A08CCBA3
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UNIVERSIDADE ROVUMA
Faculdade de Ciências Naturais Matemática e Estatística
Cadeira de Fisiologia vegetal
Discente:
&
Monitor
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Nampula, Outubro de 2021
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Renalda Marcelino
Docente:
Este relatório apresenta os resultados de uma aula prática sobre o uso da microscopia óptica no estudo
morfofisiológico vegetal com a espécie Tradescantia zebrina. O objetivo é fornecer informações sobre
a anatomia vegetal e como a microscopia óptica pode ser aplicada em estudos fisiológicos. A anatomia
Vegetal estuda a estrutura interna dos organismos vegetais. Para tanto são utilizadas técnicas de
microscopia óptica, que permitem o estudo da natureza íntima dos vegetais, ou seja, de suas células,
tecidos e órgãos. Conhecer o microscópio, a fim de poder usá-lo em sua plenitude, é tarefa
indispensável. Sendo indispensável, na metodologia desta pesquisa utilizou o pressuposto da
microscopia como método de estudo, a qual passou pelas etapas subsequentes amostragem, fixação,
observação. Os resultados obtidos mostram a estrutura anatômica da Tradescantia zebrina, incluindo a
organização das células e tecidos vegetais. São apresentadas imagens obtidas por meio da microscopia
óptica, que permitem visualizar detalhes da estrutura das células e tecidos. A discussão dos resultados
aborda a importância da microscopia óptica no estudo da anatomia vegetal e as possíveis aplicações
dos resultados obtidos em pesquisas futuras. Considerações finais: As considerações finais destacam a
importância da aula prática para a compreensão da anatomia vegetal e o papel da microscopia óptica
nesse processo. São apresentadas sugestões para futuras pesquisas, como a utilização de outras técnicas
de microscopia e a análise de outras espécies vegetais.
I. INTRODUÇÃO IV
1.1. Contextualização iv
1.1. Generalidades 6
1.2. A Microscopia 7
2.3. Métodos 8
2.3.1. Microscopia óptica 9
1.3. Resultados 11
CONSIDERAÇÕES FINAIS 13
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 14
I. INTRODUÇÃO
I.1. Contextualização
A ciência surge no contexto humano como uma necessidade de saber o porquê dos acontecimentos
(Praça, 2015), por este motivo questionou-se a relação da Microscopia na ciência Botânica, contudo, se
teve o subentendimento e liberdade de propor a seguinte reflexão temática “O Emprego da microscopia
óptica no estudo Botânico (caso de estudo Ricinus communis L.”).
O Microscópio é instrumento através de um conjunto de lentes, o microscópio fornece imagens
ampliadas de objetos pequenos, difíceis de serem examinados em detalhes a olho nu (Vieira, 2008). A
anatomia Vegetal estuda a estrutura interna dos organismos vegetais. Para tanto são utilizadas técnicas
de microscopia óptica, que permitem o estudo da natureza íntima dos vegetais, ou seja, de suas células,
tecidos e órgãos. Conhecer o microscópio, a fim de poder usá-lo em sua plenitude, é tarefa
indispensável (UFPR, sem data).
As plantas da espécie Tradescantia zebrina. apresentam grande variabilidade em diversas
características, como hábito de crescimento, cor das folhas e do caule, tamanho, cor e teor de óleo das
sementes (Milani, sem data). Este trabalho resultou de um estudo experimental inteiramente realizado
na instalação Complexo da faculdade de ciências Naturais matemática e Estática, no Campus de
Napipine UniRovuma, com o objectivo e hipótese atrelados.
Com base na norma de organizacional “APA 7ª edição” reconhecido pela faculdade se estrutura
sub-base de títulos, subtítulos e capítulo. Na integra, os capítulos são os âmagos deste trabalho, cujo
então estabeleceu-se três capítulos fundamentais e, se destacam:
No primeiro capítulo, dá-se o primeiro passo do berço teórico, na sua enfase destaca-se
todas as prerrogativas essenciais dum bom marco teórico, tecendo conceitos e descrição
base que fundamenta e amplia a percepção dos subsequentes conhecimentos.
O segundo capítulo, exibe os detalhados procedimentos metodológicos empregues para o
sucesso primário dos objectivos específicos, sendo a fase critica donde se aplica a
microscopia óptica como método de estudo afim de obter resultados desejado e discutíveis
na sequência do capítulo.
Por fim o terceiro capítulo, é fase supercrítica, são discutidos os resultados numa análise e
interpretação de resultado, são amplamente demostrados sub o teste e validação de uma das
hipóteses proposta, onde e, é claro, que apenas uma das hipóteses será rejeitada e,
consequentemente a outra será a verdadeira.
Muito mais do que capítulos protagonista se têm também os títulos subsequentes que fecham toda a
abordagem provocada, assim se apontam as considerações finais “onde tudo faz sentido, o tema,
satisfação dos objectivos comprometidos”, as referências bibliográficas “donde se pode aferir a
fidedignidade e autenticidade do conteúdo proposto” e o anexo “as informações adicionais para nutrir
mais o entendimento. Desde já se convida a vossa atenção para uma viagem com o destino do
conhecimento com promessa duma edificação intelectual.
CAPÍTULO I. REVISÃO TEÓRICA
I.1. Generalidades
Seria incongruente se principiasse ésta jornada sem antes ilustrar o amago real da vida, a célula, a
célula como a maioria dos que estudam ciências biológicas sabem “é a menor unidade de organismo
vivo capaz de viver independentemente, sob certas condições especiais. As células dos tecidos vegetais
apresentam formas de prisrna, poliedro, paralelepípedo ou fio. Células isoladas tendem para formas
arredondadas (Schultz, 1972). Nas palavras de Andate (Andate, 2021a) é “a unidade mofo-fisiológica
de todos os seres vivos”.
A célula vegetal é uma unidade estrutural básica das plantas, responsável por diversas funções
essenciais para o seu crescimento e desenvolvimento. Diferente das células animais, as células vegetais
possuem uma estrutura única chamada parede celular e uma série de organelas especializadas (Taiz &
Zeiger, 2014).
O tecido vegetal é um conjunto de células, unidas entre si pelas membranas. As células que
compõem a mesma tecido apresentam o mesmo grau de diferenciação, isto é, o mesmo aspecto
anatómico e exercem no organismo as mesmas funções fisiológicas (Schultz, 1972).
Uma das organelas mais importantes da célula vegetal é o estoma. O estoma é uma estrutura
presente na epiderme das plantas, responsável pela regulação da entrada e saída de gases, como o
dióxido de carbono e o oxigênio, e pela transpiração (Taiz & Zeiger, 2014).
A história do estoma remonta ao século XIX, quando o botânico inglês Robert Brown observou
pequenas aberturas na superfície foliar das plantas. No entanto, foi somente em 1891 que o biólogo
russo Eduard Strasburger identificou e descreveu o estoma como uma estrutura especializada, presente
principalmente nas folhas das plantas (Ding et al., 2017).
A função principal do estoma é controlar a troca gasosa entre a planta e o ambiente. Durante o
processo de fotossíntese, as plantas absorvem dióxido de carbono do ar através dos estômatos, e
liberam oxigênio como subproduto. Além disso, o estoma regula a entrada de água, permitindo a
transpiração da planta. Quando as células do estoma estão túrgidas, o estoma se abre, permitindo a
entrada de gases e a perda de água. Por outro lado, quando as células do estoma estão murchas, o
estoma se fecha, evitando a perda excessiva de água (Taiz & Zeiger, 2014).
I.2. A Microscopia
1
O microscópio óptico é constituído por duas partes: a mecânica e a óptica (Fernandes et al., 2017).
CAPÍTULO II. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
O conjunto antecedente de recursos idóneas estão plasmados no quadro abaixo, assim como sua
aplicação no contexto laboratorial.
2.3. Métodos
O termo grego Méthodos é composto pelas palavras “Meta” e “hódos” (Praça, 2015), sumamente, é
o conjunto de processos ou operações mentais que devemos empregar na investigação. É a linha de
raciocínio adotada no processo de pesquisa (Prodanov & Freitas, 2013). Propõe-se neste estudo o
emprego da microscopia como método de estudo convista a atingir os objectivos entrelaçados.
2.3.1. Microscopia óptica
1. Coletar Folhas de (Tradescantia zebrina.), separar fragmentos com auxílio de uma lâmina de
lazer nova e lavar o material com água corrente;
2. Com o auxílio de um suporte, que pode ser isopor ou pecíolo de embaúba, utilizar uma lâmina
de lazer nova para fazer cortes finos e uniformes no material;
3. Depositar os cortes sobre um vidro de relógio contendo água mineral, utilizando um pincel de
cerdas finas para retirar os cortes que ficaram aderidos à lâmina de lazer (Andate, 2021b).
2.3.1.1. Montagem
Matias, Martins (Matias & Martins, 2004), sustentam que o material é colocado em condições de
poder ser observado ao microscópio, saltando mais próximo da directriz proposta pelo Köhler (Köhler,
1893), da objetiva de 4x para a de 10x girando o revólver e ajustar o foco com o micrométrico; nesse
aumento, regular a trajetória dos raios luminosos para se obter uma excelente imagem. Tomando assim
as informações necessárias dos tecidos que fazem sistemas.
Extiramento do
Mobilização do
Material Botânico na
Material Botânico e
plataforma de
seu prétratamento
observação
Já observadas foram fotografadas e anotadas informações adicionais, donde se passa para a fase
subsequente, a analise supercrítica.
CAPÍTULO III. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Estiolo
Células-guarda
Estoma fechados
Estoma abertos
2
Bardin, L. Análise de Conteúdo. 4 ed. Lisboa: Edições 70, 2009
I.3. Resultados
Os estômatos são estruturas encontradas nas folhas das plantas que desempenham um papel
fundamental na troca de gases, incluindo a transpiração e a fotossíntese. A abertura e o fechamento dos
estômatos são regulados por uma série de fatores, como luz, temperatura, umidade e disponibilidade de
água.
Quando os estômatos estão abertos, algumas características microscópicas podem ser observadas.
Em primeiro lugar, as células-guarda que formam os estômatos se separam, permitindo a abertura entre
elas de forma paralelas entre si, resultando o espaço aberto entre as células-guarda é chamado de
ostíolo devido a altas taxas de hidratação das mesmas (a parte central escurecida representada na
imagem pela demarcação por círculo).
Por outro lado, quando os estômatos estão fechados, as características microscópicas também
mudam, como se pode ver na imagem acima demarcado por um quadrado. As células-guarda se
fecham, aproximando-se uma da outra logo os estiolos fica obstruídos logo só é possível observar as
saliências das células guardas, pela flacidez das mesmas.
Na observação dos estomas da folha da planta Tradescantia zebrina consegui distinguir alguns
dos seus constituintes, como é o caso estomas fechadas e abertas. Existem pontos cruciais a si discutir
em relação a observação: por qual razão na mesma amostra uma parte dos estomas permaneceram
fechadas e outras abertas?
De acordo com (Kandori et al., 2015) a abertura dos estômatos em Tradescantia zebrina ocorre
devido a mudanças no formato e orientação das células-guarda. Sob determinadas condições de
iluminação e umidade, as células-guarda se separam, criando um espaço aberto, chamado ostíolo,
permitindo a entrada de dióxido de carbono e a liberação de oxigênio durante a fotossíntese. Neste
contexto pode-se compreender que a parcela dos estomas abertos se deveu a maior incidência e
abrangência de Luz e água, visto que são as variáveis que se polarizou.
Um estudo publicado por Bigagli et al., (2014) analisou as mudanças morfológicas nos estômatos
de Tradescantia zebrina em resposta à exposição ao ar seco e à reidratação. Os pesquisadores
observaram que quando os estômatos estavam abertos, as células-guarda se separavam, criando um
espaço aberto entre elas.
A pesquisa conclui que os estômatos da planta Tradescantia zebrina podem estar abertos ou fechados,
dependendo das condições ambientais, como luz, temperatura, umidade e disponibilidade de água.
Quando estão abertos, as células-guarda se separam, formando um espaço aberto chamado ostíolo,
permitindo a entrada de dióxido de carbono e a liberação de oxigênio durante a fotossíntese. Já quando
estão fechados, as células-guarda se aproximam uma da outra, bloqueando o ostíolo devido à falta de
turgescência das células. Condições como alta temperatura e baixa taxa de hidratação podem
influenciar o fechamento dos estômatos. Em ambas condições foram observadas o movimento fechado
e aberto.