilatam os poros,
facilitando a permeação)
Anexos da pele: estruturas com função específica que são anexas à pele,
derivadas da epiderme e imersas na derme, conforme mostra a figura a seguir.
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EPIDERME:
A epiderme é constituída de células dispostas em camadas, as quais de
dentro para fora recebem, respectivamente, o nome de:
pôde observar que a figura 37 não apresentou esta camada. Isso ocorreu por que
nem todas as regiões do corpo possuem a camada lúcida. Esta camada ocorre
especificamente em regiões de maior atrito, tais como, planta dos pés e palma das
mãos.
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DERME
Logo abaixo da epiderme está situada a derme, camada espessa de tecido
conjuntivo sobre a qual se apoia a epiderme. A derme representa o tecido situado
logo abaixo da epiderme, fazendo divisão com a mesma. É nessa região que são
encontrados os anexos (pelos e glândulas), além de terminações nervosas, vasos
sanguíneos, alguns tipos de células com função mais específica, como os fibroblastos,
que participam da produção de fibras de colágeno e elastina. A derme é a camada
intermediária da pele, formada por fibras de colágeno, elastina e gel coloidal,
responsável pela tonicidade, elasticidade e equilíbrio hídrico e nutricional do tecido
cutâneo.
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HIPODERME
A hipoderme é a camada situada abaixo da derme. Situada mais profundamente
na pele, apresenta espessura variável é basicamente formada por células de gordura
(denominadas adipócitos). É a terceira e última camada da pele, formada basicamente
por células de gordura. Sua espessura é bastante variável, dependendo diretamente
do peso corporal e constituição física de cada pessoa. A hipoderme possui a função de
isolante térmico, mantendo a temperatura corporal estabilizada.
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FIGURA 39 - HIPODERME
A pele é composta por uma ampla rede de vasos sanguíneos que trazem os
seguintes benefícios:
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FIGURA 42 - MELANOGÊNESE
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• Fotoproteção.
• Ativos inibidores da enzima tirosinase (substância essencial na síntese de
melanina).
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3 TIPOS DE PELE
Conforme foi dito anteriormente, existem diversas metodologias de
classificação de tipos de pele. Aqui estaremos focando as classificações mais
empregadas na cosmetologia:
a) Classificação quanto ao FOTOTIPO
b) Classificação quanto ao aspecto geral e Nível de OLEOSIDADE
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Normal
Menos frequente dentre todos os tipos de pele, a pele normal tem textura
saudável e aveludada. Além disso, possui elasticidade ideal e produz gordura
natural em quantidade adequada. Geralmente, a pele normal apresenta um
aspecto rosado, com poros pequenos e pouco visíveis, e é pouco propensa ao
desenvolvimento de espinhas e manchas.
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Seca
A perda de água em excesso caracteriza a pele seca, que normalmente
tem poros poucos visíveis, pouca luminosidade e é mais propensa à descamação
e vermelhidão. A pele seca também pode apresentar maior tendência ao
aparecimento de pequenas rugas e fissuras. A pele seca pode ser causada por
fatores genéticos e hormonais, e também por condições ambientais, como o
tempo frio ou seco, o vento e a radiação ultravioleta. Banhos demorados e com
água quente podem provocar ou contribuir para o ressecamento da pele.
Oleosa
A pele oleosa tem aspecto mais brilhante, úmido e espesso, por causa da
produção de sebo maior do que o normal. Além da herança genética, contribuem
para a oleosidade da pele fatores como alterações hormonais, excesso de sol,
estresse e uma dieta rica em alimentos com alto teor de gordura. A pele oleosa
apresenta os poros dilatados, e maior tendência à formação de acne, cravos e
espinhas.
Mista
É o tipo de pele mais frequente, e apresenta aspecto oleoso e poros dilatados
na “zona T” (testa, nariz e queixo) e seco nas bochechas e extremidades. A pele
mista tem espessura mais fina, com tendência à descamação e ao surgimento de
rugas finas e precoces.
FONTE: Sociedade Brasileira de Dermatologia. Disponível em: <http://www.sbd.org.br/cuidados/
tipos-de-pele/>. Acesso em: 15 fev. 2015.
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FIGURA 46 – ESCALA PH
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LEITURA COMPLEMENTAR
Fazer uma tatuagem pode ser um marco importante para algumas pessoas,
mas a probabilidade de mudar de opinião a respeito dela, com o passar dos anos, é
muito grande. Estima-se que cerca de 50 por cento das pessoas que fazem tatuagens
se arrependem mais tarde.
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Ressecção da tatuagem
Retira-se a tatuagem cirurgicamente. Pode ser necessária a ressecção
parcelada da lesão se o tamanho for muito extenso. Isso ocorre, pois pode haver
falta de pele para o fechamento da ferida caso toda a tatuagem seja retirada, então
programam-se dois ou mais procedimentos. Essa técnica irá deixar uma cicatriz de
comprimento um pouco maior que o da tatuagem.
Dermoabrasão
Essa técnica consiste em raspar a pele até que todo o pigmento da tatuagem
seja retirado. A questão é que muitas vezes esse pigmento encontra-se muito
profundo na pele e a abrasão retira uma quantidade grande de derme, e esta
não consegue se regenerar e no local surge uma cicatriz. Essa cicatriz tem grande
tendência a se tornar hipertrófica (elevada) e pode ser do tamanho da tatuagem
retirada.
Remoção a laser
A remoção a laser é um procedimento que alcança e fragmenta o pigmento
para que ele possa ser fagocitado pelas células de defesa do organismo sem a
retirada da derme.
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• Tamanho da tatuagem
O tamanho também pode desempenhar um grande papel. Quanto maior a
tatuagem, mais tempo levará para a sua remoção. Se você desenhar uma linha muito
escura, com um lápis e a desenhar muito pesado, você tem que apagá-la novamente
e novamente para eliminá-la totalmente. Então, há sempre a possibilidade de que sua
tatuagem não será completamente apagada. É importante ressaltar que a remoção
completa, sem cicatrizes, às vezes não é possível.
• Tempo do tratamento
É preciso pelo menos cinco tratamentos apenas para remover uma tatuagem
simples preta do tamanho de uma moeda, e tatuagens mais complexas podem
demorar 10 ou mais sessões. Há também um período de espera de quatro a oito
semanas entre cada tratamento a laser para deixar a pele cicatrizar. Caso o paciente
não consiga fazer todas as sessões seguidas, não há prejuízo algum no tratamento,
apenas levará mais tempo.
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cicatrizes em sua pele ao colocar a tatuagem, o laser pode ser capaz de remover a
tinta, mas não de remover a cicatriz embaixo dela.
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RESUMO DO TÓPICO 1
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AUTOATIVIDADE
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UNIDADE 3
TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
De acordo com informações da ABIHPEC - Associação Brasileira da
Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos, em 2012 o
Brasil contabilizou 12,5% de participação no share mundial, deixando
o país em segundo lugar no ranking de consumo em produtos para o
cuidado dos cabelos, atrás somente dos Estados Unidos. Ao todo foram
consumidos USD 9,2 bilhões em produtos do gênero em 2012, 1,7%
a mais que o valor movimentado em 2011. Isso levando em conta a
desvalorização de 17,4% do real frente ao dólar. Se esta desvalorização
fosse 5%, por exemplo, o crescimento das vendas seria 11,8%. O produto
mais consumido no Brasil é o xampu (31,4%), itens de tratamento vêm
em segundo lugar (24,7%) e as colorações em terceiro lugar (20,91%). De
acordo com o presidente da associação, João Carlos Basílio, a indústria
cosmética segue buscando aperfeiçoamento tecnológico para inovar nos
produtos que chegam até o consumidor. Disponível em: <http://www.
beautyfair.com.br/negocios/noticia/2418.html>. Acesso em: 22 fev. 2015.
A maior contribuição para o faturamento das indústrias advém das
vendas de produtos para cabelos, correspondendo, em 2011, a 22,8%
de participação sobre o total faturado. Líder mundial em desodorantes,
desde 2008, e em fragrâncias, desde 2010, o Brasil é o segundo colocado
global em produtos para cabelos – xampus, máscaras capilares e
tinturas, embora já tenha conquistado a liderança em colorações,
condicionadores e alisantes. Disponível em: <http://www.quimica.com.
br/pquimica/20745/perspectivas-2013-cosmeticos-demanda-aquecida-
coloca-brasil-em-destaque-no-mercado-mundial-do-setor/>. Acesso em:
22 fev. 2015.
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Com relação às colorações, cerca de 80% das mulheres que delas fazem
uso relataram utilizar tinturas permanentes, com uma frequência de
uso entre quatro semanas e três meses. Ao opinar sobre tratamentos
químicos, a maioria relatou ressecamento do couro cabeludo e dos
fios, além de surgimento de coceiras e caspas. Disponível em: <http://
www.quimica.com.br/pquimica/20745/perspectivas-2013-cosmeticos-
demanda-aquecida-coloca-brasil-em-destaque-no-mercado-mundial-
do-setor/2/>. Acesso em: 15 fev. 2015.
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• Raiz: é a parte inferior do pelo, se dilatando na base para formar o bulbo piloso.
Constituída por células inicialmente vivas que, ao se queratinizar, perdem seu
núcleo na medida em que se projetam para o exterior.
• Telógena (repouso)
• Catágena (queda)
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perder de 50 a 100 fios de cabelo por dia. Sempre que um fio cai, é substituído por
outro no mesmo folículo, dando início a um novo ciclo de crescimento. A velocidade
de crescimento do cabelo em geral varia de 0,6 a 1,2cm por mês, dependendo da
localização do folículo piloso, idade, sexo e condições nutricionais.
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2.2 XAMPUS
Xampus são formas cosméticas líquidas, semissólidas ou sólidas (mais
recentemente desenvolvida), formuladas a partir de tensoativos. A principal
finalidade dos xampus é limpar os cabelos e o couro cabeludo. Porém, é
fundamental que o produto traga outros benefícios de ordem estética, como deixá-
los mais macios, flexíveis, brilhantes e fácies de pentear.
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Veja a descrição do que ocorre em cada etapa da lavagem dos cabelos com
xampu:
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TENSOATIVOS
Todos os tensoativos podem ter características emulsionantes,
umectantes, formadores de espuma e detergente. Como detergentes removem
sebo e poeira, sendo que sua remoção excessiva leva a um cabelo opaco com
aumentada susceptibilidade à eletricidade estática e então dificuldade para
pentear. Para a escolha de um detergente deve-se estar atento à sua capacidade
de limpeza e também aos efeitos que tem sobre o fio após a lavagem.
ESPESSANTES
Substâncias que promovem o aumento da viscosidade do xampu.
SUAVIZANTES OU CONDICIONADORES
Para reduzir possíveis danos devido à ação detergente excessiva,
recorre-se ao emprego de substâncias lubrificantes e emolientes, que também
reduzem o atrito e facilitam a penteabilidade. Os agentes mais utilizados como
condicionantes em xampus são derivados de lanolina, de polivinilpirrolidona,
de óleos vegetais, derivados de lecitina, ésteres graxos de glicol ou glicerol e
ainda derivados de proteína.
AGENTES QUELANTES
Destinados a complexar os íons Ca++ ou Mg++ provenientes da água de
enxágue, evitando assim a formação de sais insolúveis. Os agentes quelantes
mais utilizados são os sais de acidodiamino etileno tetracetico (EDTA).
PEROLIZANTES - OPACIFICANTES
Substâncias destinadas a neutralizar a transparência dos xampus
conferindo um aspecto leitoso e cremoso. Como exemplo tem-se: ácido esteárico,
álcool cetílico, álcool estearílico, diestearatos de etilenoglicol, dibeinatos de
etilenoglicol, monoesteres de etinoglicol, monoesteres de propileno glicol,
alguns polímeros viscosos e estearatos de magnésio e zinco.
FONTE: Adaptado de: <http://minhateca.com.br/milladdy/Mary+Kay/Estudos/Cursos+Primer/
Cosmetologia/13*c2*aa+Li*c3*a7*c3*a3o+Xampus,80537542.docx>. Acesso em: 22 fev.
2015.
AGENTES ESPUMANTES
Apresentar uma espuma com qualidade e quantidade é essencial para
os xampus. O consumidor geralmente associa a espuma ao poder de limpeza do
produto, e mesmo que isso não seja real, é importante assegurar essa característica
a fim de fidelizar o cliente. Alguns agentes espumantes são derivados da
dietanolamida.
CORRETORES DE PH
Assim como a maioria dos cosméticos, os xampus também devem ser
elaborados considerando a área em que serão aplicados. Embora o pH do cabelo seja
levemente ácido, os xampus são elaborados com pH um pouco acima para garantir
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uma maior abertura das cutículas, facilitando assim a remoção das sujidades. Os
corretores de pH mais utilizados na elaboração de xampus são: Solução de ácido
cítrico (diminui o pH), solução à base de trietanolamina (aumenta o pH).
PRINCÍPIOS ATIVOS
Os princípios ativos serão selecionados de acordo com a finalidade do
xampu (filtros solares na proteção da cor, agentes hidratantes no combate ao
ressecamento etc.).
VEÍCULO
Geralmente se utiliza a água deionizada (livre de íons) na elaboração de
xampus.
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2.4 LEAVE-IN
Conhecido também como creme para pentear ou creme sem enxágue, o leave-
in é um termo destinado a cosméticos capilares que devem ser deixados nos cabelos,
ou seja, sem enxágue.
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• Xampus
• Condicionadores
• Máscaras de tratamento capilar
• Finalizadores
• Tinturas capilares
• Cremes corporais
• Protetores solares etc.
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LEITURA COMPLEMENTAR
Queratina
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RESUMO DO TÓPICO 2
• Qual a composição dos cabelos e sua relação com os cosméticos de uso capilar.
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AUTOATIVIDADE
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UNIDADE 3
TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
O mecanismo de ação dos produtos cosméticos varia de acordo com a
finalidade do produto, sua composição e área em que será aplicado. Porém, a
grande maioria atua pelo princípio básico da “Chave X Fechadura”, que traduz
maior especificidade na ação do produto. Podemos traduzir a chave como sendo
o produto e a fechadura como sendo o local onde o produto será aplicado. Quanto
maior a relação de especificidade entre o produto e a área de aplicação, tanto maior
será a eficácia do produto.
Existem ainda os ativos com ação antagônica, ou seja, que apresentam ação
contrária ao que está ocorrendo na pele, combatendo o problema em questão. Como
exemplo, podemos citar os agentes anti-inflamatórios que atuam combatendo a
inflamação.
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TENSOATIVOS ANIÔNICOS
Lauril sulfato de sódio
Lauril éter sulfato de sódio
Lauril sulfato de amônio
Lauril sulfato de trietanolamina
Lauril éter sulfato de trietanolamina
Lauril éter sulfosuccinato de sódio
Laurilsarcosinato de sódio
Cocoilsarcosinato de sódio
Cocoil glutamato de sódio
Lauroil glutamato de sódio
Cocoilglicinato de sódio
Óleo de oliva PEG-7 carboxilato de sódio
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Mas isso é um grande engano. Quando limpamos a pele, seja com produtos
à base de sabão, ou tensoativos, sem saber, nosso próprio sistema tegumentar
envia às glândulas sebáceas a informação de que é preciso produzir mais sebo
para devolver à pele o que foi removido pela limpeza. Quanto maior a potência do
agente desengordurante, maior a intensidade da resposta das glândulas sebáceas.
Por isso, se limparmos a pele com muita frequência, e ainda utilizarmos produtos
com alto poder desengordurante, num curto período de tempo, em vez de termos
o controle da oleosidade, iremos apresentar um aumento significativo da mesma,
inclusive com surgimento de acne como resposta inflamatória. Sendo assim, o
ideal é usarmos produtos cuja formulação garanta uma limpeza suave, dotados
de ativos que regulem a produção de sebo. Quanto à frequência de uso, esta irá
depender da composição, mas é certo que deve ser desmistificado o pensamento
de que quanto mais vezes se usar, melhor será o resultado. Cada produto deve
ser usado de acordo com orientação prescrita, ou conforme indicar o fabricante,
quando dispensar a prescrição de um profissional habilitado.
2.3 ADSTRINGENTES
Os adstringentes são substâncias capazes de contrair os tecidos. Atuam
diminuindo o suor e a oleosidade da pele através da contração dos poros e do óstio
(abertura da glândula sebácea). São muito indicados para peles oleosas e mistas,
mas podem ser aplicados em todos os tipos de pele. Muitos fitoterápicos atuam
como ativos adstringentes em produtos cosméticos. Dentre os mais utilizados nas
formulações cosméticas adstringentes podemos destacar:
• Arnica
• Bardana
• Cavalinha
• Hamamélis
• Hortelã
• Maracujá
• Menta
• Pepino
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• Acerola
• Água de rosas
• Algas marinhas
• Chá verde
• Calêndula
• Carqueja
• Alecrim
• Alfazema
• Limão
• Hamamélis
• Hera
• Guaraná
• Extrato de café
• Cremes
• Géis
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• Glicólico (cana-de-açúcar)
• Málico (maçã e pera)
• Tartárico (uvas fermentadas)
• Glucônico (jabuticaba, uvas fermentadas...)
• Mandélico (macadâmia)
• Lático (leite e derivados)
• Cítrico (frutas cítricas)
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3 COSMÉTICOS HIDRATANTES
A hidratação da pele se dá por mecanismos fisiológicos. Trata-se de um
sistema essencial à manutenção do bom funcionamento de todas as funções
inerentes à pele. Uma pele hidratada encontra-se mais protegida contra os sinais
do envelhecimento, além de manter mais resistência contra danos causados por
agentes externos. Quanto ao sensorial, a pele hidratada apresenta maior maciez,
uniformidade e suavidade quando comparada à pele seca. Os principais fatores
relacionados à perda da hidratação natural da pele são:
• Idade
• Sexo
• Fatores genéticos
• Algumas doenças como psoríase, dermatites, ictiose
• Estresse
• Exposição a substâncias desengordurantes (solventes orgânicos, detergentes
etc.)
• Uso de alguns medicamentos que interfiram na hidratação natural da pele (Ex.:
isotretinoína)
• Tabagismo
• Consumo excessivo de álcool
• Má alimentação
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OCLUSÃO
UMECTAÇÃO
HIDRATAÇÃO ATIVA
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A hidratação ativa refere-se aos ativos que atuam através da ativação das
aquaporinas, proteínas responsáveis por criar vias de acesso da água para garantir
a hidratação da pele (canais que permitem a entrada e saída de água).
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• Ceramidas
• Ceracutin ®
• Ceramide 2 ®
• Cerasome ®
• Skinflux ®
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4 PATOLOGIAS INESTÉTICAS
• Acne
• Discromias da pele (principalmente as hipercromias como o melasma)
• Queloides
• Estrias
• Hidrolipodistrofiaginoide (popularmente conhecida como celulite)
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• Antibióticos de uso tópico (apenas prescrito por médicos) – utilizados nos casos de
acne de menor gravidade. Quando grandes pústulas vermelhas estão presentes, o
dermatologista poderá injetar cortisona diretamente no interior das mesmas para
auxiliar na regressão da infecção.
• Hormônios femininos ou medicamentos que reduzem os efeitos de hormônios
masculinos (apenas prescrito por médicos) – indicados para os casos de acne
grave.
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• Ativos queratolíticos
• Ativos clareadores
• Ativos anti-inflamatórios
• Protetores solares
• Antioxidantes
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LEITURA COMPLEMENTAR
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RESUMO DO TÓPICO 3
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AUTOATIVIDADE
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REFERÊNCIAS
ABIHPEC - Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e
Cosméticos. 2014. Disponível em: <www.abihpec.org.br>.
BRADY, J. E.; HUMISTON, G. E. Química geral. 2. ed. Rio de Janeiro, LTC, 2011.
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HUMISTON, Gerard E; Brady, James. Química Geral, vol. 1, 3. ed., Rio de Janeiro,
2008.
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SAMPAIO, S.; RIVITTI, E. A. Dermatologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2007.
TRAUB, W. Piez KA. The chemistry and structure of collagen. In: Anfinsen
CB, Edsalla JT, Richards FM, eds. Advances in ProteinChemistry. New York:
Academic Press; 1971. p. 245.
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