Calendário Gregoriano - Wikipédia, A Enciclopédia Livre
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gregoriano
calendário mais utilizado
no mundo
Christopher Clavius
Em Portugal, a
aplicação da Bula da
Reforma gregoriana e o
calendário gregoriano
entrou em vigor na data
determinada pela Santa
Sé em virtude de uma
lei de Filipe I de
Portugal, assinada em
Lisboa, a 20 de
setembro do mesmo
ano, e escrita em
português de acordo
com as garantias
aprovadas nas Cortes
de Tomar de 1581,
quando foi proclamado
rei de Portugal.[9]
Foram omitidos dez
dias do calendário
juliano, deixando de
existir os dias de 5 a 14
de outubro de 1582. A
bula ditava que o dia
imediato à quinta-feira,
4 de outubro, fosse
sexta-feira, 15 de
outubro.[10]
Os anos seculares só
são considerados
bissextos se forem
divisíveis por 400. Desta
forma a diferença
(atraso) de três dias em
cada quatrocentos anos
observada no
calendário juliano
desaparecem.[3]
Corrigiu-se a medição
do ano solar, o ano
gregoriano dura em
média 365 dias, 5 horas,
49 minutos e 12
segundos, ou seja, 27
segundos a mais do que
o ano trópico.[3]
Críticas
O calendário gregoriano apresenta alguns defeitos, tanto
sob o ponto de vista astronômico, como no seu aspecto
prático. Por exemplo, o número de dias de cada mês é
irregular (28 a 31 dias); além disso a semana, adotada
quase universalmente como unidade laboral de tempo, não
se encontra integrada nos meses e muitas vezes fica
repartida por dois meses diferentes, prejudicando a
distribuição racional do trabalho e dos salários.[3]
Aceitação
A mudança para o calendário gregoriano deu-se ao longo de
mais de três séculos. Primeiramente foi adotado por
Portugal, Espanha, Itália e Polônia; e de modo sucessivo,
pela maioria dos países católicos europeus. Os países onde
predominava o luteranismo e o anglicanismo tardariam a
adotá-lo, caso da Alemanha (Baviera, Prússia e demais
províncias) (1700) e Grã-Bretanha (Inglaterra e País de
Gales) (1752). A adoção deste calendário pela Suécia foi
tão problemática que até gerou o dia 30 de fevereiro. A
China aprovou-o em 1912, a Bulgária em 1916, a Rússia em
1918, a Roménia em 1919, a Grécia em 1923 e a Turquia em
1926.[11]
1 Janeiro 31
2 Fevereiro 28 ou 29
3 Março 31
4 Abril 30
5 Maio 31
6 Junho 30
7 Julho 31
8 Agosto 31
9 Setembro 30
10 Outubro 31
11 Novembro 30
12 Dezembro 31
Nomes dos dias da semana [14]
Nº Latim
Ver também
Calendário gregoriano
proléptico
Calendário Holoceno
Calendário Fixo
Internacional
Datas de estilo antigo e
novo estilo
Referências
1. Agostino Borromeo.
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www.treccani.it/encicl
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2012
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7. Èulogos. «Conferenza
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Gravissimas» (http://
www.bluewaterarts.co
m/calendar/NewInter
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(em latim).
Consultado em 11 de
fevereiro de 2012
9. Filipe I, rei de
Portugal. «Lei de
adopção do
calendário
gregoriano» (https://di
gitarq.arquivos.pt/det
ails?id=4223277/) .
Consultado em 19 de
dezembro de 2018
10. «Calendário
Gregoriano» (http://w
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do Ano. Consultado
em 26 de dezembro
de 2016
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- Fascículo X,
"Gregório XIII, o Papa
que acertou o
calendário", página
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12. The Catholic
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13. Ricardo Moretz Sohn
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«Tempo, o que serás
tu?» (https://sites.goo
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Consultado em 13 de
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14. Marina Motomura.
«Por que os dias da
semana têm "feira" no
nome?» (http://mundo
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Bibliografia
Ligações externas
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