Kimberly
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Fonética e Fonologia
1.Introdução.....................................................................................................................................2
1.1 Objectivos..............................................................................................................................2
1.2 Metodologia...........................................................................................................................2
2. Fonética........................................................................................................................................3
2.2 Fonologia...............................................................................................................................5
3. Conclusão....................................................................................................................................8
4. Referências Bibliográficas...........................................................................................................9
1.Introdução
O presente trabalho tem como tema a fonética e fonologia. A linguística pode ser definida como
um estudo científico da estrutura da língua. Ela reúne estudos em diversos campos, dentre eles, a
sintaxe, a morfologia, a semântica que se preocupam com unidades maiores, e a fonologia que se
volta para unidades linguísticas menores. Ao lado da fonologia, visa ao estudo sistemático dos
sons. Os estudos fonéticos e fonologia tem a origem momentos distintos. Os estudos fonéticos
foram preocupação dos estudiosos durante antes do século XX; já a fonologia têm sua origem
com os estudos de pragas, no início do século XX, por isso que muitos trabalhos realizados no
início daqueles séculos não tem limites definidos. Embora tinham objecto de estudo
diferenciados, estes dois campos de estudo são interdependentes.
1.1 Objectivos
1.2 Metodologia
Para a elaboração deste trabalho usou-se dois métodos fundamentais que é a heurética e
hermenêutica, o primeiro método consiste na recolha de dados ou bibliografias que versam sobre
o tema e o segundo consiste na confrontação e interpretação dos dados recolhidos, nesta ordem
de ideias os principais referências teóricos para a elaboração deste trabalho são a obra de Silva
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(2003) que dá alguns conceitos básicos sobre a fonética e fonologia em relação ao seu objecto de
estudo e obra de Viera (1996) que dá grandes subsídios em relação ao aparelho fonador.
2. Fonética
A fonética é o estudo sistemático dos sons da fala, isto é, trabalham sons propriamente ditos,
levando em consideração o modo como eles são produzidos, percebidos e quais aspectos físicos
estão envolvidos na sua produção. A fonética, como a disciplina que estuda o som linguístico em
seu aspecto material, pode ser dividida em três áreas bem definidas: a fonética articulatória, a
fonética acústica e fonética auditiva. A primeira descreve e classifica os sons da fala de acordo
com a sua articulação no aparelho fonador. A segunda cabe o estudo das propriedades físicas dos
sons linguísticos e do percurso que as ondas sonoras trilham para chegar aos ouvidos do ouvinte.
Já a terceira ocupa-se da maneira como os sons da fala são captados pelo arquivo auditivo e
interpretado pelo cérebro humano.
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auditiva. Esta é a área de estudos está em frente com a neurologia e a psicologia uma vez
que pretende investigar o modo como aparece o processamento acústico pelo cérebro do
ouvinte.
Aparelho fonador é o conjunto de órgãos responsáveis pela fonação humana, ou seja, pela
geração de voz e da fala humana. O aparelho fonador é constituído por sistema respiratório,
sistema de emissão, sistema de articulação e ressonância, sistema nervoso central e periférico.
De acordo com Vieira, (1999 pp.59-64), o aparelho fnador pode subdividir-se em três partes
fundamentais:
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transversal, e os músculos elevadores que movimentam a faringe no sentido longitudinal.
A faringe comunica com a cavidade bocal pelo véu do palato que prolonga para baixo e
para trás a abóboda platina. Os músculos do véu do palato são importantes no movimento
de abaixamento/elevação da faringe e laringe, fazendo o mesmo para a língua. Atuam
também na diminuição do diâmetro do canal entre a faringe e a boca. A boca, em
conjunto com os lábios, língua, dentes e abóbadas palatina, constitui um órgão que atua
na articulação das palavras, na projeção dos sons que ajudam na comunicação. As fossas
nasais são órgãos que comunicam com a faringe (rinofaringe) e são também consideradas
ressoadores. Estes fazem a comunicação com as cavidades ocas.
-os seios nasais- que permitem o ressoador dos sons promovendo vibrações, ajudando
assim a controlar o trabalho vocal mais eficazmente.
A partir do funcionamento destes órgãos do aparelho fonador e que nós produzimos os sons da
fala que se dividem em: consoantes, vogais e semivogais.
2.2 Fonologia
A palavra fonologia é de origem grega: “phonos” que quer dizer voz, som e “logos” significa
palvra, ou seja, estudo da palavra. A fonologia é a parte da gramática que estuda o sistema
sonoro da língua, sendo seu principal foco o uso dos fonemas (menor unidade sonora das
palavras), com eles se articulam e organizam as sílabas. Todo o idioma tem a sua fonologia
própria, sem elas haveria palavras com mais de um significado, além de não ser possível
diferenciá-las pela sua sonoridade.
A fonologia cabe descrever os fonemas, as regras de combinação dos sons para formarem
unidades maiores, tais como a silaba e as regras de atribuição do acento prosódico. Ao estudar os
segmentos (as consoantes e as vogais), a fonologia interessa-se pelo valor que tais unidades
linguísticas assumem a outros no interior de um mesmo sistema, ou seja, interessa-se pelo que é
funcional na língua: o fonema.
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ressaltar a diferença entre fonema e letras. O primeiro representa o som e seus significados, ao
passo que a letra é uma representação gráfica ao longo da gramática.(SILVA, p40.2003)
O fonema é uma unidade que possui o valor contrativo e é, portanto, capaz de distinguir
significado. Para verificarmos o valor contrativo de um segmento, utilizamos o princípio da
comutação que consiste na comparação entre pares mínimos, isto é, duas palavras da língua que
diferem em seu significado apenas por um segmento. Para conhecer- se os fonemas de uma
determinada língua, inicialmente é necessário se fazer um levantamento entre os fones que
pertence a essa língua.
Na língua portuguesa é muito frequente os fonemas serem produzidos por letras diferentes do
alfabeto. O uso mais comum é o fenema “s” (que faz som de z), mas que são escritos com letras
distintas.
Asilo;
Asa;
Casa;
O contrário também existe, que é quando uma mesma letra representa um ou mais fonemas.
Ocorre com mais frequência o fonema com relação a letra “x”, que possui som de outras letras
do alfabeto. São alguns deles:
Exame - som de z;
Texto - som de s;
Toxina – som de ks;
Enxame – som de ch.
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De acordo com as regras da língua portuguesa os fonemas são classificados em vogais,
semivogais e consoantes.
Vogais- são fenómenos sonoros de fácil identificação, uma vez que a corrente de ar passa
livremente pela boca, tendo um papel chave na língua portugeuesa. As vogais podem ser orais,
nasais atónicas e tônicas.
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3. Conclusão
Findo o trabalho pode-se concluir que, a fonética tem-se atribuído o papel de estudar os sons da
linguagem humana do ponto de vista material ou físico, descrevendo detalhadamente como eles
são produzidos e quais são os conceitos acústicos. A fonologia cuida do papel que tais sons
desempenham no sistema de uma língua particular: se tem ou não valor distintivo em face de
outros sons.
É difícil pensar na fonologia sem pensar em fonética e isso é totalmente natural, visto que ambas
estudam o som, mas em vertentes diferentes. Como dito anteriormente a fonologia tem como
unidade de estudo o fonema que é a realização mental do fone. Assim. Podemos dizer que uma
ciência complementa a outra, ou seja, uma é a teoria e a outra é prática.
Para a aprendizagem de qualquer língua estrangeira tanto como a fonologia assim como a
fonética São elementos indispensáveis, isto é, é impossível ensinar uma língua estrangeira sem o
conhecimento do seu sistema fonológico e sem o conhecimento de como seus sons são
realizados, só a partir destes elementos é que pode se alcançar os objectivos traçados tanto no
ensino da língua materna assim como da língua estrangeira, daí que são elementos indispensáveis
de qualquer currículo.
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4. Referências Bibliográficas