Emgepron Regulamento Licitacoes

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Anexo A da RCA/017-2018

REGULAMENTO DE LICITAÇÕES DA EMPRESA GERENCIAL


DE PROJETOS NAVAIS – EMGEPRON

CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º Este Regulamento estabelece normas e procedimentos a serem cumpridos e praticados pela
Empresa Gerencial de Projetos Navais (EMGEPRON).

§ 1º As licitações realizadas pelo Departamento de Obtenção da EMGEPRON ficam sujeitas aos


comandos previstos neste Regulamento, no Código de Ética, no Manual de Compliance que
orientam todos os seus empregados, na Lei n.º 13.303, de 30 de junho de 2016, no decreto n.º 8.945,
de 27 de dezembro de 2016, na Lei nº. 10.520, de 17 de julho de 2002, e na Constituição Federal,
bem como aos preceitos de direito privado e às diretrizes traçadas pelos órgãos de controle.

§ 2º As licitações realizadas pela EMGEPRON destinam-se a assegurar a seleção da proposta mais


vantajosa, inclusive no que se refere ao ciclo de vida do objeto, e a evitar operações em que se
caracterize sobrepreço ou superfaturamento.

Art. 2º Este Regulamento tem por fundamento:

I – tornar público os princípios, critérios, parâmetro e diretrizes que serão adotados nos processos
de contratação promovidos pela EMGEPRON;

II – orientar a conduta dos empregados da EMGEPRON quanto a execução dos procedimentos


licitatórios;

III – garantir a efetividade das ações de controles, assegurando a ética e a transparência; e

IV – ampliar a eficiência no procedimento de contratação.

Art. 3º Para efeitos deste Regulamento considera-se:

I – Fornecedor: pessoa natural, pessoa jurídica ou qualquer outra entidade despersonalizada a ser
contratada pela EMGEPRON para o fornecimento de bens ou para a execução de obras ou serviços;

II – Setor Requisitante: Unidade de Negócio (UN), Departamento ou Assessoria da EMGEPRON


que solicita a realização do procedimento licitatório, responsável, dentre outras atividades previstas
neste Regulamento, pela elaboração da SAPL que propõe a instauração do procedimento licitatório
e de seus anexos, notadamente a pesquisa de preços e o Projeto Básico ou o Termo de Referência,
conforme o caso;

III – Departamento de Obtenção (EGPN-27): unidade, integrante da estrutura Departamental da


EMGEPRON, responsável, dentre outras atividades previstas neste Regulamento, pela análise de
viabilidade dos Processos licitatórios, pela elaboração dos editais de licitação e pelo processamento
e julgamento dos procedimentos licitatórios;

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IV – Departamento Jurídico (EGPN-25): é a unidade responsável por assessorar juridicamente os
Setores Requisitantes e o EGPN-27 na análise da viabilidade jurídica da contratação administrativa,
bem como análise de editais para realização de parecer jurídico;

V – Autoridade Administrativa: pessoa natural designada ou colegiado responsável pela autorização


das contratações administrativas;

VI – Gestor do contrato: empregado da EMGEPRON expressamente designado para atuar como


responsável pelo acompanhamento e fiscalização da execução de determinado contrato,
representando a EMGEPRON junto ao contratado;

VII – Gestor da Ata: profissional da EMGEPRON responsável, dentre outras atividades previstas
neste Regulamento, pelo gerenciamento da Ata de Registro de Preços;

VIII – Responsável Técnico: empregado responsável, dentre outras atividades previstas neste
Regulamento, pelas análises técnicas que devam subsidiar as decisões do Pregoeiro ou da Comissão
Especial de Licitação, especialmente as referentes à análise e ao julgamento da proposta, da
habilitação e de eventuais recursos, bem como à resposta a questionamentos e as impugnações;

IX – Comissão Especial de Licitação (CEL): comissão responsável, dentre outras atividades


previstas neste Regulamento, pela condução e julgamento das licitações, ressalvadas aquelas cuja
modalidade for Pregão, sendo indicada pelo Setor Requisitante e designada pela Autoridade
Administrativa;

X – Comissão do Procedimento de Manifestação de Interesse: comissão responsável pela condução


e avaliação do Procedimento de Manifestação de Interesse, sendo indicada pelo Setor Requisitante e
designada pela Autoridade Administrativa;

XI – Pregoeiro: profissional responsável, dentre outras atividades previstas neste Regulamento, pela
condução e julgamento das licitações promovidas sob a modalidade Pregão, em sua forma
eletrônica ou presencial;

XII – Equipe de Apoio: equipe responsável, dentre outras atividades previstas neste Regulamento,
por auxiliar o Pregoeiro durante a condução das licitações promovidas sob a modalidade Pregão, em
sua forma eletrônica ou presencial;

XIII – Solicitação de Abertura de Procedimento Licitatório (SAPL): documento de proposição de


instauração de procedimento licitatório, que deverá conter todas as justificativas necessárias ao
respectivo procedimento, na qual deve ser preenchido, assinado, datado, autorizado pelo chefe do
Setor Solicitante.

XIV – Solicitação de Instauração de Processo Administrativo (SIPA): documento de proposição de


instauração de processo administrativo, que deverá conter todas as justificativas necessárias ao
respectivo procedimento;

XV – Instrumento convocatório: também chamado de edital, documento pelo qual a EMGEPRON


divulga o objeto a ser licitado e a minuta de contrato, bem como regula o procedimento licitatório a
ser realizado, estabelecendo todas as condições de participação e o critério de julgamento adotado;

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XVI – Projeto Básico (PB): documento que contém a descrição detalhada do objeto a ser
contratado, de forma clara e precisa, com todas as suas especificações, condições e prazo de
execução, anexado ao instrumento convocatório da licitação, ressalvada aquela cuja modalidade for
Pregão;

XVII – Termo de Referência (TR): documento que contém a descrição detalhada do objeto a ser
contratado, de forma clara e precisa, com todas as suas especificações, condições e prazo de
execução, anexado ao Instrumento Convocatório da licitação cuja modalidade for Pregão;

XVIII – Ata de Registro de Preços: documento pelo qual o licitante registrado se obriga a executar o
objeto licitado, se e quando demandado, pelo preço e nas condições registradas;

XIX – Ordem de Compra: documento que a Autoridade Administrativa autoriza a realização da


contratação;

XX – Procedimento de Manifestação de Interesse: procedimento utilizado para recebimento de


propostas e projetos, quando a aquisição de complexidade ou especialidade do objeto, com vistas a
atender as necessidades previamente identificadas, a serem utilizados na futura contratação;

XXI – Projeto Executivo: conjunto de elementos necessários e suficientes à execução completa da


obra, de acordo com as normas pertinentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT;

XXII – Acordo de Níveis de Serviços: ajuste escrito entre o contratado e a EMGEPRON, que
define, em bases compreensíveis, tangíveis, objetivamente observáveis e comprováveis, os níveis
esperados de qualidade da prestação do serviço e respectivas adequações de pagamento;

XXIII – Anteprojeto de Engenharia: conjunto de documentos técnicos (desenhos e textos) que


possibilitam a caracterização da obra ou serviço planejado, que representam a opção aprovada no
estudo de viabilidade e que permitem a estimativa dos custos e prazos de execução dos seus
serviços, bem como a elaboração de projetos básicos;

XXIV – Manifestação Jurídica Referencial: documento utilizado quando trata-se de processos que
envolvam matérias idênticas e recorrentes, na qual ficam dispensados de análise individualizada
pelo EGPN-25, desde que o Setor Requisitante ateste, de forma expressa, que o caso concreto se
amolda aos termos da manifestação;

XXV – Obra: toda construção, reforma, fabricação, recuperação ou ampliação;

XXVI – Serviço: toda atividade destinada a obter determinada utilidade de interesse para a
Administração, tais como: demolição, conserto, instalação, montagem, operação, conservação,
reparação, adaptação, manutenção, transporte, locação de bens, publicidade, seguro ou trabalhos
técnico-profissionais;

XXVII – Compra: toda aquisição remunerada de bens para fornecimento de uma só vez ou
parceladamente;

XXVIII – Alienação: toda transferência de domínio de bens a terceiros;

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XXIX – Matriz de Riscos: cláusula contratual definidora de riscos e responsabilidades entre as
partes e caracterizadora do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato, em termos de ônus
financeiro decorrente de eventos supervenientes à contratação;

XXX – Empreitada por preço unitário: contratação por preço certo de unidades determinadas;

XXXI – Empreitada por preço global: contratação por preço certo e total;

XXXII – Tarefa: contratação de mão de obra para pequenos trabalhos por preço certo, com ou sem
fornecimento de material;

XXXIII – Empreitada integral: contratação de empreendimento em sua integralidade, com todas as


etapas de obras, serviços e instalações necessárias, sob inteira responsabilidade da contratada até a
sua entrega ao contratante em condições de entrada em operação, atendidos os requisitos técnicos e
legais para sua utilização em condições de segurança estrutural e operacional e com as
características adequadas às finalidades para as quais foi contratada;

XXXIV – Contratação semi-integrada: contratação que envolve a elaboração e o desenvolvimento


do projeto executivo, a execução de obras e serviços de engenharia, a montagem, a realização de
testes, a pré-operação e as demais operações necessárias e suficientes para a entrega final do objeto;
e

XXXV– Contratação integrada: contratação que envolve a elaboração e o desenvolvimento dos


projetos básico e executivo, a execução de obras e serviços de engenharia, a montagem, a realização
de testes, a pré-operação e as demais operações necessárias e suficientes para a entrega final do
objeto.
CAPÍTULO II
COMPETÊNCIAS

Art. 4º Cabe a Autoridade Administrativa, em especial:

I – determinar a abertura do processo licitatório e adesões;

II – aprovar os Projetos Básicos, os Termos de Referência e os Editais;

III – designar o Presidente e membros da Comissão de Licitação, o Pregoeiro e a Equipe de Apoio;

IV – decidir os recursos contra atos do Pregoeiro, quando este mantiver sua decisão;

V – adjudicar o objeto da licitação, quando houver recurso;

VI – homologar os pregões;

VII – celebrar o contrato e suas modificações;

VIII – autorizar o processo administrativo e sua decisão; e

IX – autorizar a abertura do PMI, bem como a sua aprovação.

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Art. 5º Cabe ao EGPN-27, em especial:

I – realizar as licitações e as adesões;

II – solicitar do Setor Requisitante os devidos ajustes no processo quando o procedimento de


aquisição e/ou de execução de contrato não puder prosseguir; e

III – conduzir o conjunto de procedimentos para a formalização da ata de registro de preços.

Art. 6º O EGPN-25 prestará apoio, em seus aspectos jurídicos, devendo emitir Parecer Jurídico nos
processos licitatórios.

Art. 7º Cabe ao Setor Requisitante, em especial:

I – emitir a SAPL para os procedimentos licitatórios;

II – elaborar o Anteprojeto de Engenharia, o Projeto Básico, o Projeto Executivo, o Termo de


Referência, a Matriz de Risco, quando for o caso;

III – realizar a pesquisa de mercado;

IV – realizar o gerenciamento das atas de registro de preços; e

V – indicar o Gestor do Contrato.

Art. 8º Cabe ao Pregoeiro, em especial:

I – coordenar o processo licitatório;

II – credenciar os interessados, no caso de Pregão Presencial, bem como elaborar a Ata do evento;

III – receber, examinar e decidir as impugnações e as consultas ao Instrumento Convocatório,


apoiado pelo Setor Requisitante pela sua elaboração;

IV – conduzir os procedimentos relativos aos lances e à escolha da proposta ou do lance de menor


preço;

V – conduzir a sessão pública na internet;

VI – verificar a conformidade da proposta com os requisitos estabelecidos no Instrumento


Convocatório;

VII – dirigir a etapa de lances;

VIII – verificar e julgar as condições de habilitação;

IX – receber, examinar e decidir os recursos, encaminhando à Autoridade Administrativa quando


mantiver sua decisão;

X – indicar o vencedor do certame;

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XI – adjudicar o objeto, quando não houver recurso;

XII – conduzir os trabalhos da equipe de apoio; e

XIII – encaminhar o processo devidamente instruído à Autoridade Administrativa e propor a


homologação.

Parágrafo único. O papel de Pregoeiro será exercido pelos empregados lotados pelo EGPN-27.

Art. 9º Caberá a Equipe de Apoio (EA), em especial:

I – auxiliar o Pregoeiro em todas as fases do processo licitatório.

Parágrafo único. A Equipe de Apoio poderá ser composta por um ou mais integrantes do Setor
Requisitante pela licitação, podendo ser integrada por militares, empregados públicos pertencente
ao quadro permanente da EMGEPRON, servidores públicos pertencentes aos órgãos ou entidades
da administração pública e funcionários comissionados.

Art. 10. Caberá a Comissão Especial de Licitação (CEL), em especial:

I – realizar a condução e o julgamento das licitações, ressalvadas aquelas licitações enquadradas no


Pregão.

a) A CEL será composta, majoritariamente, por empregados públicos pertencentes ao quadro


permanente da EMGEPRON e os servidores públicos pertencentes aos órgãos ou entidades da
administração pública e funcionários comissionados.

b) Os membros da CEL responderão, solidariamente, por todos os atos praticados pela Comissão,
salvo se posição individual divergente estiver registrada na ata da reunião em que houver sido
adotada a respectiva decisão, ou em qualquer outro documento.

c) A CEL somente deliberará com a presença de, no mínimo, 3 (três) membros, sendo um deles,
necessariamente, o Presidente.

Art. 11. Caberá ao Responsável Técnico (RT):

I – subsidiar as decisões do Pregoeiro ou da Comissão Especial de Licitação, especialmente as


referentes à análise e ao julgamento da proposta de preços, dos documentos de habilitação e de
eventuais recursos, bem como à resposta a questionamentos e impugnações do Instrumento
Convocatório.

a) O RT será oriundo do Setor Requisitante, podendo ser militar, empregado público pertencente ao
quadro permanente da EMGEPRON, servidor público pertencente ao órgão ou entidades da
administração pública e funcionários comissionados.

b) O RT será integrante da Equipe de Apoio ou da Comissão Especial de Licitação.

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Art. 12. Todos os profissionais envolvidos nos procedimentos licitatórios mencionados neste
Regulamento deverão possuir qualificação técnica para desempenho de suas funções, notadamente
os que desempenharem funções técnicas, tais como os integrantes da Equipe Técnica e Gestores de
Contrato, os quais deverão possuir formação profissional e conhecimentos técnicos condizentes
com a natureza e complexidade do objeto licitado.

§ 1º Em observância ao princípio da segregação de funções, os profissionais do EGPN-27 e do


EGPN-25 não poderão integrar Equipes Técnicas, não devendo ainda, serem designados para a
gestão de contratos ou de atas de registro de preços, bem como outras funções que se mostrem
incompatíveis com tal princípio.

§ 2º Os profissionais mencionados no caput, nos limites de suas atribuições, devem prestar, por
escrito, informações no âmbito de ações judiciais, representações junto ao Tribunal de Contas da
União, inquéritos administrativos, notificações, petições, solicitações de auditoria e procedimentos
análogos, atuando de modo cooperativo e responsável.

Art. 13. A descontinuidade dos fornecimentos e dos serviços prestados à EMGEPRON deve ser
evitada, através de uma atuação célere e eficiente, por todos os envolvidos no procedimento
licitatório, dentro de suas respectivas atribuições.

§ 1º Os procedimentos internos e externos das licitações destinadas à substituição dos contratos


celebrados com fundamento em dispensa de licitação em razão de situação emergencial, nos termos
do inciso XV do artigo 29, da Lei nº 13.303/2016, serão conduzidos sob o regime prioritário.

§ 2º Nos casos em que seja caracterizada a efetiva situação de emergência, a Unidade Demandante
deverá iniciar os trabalhos para a realização de procedimento licitatório acompanhado de eventual
procedimento de contratação direta relativo ao mesmo objeto, sob regime prioritário, informando
esta condição ao EGPN-27

§ 3º O EGPN-27, ao receber uma demanda devidamente identificada como prioritária nos termos do
§ 1º deste artigo, deverá priorizar sua tramitação.

CAPÍTULO III
PLANEJAMENTO ANUAL

Art. 14. O planejamento anual das despesas, elemento essencial ao planejamento das compras e
contratações ao longo do exercício financeiro, será elaborado visando à plena adequação do
enquadramento das modalidades licitatórias.

Parágrafo único. O planejamento anual, consolidado na forma do Plano de Aquisições, deve ser:

I – alinhado ao Planejamento Estratégico e ao Plano de Negócios Anual da EMGEPRON;

II – organizado com base no levantamento das necessidades anuais, que deve constar, no mínimo:

a) descrição sucinta do objeto;

b) justificativa sucinta da necessidade;

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c) quantidade estimada para contratação;

d) valor estimado;

e) período estimado para contratação; e

f) objetivo estratégico apoiado para contratação, conforme o caso.

III – aprovado pela Alta Administração;

IV – divulgado no sítio da EMGEPRON, ressalva; e

V– acompanhado, periodicamente, de forma a garantir a eficiência e eficácia das aquisições.

CAPÍTULO IV
PLANEJAMENTO DAS CONTRATAÇÕES

Art. 15. O planejamento das contratações deverá alinhar-se ao Plano Anual de Aquisições e conterá
todos os elementos necessários para a identificação da demanda da EMGEPRON.

Art. 16. Identificada a necessidade de determinado objeto e listados os resultados e os requisitos


necessários e os resultados esperados, o Setor Requisitante deverá:

I – avaliar as alternativas internas para o atendimento da demanda, quantificando, valorando e


avaliando os riscos de cada uma delas;

II – não havendo ou não sendo conveniente a adoção de alternativa interna, estudar as soluções de
mercado, quantificando, valorando e avaliando os riscos de cada uma delas; e

III – ponderar as soluções existentes, optando pela mais vantajosa para a EMGEPRON.

Seção II
Projeto Básico, Termo de Referência e Anteprojeto de Engenharia

Art. 17. Definida a solução que melhor atenderá à necessidade e não sendo configura a contratação
direta, o Setor Requisitante elaborará o Projeto Básico ou Termo de Referência, conforme o caso.

§ 1º As licitações e contratações somente serão realizadas quando houver Projeto Básico, Termo de
Referência ou Anteprojeto de engenharia, conforme o caso, com devidas justificativas da
necessidade da aquisição, as especificações do objeto e as condições de execução do contrato.

§ 2º No caso de contratação integrada, o respectivo Projeto Básico ou Projeto Executivo será


elaborado e desenvolvido pela contratada, observados os elementos e contornos definidos em prévio
Anteprojeto de engenharia.

Art. 18. Os Projetos Básicos ou Termos de Referência destinados aos mesmos fins serão
padronizados por modalidades e tipo.

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§ 1º As minutas padrões manterão a mesma linha estrutural de modo a garantir a uniformização de
procedimentos e de elementos.

§ 2º O EGPN-27 disponibilizará manuais e modelos a fim de orientar os Setores Requisitantes na


elaboração do Projeto Básico, Termo de Referência ou Anteprojeto de Engenharia.

Seção III
Estimativa do Valor da Contratação

Art. 19. As contratações somente poderão ser efetivadas depois de prévia estimativa do valor, a qual
deverá, obrigatoriamente, ser juntada ao processo de contratação.

Art. 20. A estimativa do valor da contratação tem por finalidade:

I – verificar se existem recursos orçamentários suficientes para o pagamento da despesa com a


contratação; e

II – servir de parâmetro objetivo para o julgamento das propostas e aferir a vantagem econômica
das contratações.

Art. 21. O valor estimado deve ser elaborado com base em pesquisa de preços correntes no mercado
onde será realizada a licitação e devem ser verificados os preços vigentes em órgãos destinados à
pesquisa:

I – a pesquisa de preços será realizada pelo Setor Requisitante;

II – deve ser elaborada com base em no mínimo 3 (três) preços obtidos,

III – Quando não for possível obter o mínimo de 3 (três) preços, o Setor Requisitante deverá
justificar e documentar tal impossibilidade, salvo nos casos de pesquisa no Portal de Compras
Governamentais;

IV – Para a obtenção do resultado da pesquisa de preços, não poderão ser considerados os preços
inexequíveis ou excessivamente elevados, conforme critérios fundamentais e descritos no caput e §
1º do artigo 31 da Lei n.º 13.303, de 30 de junho de 2016.

Art. 22. A pesquisa de preços será realizada dentre os seguintes parâmetros:

a) pesquisa no Portal de Compras Governamentais – www.comprasgovernamentais.gov.br;

b) painel de Preços disponível no endereço eletrônico – http://paineldeprecos.planejamento.gov.br;

c) pesquisa publicada em mídia especializada, sítios eletrônicos especializados (buscapé, boa dica,
entre outros) ou de domínio amplo, desde que contenha a data e hora de acesso e que não tenham
passados 180 (cento e oitenta) dias à data da pesquisa de preços;

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d) contratações similares de outros entes públicos, em que o serviço ou entrega do produto esteja
em execução ou tenham sido concluídos nos 180 (centro e oitenta) dias anteriores à data da pesquisa
de preços; ou

e) pesquisa com demais fornecedores, com propostas válidas e com o CNPJ, contendo o prazo de
validade de até 180 (cento e oitenta dias).

§ 1º Nos casos de pesquisa de preços do custo global de obras e serviços de engenharia deverá ser
obtido a partir de custos unitários de insumos ou serviços menores ou iguais à mediana de seus
correspondentes no Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi),
no caso de construção civil em geral, ou no Sistema de Custos Referenciais de Obras (Sicro), no
caso de obras e serviços rodoviários, devendo ser observadas as peculiaridades geográficas.

§ 2º Caso a formação do valor estimado venha de parâmetros diferentes de pesquisa de preços, o


valor a ser considerado será o menor dos preços obtidos.

Art. 23. Serão utilizadas, como metodologia para obtenção do preço de referência para a
contratação, a média, a mediana ou o menor dos valores obtidos na pesquisa de preços, desde que o
cálculo incida sobre um conjunto de três ou mais preços, oriundos de um ou mais dos parâmetros
adotados no artigo anterior, desconsiderados os valores inexequíveis e os excessivamente elevados.

Parágrafo único. É facultada a utilização de outra metodologia para obtenção do preço de


referência, além dos relacionados no caput, desde que devidamente justificado pelo Setor
Requisitante e autorizado pelo chefe do setor correspondente.

Art. 24. O Setor Requisitante deverá explicitar o processo de formação de preços na SAPL, que
propuser a instauração do processo administrativo, anexando as consultas realizadas e as respostas
obtidas, bem como, planilha comparativa correspondente e a planilha de valor máximo, contendo o
valor estimado pela administração.

§ 1º Nas hipóteses em que forem recebidas cotações discrepantes entre si, o(s) responsável(is) pela
realização da pesquisa de preços deverá(ão) se certificar da correta compreensão, pelas sociedades
consultadas, do objeto licitado, podendo disponibilizar novo prazo para que estas possam corrigir
seus orçamentos.

§ 2º Se as discrepâncias referidas no parágrafo anterior ainda assim permanecerem, deverão ser


fixados os critérios para a seleção dos orçamentos formadores do valor estimado da licitação, sendo
justificado na SAPL que propuser a instauração do procedimento licitatório com eventuais
exclusões ou ajustes dos valores orçados.

§ 3º Para efeitos de pesquisa de preços, o Setor Requisitante deverá encaminhar o PB/TR para o
maior número possível de fornecedores, de modo a obter propostas que levem em consideração as
exatas necessidades da EMGEPRON, permitindo a seleção da oferta que apresente as melhores
condições, sob os aspectos técnico e econômico.

§ 4º É vedada a rejeição de propostas de fornecedores com base em critério diferente da


qualificação técnica necessária para a execução do contrato, exceto nos casos em que tenham sido
encaminhados preços comprovadamente inexequíveis.

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§ 5º Sempre que ocorrer a necessidade de alterar as especificações do objeto, após a realização da
pesquisa de preços, o Setor Requisitante deverá formular novo levantamento de preços, ressalvadas
as hipóteses em que a mudança processada não afetar a escala ou a valoração do objeto.

Art. 25. Cabe ao fornecedor colaborar com o processo de apuração da vantajosidade da contratação,
mediante a apresentação de:

I – propostas que contemplem valores razoáveis e condizentes com os praticados no mercado, e que
reflitam as especificações do PB/TR e sejam detalhadas, confiáveis e apresentadas em prazo
adequado, sob pena de responder solidariamente pelos danos causados por sobrepreço ou
superfaturamento, conforme previsto no §2° do artigo 30, da Lei n.º 13.303, de 30 de junho de
2016; e

II – informações referentes aos preços cobrados perante outros clientes.

Seção IV
Matriz de Risco

Art. 26. A matriz de risco é cláusula contratual definidora de riscos e responsabilidades entre as
partes e caracterizadora do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato, em termos de ônus
financeiro decorrente de eventos supervenientes à contratação, contendo, no mínimo, as seguintes
informações:

a) listagem de possíveis eventos supervenientes à assinatura do contrato, impactantes no equilíbrio


econômico-financeiro da avença, e previsão de eventual necessidade de prolação de termo aditivo
quando de sua ocorrência;

b) estabelecimento preciso das frações do objeto em que haverá liberdade das contratadas para
inovar em soluções metodológicas ou tecnológicas, em obrigações de resultado, em termos de
modificação das soluções previamente delineadas no anteprojeto ou no projeto básico da licitação;

c) estabelecimento preciso das frações do objeto em que não haverá liberdade das contratadas para
inovar em soluções metodológicas ou tecnológicas, em obrigações de meio, devendo haver
obrigação de identidade entre a execução e a solução pré-definida no anteprojeto ou no projeto
básico da licitação.

Parágrafo único. A matriz de risco é um instrumento destinado a gestão de riscos e distribuição de


responsabilidade pelos prejuízos quando o risco se torna realidade danosa e compromete ou
encarece a execução do contrato.

Seção V
Acordo de Níveis de Serviços

Art. 27. Por ocasião da contratação dos serviços, a EMGEPRON pode fazer ajuste escrito, na forma
de Acordo de Níveis de Serviço – ANS, estabelecendo is níveis esperados de qualidade da prestação
do serviço e respectivas adequações de pagamento.

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§ 1º O acordo de que trata o caput estabelecerá adequações de pagamento vinculadas ao
desempenho do contratado com base em faixas de tolerância de metas, de padrões de qualidade,
parâmetros de sustentabilidade ambiental e prazo de adimplemento, definidas pela EMGEPRON e
observado o conteúdo do PB/TR, e conterá:

I – os níveis de conformidade da prestação do serviço estabelecidos dentro de metas ou faixas de


tolerância;

II – os procedimentos de fiscalização e de gestão de qualidade do serviço, incluindo os indicadores


e instrumentos de medição que serão adotados; e

III – os registros, controles e informações que deverão ser prestados pela contratada.
§ 2º O disposto neste artigo não desobriga o monitoramento constante do nível de qualidade dos
serviços para evitar a sua degeneração, devendo intervir para corrigir ou aplicar sanções quando
verificar desconformidade entre o serviço prestado e qualidade exigida.

Art. 28. Quando for adotado o ANS, este deverá ser elaborado com base nas seguintes diretrizes:

I – antes da construção de indicadores, os serviços e os benefícios esperados pela EMGEPRON


deverão estar definidos e identificados, diferenciando-se as atividades consideradas críticas das
secundárias;

II – os indicadores e metas devem ser construídos de forma sistemática, de modo que possam
contribuir cumulativamente para o resultado global do serviço e não interfiram negativamente uns
nos outros;

III – os indicadores devem refletir fatores que estão sob controle do prestador de serviço;

IV – previsão de fatores, fora do controle do prestador, que possam interferir no atendimento das
metas;

V – os indicadores deverão ser objetivamente mensuráveis, de preferência facilmente coletáveis,


relevantes e adequados à natureza e características do serviço e compreensíveis;

VI – evitar indicadores complexos e sobrepostos;

VII – as metas devem ser realistas e definidas com base em uma comparação apropriada;

VIII – os pagamentos deverão ser proporcionais ao atendimento das metas estabelecidas no ANS; e

IX – o não atendimento das metas, por ínfima ou pequena diferença, em indicadores não críticos,
poderá ser objeto apenas de notificação nas primeiras ocorrências.

Seção VI
Solicitação do Procedimento Licitatório

Art. 29. Toda e qualquer orientação quanto aos procedimentos, documentos e modelos próprios do
EGPN-27 devem somente ser direcionados e retirados no próprio Departamento, salvo os
disponibilizados no sítio interno da EMGEPRON.

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Art. 30. O procedimento licitatório será proposto pelo Setor Requisitante, através da juntada dos
seguintes documentos, no que couber:

I – solicitação de Abertura de Procedimento Licitatório (SAPL), conforme modelo disponibilizado


pelo EGPN-27;

II – projeto Básico ou Termo de Referência, conforme modelos disponibilizados pelo EGPN-27 e


padronizados conforme a especificidade de cada objeto e contratação;

III – estimativa de valor;

IV – mapa comparativo, contendo o nome completo, CNPJ das empresas e o parâmetro utilizado
para se obter o valor estimado;

V – matriz de riscos;

VI – parâmetros do acordo de nível de serviço.

§ 1º Justificativas poderão ser solicitadas pelo EGPN-27 ao Setor Requisitante, bem como outros
documentos para compor o processo, especialmente na ausência de algum dos documentos
relacionados no caput, levando em conta a especificidade do objeto e da contratação pretendida.

§ 2º O processo poderá ser instruído com despacho do EGPN-27, quando for necessário esclarecer
aspectos processuais e procedimentais.

§ 3º Nos casos de aquisição de bens e serviços comuns a modalidade preferencial adotada deverá
ser o Pregão, conforme inciso IV, do artigo 32, da Lei n.º 13.303, de 30 de junho de 2016.

§ 4º Quando houver necessidade, poderá indicar marca ou modelo no PB/TR nas hipóteses citadas
nas alíneas a, b, c do inciso I, do artigo 47, da Lei n.º 13.303, de 30 de junho de 2016.

§ 5º Se o Setor Requisitante optar pela utilização da Manifestação Jurídica Referencial – MJR, ele
deverá entregá-la junto com o atestado ratificando a MJR, sendo de sua plena responsabilidade a
verificação do enquadramento e atendimento do seu processo ao expresso na MJR.

§ 6º Mediante justificativa na SAPL que propuser a instauração da licitação, poderá ser celebrado
mais de um contrato para o mesmo objeto, notadamente nas hipóteses em que a redundância se fizer
necessária.

§ 7º O EGPN-27 disponibilizará manuais e modelos a fim de orientar os Setores Requisitantes na


elaboração da SAPL, bem como os seus anexos.

Seção VII
Análise de Viabilidade e Aprovação do Procedimento Licitatório

Art. 31. Finalizada a elaboração da SAPL e de todos os documentos necessários à proposição de


instauração de procedimento licitatório, o Setor Requisitante os encaminhará ao EGPN-27 para
início do processamento.

13
Art. 32. O EGPN-27 realizará a análise de viabilidade do processo, onde serão analisados os
documentos entregues, as particularidades de cada objeto e contratação, em consonância com este
Regulamento, normas internas e legislação vigente.

§ 1º A análise de viabilidade não abrangerá os aspectos técnicos existentes, contudo, justificativas


poderão ser solicitadas ao Setor Requisitante.

§ 2º Caso o EGPN-27 observe que a SAPL e seus anexos contêm omissões ou desconformidades
administrativas, a SAPL será restituída ao Setor Requisitante para que avalie a conveniência de se
efetuar as alterações propostas.

§ 3º Após análise das observações do EGPN-27 e, conforme o caso, sanadas as omissões ou


desconformidades, a SAPL será reenviada ao EGPN-27.

§ 4º Na hipótese do Setor Requisitante não considerar adequada a(s) observação(ões) do EGPN-27,


a SAPL será restituída com as justificativas de ordem técnica que demonstram a inadequação da(s)
observação(ções) efetuada(s) ao caso concreto apresentado.

Art. 33. Recebida a SAPL e estando em condições de procedibilidade, o EGPN-27, realizará a


abertura do processo, autuará os documentos recebidos, elaborará e juntará o processo.

§ 1º Após a realização da juntada, o processo será encaminhado à Autoridade Administrativa para a


assinatura de Autorização da Abertura do Processo Licitatório.

§ 2º Retornando o processo com a aprovação da autorização de abertura, o EGPN-27 providenciará


a minuta do Instrumento Convocatório e a minuta do contrato e submeterá o processo à apreciação
do EGPN-25.

§ 3º Caso o EGPN-25 entenda que não há necessidade de emissão de parecer jurídico, este retornará
o processo ao EGPN-27, com documento hábil informando a Manifestação Jurídica Referencial
pertinente ao objeto.

CAPÍTULO V
INSTRUMENTO CONVOCATÓRIO

Art. 34. O Instrumento Convocatório deve estabelecer as regras a serem observadas no


procedimento licitatório, indicando o seguinte:

I – o objeto da licitação;

II – a forma de realização do procedimento licitatório, eletrônica ou presencial;

III – o modo de disputa, aberto, fechado ou com combinação, os critérios de classificação para cada
etapa da disputa e as regras para apresentação de propostas e de lances;

IV – os requisitos de conformidade das propostas;

V – os critérios de julgamento e os critérios de desempate;

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VI – a exigência, quando for o caso:

a) de marca ou modelo;

b) de amostra;

c) de certificação de qualidade do produto ou do processo de fabricação; e

d) de carta de solidariedade emitida pelo fabricante.

VII – o prazo de validade da proposta;

VIII – os prazos e meios para apresentação de pedidos de esclarecimentos, impugnações e recursos;

IX – os prazos e condições para a entrega do objeto;

X – as formas, condições e prazos de pagamento, bem como o critério de reajuste, quando for o
caso;

XI – a exigência de garantias e seguros, quando for o caso;

XII – os critérios objetivos de avaliação do desempenho da contratada, bem como os requisitos da


remuneração variável, quando for o caso;

XIII – as sanções;

XIV – os prazos para apresentação das propostas;

XV – as condições e os impedimentos para participação na licitação, de acordo com o artigo 38 da


Lei n.º 13.303, de 30 de junho de 2016; e

XVI – outras indicações específicas do procedimento licitatório.

§ 1º Integram o Instrumento Convocatório, como anexos:

I – o Projeto Básico ou Termo de Referência, o Anteprojeto, Projeto Executivo, conforme o caso;

II – a minuta do contrato;

III – o Acordo de Nível de Serviço (ANS), quando for o caso;

IV – as especificações complementares e as normas de execução;

V – a matriz de riscos;

VI – declaração Antinepotismo, em cumprimento ao Decreto n.º 7.203 de 04 de junho de 2010;

VII – declaração do Menor, em cumprimento à Lei n.º 9.854 de 27 de outubro de 1999;

15
VIII – planilha de Formação de Preços;

IX – planilha de Quantitativos e Preços Estimados.

Art. 35. As respostas aos questionamentos e as impugnações serão elaboradas:

I – pela Pregoeira, nos casos que envolvam questões sobre a legalidade do processo sob a Lei n.º
13.303, de 30 de junho de 2016 e Lei n.º 10.520, de 17 de julho de 2002, no caso de Pregão;

II – pela Comissão Especial de Licitação, nos casos que envolvam questões sobre a legalidade do
processo sob a Lei n.º 13.303, de 30 de junho de 2016, sendo nos demais casos; ou

III– pelo Responsável Técnico, nos casos que envolvam questões técnicas do processo e deve ser
elaborado o parecer técnico, que possa fundamentar a resposta ao questionamento ou à impugnação
recebida.

Art. 36. O parecer mencionado no inciso III do artigo anterior deverá ser encaminhado, no prazo de
até 24 horas do recebimento do questionamento ou impugnação, ao Pregoeiro ou à Comissão
Especial de Licitação, a fim de que possa divulgar a resposta dentro do prazo estipulado no
Instrumento Convocatório.

Parágrafo único. Caso haja dúvida do EGPN-27, poderá ser encaminhado o parecer técnico para o
EGPN-25, para análise e emissão de parecer.

Art. 37. Caso se verifique a necessidade de um aprofundamento maior de questão levantada pelo
questionamento ou impugnação, o Responsável Técnico deverá solicitar, em prazo hábil, ao
Pregoeiro ou à Comissão Especial de Licitação, o adiamento ou a suspensão da sessão pública.

§ 1º O adiamento ou a suspensão da sessão pública poderá, ainda, ser solicitado caso se verifique a
necessidade de alteração do Instrumento Convocatório.

§ 2º Na situação mencionada neste artigo, caberá ao EGPN-27 tomar as providências necessárias


para o adiamento ou a suspensão da sessão pública, eventual alteração do Instrumento
Convocatório, bem como a divulgação da nova data de realização do certame.

Art. 38. Verificada a necessidade de alteração do Instrumento Convocatório, as seguintes


providências serão adotadas, conforme o caso:

I – referindo-se a alteração à minuta de Instrumento Convocatório ou de contrato, o EGPN-27


alterará o Instrumento Convocatório e dará prosseguimento ao certame.

II – nos demais casos, o Setor Requisitante tomará as providências necessárias à alteração das
especificações da SAPL aprovada, a fim de que o EGPN-27 possa alterar o Instrumento
Convocatório e dar prosseguimento ao certame.

§ 1º Caso as alterações implementadas no caso concreto recaiam sobre trechos padronizados das
minutas adotadas pela EMGEPRON, independentemente do disposto nos incisos I e II do caput

16
deste artigo, o EGPN-27 informará o ocorrido ao EGPN-25, para que análise a oportunidade e
conveniência de alteração das minutas-padrão aprovadas.

§ 2º O Instrumento Convocatório alterado será divulgado pelos mesmos termos do texto original,
reabrindo-se o prazo inicialmente estabelecido, salvo se a alteração efetuada não afetar a
formulação das propostas.

§ 3º Ultrapassada a fase de impugnação do Instrumento Convocatório, o mesmo fará lei entre as


partes.

Art. 39. O processamento das licitações será conduzido, preferencialmente, com o uso de minutas-
padrão de editais e de contrato, previamente aprovadas pelo EGPN-25.

§ 1º O uso de minuta padrão de Instrumento Convocatório ou de contrato, obrigatoriamente:

I – se limitará ao preenchimento das quantidades de bens ou serviços, das partes envolvidas, local
de entrega dos bens ou prestação dos serviços e, guardadas as necessárias cautelas, as competências
da contratada; e

II – não poderá alterar qualquer das cláusulas dos instrumentos previamente examinados, além dos
claros destinados ao preenchimento de informações.

§ 2º Verificada a necessidade de alteração, as seguintes providências serão adotadas, conforme o


caso:

I – referindo-se a alteração à minuta do Instrumento Convocatório e do contrato, o EGPN-27


realizará as mudanças necessárias e dará prosseguimento ao certame;

II – nos demais casos, o Setor Requisitante realizará as providências necessárias à alteração das
especificações da SAPL aprovada, a fim de que o EGPN-27 possa alterar o Instrumento
Convocatório e contrato e dará prosseguimento ao certame.

§ 3º Caso as alterações implementadas, no caso concreto, recaiam sobre trechos padronizados das
minutas adotadas pela EMGEPRON, independentemente do disposto nos incisos I e II deste artigo,
o EGPN-27 informará o ocorrido ao EGPN-25, para que análise a oportunidade e conveniência de
alteração das minutas-padrão aprovadas.

I – rejeitada ou aprovada a minuta, com necessidade de retorno, pelo EGPN-25, a minuta retornará
ao EGPN-27 para que providencie as alterações indicadas e retornando ao EGPN-25 para nova
análise e emissão de parecer;

II – aprovada a minuta, pelo EGPN-25, sem que o parecer indique a necessidade de retorno, o
processo retornará ao EGPN-27 para que providencie as alterações indicadas na minuta;

III – caso as recomendações contidas no parecer jurídico envolvam providências por parte do Setor
Requisitante, o EGPN-27 encaminhará o processo para o setor indicado, para o seu atendimento e
retorno dos autos ao EGPN-27 para que seja dado prosseguimento.

17
§ 4º Realizadas todas as alterações necessárias, o EGPN-27 providenciará a publicação do aviso de
licitação.

CAPÍTULO VI
DIVULGAÇÃO

Art. 40. A divulgação do procedimento licitatório deve ser realizada mediante a publicação do
extrato no Diário Oficial da União e sítio eletrônico, com indicação, de forma resumida, do objeto
da contratação, da data e da forma de apresentação das propostas e o endereço eletrônico em que o
Instrumento Convocatório pode ser acessado.

Art. 41. A partir da divulgação contida no artigo anterior, o prazo da apresentação da proposta ou da
realização do certame não pode ser inferior a:

I – para aquisição de bens:

a) 8 (oito) dias úteis, quando adotado como critério de julgamento o menor preço ou o maior
desconto;

b) 10 (dez) dias úteis, quando adotado como critério de julgamento a melhor combinação de técnica
e preço, a melhor técnica, o melhor conteúdo artístico e o maior retorno econômico.

II – para contratação de obras e serviços:

a) 15 (quinze) dias úteis, quando adotado como critério de julgamento o menor preço ou o maior
desconto;

b) 30 (trinta) dias úteis, quando adotado como critério de julgamento a melhor combinação de
técnica e preço, a melhor técnica, o melhor conteúdo artístico ou maior retorno econômico.

III – no mínimo 10 (dez) dias úteis para alienação de bens em que se adote como critério de
julgamento a maior oferta de preços ou melhor destinação de bens alienados.

IV – no mínimo 45 (quarenta e cinco) dias úteis para licitação em que se adote como critério de
julgamento a melhor técnica ou a melhor combinação de técnica e preço, bem como para licitação
em que haja contratação semi-integrada ou integrada.

§ 1º A contagem do prazo de apresentação das propostas deve ser realizada a partir da data de
divulgação do Instrumento Convocatório, excluindo-se o dia do início e incluindo-se o dia do
vencimento.

§ 2º As eventuais modificações no Instrumento Convocatório que comprometerem a elaboração das


propostas serão objeto de divulgação nos mesmos termos e prazos dos atos e procedimentos
originais, exceto quando a alteração não afetar a preparação das propostas.

§ 3º A validade da proposta constará no Instrumento Convocatório e não ultrapassará 180 (cento e


oitenta) dias.

18
CAPÍTULO VII
SESSÃO PÚBLICA

Art. 42. O processamento e o julgamento dos procedimentos licitatórios serão realizados com base
nos critérios definidos no Instrumento Convocatório, dentro da mais ampla publicidade e
transparência, mediante a divulgação de seus atos.

Parágrafo único. Os atos serão divulgados no sítio da EMGEPRON na internet, sem embargo de
outros meios previstos na Legislação e neste Regulamento, para acompanhamento por qualquer
interessado.
Seção I
Pregão Eletrônico

Art. 43. O pregão eletrônico será realizado da seguinte forma:

§ 1º Nas licitações promovidas sob a modalidade Pregão, em sua forma eletrônica, caberá ao
Pregoeiro conduzir a sessão pública por meio do sistema do Portal de Compras do Governo Federal
ou outro sistema que lhe venha a substituir.

§ 2º Deverão ser previamente credenciados perante o provedor do sistema eletrônico a Autoridade


Administrativa, o Pregoeiro e os membros da Equipe de Apoio.

§ 3º Na fase preparatória do pregão será observado os seguintes procedimentos:

I – o Setor Requisitante, com a anuência da Autoridade Administrativa, através do Termo de


Referência, justificará a necessidade de contratação e definirá o objeto do certame, as exigências de
habilitação, os critérios de aceitação das propostas, as sanções por inadimplemento e as cláusulas do
contrato, inclusive com fixação dos prazos para fornecimento;

II – a definição do objeto deverá ser precisa, suficiente e clara, vedadas especificações que, por
excessivas, irrelevantes ou desnecessárias, limitem a competição;

III – dos autos do procedimento constarão a justificativa das definições referidas no inciso I deste
artigo e os elementos técnicos indispensáveis sobre os quais estiverem apoiados, bem como a
estimativa de preços dos bens ou serviços a serem licitados; e

IV – a designação do Pregoeiro e os membros da Equipe de Apoio pela Autoridade Administrativa,


através da Autorização de Abertura do Processo Licitatório.

§ 4º Após a divulgação do Instrumento Convocatório no endereço eletrônico, os licitantes deverão


encaminhar a proposta com a descrição do objeto ofertado e o preço e, se for o caso, o respectivo
anexo, até a data e hora marcadas para abertura da sessão, exclusivamente por meio do sistema
eletrônico, quando, então, encerrar-se-á, automaticamente, a fase de recebimento de propostas.

§ 5º Até a abertura da sessão, os licitantes poderão retirar ou substituir a proposta anteriormente


apresentada.

19
§ 6º Quando o Instrumento Convocatório previr o fornecimento de bens ou prestação de serviços
em locais diferentes, é facultada a exigência de apresentação de proposta diferenciada por região, de
modo que aos preços sejam acrescidos custos variáveis por região.

§ 7º A partir do horário previsto no Instrumento Convocatório, a sessão pública na internet será


aberta por comando do Pregoeiro.

§ 8º O Pregoeiro verificará as propostas apresentadas, desclassificando aquelas que não estejam em


conformidade com os requisitos estabelecidos no Instrumento Convocatório.

§ 9º O sistema ordenará, automaticamente, as propostas classificadas pelo Pregoeiro, sendo que


somente estas participarão da fase de lance.

§ 10 Classificadas as propostas, o Pregoeiro dará início à fase competitiva, quando então os


licitantes poderão encaminhar lances exclusivamente por meio do sistema eletrônico.

§ 11 No que se refere aos lances, o licitante será imediatamente informado do seu recebimento e do
valor consignado no registro.

§ 12 Os licitantes poderão oferecer lances sucessivos, observados o horário fixado para abertura da
sessão e as regras estabelecidas no Instrumento Convocatório.

§ 13 O licitante somente poderá oferecer lance inferior ao último por ele ofertado e registrado pelo
sistema.

§ 14 No pregão eletrônico, poderá ser admitidos a apresentação de lances intermediários.

§ 15 Poderá ser admitido o reinício da disputa, após a definição do melhor lance, para definição das
demais colocações, quando existir diferença de pelo menos 10% (dez por cento) entre o melhor
lance e o subsequente.

§ 16 Durante a sessão pública, os licitantes serão informados, em tempo real, do valor do menor
lance registrado, vedada a identificação do licitante.

§ 17 A etapa de lances da sessão pública será encerrada por decisão do Pregoeiro.

§ 18 O sistema eletrônico encaminhará aviso de fechamento iminente dos lances, após o que
transcorrerá período de tempo de até trinta minutos, aleatoriamente determinado, findo o qual será
automaticamente encerrada a recepção de lances.

§ 19 Os critérios de desempate serão observados na Seção V do Capítulo VII, deste Regulamento.

§ 20 Após o encerramento da etapa de lances da sessão pública, o Pregoeiro poderá encaminhar,


pelo sistema eletrônico, contraproposta ao licitante que tenha apresentado lance mais vantajoso,
para que seja obtida melhor proposta, observado o critério de julgamento, não se admitindo
negociar condições diferentes daquelas previstas no Instrumento Convocatório.

20
§ 21 A negociação será realizada por meio do sistema, podendo ser acompanhada pelos demais
licitantes.

§ 22 A negociação deverá ser feita com os demais licitantes, segundo a ordem inicialmente
estabelecida, quando o preço do primeiro colocado, mesmo após a negociação, permanecer acima
do orçamento estimado.

§ 23 No caso de desconexão do Pregoeiro, no decorrer da etapa de lances, se o sistema eletrônico


permanecer acessível aos licitantes, os lances continuarão sendo recebidos, sem prejuízo dos atos
realizados.

§ 24 Quando a desconexão do Pregoeiro persistir por tempo superior a dez minutos, a sessão do
pregão na forma eletrônica será suspensa e reiniciada somente após comunicação aos participantes,
no endereço eletrônico utilizado para divulgação.

§ 25 Encerrada a etapa de lances, o Pregoeiro examinará a proposta classificada em primeiro lugar


quanto à compatibilidade do preço em relação ao estimado para contratação e verificará a
habilitação do licitante conforme disposições no Instrumento Convocatório.

§ 26 Se a proposta não for aceitável ou se o licitante não atender às exigências habilitatórias, o


Pregoeiro examinará a proposta subsequente e, assim sucessivamente, na ordem de classificação,
até a apuração de uma proposta que atenda ao Instrumento Convocatório.

§ 27 No caso de contratação de serviços comuns em que a legislação ou o Instrumento


Convocatório exija apresentação de planilha de composição de preços, esta deverá ser encaminhada
de imediato por meio eletrônico, com os respectivos valores readequados ao lance vencedor.

Seção II
Pregão Presencial

Art. 44. O pregão presencial será realizado da seguinte forma:

§ 1º O credenciamento, no Pregão Presencial, será realizado no local e hora marcados, antes do


início da sessão, os interessados deverão comprovar por meio de instrumento próprio, nos termos do
Instrumento Convocatório, que dispõem de poderes para formulação de ofertas e lances verbais,
assim como para prática dos demais atos do certame.

§ 2º Concluído o credenciamento, os representantes deverão apresentar a declaração de


cumprimento pleno dos requisitos de habilitação, conforme modelo do EGPN-27.

§ 3º Após o encerramento do credenciamento e identificação dos representantes das empresas


interessadas, o Pregoeiro declarará aberta a sessão, oportunidade em que não mais aceitará novos
proponentes, dando início ao recebimento dos envelopes contendo as propostas de preços e os
documentos de habilitação.

§ 4º O Pregoeiro procederá a abertura dos envelopes das propostas de preços, em seguida


promoverá a verificação da conformidade das propostas, com os requisitos estabelecidos,

21
desclassificando, preliminarmente, aquelas que estiverem em desacordo com o Instrumento
Convocatório e com preços manifestamente inexequíveis.

§ 5º Concluída a verificação da conformidade das propostas de preços, o Pregoeiro classificará


dentre as propostas conformes, o autor da proposta de menor preço e aquelas que tenham
apresentado propostas em valores sucessivos e superiores em até 10% (dez por cento),
relativamente a de menor preço.

§ 6º Quando não forem verificadas, no mínimo, três propostas de preços, nas condições definidas no
artigo anterior, o Pregoeiro classificará as melhores propostas subsequentes, até no máximo de três,
obtendo o mínimo de quatro e o máximo de cinco propostas escritas distintas, para que seus autores
participem dos lances verbais, quaisquer que sejam os preços oferecidos nas propostas de preços.

§ 7º Caso duas ou mais propostas escritas apresentarem preços iguais, será realizado sorteio para
determinação da ordem de oferta dos lances.

§ 8º O Pregoeiro convidará, individualmente, os Licitantes classificados, de forma sequencial, a


apresentar lances verbais, a partir do autor da proposta classificada de maior preço e os demais, em
ordem decrescente de valor.

§ 9º A apresentação de lances verbais, pelos Proponentes, deverá ser formulada de forma sucessiva,
em valores distintos e decrescentes, sendo vedada a oferta de lance verbal com vista ao empate.

§ 10 A desistência em apresentar lance verbal, quando convocado pelo Pregoeiro, implicará a


exclusão do Licitante da etapa de lances verbais e na manutenção do último preço apresentado pelo
Licitante, para efeito de ordenação das propostas.

§ 11 Caso não se realizem lances verbais, será verificada a conformidade entre a proposta de menor
preço e o valor estimado para a contratação.

§ 12 Caso o menor preço ofertado, por ausência de lances verbais ou por encerramento da
apresentação de lances, não esteja compatível com o preço estimado pela Administração, poderá o
Pregoeiro negociar diretamente com o proponente para que seja obtido preço melhor. Em caso de
resultado positivo na negociação, o novo valor ajustado será consignado na ata da sessão e passará a
compor a proposta.

§ 13 A negociação deverá ser feita com os demais licitantes, segundo a ordem inicialmente
estabelecida, quando o preço do primeiro colocado, mesmo após a negociação, permanecer acima
do orçamento estimado.

§ 14 Declarada encerrada a etapa competitiva e ordenadas as propostas, o Pregoeiro, examinará a


aceitabilidade da primeira classificada, se for o caso.

§ 15 Sendo aceitável a proposta da primeira classificada, será verificado o atendimento, pelo


proponente que a tiver formulado, das condições habilitatórias, descritas no Instrumento
Convocatório.

22
§ 16 Constatado o atendimento das exigências fixadas no Instrumento Convocatório, o licitante será
declarado vencedor do objeto.

§ 17 Declarado o vencedor do objeto e na ausência da intenção de interposição de recurso pelos


demais licitantes, o Pregoeiro adjudicará o objeto ao licitante vencedor.

§ 18 Caso a oferta não seja aceitável ou o Licitante desatender às exigências habilitatórias, o


Pregoeiro examinará a oferta subsequente, verificando a sua aceitabilidade e procedendo à
habilitação do proponente, na ordem de classificação, e assim sucessivamente, até a apuração de
uma proposta que atenda ao Instrumento Convocatório, sendo o respectivo licitante declarado
vencedor do objeto e a ele adjudicado o objeto do certame.

§ 19 Os envelopes de habilitação permanecerão fechados, em poder da EMGEPRON, até a


assinatura do Contrato. Os licitantes terão o prazo de dez dias para retirá-los na Sede da
EMGEPRON, situada no Edifício Alte. Raphael de Azevedo Branco, lha das Cobras Centro – Rio
de Janeiro – RJ, no horário de 08h30 às 12h e de 13h às 16h30. Decorrido este prazo, os
documentos que não forem retirados serão inutilizados.

§ 20 Após a fase de habilitação, será assegurada, aos licitantes que desejarem, vista a todas as
propostas e documentação de habilitação.

§ 21 Os fatos que ocorrerem na sessão pública, os valores das propostas escritas, os valores dos
lances verbais oferecidos, com os nomes dos respectivos ofertantes, as justificativas das eventuais
declarações de inaceitabilidade e desclassificação de propostas, bem como de inabilitação, com os
fundamentos apresentados pelo Pregoeiro, constarão da ata do Pregão, a ser assinada pelo
Pregoeiro, pela Equipe de Apoio e pelos Licitantes presentes ao ato.

Seção III
Modos de Disputa

Art. 45. Poderão ser adotados os modos de disputa aberto ou fechado, ou, quando o objeto da
licitação puder ser parcelado, a combinação de ambos, observado o disposto no inciso III do artigo
32, Lei n.º 13.303, de 30 de junho de 2016.
§ 1º No modo de disputa aberto, os licitantes apresentarão lances públicos e sucessivos, crescentes
ou decrescentes, conforme o critério de julgamento adotado.

§ 2º No modo de disputa fechado, as propostas apresentadas pelos licitantes serão sigilosas até a
data e a hora designadas para que sejam divulgadas.

§ 3º Poderá ser realizado a combinação de ambos os modos de disputa citados no § 1º e § 2 º deste


artigo, quando o objeto da licitação puder ser parcelado, observado o disposto no inciso III do artigo
32, Lei n.º 13.303, de 30 de junho de 2016.
Subseção I
Modo de Disputa Aberta
Art. 46. No modo de disputa aberto, como modalidade licitatória, para materiais, obras e serviços de
engenharia será utilizado o rito do pregão eletrônico ou pregão presencial, conforme Seção I e II,
deste Capítulo.

23
Parágrafo único. No caso de alienações, será utilizado o modo de disputa aberto e crescente, terá um
rito próprio definido em instrumento convocatório e norma interna específica, vencendo aquele que
manifestar maior lance ao bem alienado.

Subseção II
Modo de Disputa Fechado
Art. 47. No modo de disputa fechado presencial, como modalidade licitatória, será adotado o
seguinte rito:

§ 1º No dia, hora e local designados no Instrumento Convocatório, o licitante proponente deverá


apresentar-se para credenciamento junto à Comissão por intermédio de um representante
devidamente munido de documento hábil que o credencie a participar deste procedimento
licitatório.

§ 2º O credenciamento far-se-á por meio da apresentação de original ou cópia autenticada de


instrumento público ou particular de procuração, com firma reconhecida, da qual constará a outorga
de poderes para praticar todos os atos pertinentes ao certame, em nome do proponente, conforme
modelo constante no Instrumento Convocatório, devendo, ainda, tal representante identificar-se
exibindo a Carteira de Identidade ou outro documento de fé pública equivalente.

§ 3º A procuração deverá estar acompanhada de cópia autenticada do respectivo Estatuto ou


Contrato Social da Empresa proponente, no qual estejam expressos os poderes do outorgante do
mandato para exercer direitos e assumir obrigações em nome da Empresa proponente.

§ 4º Caso o representante da Empresa proponente seja um de seus sócios, proprietário, dirigente, ou


assemelhado, o credenciamento far-se-á por meio da apresentação de cópia autenticada do
respectivo Estatuto, Contrato Social, Ata ou outro documento equivalente, da Empresa proponente,
no qual estejam expressos seus poderes para exercer direitos e assumir obrigações em decorrência
de tal investidura.

§ 5º As empresas estrangeiras que não funcionem no País atenderão às exigências do Instrumento


Convocatório mediante documentos equivalentes, autenticados pelos respectivos consulados e
traduzidos por tradutor juramentado, devendo ter representação legal no Brasil com poderes
expressos para receber citação e responder administrativa ou judicialmente.

§ 6º Abertos os envelopes “n.º 1”, as propostas serão apresentadas aos licitantes e rubricadas por
todos os presentes. Em seguida será lavrada a respectiva Ata da Reunião, sendo as propostas de
preços classificadas pela Comissão de Licitação.

§ 7º A proposta deverá ser elaborada de forma a atender aos requisitos descritos no Instrumento
Convocatório.

§ 8º Em nenhuma hipótese poderá ser alterado o teor da proposta, seja quanto ao preço, prazo ou
quaisquer outras condições que importem em modificações de seus termos originais, ressalvadas,
apenas, as alterações absolutamente formais, destinadas a sanar evidentes erros materiais, sem
nenhuma alteração do conteúdo das condições referidas.

24
§ 9º O preço proposto será de exclusiva responsabilidade do Licitante, não lhe assistindo o direito
de pleitear qualquer alteração deste, sob alegação de erro, omissão ou qualquer outro pretexto.

§ 10 Para todos os efeitos legais e de direitos, serão considerados nulos e sem nenhum efeito
documentos anexos às propostas tais como: “condições gerais”, “cláusulas contratuais”, entre
outros.

§ 11 Serão desclassificadas as propostas com preços manifestamente superiores aos praticados no


mercado ou que torne inexequível a execução do Objeto.

§ 12 A Comissão de licitação examinará as propostas, desclassificando, preliminarmente, aquelas


que não estiverem de acordo com os critérios estabelecidos no Instrumento Convocatório.

§ 13 A habilitação da presente licitação será realizada de acordo com a Seção VII, deste Capítulo.

§ 14 Os licitantes poderão deixar de apresentar os documentos de habilitação que já constem na


Situação do Fornecedor do SICAF, inclusive os exigidos no cadastramento e/ou renovação no
Sistema Unificado de Fornecedores - SICAF.

§ 15 Aos cadastrados no SICAF será exigido a comprovação da qualificação técnica, acompanhados


do ato constitutivo, estatuto, ou contrato social em vigor, devidamente registrado e a garantia de
proposta, quando for o caso.

§ 16 Os documentos poderão ser apresentados em original, por qualquer processo de cópia autêntica
por cartório competente ou por servidor da Administração ou ainda por publicação em órgão da
imprensa oficial. Se for pelo servidor da Administração recomenda-se que os documentos sejam
apresentados com a maior antecedência possível para autenticação.

§ 17 Na data/hora indicada no Instrumento Convocatório, os credenciados dos licitantes entregarão


dois envelopes: “n.º 1”, contendo a proposta de preço e “n.º 2”, com os documentos de habilitação.

§ 18 Os documentos de habilitação e a proposta de preço deverão ser apresentados no mesmo


envelope lacrado.

§ 19 Concluída a fase de classificação de propostas de preços, será aberto o envelope “n.º 2”, com
os documentos de habilitação da licitante 1ª classificada, verificando se atende ao exigido no
Instrumento Convocatório.

§ 20 Os documentos de habilitação serão, preferencialmente, arrumados na ordem em que estão


citados no Instrumento Convocatório. Todas as folhas serão rubricadas pelo titular da empresa
licitante ou por representante devidamente qualificado, e numeradas em ordem crescente.

§ 21 Os documentos poderão ser apresentados em original, por qualquer processo de cópia autêntica
por cartório competente ou por servidor da Administração ou ainda por publicação em órgão da
imprensa oficial.

§ 22 Os documentos de habilitação serão analisados pela Comissão, que divulgará o resultado


diretamente aos licitantes, se todos os presentes, ou por publicação em Diário Oficial da União, em

25
caso de alguma ausência. A partir do recebimento da presente comunicação, estará aberto o prazo
para interposição de recurso dentro do prazo previsto no Capítulo VIII, deste Regulamento, ou a ele
renunciando, sendo todos os atos formalizados em ata.

§ 23 Verificada a absoluta igualdade de condições entre duas ou mais propostas, o certame será
desempatado de acordo com a Seção V, deste Capítulo.

Art. 48. No modo de disputa fechado eletrônico, como modalidade licitatória, será adotado rito
próprio definido em norma interna específica.

Parágrafo único: Havendo inversão de fases será descrito no Instrumento Convocatório as regras a
serem seguidas.

Seção IV
Critérios de Julgamento

Art. 49. As propostas apresentadas devem ser julgadas com base nos seguintes critérios de
julgamento:

I – menor preço: será o vencedor do certame, o licitante que apresentar a proposta de menor valor,
desde que não seja comprovadamente inexequível. Deverão ser considerados todos os custos
indiretos, relacionados a despesa de manutenção, de utilização, reposição, depreciação, impacto
ambiental, entre outros previstos no PB/TR;

II – maior desconto: é aquele pelo qual o licitante mais bem classificado será o que ofertar maior
desconto em percentual, sobre o valor fixado no Instrumento Convocatório. O desconto oferecido
pelo vencedor deverá prevalecer durante toda a contratação, inclusive eventuais aditamentos;

III – melhor combinação de técnica e preço: critério que combina a avaliação das propostas técnicas
e de preço, atribuindo pesos diferentes para ambas. Utilizado, preferencialmente, aos objetos de
natureza predominantemente intelectual, de inovação tecnológica ou que possam ser executados em
diferentes metodologias ou tecnologias de domínio restrito no mercado;

IV – melhor técnica: considera, exclusivamente, as propostas técnicas apresentadas pelos licitantes,


considerando parâmetros objetivos no PB;

V – melhor conteúdo artístico: considera, exclusivamente, as propostas artísticas apresentadas pelos


licitantes, considerando parâmetros objetivos no PB;

VI – maior oferta de preço: utilizado para objeto cujo contrato gere receita para EMGEPRON. Pode
ser aplicado nos casos de alienação de bens e nos casos de concessão de uso, na qual o
concessionário se obriga ao pagamento de uma contraprestação pecuniária pela exploração do
espaço;

VII – maior retorno econômico: destina-se a selecionar pessoa física ou jurídica para celebrar os
contratos de eficiência, onde as propostas são selecionadas com base na maior economia para
EMGEPRON, na forma de redução de despesas. O PB preverá parâmetros objetivos de mensuração
da economia gerada com a execução do contrato; e

26
VIII – melhor destinação de bens alienados: a EMGEPRON poderá estabelecer no PB, parâmetros
objetivos para comparação de propostas de destino final para os bens alienados, de modo a
privilegiar valores jurídico-constitucionais, tais como: sustentabilidade ambiental ou social,
privilégio das categorias menos favorecidas, redução das desigualdades sociais ou regionais ou
qualquer destinação que melhor atenda o interesse social.

Seção V
Critérios de Desempate
Subseção I
Do critério de desempate das empresas enquadradas na Lei Complementar n.º 123, de 14 de
dezembro de 2006
Art. 50. Nas licitações será assegurada, como critério de desempate, a preferência de contratação
para as Micro Empresa (ME) e as Empresa de Pequeno Porte (EPP), conforme o artigo 44, da Lei
Complementar n.º 123, de 14 de dezembro de 2006.

Art. 51. O intervalo percentual estabelecido no § 1º do artigo 44, da Lei Complementar n.º 123 de
14 de dezembro de 2006, será de até 5% superior ao melhor preço, conforme § 2º., do artigo 44, da
Lei Complementar n.º 123, de 14 de dezembro de 2006.

Art. 52. Para o desempate proceder-se-á da seguinte forma:

I – a ME ou a EPP mais bem classificada poderá apresentar proposta de preço inferior àquela
considerada vencedora do certame, situação em que será adjudicado em seu favor o objeto licitado,
de acordo com o inciso I, artigo 45, da Lei Complementar n.º 123 de 14 de dezembro de 2006;

II – não ocorrendo a contratação da ME ou EPP, as remanescentes que se enquadrem na hipótese


dos § 1º e § 2º do artigo 44, da Lei Complementar n.º 123 de 14 de dezembro de 2006, serão
convocadas, na ordem classificatória, para o exercício do mesmo direito;

III – no caso de equivalência dos valores apresentados pelas ME e EPP será realizado sorteio entre
elas para que se identifique aquela que primeiro poderá apresentar melhor oferta, segundo o inciso
III, artigo 45, da Lei Complementar n.º 123 de 14 de dezembro de 2006;

IV – na hipótese da não-contratação nos termos previstos no caput deste artigo, o objeto licitado
será adjudicado em favor da proposta originalmente vencedora do certame, como descrito no § 1º,
artigo 45, da Lei Complementar n.º 123 de 14 de dezembro de 2006; e

V – este disposto somente se aplicará quando a melhor oferta inicial não tiver sido apresentada por
ME ou EPP, segundo § 2º, artigo 45, da Lei Complementar n.º 123 de 14 de dezembro de 2006.

Subseção II
Do critério de desempate das empresas não enquadradas na Lei Complementar n.º 123, de 14 de
dezembro de 2006
Art. 53. Em caso de empate entre 2 (duas) propostas, serão utilizados, na ordem em que se
encontram enumerados, os seguintes critérios de desempate:

27
I – disputa final, em que os licitantes empatados poderão apresentar nova proposta fechada, em ato
contínuo ao encerramento da etapa de julgamento;

II – avaliação do desempenho contratual prévio dos licitantes, desde que exista sistema objetivo de
avaliação instituído;

III – os critérios estabelecidos no artigo 3o da Lei n.º 8.248, de 23 de outubro de 1991, na qual
dispõe da preferência, nas aquisições de bens e serviços de informática e automação, observada a
seguinte ordem, a:

a) bens e serviços com tecnologia desenvolvida no País;

b) bens e serviços produzidos de acordo com processo produtivo básico, na forma a ser definida
pelo Poder Executivo.

IV – os critérios estabelecidos no § 2o do artigo 3, da Lei n.º 8.666, de 21 de junho de 1993, que


estabelece, como critério de desempate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e
serviços:

a) produzidos no País;

b) produzidos ou prestados por empresas brasileiras;

c) produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de


tecnologia no País;

d) produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos


prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam
às regras de acessibilidade previstas na legislação;

V – sorteio.
Seção VI
Negociação

Art. 54. Confirmada a efetividade do lance ou da proposta, que obteve a primeira colocação na
etapa de julgamento, ou que passe a ocupar essa posição em decorrência da desclassificação de
outra que tenha obtido colocação superior, a EMGEPRON deverá negociar condições mais
vantajosas com licitante.

§ 1º A negociação deverá ser feita com os demais licitantes, segundo a ordem inicialmente
estabelecida, quando o preço do primeiro colocado, mesmo após a negociação, permanecer acima
do orçamento estimado.

§ 2º Se depois de adotada a providência referida no § 1º deste artigo não for obtido valor igual ou
inferior ao orçamento estimado para a contratação, será revogada a licitação.

§ 3º A negociação realizada por meio do sistema, poderá ser acompanhada pelos demais licitantes.

28
Seção VII
Habilitação

Art. 55. Aceita a proposta, a CEL ou Pregoeiro classificará o licitante e iniciará a análise da
documentação de habilitação, julgando segundo critérios de julgamento fixados no Instrumento
Convocatório.

Art. 56. A habilitação será apreciada, exclusivamente, a partir dos seguintes parâmetros:
I – exigência da apresentação de documentos aptos a comprovar a possibilidade da aquisição de
direitos e da contração de obrigações por parte do licitante, tais como:
a) registro comercial, no caso de empresa individual;

b) ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor, devidamente registrado, em se tratando de


sociedades comerciais, e, no caso de sociedades por ações, acompanhado de documentos de eleição
de seus administradores;

c) inscrição do ato constitutivo, no caso de sociedades civis, acompanhada de prova de diretoria em


exercício;

d) decreto de autorização, em se tratando de empresa ou sociedade estrangeira em funcionamento


no País, e ato, registro ou autorização para funcionamento expedido pelo órgão competente.

e) certidão da Receita Federal, disponível em https://www.receita.fazenda.gov.br;

f) certidão do Instituto Nacional do Seguro Nacional (INSS);

g) certidão de Cadastro Nacional de Empresas Inidôneas e Suspensas (CEIS);

h) declaração Antinepotismo, em cumprimento ao Decreto n.º 7.203 de 04 de junho de 2010; e

i) declaração do Menor, em cumprimento à Lei n.º 9.854 de 27 de outubro de 1999.

II – qualificação técnica, restrita a parcelas do objeto técnica ou economicamente relevantes, de


acordo com parâmetros estabelecidos de forma expressa no Instrumento Convocatório, tais como:
a) registro ou inscrição, em plena validade emitida em nome da licitante, na entidade profissional
competente;

b) atestado de execução do objeto, em nome da empresa licitante, fornecido por pessoa jurídica de
direito público ou privado, cujo objeto deverá ser compatível e similar, em características técnicas e
qualidades, com as especificadas no Instrumento Convocatório;

c) certidão de acervo técnico, emitida pelo CREA, referente a serviço prestado, na qual o
profissional habilitado, conste como responsável técnico pela execução de serviço compatível e
similar, em características técnicas, qualidade e segurança operacional, com as especificadas no
Instrumento Convocatório, dele constando a parcela técnica considerada de maior relevância do
objeto da licitação, relacionada na alínea d abaixo;

29
c.1) Esse profissional será o responsável técnico da futura Contratada pela execução, supervisão e
desenvolvimento dos eventos abrangidos pelo escopo do Instrumento Convocatório, devendo estar
sempre a frente das ações, até a conclusão e aceite final da obra ou serviço;

d) comprovação de que o profissional habilitado pertence ao quadro da empresa licitante. Esta


comprovação poderá ser efetuada, por meio de apresentação de cópia autenticada de um dos
seguintes documentos:

d.1) carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) ou Contrato de Prestação de Serviços;

d.2) contrato Social da empresa, se dono ou sócio;

d.3) ficha de Registro de Empregados averbada no órgão competente; ou

d.4) outro instrumento previsto como forma legal de vinculação.

e) para efeitos do previsto no artigo 58, da Lei n.º 13.303, de 30 de junho de 2016, e comprovação
do exigido na alínea c acima, a parcela técnica de maior relevância será definida pelo Setor
Requisitante no PB/TR.

f) declaração de disponibilidade de pessoal e de equipamentos. A empresa licitante deverá declarar


que dispõe de pessoal técnico habilitado e qualificado ao atendimento do padrão de qualidade
exigido pelo serviço e de equipamentos adequados à execução do objeto, conforme abaixo:

f.1) declaração de pessoal deverá conter quantitativo de profissionais especializados que serão
alocados para a execução do objeto do Instrumento Convocatório, bem como da qualificação de
cada um dos membros da equipe;

f.2) declaração de equipamentos deverá relacionar os materiais e equipamentos que serão utilizados
na execução dos objeto, indicando o quantitativo e sua especificação; e

f.3) no decorrer da execução do objeto, os profissionais constantes na declaração acima poderão ser
substituídos, por profissionais de experiência equivalente ou superior, desde que a substituição seja
aprovada pelo Gestor do Contrato.

g) atestado de visita. O proponente poderá vistoriar o local dos serviços para tomar conhecimento
das especificidades do ambiente de trabalho e das demais condições locais para cumprimento das
obrigações do Objeto. Por ocasião da visita, a empresa receberá o Atestado de Visita Técnica que
deverá ser juntado à documentação de habilitação técnica;

g.1) Esta visita técnica é um direito do licitante e lhe é assegurado o acesso a todas as informações
necessárias à prestação do objeto e à adequada formulação de seu preço. As empresas que
exercerem o seu direito de vistoria disporão de melhores condições para quantificar o serviço; e

g.2) As empresas que não realizarem a visita incorrerão em risco típico do seu negócio e não
poderão opô-lo contra a Administração para eximir-se de qualquer obrigação assumida ou para
solicitar a revisão dos termos de contrato firmado.

30
III – capacidade econômica e financeira, tais como:

a) certidão negativa de falência ou concordata expedida pelo distribuidor da sede da licitante;

b) a garantia da proposta, que não ultrapassará 1% do valor estimado;

c) balanço patrimonial e demonstrações contábeis do último exercício social, podendo ser os


mesmos atualizados por índices oficiais, quando encerrados há mais de três meses da data de
apresentação da proposta. As empresas constituídas a menos de um ano deverão apresentar um
balanço parcial, correspondente ao seu período de existência;

d) exigência de patrimônio líquido mínimo, de até 10% do valor estimado.

IV – recolhimento de quantia a título de adiantamento, tratando-se de licitações em que se utilize


como critério de julgamento a maior oferta de preço.
§ 1º Quando o critério de julgamento utilizado for a maior oferta de preço, os requisitos de
qualificação técnica e de capacidade econômica e financeira poderão ser dispensados.

§ 2º Na hipótese do parágrafo anterior, reverterá a favor da EMGEPRON o valor de quantia


eventualmente exigida no Instrumento Convocatório a título de adiantamento, caso o licitante não
efetue o restante do pagamento devido no prazo para tanto estipulado.

§ 3º Os documentos exigidos aos licitantes serão especificados no Instrumento Convocatório.

§ 4º Observados os critérios de conveniência e oportunidade, poderão ser incluídos ou excluídos a


apresentação de documentos específicos para complementação ou em substituição aos acima
referidos, desde que expressamente informados no Instrumento Convocatório.

§ 5º Rejeitada a documentação de habilitação, a CEL ou Pregoeiro inabilitará o licitante e iniciará a


análise da proposta do próximo colocado, na ordem de classificação, observadas as regras do
Instrumento Convocatório.

CAPÍTULO VIII
RECURSOS

Art. 57. O procedimento licitatório terá fase recursal única.

§ 1º Os recursos serão apresentados no prazo de 5 (cinco) dias úteis após a habilitação e


contemplarão, além dos atos praticados nessa fase, aqueles praticados em decorrência do
julgamento e verificação da efetividade dos lances ou propostas.

§ 2º Na hipótese de inversão de fases, o prazo referido no parágrafo anterior será aberto após a
habilitação e após o encerramento da fase prevista no inciso V do caput do artigo 51, da Lei n.º
13.303, de 30 de junho de 2016, abrangendo o segundo prazo também atos decorrentes da fase
referida no inciso IV do caput do artigo 51, da Lei n.º 13.303, de 30 de junho de 2016.

§ 3º No caso do pregão eletrônico, declarado o vencedor, qualquer licitante poderá, durante a sessão
pública, de forma imediata e motivada, em campo próprio do sistema, manifestar sua intenção de

31
recorrer, quando lhe será concedido o prazo de três dias para apresentar as razões de recurso, fican-
do os demais licitantes, desde logo, intimados para, querendo, apresentarem contrarrazões em igual
prazo, que começará a contar do término do prazo do recorrente, sendo-lhes assegurada vista imedi-
ata dos elementos indispensáveis à defesa dos seus interesses.

CAPÍTULO IX
ENCERRAMENTO DA LICITAÇÃO

Art. 58. Julgados os recursos, ou não os havendo, o EGPN-27 proporá à Autoridade Administrativa
o encerramento da licitação, que poderá se dar pela homologação, deserção, fracasso, revogação ou
anulação.

Art. 59. Nos casos em que for proposta a homologação, a deserção ou o fracasso, o procedimento
será submetido à Autoridade Administrativa, para decisão.

Art. 60. Constatada a legalidade, a conveniência e a oportunidade da licitação, a Autoridade


Administrativa a homologará, devolvendo o procedimento licitatório ao EGPN-27 para a
divulgação do aviso de homologação e para as providências da contratação.

Art. 61. Aprovado o encerramento da licitação fundamentado na deserção ou no fracasso, o


procedimento licitatório será submetido ao EGPN-27 para que este possa divulgar no Diário Oficial
da União, o aviso de deserção ou fracasso, bem como possa tomar as providências necessárias ao
encerramento do certame.

Parágrafo único. O EGPN-27 comunicará ao Setor Requisitante a divulgação do aviso de deserção


ou fracasso, a fim de que essa unidade possa avaliar a oportunidade e conveniência de propositura
de novo procedimento licitatório.

Art. 62. Verificada a necessidade de se revogar a licitação, o Setor Requisitante encaminhará ao


EGPN-27 justificativa das razões que levaram a tal fato.

§ 1º Recebido, antes da sessão inaugural da licitação, o documento mencionado no caput deste


artigo, o EGPN-27 proporá à Autoridade Administrativa a revogação do certame.

§ 2º Recebido, após a sessão inaugural da licitação, o documento mencionado no caput deste artigo,
o EGPN-27 notificará os interessados sobre a intenção de revogar, concedendo-lhes prazo para
contestar o ato e exercer o direito à ampla defesa e ao contraditório.

§ 3º As defesas eventualmente recebidas serão encaminhadas ao Setor Requisitante, para análise e


emissão de manifestação por escrito acerca do prosseguimento do procedimento de revogação.

§ 4º Na hipótese da manifestação mencionada no parágrafo anterior ser no sentido do não


prosseguimento do procedimento de revogação, caberá ao EGPN-27 dar prosseguimento ao
certame.

§ 5º Na hipótese do Setor Requisitante ter se posicionado a favor do prosseguimento da revogação,


o EGPN-27 proporá à Autoridade Administrativa a revogação do certame.

32
§ 6º Aprovada a revogação, o EGPN-27 providenciará a divulgação do Aviso de Revogação no
Diário Oficial da União, comunicando ao Setor Requisitante, a fim de que essa possa avaliar a
oportunidade e conveniência de propositura de novo procedimento licitatório.

Art. 63. Verificada, antes da sessão inaugural da licitação, a nulidade insanável no Instrumento
Convocatório, o EGPN-27 proporá à Autoridade Administrativa a anulação do certame.

§ 1º Verificada nulidade insanável, após sessão inaugural da licitação, o EGPN-27 notificará os


interessados sobre a intenção de anular, concedendo-lhes prazo para contestar o ato e exercer o
direito à ampla defesa e ao contraditório.

§ 2º As defesas eventualmente recebidas serão analisadas pelo Setor Requisitante, pela CEL, pelo
Pregoeiro e/ou pelo Responsável Técnico, conforme o caso, que emitirão Parecer por escrito acerca
do prosseguimento do procedimento de anulação.

§ 3º Na hipótese do parecer mencionado no parágrafo anterior ser no sentido do não prosseguimento


da anulação, caberá ao EGPN-27 dar prosseguimento ao certame.

§ 4º Na hipótese do parecer mencionado no § 2º ser no sentido do prosseguimento da anulação, o


EGPN-27 proporá à Autoridade Administrativa a anulação do certame.

§ 5º Aprovada a anulação, o EGPN-27 providenciará o aviso de anulação no Diário Oficial da


União, comunicando ao Setor Requisitante, a fim de que essa possa avaliar a oportunidade e
conveniência de propositura de novo procedimento licitatório.

CAPÍTULO X
ADESÃO A ATA DE REGISTRO DE PREÇO

Art. 64. É permitida a EMGEPRON realizar adesões a ata de registro de preço com entidades da
Administração Pública Federal.

Parágrafo único. Não será permitido que as entidades da Administração Pública Federal possam
aderir as atas realizadas pela EMGEPRON, salvo as entidades contempladas no artigo 1º da Lei n.º
13.303, de 30 de junho de 2016.

CAPÍTULO XI
PROCEDIMENTOS AUXILIARES DAS LICITAÇÕES

Seção I
Pré-qualificação

Art. 65. Considera-se como pré-qualificação permanente o procedimento, anterior à licitação,


destinado a identificar:

I – fornecedores que reúnam condições de habilitação exigidas para o fornecimento de bem, ou a


execução de serviço ou obra, nos prazos, locais e condições estabelecidos no instrumento
convocatório; ou

33
II – bens que atendam às exigências técnicas e de qualidade estabelecidas no instrumento
convocatório.

Art. 66. Caberá ao Setor Requisitante elaborar a SAPL, bem como todos os documentos necessários
à propositura do procedimento de pré-qualificação.

§ 1º A SAPL deverá conter todos os elementos necessários à realização da pré-qualificação, bem


como todas as justificativas que suportarão este procedimento, especialmente as referentes:

I – à vantajosidade do procedimento, notadamente nos casos em que houver necessidade de se


analisar de forma mais detida a documentação dos licitantes;

II – ao prazo de validade da pré-qualificação, o qual não poderá ser superior a 1 (um) ano;

III – às exigências habilitatórias indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações, no caso


de pré-qualificação dos fornecedores;

IV – às exigências técnicas e de qualidade a serem atendidas pelos bens ofertados, no caso de pré-
qualificação de bens;

V – à eventual amostra, no caso de pré-qualificação de bens; e

VI – aos fundamentos para a restrição de participação em futura licitação apenas aos fornecedores
pré-qualificados ou que ofertem bens pré-qualificados, conforme o caso.

§ 2º A EMGEPRON poderá restringir a participação em suas licitações apenas a fornecedores ou


produtos pré-qualificados, admitindo-se a referida restrição para qualquer objeto que pretenda
licitar, notadamente, para contratação de serviços técnicos profissionais especializados para a
estruturação de parcerias de investimentos e medidas relacionadas a desestatizações.

§ 3º O EGPN-27 disponibilizará manuais e modelos, a fim de orientar os Setores Requisitantes na


elaboração da SAPL e seus anexos.

Art. 67. O processamento da pré-qualificação obedecerá as disposições contidas na Subseção II, da


Seção III, do Capítulo VII, deste Regulamento.

Art. 68. O aviso de pré-qualificação e os demais atos do procedimento serão disponibilizados no


sítio da EMGEPRON na internet, sem embargo de outros meios de divulgação previstos na
legislação vigente.

Parágrafo único. Após a publicação do aviso de pré-qualificação os interessados poderão obter vista
dos autos do procedimento e, eventualmente, apresentar questionamentos e/ou impugnações ao
instrumento convocatório.

Art. 69. O instrumento convocatório de Pré-qualificação estabelecerá os requisitos e condições de


participação, além do prazo e da forma de apresentação, pelos interessados, de questionamentos ou
impugnações às suas disposições.

34
§ 1º Durante todo o prazo de validade da pré-qualificação os interessados poderão apresentar a
documentação exigida no respectivo instrumento convocatório.

§ 2º As respostas aos questionamentos e as impugnações serão elaboradas pela CEL, que poderá
solicitar manifestação por escrito do Responsável Técnico, a fim de fundamentar a resposta à
impugnação ou ao questionamento recebido.

§ 3º Na resposta a questionamentos e impugnações ao instrumento convocatório de Pré-qualificação


será observado o disposto no artigo 35, deste Regulamento.

Art. 70. Será formado um processo administrativo para cada interessado ou bem, conforme o tipo de
pré-qualificação, o qual será apensado ao processo principal de pré-qualificação.

Art. 71. Os fundamentos para a aceitação ou para a rejeição do pedido de pré-qualificação constarão
de ata de julgamento elaborada pela CEL, a quem será facultado solicitar manifestação por escrito
do Responsável Técnico, a fim de fundamentar sua decisão.

Art. 72. O interessado será comunicado da decisão, sendo-lhe facultada a interposição de recurso no
prazo, forma e requisitos previstos no instrumento convocatório de pré-qualificação.

§ 1º No julgamento do recurso, a CEL poderá solicitar manifestação por escrito do Responsável


Técnico.

§ 2º Os fundamentos da decisão proferida em sede recursal constarão de ata de julgamento de


Recurso elaborada pela CEL.

§ 3º Nos casos em que a CEL mantiver a sua decisão, a ata de julgamento de recurso será submetida
à Autoridade Administrativa.

§ 4º Decidido ou não recebido recurso e atendidos os requisitos previstos no instrumento


convocatório de pré-qualificação, o EGPN-27 proporá a homologação da pré-qualificação à
Autoridade Administrativa.

Art. 73. Na hipótese de restrição de fornecedores ou produtos pré-qualificados:

I – somente poderão participar da futura licitação os fornecedores cujos pedidos de pré-qualificação


tenham sido homologados ou que derem entrada no pedido de pré-qualificação até a data assinalada
em aviso prévio a ser publicado antes da realização da respectiva licitação;

II – somente serão aceitos na futura licitação os produtos que tenham sido considerados pré-
qualificados e homologados ou cuja documentação ou amostra tenha sido apresentada até a data
assinalada em aviso prévio a ser publicado antes da realização da respectiva licitação.

§ 1º O aviso prévio a que se refere os incisos deste artigo deverá determinar prazo para apresentação
da documentação.

§ 2º Após a data final fixada pelo aviso prévio mencionado no parágrafo anterior, não poderá haver
inclusão de novos documentos ou apresentação de novas amostras pelos interessados, salvo em caso

35
de realização de diligência destinada a esclarecer ou a complementar a instrução do processo, a
critério da CEL.

Seção II
Cadastramento

Art. 74. Poderá ser instituído o registro cadastral, mediante regulamento específico aprovado pela
Diretoria da EMGEPRON, para fins de habilitação em procedimentos licitatórios.

Seção III
Sistema de Registro de Preços

Art. 75. As contratações de serviços e a aquisição de bens, quando efetuadas por Sistema de
Registro de Preços – SRP, somente poderão ser realizadas na modalidade Pregão, da forma
Presencial ou Eletrônica e obedecerão ao disposto neste regulamento.

Art. 76. O Sistema de Registro de Preços poderá ser adotado nas seguintes hipóteses:
I – quando, pelas características do bem ou serviço, houver necessidade de contratações frequentes;

II – quando for conveniente a aquisição de bens com previsão de entregas parceladas ou contratação
de serviços remunerados por unidade de medida ou em regime de tarefa;

III – quando for conveniente a aquisição de bens ou a contratação de serviços para atendimento a
mais de um órgão ou entidade, ou a programas de governo; ou

IV – quando, pela natureza do objeto, não for possível definir previamente o quantitativo a ser
demandado pela Administração.

Art. 77. As licitações realizadas pelo Sistema de Registro de Preços deverão, necessariamente, ser
precedidas do procedimento de Intenção de Registro de Preços (IRP).

Art. 78. O procedimento de IRP será conduzido pelo EGPN-27, mediante SAPL do Setor
Requisitante, a qual deverá conter:

I – o pedido de instauração do procedimento de IRP;

II – o objeto a ser registrado, o qual não poderá diferir do Termo de Referência elaborado;

III – o prazo mínimo para o registro da intenção, não poderá ser inferior a 5 (cinco) dias úteis,
exceto quando, devidamente justificado pelo requisitante, houver a necessidade da extinção do
prazo anteriormente citado; e

IV – o responsável pela resposta a eventuais intenções de terceiros interessados.

Art. 79. Recebida a solicitação mencionada no artigo anterior, o EGPN-27 tomará as providências
necessárias à divulgação do procedimento de IRP, atuando, ainda, como intermediário entre os
interessados em participar da futura licitação e o pregoeiro;

36
§ 1º A rejeição de intenção deverá ser justificada em parecer, elaborado, e encaminhado ao EGPN-
27.

§ 2º A aceitação de intenção implicará a consolidação, pelo Setor Requisitante, da demanda do(s)


órgão(s) participante(s), na SAPL que propuser o procedimento licitatório.

Art. 80. Encerrado o prazo de manifestação de intenção de registro de preços, o Setor Requisitante
fará constar da SAPL que propuser a instauração do procedimento licitatório a descrição do
procedimento de IRP, anexando todos os documentos eventualmente produzidos.

Art. 81. O instrumento convocatório de licitação para registro de preços contemplará, no mínimo:

I – a especificação ou descrição do objeto, que explicitará o conjunto de elementos necessários e


suficientes, com nível de precisão adequado para a caracterização do bem ou serviço, inclusive
definindo as respectivas unidades de medida usualmente adotadas;

II – estimativa de quantidades a serem adquiridas pela EMGEPRON e órgãos participantes;

Parágrafo único. O órgão participante será responsável pela manifestação de interesse em participar
do registro de preços, providenciando o encaminhamento ao órgão gerenciador de sua estimativa de
consumo, local de entrega e, quando couber, cronograma de contratação e respectivas
especificações ou termo de referência, adequado ao registro de preços do qual pretende fazer parte,
devendo ainda:

a) garantir que os atos relativos a sua inclusão no registro de preços estejam formalizados e
aprovados pela autoridade competente;

b) manifestar, junto ao órgão gerenciador, mediante a utilização da Intenção de Registro de Preços,


sua concordância com o objeto a ser licitado, antes da realização do procedimento licitatório; e

c) tomar conhecimento da ata de registros de preços, inclusive de eventuais alterações, para o


correto cumprimento de suas disposições.

III – estimativa de quantidades a serem adquiridas por órgãos não participantes, no caso da
EMGEPRON admitir adesões;

Parágrafo único. A EMGEPRON poderá dividir a quantidade total do item em lotes, quando técnica
e economicamente viável, para possibilitar maior competitividade, observada a quantidade mínima,
o prazo e o local de entrega ou de prestação dos serviços.

IV – quantidade mínima de unidades a ser cotada, por item, no caso de bens;

V – condições quanto ao local, prazo de entrega, forma de pagamento, e nos casos de serviços,
quando cabível, frequência, periodicidade, características do pessoal, materiais e equipamentos a
serem utilizados, procedimentos, cuidados, deveres, disciplina e controles a serem adotados;

VI – prazo de validade do registro de preço;

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VII – órgãos e entidades participantes do registro de preço;

VIII – modelos de planilhas de custo e minutas de contratos, quando cabível;

IX – penalidades por descumprimento das condições;

X – minuta da ata de registro de preços como anexo; e

XI – realização periódica de pesquisa de mercado para comprovação da vantajosidade.

Art. 82. Nas licitações realizadas pelo Sistema de Registro de Preços (SRP), caberá ao EGPN-27,
após a homologação do certame, convocar seu vencedor, bem como eventuais licitantes
classificados e habilitados que aceitarem cotar valores iguais ao ofertado pelo licitante vencedor,
para assinarem a ata de registro de preços, cuja minuta constituirá anexo do instrumento
convocatório.

Art. 83. A ata de registro de preços não obrigará a EMGEPRON a firmar as contratações nas
quantidades estimadas, ressalvado o disposto no parágrafo único deste artigo.

Parágrafo único. O Setor Requisitante, sempre que possível, deverá prever na SAPL que propuser a
instauração do procedimento licitatório, um quantitativo mínimo a ser contratado, o qual vinculará a
EMGEPRON.

Art. 84. O extrato e a ata de registro de preços serão disponibilizados, por todo prazo de vigência
desta, no sítio da EMGEPRON na internet.

Art. 85. O pedido de adesão à ata de registro de preços da EMGEPRON deverá ser apresentado,
durante sua vigência, através de carta ou e-mail, encaminhado ao Gestor da Ata indicado no
instrumento convocatório.

Art. 86. Recebida a referida manifestação, o Gestor da Ata avaliará a possibilidade de adesão,
inclusive consultando o adjudicatário sobre sua capacidade e interesse na aceitação da contratação
adicional.

Art. 87. Aceita a contratação adicional pelo adjudicatário sem prejuízo das obrigações assumidas
com a EMGEPRON, o Gestor da Ata decidirá, fundamentadamente, sobre a adesão, a qual não
poderá exceder o quantitativo previsto no instrumento convocatório.

Art. 88. Sendo aceita a solicitação de adesão, o Gestor da Ata informará ao órgão ou entidade
solicitante sobre sua decisão, encaminhando cópia da ata de registro de preços assinada e de seus
anexos.

Parágrafo único. Caberá ao órgão ou entidade solicitante celebrar a contratação solicitada no prazo
de até 90 (noventa) dias a contar da autorização pelo Gestor da Ata, e desde que durante o prazo de
vigência da ata.

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Art. 89. Celebrado o contrato entre o adjudicatário e o órgão ou a entidade solicitante, este deverá
enviar ao Gestor da Ata cópia do mesmo para seu arquivo e controle, em até 5 (cinco) dias úteis a
contar de sua assinatura.

Parágrafo único. Compete ao órgão ou entidade solicitante, no que toca às suas próprias
contratações, os atos relativos à cobrança do cumprimento pelo fornecedor adjudicatário das
obrigações assumidas na ata e no contrato e a aplicação, observada a ampla defesa e o contraditório,
de eventuais penalidades decorrentes do descumprimento de tais obrigações, informando as
ocorrências ao Gestor da Ata.

Art. 90. As adesões à ata de registro de preços seguirão o disposto no § 1º do art. 66, da Lei n.º
13.303, de 30 de junho de 2016, o decreto n.º 7.892, de 23 de janeiro de 2013 e decreto n.º 8.250, de
23 de maio de 2047.

Seção IV
Catálogo Eletrônico de Padronização
Art. 91. Poderá ser instituído, mediante regulamento específico aprovado pela Diretoria da
EMGEPRON, catálogo eletrônico de padronização de bens, serviços e obras, destinado a permitir a
padronização do objeto a ser adquirido através de sistema informatizado de gerenciamento
centralizado.

CAPÍTULO XII
CONSULTA PÚBLICA E AUDIÊNCIA PÚBLICA

Sessão I
Consulta Pública

Art. 92. Havendo necessidade de um conhecimento mais apurado do objeto licitado ou do mercado
específico, poderá ser realizada consulta pública por solicitação do Setor Requisitante.

Art. 93. Identificada a necessidade de realização de consulta pública, o Setor Requisitante solicitará,
por escrito, a providência ao EGPN-27, estabelecendo a data inicial, o prazo de publicidade do
procedimento, justificativa da contratação, descrição do objeto e valor estimado.

Art. 94. Recebida a solicitação mencionada no artigo anterior, o EGPN-27 tomará as providências
para a divulgação da Consulta Pública, sendo responsável pelo recebimento de
questionamentos/sugestões dos interessados, pelo repasse ao Setor Requisitante e pela posterior
divulgação das respectivas respostas.

Parágrafo único. As minutas do Instrumento Convocatório e do contrato que regularão a contratação


pretendida também poderão ser submetidas à consulta pública.

Art. 95. Ao final da Consulta Pública, o Setor Requisitante deverá avaliar os


questionamentos/sugestões recebidos e, se for o caso, dar início às providências de contratação.

Art. 96. Os atos da Consulta Pública serão documentados no processo respectivo, com vistas à
aferição de sua regularidade pelos agentes de controle.

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Sessão II
Audiência Pública

Art. 97. A critério do Setor Requisitante poderá ser promovida a realização de Audiência Pública
para debates sobre matéria de interesse da EMGEPRON, antes da tomada de decisão a respeito do
objeto de futura contratação.

Art. 98. Identificada a necessidade de realização de Audiência Pública, o Setor Requisitante


solicitará, por escrito, a providência ao EGPN-27, com a observância dos seguintes procedimentos:

I – realização, quando necessária, de pré-audiência visando à ordenação ou simplificação do tema


ou coleta de informações;

II – estabelecimento de como será a dinâmica da audiência, tais como: o roteiro, a ordem de


discussão dos temas, quanto tempo será reservado para cada participante, entre outros;

III – estabelecimento de data, horário e local para a realização da Audiência; e

IV – assegurar que os participantes tenham direito de se manifestar sobre o tema, expondo seus
pontos de vista de maneira justa e adequada, de acordo com as regras do Instrumento Convocatório;

Parágrafo único. Sempre que possível, poderá ser solicitada a presença de autoridades competentes
e técnicos especialistas no tema da audiência.

Art. 99. Os atos da Audiência Pública serão documentados no processo respectivo, com vistas à
aferição de sua regularidade pelos agentes de controle.

CAPÍTULO XIII
PROCEDIMENTO DE MANIFESTAÇÃO DE INTERESSE – PMI

Art. 100. Em caso de complexidade ou especialidade do objeto, a EMGEPRON poderá instaurar o


Procedimento de Manifestação de Interesse – PMI para recebimento de propostas e projetos, com
vistas a atender as necessidades previamente identificadas, a serem utilizados na futura contratação.

Art. 101. O PMI será composto das seguintes fases:


I – abertura, por meio de publicação de Instrumento Convocatório de chamamento público;

II – autorização para apresentação de propostas e projetos de empreendimento de interesse da


EMGEPRON; e

III – avaliação, seleção e aprovação.

Parágrafo único. Compete a Autoridade Administrativa, conforme cada caso, autorizar a abertura e
aprovar o PMI.

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Seção I
Chamamento Público

Art. 102. O PMI será aberto mediante chamamento público, cujo Instrumento Convocatório deverá:

I – delimitar o escopo com base nos projetos, levantamentos, investigações ou estudos;

II – indicar:

a) diretrizes e premissas do objeto que orientem sua elaboração com vistas ao atendimento do
interesse público;

b) prazo máximo e forma para apresentação de requerimento de autorização para participação do


procedimento;

c) prazo máximo para apresentação de projetos, levantamentos e estudos, contando da data de


publicação da autorização e compatível com a abrangência dos estudos e o nível das atividades a
serem desenvolvidas;

d) valor nominal máximo para eventual ressarcimento;

e) critérios de qualificação, análise e aprovação de requerimento de autorização para apresentação


das propostas e projetos; e

f) critérios para avaliação e seleção das propostas e projetos apresentados por pessoa física ou
jurídica.

III – divulgar as informações públicas disponíveis para a realização das propostas e projetos; e

IV – ser objeto de ampla publicidade.

§ 1º Para fins de definição do objeto e do escopo das propostas e projetos de empreendimentos, o


Setor Requisitante avaliará, em cada caso, a conveniência e a oportunidade de reunir parcelas
fracionáveis em um mesmo PMI para assegurar, entre outros aspectos, economia de escala,
coerência de estudos relacionados a determinado setor, padronização ou celeridade do processo.

§ 2º A delimitação de escopo a que se refere o inciso I do caput poderá se restringir à indicação do


problema a ser resolvido por meio do empreendimento, deixando às pessoas físicas ou jurídicas a
possibilidade de sugerir diferentes metodologias e meios para solução.

§ 3º O prazo para apresentação do documento de autorização será definido no Instrumento


Convocatório.

§ 4º Poderão ser estabelecidos no Instrumento Convocatório de chamamento prazos intermediários


para apresentação de informações e relatórios de andamento no desenvolvimento das propostas e
projetos.

41
§ 5º O valor nominal máximo para eventual ressarcimento das propostas e projetos de
empreendimentos será fundamentado em prévia justificativa técnica, que poderá basear-se na
complexidade dos estudos e na elaboração de estudos similares.

§ 6º Na impossibilidade de estimar o preço do objeto o Instrumento Convocatório definirá que será


obtido pela média dos preços apresentados.

§ 7º O ressarcimento dos custos das propostas e projetos de empreendimentos, deverá ser


condicionado à necessidade de sua atualização ou adequação, até a abertura do processo de
contratação, em decorrência, entre outros aspectos, de:

I – alteração de premissas regulatórias e de atos normativos aplicáveis; ou

II – recomendações e determinações dos órgãos de controle.

Seção II
Documento de Autorização

Art. 103. O documento de autorização para apresentação de propostas e projetos de


empreendimentos por pessoas físicas ou jurídicas, conterá as seguintes informações:

I – qualificação completa, que permita a identificação da pessoa física ou jurídica e a sua


localização para eventual envio de notificações, informações, erratas e respostas a pedidos de
esclarecimentos, com:

a) nome completo;

b) inscrição no Cadastro de Pessoa Física – CPF ou no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica –


CNPJ;

c) cargo, profissão ou ramo de atividade;

d) endereço; e

e) endereço eletrônico.

II – demonstração de experiência na realização de propostas e projetos de empreendimentos


similares aos solicitados;

III – detalhamento das atividades que pretende realizar, considerado o escopo das propostas e
projetos definidos na solicitação, inclusive com a apresentação de cronograma que indique as datas
de conclusão de cada etapa e a data final para a entrega dos trabalhos;

IV – indicação de valor do ressarcimento pretendido, acompanhado de informações e parâmetros


utilizados para sua definição; e

42
V – declaração de transferência à administração pública dos direitos associados aos projetos,
levantamentos e estudos selecionados, na forma prevista no artigo 80 da Lei nº 13.303, de 30 de
junho de 2016.

§ 1º Qualquer alteração na qualificação do interessado deverá ser imediatamente comunicada à


EMGEPRON.

§ 2º A demonstração de experiência a que se refere o inciso II do caput poderá consistir na juntada


de documentos que comprovem as qualificações técnicas de profissionais vinculados ao interessado.

§ 3º O autorizado para a elaboração de propostas e projetos, poderá contratar terceiros, sem prejuízo
das responsabilidades previstas no Instrumento Convocatório do chamamento público do PMI.

Seção III
Autorização

Art. 104. A autorização para apresentação de propostas e projetos de empreendimentos:

I – será conferida sem exclusividade;

II – não gerará direito de preferência no processo de contratação do empreendimento;

III – não obrigará a EMGEPRON realizar a contratação;

IV – não implicará, por si só, direito a ressarcimento de valores envolvidos em sua elaboração; e

V – será pessoal e intransferível.

Parágrafo único. A autorização para a realização de propostas e projetos de empreendimentos não


implica, em nenhuma hipótese, responsabilidade da EMGEPRON perante terceiros por atos
praticados por pessoa autorizada.

Art. 105. A autorização poderá ser revogada ou anulada sem gerar direito de ressarcimento dos
valores envolvidos na elaboração de propostas e projetos de empreendimentos, em razão de:

I – desobediência aos seus termos de autorização, inclusive na hipótese de descumprimento do


prazo para reapresentação determinado pela EMGEPRON ou da inobservância da legislação
aplicável;

II – perda de interesse da EMGEPRON na contratação;

III – desistência por parte do autorizado, a ser formalizada e apresentada, a qualquer tempo, por
meio de comunicação por escrito à Administração;

IV – vício no procedimento ou por outros motivos previstos na legislação; ou

V – superveniência de dispositivo legal que, por qualquer motivo, impeça o recebimento das
propostas e projetos de empreendimentos.

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Parágrafo único. A pessoa autorizada será comunicada da ocorrência das hipóteses previstas neste
artigo, garantida a ampla defesa e o contraditório.

Art. 106. A EMGEPRON poderá realizar reuniões com a pessoa autorizada e quaisquer interessados
na realização de chamamento público, sempre que entender que possam contribuir para a melhor
compreensão do objeto e para a obtenção de propostas e projetos de empreendimentos mais
adequados à futura contratação.

Parágrafo único. A reunião poderá ser gravada com distribuição de conteúdo restrito aos
participantes e arquivamento para verificação pelos órgãos de controle.

Seção IV
Avaliação

Art. 107. A avaliação e a seleção de propostas e projetos de empreendimentos apresentados serão


efetuadas pela Comissão do PMI.

§ 1º Aplicam-se aos integrantes da Comissão do PMI as disposições do artigo 9º, deste


Regulamento;

§ 2º A EMGEPRON poderá, a seu critério, abrir prazo para reapresentação de propostas e projetos
de empreendimentos apresentados, caso necessitem de detalhamentos ou correções, que deverão
estar expressamente indicados no ato de reabertura de prazo.

§ 3º A não reapresentação em prazo indicado pela EMGEPRON implicará a cassação da


autorização.

Art. 108. Os critérios para avaliação das propostas e projetos de empreendimentos devem
considerar:

I – a observância de diretrizes e premissas definidas pela EMGEPRON;

II – a consistência e a coerência das informações que subsidiaram sua realização;

III – a compatibilidade com a legislação aplicável ao setor e com as normas técnicas emitidas pelos
órgãos e pelas entidades competentes;

IV – a demonstração comparativa de custo e benefício da proposta do empreendimento em relação a


opções funcionalmente equivalentes, se existentes; e

V – a transferência à administração pública dos direitos associados aos projetos, levantamentos e


estudos selecionados, na forma prevista no artigo 80 da Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016.

Art. 109. Quando da análise de fatores técnicos e jurídicos, as propostas e projetos de


empreendimentos poderão ser:

I – aprovados, quando a EMGEPRON considerá-los consistentes e suficientes;

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II – aprovados parcialmente, quando a EMGEPRON considerar aproveitável apenas parcela
relevante; ou

III – rejeitados.

Art. 110. A EMGEPRON publicará o resultado do procedimento de avaliação nos mesmos meios de
comunicação em que divulgou o Instrumento Convocatório de chamamento público.

Seção V
Seleção

Art. 111. Concluída a fase de avaliação, a definição do valor de ressarcimento das propostas e
projetos de empreendimentos no futuro processo de contratação observará:

I – para os aprovados, aquele definido na autorização;

II – para os aprovados parcialmente, a representatividade da parcela avaliada como aproveitável


pela EMGEPRON.

§ 1º Os valores definidos pela Comissão, na hipótese de aprovação parcial, poderão ser


impugnados, no prazo de 5 (cinco) dias, pelo autorizado, para fins de negociação.

§ 2º O valor final deverá ser aceito por escrito.

Art. 112. Serão selecionados todas as propostas e projetos de empreendimentos:

I – aprovados; e

II – aprovados parcialmente, cujo valor final tenha sido aceito, ou na hipótese de impugnação, a
negociação tenha sido exitosa

Art. 113. Concluída a seleção, a Comissão poderá solicitar correções e alterações das propostas e
projetos de empreendimentos sempre que tais correções e alterações forem necessárias para atender
a demandas de órgãos de controle ou para aprimorar o objeto da futura contratação.

Parágrafo único. Na hipótese de alterações, o autorizado poderá apresentar novos valores para o
eventual ressarcimento de que trata o artigo 81, deste Regulamento.

Art. 114. Os valores relativos às propostas e projetos de empreendimentos selecionados serão


ressarcidos nos termos do Instrumento Convocatório, pela EMGEPRON ou pelo vencedor do
processo de contratação, desde que os objetos tenham sido efetivamente utilizados no certame.

§ 1º Somente poderá ocorrer o ressarcimento se o autor promover a cessão à EMGEPRON dos


respectivos direitos patrimoniais relativos às propostas e projetos de empreendimentos, de acordo
com previsão no Instrumento Convocatório e na forma do artigo 80 da Lei n.º 13.303, de 30 de
junho de 2016.

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§ 2º Quando as propostas e projetos de empreendimentos se referirem a obra imaterial de caráter
tecnológico, insuscetível a privilégio, a cessão dos direitos de que trata o parágrafo anterior incluirá
o fornecimento de todos os dados, documentos e elementos de informação pertinentes à tecnologia
de concepção, desenvolvimento, fixação em suporte físico de qualquer natureza e aplicação.

Art. 115. O Instrumento Convocatório para contratação decorrente do PMI poderá estabelecer
cláusula com critérios que condicione a assinatura do contrato pelo vencedor da licitação ao
ressarcimento dos valores relativos à elaboração das propostas e projetos de empreendimentos
utilizados na licitação ao respectivo autor do projeto selecionado.

Art. 116. Os autores ou financiadores dos projetos poderão participar da licitação ou da execução do
empreendimento.

§ 1º Considera-se financiadora a pessoa física ou jurídica que tenha contribuído financeiramente,


por qualquer meio e montante, para custeio da elaboração das propostas e projetos de
empreendimentos.

§ 2º Equiparam-se aos autores do projeto as empresas integrantes do mesmo grupo econômico do


autorizado.

CAPÍTULO XIV
PROCESSO ADMINISTRATIVO

Art. 117. O Processo Administrativo será instaurado de acordo com as Leis n.º 9.784, de 29 de
janeiro de 1999, n.º 10.520, de 17 de julho de 2002, n.º l3.303 de 30 junho de 2016, n.º 12.527, de
18 de novembro de 2011 e subsidiariamente aos artigos 89 a 99 da Lei n.º 8.666, de 21 de junho de
1993, bem como, princípios do Direito Administrativo, princípios Constitucionais e normas internas
da EMGEPRON.

Art. 118. O Processo Administrativo será iniciado, por meio de SIPA, provocado por ação dos
agentes da EMGEPRON em decorrência dos seguintes fatos:

I – pelo Pregoeiro, quando, no decorrer do processo licitatório, antes da assinatura do Contrato ou


emissão de Ordem de Compra, o licitante incidir em qualquer uma das faltas previstas no artigo 7º
da Lei n.º 10.520, de 17 de julho de 2002;

II – pela Comissão Especial de Licitação, quando, no decorrer do processo licitatório, antes da


assinatura do Contrato ou emissão de Ordem de Compra, o licitante incidir no artigo 93 da Lei n.º
8.666, de 21 de junho de 1993;

III – pelo Encarregado do Setor ou pelo auditor interno, quando houver constatação ou suspeita de
irregularidade na execução contratual.

Art. 119. O procedimento para execução do Processo Administrativo está descrito no Capítulo IV,
do Regulamento de Contratos da EMGEPRON.

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CAPÍTULO XV
DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 120. A EMGEPRON poderá editar normativos específicos para o detalhamento das atividades
ora disciplinadas, bem como editar cartilhas e manuais, com o objetivo de uniformizar
procedimentos em matéria de execução contratual e divulgar possíveis recomendações dos órgãos
de controle.

Art. 121. Mediante documento específico, o Diretor-Presidente poderá delegar competência para
assinatura e autorização de documentos ou atos administrativos no âmbito da EMGEPRON.

Art. 122. Em caso de modificação na nomenclatura das unidades administrativas ou na estrutura


organizacional da EMGEPRON a presente Resolução permanecerá em vigor, adequando-se a sua
aplicação às novas normas de organização interna.

Art. 123. Os casos omissos deste Regulamento serão resolvidos pelo Diretor-Presidente da
EMGEPRON.

Rio de Janeiro, 11 de maio de 2018.

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