PORTUGUES
PORTUGUES
Ex: Eu adotei um gato (a pessoa que estou falando não sabe que adotei um
gato)
Ex: Eu adotei o gato (a pessoa que está ouvindo sabe que eu adotei o gato)
Ex: Laura comprou um carro (um carro qualquer)
Ex: Laura comprou o carro (o super carro)
SUBSTANTIVO
Substantivo é a classe de palavras usada para dar nome aos seres, objetos,
fenômenos, lugares, qualidades, ações, dentre outros. Exemplo: menino, João,
Portugal, caneta, ventania, coragem, corrida, ansiedade.
Os substantivos podem ser flexionados em gênero (masculino e feminino),
número (singular e plural) e grau (aumentativo e diminutivo).
São variáveis em gênero (aluna/aluno), número (livro/livros) e grau
(carrão/carrinho).
Substantivo concreto: geralmente designam pessoas reais, animais,
plantas, coisas, lugares, seres fantásticos.
Ex: Cantora, gato, flor, mesa, Brasil
Pessoas, animais, insetos, Maria, irmão, professora, gato, pernilongo,
plantas: coelho...
Mesa, São Paulo, Livro, computador, escola,
Coisas, lugares:
Brasil..
Seres fantásticos: Fadas, bruxos, Deus, Diabo, anjo...
Substantivo abstratos: palavras com que se nomeia uma ação, qualidade,
estado ou sentimento dos seres sem os quais não poderia existir.
Ex: Corrida, timidez, morte, saudades, alegria, beleza
Abstrato derivado de ação: Corrida (correr), brincadeira(brincar), saída (sair),
beijo (beijar)
Abstrato derivado de Tristeza (triste), emoção (emocionado)
estado:
Abstrato derivado de Largura (largo), rapidez (rapido), gentiliza (gentil),
qualidade: beleza (belo).
PREPOSIÇÃO
São palavras que conectam os termos de um enunciado, de modo que o
segundo termo complementa o sentido do primeiro.
As preposições: a, ante, após, até, com, contra, desde, de, em, entre, para,
perante, por, sem, sobre, sob
PREPOSIÇÃO
Vou a Campinas
Brinco de Ouro
Café com Leite
Ficou em Casa
Vamos por ali
PRONOMES
Palavra que está em função do substantivo podendo substitui-lo (retomar ou
referir-se) direta ou indiretamente.
Pronome pessoal do caso reto: tem função de sujeito.
Eu Nós
Tu Vós
Ele Eles
Obs: não pode usar 2 pronomes do caso reto ou 2 pronomes do caso oblíquo
em uma so oração. Tem que ter um de cada em cada oração seguido de
preposição (entre, sempre, perante). Ex: tudo está bem entre mim e ele.
Preposição Correto
Entre Entre mim e ele
Entre ele e mim
Entre mim e ti
Sem Sem você e mim
Sem elas e ti
Perante Perante mim e vós
Sobre Sobre mim e vós
De De alguns e mim
Pronome de tratamento
Você Tratamento familiar
Vossa alteza Príncipes, princesas, duques
Vossa eminencia Cardeais
Vossa excelência Altas autoridades
Vossa magnificência Reitores de universidades
Vossa majestade Reis, imperadores
Vossa meritíssima Juízes de direito
Vossa reverendíssima Sacerdotes
Vossa senhoria Altas autoridades
Vossa santidade papa
Demonstrativo
Este(singular)/ Estes Esse/ Esses Aquele/ Aqueles
Esta/ Estas (plural) Essa/ Essas Aquela/ Aquelas
Isto Isso Aquilo
Tempo:
Presente: Este.
Ex: Esta (tempo do presente) aula é divertida
Passado ou futuro próximo: Esse.
Ex: Essa (passado não distante) semana que passou eu fiz mais um ano de
vida
Passado ou futuro distante: Aquele.
Ex: Naquela (passado distante) época, em que meu pai tinha 15 anos, as
coisas eram diferentes.
Posicionamento espacial:
Em posse: este
Ex: esta caneta é minha
Em posse do interlocutor: Esse
Ex: Essa caneta é sua
Não está na posse dos interlocutores (pode estar em uma mesa, no
chão etc): Aquele
Ex: Aquela caneta é sua?
Dentro da frase:
Ex: Esta vida (substantivo) está cada vez mais divertida
Ex: A vida que me deram é maravilhosa. Essa não perderei jamais.
Ex: João e Carlos são muito amigos; este (próximo) é padeiro, aquele (longe),
mecânico.
Ex: Tenho (posse) vários amigos cujas idades vão de 16 a 8 anos. (não pode
colocar artigo “a” depois de cujas, fica errado. Cujas já é o suficiente).
Ex: Onde você mora?
Ex: São pessoas com que (m) simpatizo (pode trocar por ‘’o qual’’ assim sabe
usar o com que(m), ou se referir a alguém (alunos, pessoas etc).
ADJETIVO
Palavra responsável em caracterizar um outro termo. Pode caracterizar um
substantivo ou pronome.
Ex: Os meninos arteiros quebraram o vaso (“arteiros” característica dos
meninos).
ADVÉRBIO
Traz circunstancias a ação do verbo, ou seja, indicam as circunstâncias me que
ocorre a ação expressa pelo verbo.
Ex: Ontem (adverbio de tempo) fui(verbo) á casa (locação adverbial de lugar, é
locução poque tem duas palavras) do João.
Ex: Todos correram (verbo) muito (adverbio de intensidade) durante a
maratona
Ex: Cheguei (verbo) em casa (lugar) á noite (tempo) tranquilamente (modo)
O gato fugiu ontem (adverbio)
O gato fugiu á noite (locução adverbial, locução porque tem duas
palavras “á noite”)
O gato fugiu (verbo) quando (adverbio) anoiteceu (verbo) (oração
adverbial, pois tem um verbo depois do adverbio).
VERBOS
Verbo é a palavra responsável em expressar ação, estado e fenômenos da
natureza.
Sou (“ser” Estado) feliz agora
Não, não vá(ação) embora, não
Chove (ex: ventar, nevar etc. fenômeno) chuva
Flexões do verbo
PESSOA / NÚMERO
1° pessoa Eu estudo 1° pessoa Nós estudamos
Singular 2° pessoa Tu estudas Plural 2° pessoa Vós estudais
3° pessoa Ele estuda 3° pessoa Eles estudam
Modos verbais
Indicativo - fatos, certezas. Exemplo: Discursa muito bem.
Subjuntivo - desejos, possibilidades, dúvidas. Exemplo: Talvez discurse
bem esta noite.
Imperativo - ordens, conselhos, pedidos. Exemplo: Discurse como ele!
INDICATIVO
Presente Momento da fala; Estudo
Fatos habituais;
Verdade incontestáveis;
Pretérito perfeito Já aconteceu Estudei
Pretérito imperfeito Aconteceu repetidas vezes; Estudava
Um tempo de duração indeterminado;
Pretérito mais-que- Fato que ocorreu no passado, anterior a outro Estudara (tinha estudado)
perfeito fato também no passado
Futuro do presente Ainda acontecera Estudarei (vou estudar)
Futuro do pretérito Ação que era esperada no passado, desde que Estudaria
algo acontecesse
SUBJUNTIVO
Presente Expressa um desejo ou um acontecimento Tomara que faça sol no feriado.
provável (que...)
Pretérito imperfeito Expressa um fato que poderia ter acontecido Se ele se informasse mais, não
com uma certa condição falaria tantas bobagens. (se...)
Futuro Expressa um fato que pode se realizar Quando eu estiver pronta, te aviso.
(quando...)
Presente: conjugar com “que”. (que eu estude), (que tu estudes), (que ele
estude)
Pretérito imperfeito: conjugar com “ser”. (se eu estudasse), (se tu
estudasses), (se ele estudasse)
Futuro: conjuga com “quando”. (quando eu estudar), (quando tu estudares),
(quando ele estudar).
IMPERATIVO
Afirmativo Orienta alguém a fazer algo Compre/Compra
Negativo Orienta alguém a não fazer algo Não compre/Não compra
TRANSITIVIDADE VERBAL
RESUMO/EXEMPLOS
Minha mãe deu uma boneca à minha irmã.
Sujeito: minha mãe
Predicado: deu uma boneca à minha irmã
Verbo transitivo direto e indireto: deu (deu o que?)
Objeto direto: (não tem preposição) uma boneca
Objeto indireto: à (preposição) minha irmã
Ele não vai emprestar o carro a você.
Sujeito: ele
Predicado: não vai emprestar o carro a você
Verbo transitivo direto e indireto: vai emprestar
Objeto direto: o carro
Objeto indireto: a você
Você devolveu o livro à professora?
Sujeito: você
Predicado: devolveu o livro à professora
Verbo transitivo direto e indireto: devolveu
Objeto direto: o livro
Objeto indireto: à professora
Devolvi o livro para a bibliotecária ontem pela manhã
Verbo transitivo direto e indireto: Devolvi (devolveu o que?)
Objeto direto: o bolo
Objeto indireto: para a bibliotecária
Adjuntos adverbiais de tempo: ontem pela manhã
Voz ativa: Na voz ativa o sujeito é agente, ou seja, o sujeito pratica a ação.
Exemplos:
- (suj) Bia tomou (verbo de ação) o café da manhã logo cedo. (objeto direto)
- Aspiramos (verbo de ação) a casa toda (objeto indireto).
- Já fiz o trabalho. (objeto direto)
Voz passiva: Na voz passiva o sujeito recebe a ação. (A voz passiva pode ser
analítica ou sintética).
Analítica: Sujeito + verbo ser/estar/ficar/entre/foi + particípio ( verbo que
expressa o resultado da ação (cantado, vendido, partido) + agente passiva
(sujeito da oração)
Ex: A casa de praia foi alugada (particípio) por ela (sujeito da oração)
Ex: O café da manhã foi tomado (particípio) por Bia logo cedo. (sujeito da
oração)
Voz reciproca: quando tem sujeito plural ou composto. Isso acontece quando
o verbo reflexivo indica reciprocidade, ou seja, quando dois ou mais sujeitos
praticam e sofrem a ação.
Ex: (sujeito plural) As crianças machucaram-se (elas podem machucar uma
as outras).
Ex: (sujeito composto) Noslem e Diego abraçaram-se (relação mutua)
RESUMO/EXEMPLOS
Exemplo na voz ativa: Aspiramos a casa toda.
Sujeito da ativa: Nós (oculto)
Verbo: Aspiramos (transitivo direto)
Objeto direto: a casa toda.
Exemplo na voz ativa: Precisa-se de vendedores.
Sujeito: sujeito indeterminado (alguém precisa, mas não sei quem)
Verbo: precisa-se
Objeto indireto: de vendedores
Exemplo na voz passiva: A casa toda foi aspirada por nós.
Sujeito: A casa toda
Verbo auxiliar: foi
Verbo principal: aspirada
Agente da passiva: por nós.
Exemplo na voz ativa: Contratam-se vendedores.
Objeto direto: contratam-se (o que estão contratando?)
Sujeito: vendedores
SUJEITO E PREDICADO
Sujeito: é o termo sobre o qual se d´uma informação e o termo com o
qual o verbo concorda.
Predicado: é o termo da oração que traz informação sobre o sujeito.
(Sujeito) Os meninos sujaram(verbo) as roupas (predicado)
(Sujeito) As roupas estão(verbo) sujas (predicado)
Tipos de sujeito:
a. Simples: Apresenta apenas um núcleo. Ex: O meu cachorro come
(verbo) bem.
b. Composto: Apresenta mais de um núcleo. Ex: O meu cachorro e o
meu gato comem(verbo) bem.
c. Expresso: Aparece explicitamente no enunciado. Ex: Nós contamos
(verbo) a história para ela.
d. Oculto: Não aparece explicitamente no enunciado. É um sujeito
identificável, mas que fica subentendido pelo contexto. Ex: Contamos a
história para ela. (quem contou a história? Nós contamos), sendo assim
sujeito oculto.
Ex: comi o bolo (quem comeu o bolo? Eu)
e. Indeterminado: Não é identificável nem indicado no enunciado, não
sendo possível saber quem é esse sujeito. Ocorre na 3ª pessoa do
plural ou na 3ª pessoa do singular acompanhada do pronome “se” com
função de índice de indeterminação do sujeito. Ex: Contaram a história
para ela. Ex: Precisa-se de auxiliares de escritório.
f. Agente: Realiza a ação do verbo. Ex: Vitor e Ana viram (verbo) tudo o
que aconteceu.
g. Paciente: sofre a ação do verbo. Ex: Vitor e Ana foram vistos (verbo)
no evento.
h. Agente e paciente: Realiza e sofre ao mesmo tempo a ação do verbo.
Ex: Vitor e Ana se viram (verbo) no evento
Tipos de Predicado:
a. Predicado nominal: é o predicado que usa verbo de ligação.
Classificado como nominal quando seu núcleo é um nome (substantivo,
adjetivo, pronome), unido ao sujeito por meio de um verbo de ligação.
Depois do verbo de ligação tem um adjetivo (característica). Sem verbo
de ligação não é predicado nominal. Sujeito + Verbo + predicado
nominal (adjetivo)
Ex: (sujeito) Noslen é (verbo “ser”) rechonchudo (predicado nominal)
Ex: (sujeito) Nós ficamos (verbo) espantados! (predicado)
Ex: (sujeito) Meus animais de estimação pareciam (verbo) calmos.
(predicado)
b. Predicado verbal: é o predicado que uso um verbo significativo (ação e
fenômeno da natureza).
Sujeito + verbo significativo (ação e fenômenos da natureza) + predicado
verbal).
Ex: (sujeito) aqueles meninos brincavam (verbo de ação) de esconde-
esconde (predicado)
c. Predicado verbo-nominal: é o predicado que uso um verbo de ação
mais uma característica do sujeito ou objeto.
Ex: (Sujeito) Noslem pulou (v.ação) feliz (característica do sujeito) na
cama-elástica (predicado verbo-nominal)
USO DE CRASE
Não ocorre crase Exemplos
Depois de palavras masculinas Não vendemos a prazo
Entre palavras repetidas Cara a cara, dia a dia, sol a sol
Antes de artigo indefinido Vou pedir a uma amiga
a + plural Não vou a festas desse tipo
Depois de pronomes indefinidos Ela não pertence a ninguém
Depois de verbo Começou a chover
Antes de nomes de cidades Fui a São Paulo
Hora não determinada O restaurante fica a duas horas daqui
Para ter crase tem que ter preposição (“a” de ligação) + artigo (“a” em função
do substantivo, ou seja, Preposição A + artigo A). Se tiver um verbo ou palavra
que exige da preposição A e depois tem um substantivo feminino, vai haver
crase que precisa.
Dica: Substitua a palavra depois da qual aparece o “a(s)” por um termo
masculino. Se o “a(s)” se transformar em “ao(s)”, existe crase.
Ex: João voltou a cidade natal/ João voltou ao país natal = João voltou à
cidade natal (se der para trocar o a(s) pelo o ao(s), então tem crase “à”)
Ex: Os documentos foram apresentados à juíza/ Os documentos formam
apresentados ao juiz.
Dica: Quem vai a, volta da, crase há/ quem vai a, volta de, crase pra quê?
Ex: Vou á França, volto da França
Ex: Vou a Paris, volto de Paris
Dica: Tente trocar por PARA A, se for possível, tem crase.
Ex: Vou para a França/ vou para Paris
Ex: Ela entregou chave á moradora (para a moradora)
Atenção
Foi à França/ Foi para a França (coloca “para” (preposição + artigo “a”),
assim tem crase).
Fui a São Paulo/ Fui para São Paulo (tem a preposição, mas não tem o artigo
“a” para ligar com a preposição).
“Por que” separado e sem acento é usado no início das frases interrogativas
diretas ou no meio, no caso de frases interrogativas indiretas.
Assim, utilizamos o "por que" em perguntas ou como pronome relativo, com o
sentido de "por qual e "pelo qual".
Por que ele não voltou mais? (pergunta direta)
Por que isto é tão caro?
Queria saber por que você não me telefonou ontem.
(pergunta indireta)
Quando usado no meio das frases, "por que" tem a função de pronome relativo.
Pode ser substituído por "por qual e "pelo qual".
Ex: A razão por que sobra sempre para mim, eu não sei. (A razão pela qual
sobra sempre para mim, eu não sei, pergunta indireta)
Ex: O local por que passei é muito bonito. (O local por qual passei é muito
bonito. Pergunta indireta)
Ex: Quero saber por que o céu é azul (Pergunta indireta)
"Por quê", escrito separado e com acento circunflexo, é usado no fim das
frases (com ponto de interrogação, de exclamação ou com ponto final).
O almoço não foi servido por quê?
Andar a pé, por quê?
Não sei por quê!
Mal: Pode ser substantivo (que causa prejuízo, dano), adverbio (pode ser
substituída pela a palavra “erradamente”) e conjunção (pode ser substituída
pela a frase “logo que”).
Sendo adverbio ou conjunção, é invariável (não tem feminino, e não tem
plural), apenas singular.
É o contrario de bem.
Vive desejando o mal (pode substituir pelo “bem”) dos outros. (mal é
substantivo)
Isso são os males da idade. (substantivo)
Você tem comido muito mal (ou bem). Adverbio
Os jovens escrevem mal. Advérbio (pois o mal não tem plural)
Mal chegou em casa, já saiu de novo. Conjunção
INTERJEIÇÃO
A interjeição é a palavra que expressa emoção ou uma sensação e é sempre
acompanhada de um ponto de exclamação (!). Esta é uma das dez classes de
palavras (ou classes gramaticais).
As interjeições são consideradas “palavras-frases”, porque representam frases-
resumidas, que podem ser formadas
por sons vocálicos: Ah! Oh! Ai!
por palavras: Droga! Psiu! Puxa!
por um grupo de palavras, nesse caso, chamadas de locuções
interjetivas: Meu Deus! Ora bolas!
EXEMPLOS E TIPOS DE INTERJEIÇÃO
Admiração: Ah! Uau!
Advertência: Cuidado! Olhe!, Atenção!, Fogo!, Olha lá!, Alto lá!, Calma!,
Devagar!, Sentido!, Alerta!, Vê bem!, Volta aqui!
Afugentamento: Fora!, Toca!, Xô!, Xô pra lá!, Passa!, Sai!, Roda!, Arreda!, Rua!,
Cai fora!, Vaza!
Agradecimento: Graças a Deus!, Obrigado!, Agradecido!, Muito obrigada!,
Valeu!, Valeu a pena!
Alegria: Ah!, Eh! Oh!, Oba!, Eba!, Viva!, Olá!, Olé! Eta!, Eita!, Eia!, Uhu!,
Que bom!
Alívio fa!, Uf!, Arre!, Ah!, Eh!, Puxa!, Ainda bem!, Nossa senhora!
Apelo: Socorro!, Ei!, Ô!, Oh!, Alô!, Psiu!, Olá!, Eh!, Psit!, Misericórdia!
Aplauso: Muito bem!, Bem!, Bravo!, Bis!, É isso aí!, Isso!, Parabéns!,
Boa!, Apoiado!, Ótimo!, Viva!, Fiufiu!, Hup!, Hurra!
Chamamento: Alô!, Olá!, Hei!, Psiu!, Ô!, Oi!, Psiu!, Psit!, Ó!
Concordância: Claro!, Certo!, Sem dúvida!, Ótimo!, Então!, Sim!, Pois não!,
Tá!, Hã-hã!
Contrariedade: Droga!, Porcaria!, Credo!
ESTRUTURA DE PALAVRAS
Estudo voltado para cada palavra
Como as palavras se estruturam
Como as palavras se formam
Como as palavras se classificam
Estrutura das palavras – partes que compõem uma palavra: Radical, afixo
(prefixos e sufixos) e desinências
Radical: Elemento básico que contém o significado da palavra
Amor/amar (“Am” é o radical, pois esse “Am” vai ser conservado em outras
palavras)
Ferro/Ferrugem Floricultura/ Florista Perfume/Perfumado
Prefixo: Partícula que vem antes do radical
Desamor ou (prefixo)infeliz(radical)
Vogal temática: Vogal que aprece após o radical. Nos verbos, temos
três tipos de vogais temáticas segundo as conjugações verbais:
a é a vogal temática dos verbos da 1ª conjugação, por exemplo: amar, cantar,
sonhar
e é a vogal temática dos verbos da 2ª conjugação, por exemplo: vender, comer,
correr
i é a vogal temática dos verbos da 3ª conjugação, por exemplo: sorrir, partir, abrir
FORMAÇÃO DE PALAVRAS
As palavras podem ser primitivas ou derivadas
Primitivas: não se formam a partir de outra palavra. A partir delas
outras palavras são formadas.
Pedra Chuva Mar
Derivadas: formam-se a partir de outras palavras, acrescentando ao
seu radial prefixo ou sufixo.
Pedreiro Chuvoso Maresia
Pedraria Chuvisco Mareado
Empedrar Chuvarada Marinho
Justaposição
COMPOSIÇÃO Aglutinação
Hibridismo
Prefixal
Sufixal e sufixal
DERIVAÇÃO Parassintética
Regressiva
Impropria
SÍLABA TÔNICA
CLASSIFICAÇÃO SÍLABA TÔNICA
Oxítona Última silaba mais forte
Paroxítona Penúltima silaba mais forte
proparoxítona Antepenúltima silaba mais forte
Computador – oxítona
Caneta – paroxítona
Vidro – paroxítona
Triângulo – proparoxítona
Cimento – paroxítona
Pêssego – proparoxítona
Canil – oxítona
Quente – paroxítona
DIVISÃO SILÁBICA
É um fonema ou um grupo de fonemas pronunciados em um só emissão de
voz.
A base da silaba é a vogal; sem ela não há silaba.
Ex: Bí – ceps (não deixa o “ps” sozinho, tem que ter pelo menos uma vogal)
Monossílabas: possuem apenas uma silaba. Ex: flor, mãe, meu, só,
chá
Dissílabas: possuem duas silabas. Ex: i-ra, ca-fé, sofá, trans-por
Trissílabas: possuem três silabas. Ex: ci-ne-ma, pró-xi-mo, pers-pi-caz
Polissílabas: possuem quatro ou mais silabas.
Ex: a-ve-ni-da, li-te-ra-tu-ra.
FIGURAS DE LINGUAGEM
Na tirinha acima, o amor é comparado a uma flor e a um motor. Neste caso foi
utilizado o conectivo "como": "o amor é como uma flor" e "o amor é como o
motor do carro".
METÁFORA: dois elementos são equiparados a partir de uma relação de
semelhança.
Ex: Você é luz, é raio, estrela e luar, manhã de sol, meu iáiá ioiô
(você é luz (falando que você é luz, metáfora), você é como luz (isso é
comparação da pessoa com a luz.)
Ex: Preste atenção, o mundo é um moinho. (semelhança, confirmando que o
mundo é um moinho).
Na tirinha acima, uma parte (cabeças de gado) tem o significado do todo (boi).
Na charge acima, "produtora de biografias orais não autorizadas" foi uma forma
delicada de dizer que a mulher é, na verdade, uma fofoqueira.
GRADAÇÃO: Colocam-se palavras ou expressões seguidas, de modo a
intensificar a ideia que se quer destacar, em ordem crescente ou decrescente.
Ex: O trigo... nasceu, cresceu, espigou, amadureceu, colheu-se
Ex: Ninguém deve aproximar-se da jaula, o felino poderá enfurecer-se,
quebrar as grades, despedaçar meio mundo.
TIPOS DE TEXTO
Narração / Narrar
Dissertação/ Dissertar/ Argumentar
VOCATIVO
Vocativos são termos isolados da oração que cumprem função de chamar a
atenção do interlocutor ou colocá-lo em evidência no discurso. Por estarem
isolados no enunciado, não exercem função de sujeito e nem de predicado,
aparecendo separados do restante da oração por alguma pontuação, que
normalmente é a vírgula.
Os vocativos costumam aparecer isolados da oração por uma vírgula. É
comum que estejam no início do enunciado.
EXEMPLOS
Amiga, você sabe que horas são?
Pessoal, venha ver isso!
Carlos e Letícia, já mandei pararem de conversar durante a aula!
Já mandei pararem de conversar durante a aula, Carlos e Letícia!
USO DO HÍFEN
Regras de uso do hífen alteradas no último acordo ortográfico
Caso errado correto
Retirada do hífen em palavras compostas se o Auto-conhecimento Autoconhecimento
primeiro elemento terminar com vogal
diferente da que inicia o segundo elemento.
Retirada do hífen em palavras compostas se o Anti-derrapante Antiderrapante
primeiro elemento terminar com vogal e o
segundo elemento iniciar com consoante
(exceto R e S).
Retirada do hífen em palavras compostas se o Semi-reta Semirreta
primeiro elemento terminar com vogal e o Auto-suficiente Autossuficiente
segundo elemento iniciar com R ou S,
dobrando essa consoante.
Inclusão de hífen em palavras compostas se o Microondas Micro-ondas
primeiro elemento terminar com a mesma
letra inicial do segundo elemento.
Retirada do hífen em palavras compostas em Pára-quedas Paraquedas
que já se perdeu a noção de formação por
composição.
Retirada do hífen em locuções que não dia-a-dia dia a dia
tenham forma consagrada pelo uso com
hífen.
Obrigatoriedade do hífen após os prefixos Sem terra Sem-terra
além-, aquém-, ex-, pós-, pré-, pró-, recém- e
sem-.
ONOMATOPEIA
é uma figura de linguagem que trabalha a sonoridade. Por isso, também é
classificada como uma figura de som. Ela é usada para tentar simular sons e
ruídos não associados à fala humana.
Onomatopeia de relógio: tic-tac ou tique-taque
Onomatopeia de bater na porta: toc-toc
Onomatopeia de choro ou pessoa triste: sniff sniff
Onomatopeia de choro: buááá
Onomatopeia de espirro: atchim
Onomatopeia de grito de felicidade ou adrenalina: uhuuu
Onomatopeia de dor: aaai
Onomatopeia de tosse: cof-cof
Onomatopeia de tédio: aff
Onomatopeia de raiva: grrr
Onomatopeia de pessoa ou animal dormindo: Zzzz
Onomatopeia de batimentos cardíacos: tum-tum