Eletro Seminario
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1) A última versão da norma ABNT NBR 5410 é a atualização para a edição anterior (ABNT
NBR 5410:1997) que passou a ser válida a partir de 31 de março de 2005 e teve sua versão
corrigida em 17 de março de 2008, a qual foi acrescentada algumas definições e exigências
para instalações elétricas de baixa tensão, ou seja, aos circuitos elétricos alimentados sob
tensão nominal igual ou inferior a 1 000 V em corrente alternada, com frequências inferiores
a 400 Hz, ou a 1 500 V em corrente contínua.
Esta Norma possui como principal objetivo, ser um guia pratico que estabelece as condições
a que devem satisfazer as instalações elétricas, a fim de garantir a segurança de pessoas e
animais, o funcionamento adequado da instalação e a conservação dos bens. Sendo aplicada
principalmente às instalações elétricas de edificações, qualquer que seja seu uso residencial,
comercial, público, industrial, de serviços, agropecuário, hortigranjeiro, entre inúmeras
outras, incluindo as pré-fabricadas, sendo aplicada tambem em áreas descobertas das
propriedades, externas às edificações, reboques de acampamento (trailers), locais de
acampamento (campings), marinas e instalações análogas, de canteiros de obra, feiras,
exposições e outras instalações temporária . Deste modo, todas as instalaçoes novas e sob
reforma devem atender as condiçoes listadas por esta, a fim de previnir qualquer tipo de
acidente que acarrete prejuízos pessoais e materiais.
Ela tras como topicos principais, proteção contrachoques elétricos, proteção contra efeitos
térmicos, proteção contra sobrecorrentes, circulação de correntes de falta, proteção contra
sobretensões, serviços de segurança, desligamento de emergência, seccionamento,
independência da instalação elétrica, acessibilidade dos componentes, seleção dos
componentes, prevenção de efeitos danosos ou indesejados, instalação dos componentes,
verificação da instalação e a qualificação profissional. Juntamente a isso nos traz as
especificações feitas para a fabricação de todos os elementos que estão presentes em um
circuito, desde o momento de entrada da energia na edificação até todo seu percurso pro ela,
seja ele simples (ligação de lâmpadas e tomadas) ou complexos (montagem de quadros de
alimentação de usinas). Sendo estes contextualizados e posteriormente normatizados, sendo
definidos as normas e equipamentos a serem usados em cada etapa levando em conta todos os
efeitos internos (elementos que serão ligados) e externos (temperatura ambiente, presença de
vegetação, água, sólidos...) ao sistema, para que toda a instalação funcione corretamente.
2) Essa tabela é importante para garantir a identificação correta dos condutores em uma
instalação elétrica.
• Fase (F):
o Fase A (L1): Cor preta, marrom ou cinza.
o Fase B (L2): Cor branca, azul ou preta com listra branca.
o Fase C (L3): Cor vermelha, amarela ou preta com listra amarela.
• Neutro (N):
o Cor azul-claro ou azul.
• Condutor de Proteção (PE - Terra):
o Cor verde ou verde/amarelo.
• Condutor de Proteção Funcional (Nulo):
o Cor azul-claro ou azul, mas pode variar em algumas situações específicas.
• Fases em Instalações Monofásicas:
o Pode haver variações regionais, mas geralmente utiliza-se uma única cor para
a fase em instalações monofásicas.
Então o uso consistente das cores recomendadas facilita a identificação dos condutores,
promovendo a segurança durante a instalação, manutenção e intervenções elétricas.
4) Para dimensionar a bitola do cabo para um chuveiro elétrico de 7500W e 220V, usamos a
o cálculo da potência através da Lei de Ohm (P = V. I) e por meio de uma simples
manipulação algébrica calculamos a corrente elétrica (I = P/V), deste modo basta substituir os
valores (I = 7500/220) e achar o resultado (I = 34,09 A). A partir deste cálculo, consultamos a
Tabela 36 da NBR 5410 para um cabo com isolação PVC embutido na alvenaria, método de
referência B1(o qual se refere às condições de instalação e aos parâmetros específicos para
avaliação da capacidade de condução de corrente de um cabo em diferentes ambientes. O B1,
neste caso, pode indicar um cabo embutido na alvenaria com determinadas condições de
dissipação de calor e circulação de ar ao redor do cabo), procuramos a capacidade de corrente
admissível para essa corrente de 34,09 A e definimos que a bitola do cabo tem que ser de
6mm, visto as inferiores não suportam tal corrente. Vale ressaltar que a temperatura ambiente
influencia na escolha do cabo. Temperaturas mais altas podem afetar a capacidade de
corrente admissível de um cabo. O aumento da temperatura ambiente pode reduzir a
capacidade de condução de corrente do cabo, pois a temperatura mais alta diminui a
capacidade de dissipação de calor do cabo, podendo levar a sobreaquecimento.
CHOQUE ELÉTRICO
ELETRICIDADE - PERIGO INVISÍVEL
Um choque elétrico é a passagem da corrente elétrica pelo corpo quando este entra em
contato com uma fonte de eletricidade. Isso pode acontecer quando há um circuito elétrico
ativo e uma pessoa ou animal toca em algum ponto desse circuito, permitindo que a corrente
flua pelo corpo até o solo. Este efeito caracteriza uma das principais causa de acidentes
elétricos, sendo o contato direto com fios desencapados, equipamentos elétricos danificados,
instalações inadequadas, falta de isolamento adequado e manipulação incorreta de aparelhos
elétricos.
O choque elétrico pode causar desde sensações leves de formigamento, queimaduras nos
tecidos, paralisia muscular, fibrilação cardíaca, danos neurológicos e até mesmo parada
cardíaca e respiratória, levando à morte. Os efeitos podem variar dependendo da intensidade
da corrente (quanto maior a corrente, maior os danos), duração do contato e trajeto que a
corrente percorre pelo corpo (normalmente esse é o mais danoso, pois se a carga atravessar o
coração ele pode parar imediatamente, e na maioria dos casos é irreversível).
Vale ressaltar que cada tipo de corrente pode trazer efeitos diferentes, por exemplo a corrente
alternada tende a causar contrações musculares mais intensas, o que pode dificultar a
liberação da pessoa de uma fonte de choque. Já a corrente contínua pode causar contrações
musculares prolongadas, levando à fadiga muscular. Para que esses danos sejam evitados
algumas medidas incluem o uso de dispositivos de proteção (disjuntores diferenciais
residuais), manutenção regular dos equipamentos, isolamento adequado, instalação por
profissionais qualificados e conscientização sobre os perigos elétricos.
A NBR 5410 estabelece regras para instalações elétricas de baixa tensão e traz normas para
proteção contra choques elétricos, como a necessidade de dispositivos de proteção diferencial
residual (DR), a separação entre circuitos de iluminação e tomadas, entre outras medidas
preventivas como uso de equipamentos isolantes. Para os trabalhadores desta área, temos a
NR 10 que é uma norma regulamentadora que trata da segurança em instalações e serviços
em eletricidade. Ela estabelece diretrizes para garantir a segurança e saúde dos trabalhadores
que lidam com eletricidade, incluindo medidas de prevenção de choques elétricos,
treinamentos, procedimentos seguros de trabalho e uso de EPIs.
Lembrando que a NBR 5410 é uma norma técnica que estabelece requisitos para instalações
elétricas em baixa tensão como explicado anteriormente, enquanto a NR 10 é uma norma
regulamentadora do Ministério do Trabalho que foca na segurança do trabalhador em
atividades que envolvem eletricidade. Ambas buscam garantir a segurança, mas a NR 10 tem
um foco mais específico em ambientes de trabalho e profissionais que lidam com
eletricidade.
II - LUMINOTÉCNICA
Nesta parte vamos explorar os pontos sobre iluminação, tratando de luz, luz natural, luz
artificial e a importância da luz natural. Primeiramente, temos a luz que é uma forma de
energia eletromagnética visível pelo olho humano, composta por diferentes comprimentos de
onda que formam o espectro visível. Somado a isto, temos a luz natural originada do sol, é a
luz proveniente da fonte natural, variando em intensidade e temperatura de cor ao longo do
dia. Por fim, a luz artificial que é a criada por fontes artificiais, como lâmpadas elétricas ou
dispositivos de iluminação.
Vale ressaltar a importância da luz natural neste caso, visto que ela oferece benefícios
significativos em um projeto luminotécnico, proporcionando economia de energia,
influenciando o bem-estar, melhorando a saúde e contribuindo para a eficiência energética
dos ambientes. Iluminação integrativa é o conceito que busca a integração harmoniosa da luz
natural e artificial em um ambiente.
Aproveitando que estamos abordando este tema, vale trazer algumas definições importantes
como, iluminância(quantidade de luz que incide sobre uma superfície, medida em lux (lx)),
lúmens ( fluxo luminoso emitido por uma fonte de luz), temperatura de cor ( aparência da luz,
medida em Kelvin (K), indicando se a luz é mais quente (amarela) ou mais fria (azulada ou
branca)), índice de Reprodução de Cores (IRC)( capacidade da lâmpada em reproduzir
fielmente as cores naturais), UGR (Unified Glare Rating), mede o desconforto causado pelo
brilho da luz, especialmente em ambientes de trabalho e por fim uniformidade de ambientes e
ofuscamento, onde a uniformidade busca distribuir a luz de forma equitativa, enquanto o
ofuscamento é a sensação incômoda causada por diferenças bruscas na iluminação (exemplo
comum é quando saímos de casa em um dia ensolarado, sentimos um desconforto devido a
troca d claridade dos ambientes).
Visto estes aspectos físicos sobre a iluminação, vamos definir alguns aspectos práticos sobre
lâmpadas como tipos de lâmpadas (LED, incandescente, fluorescente, halógena, entre outras).
Cada tipo de lâmpada tem diferentes características de eficiência energética, durabilidade,
temperatura de cor e IRC. A escolha dos acessórios depende do tipo de lâmpada e do
ambiente.
Neste mesmo aspecto vamos explorar as normas e os valores de iluminância para diferentes
ambientes, uma das principais normas deste assunto são a ABNT NBR 5413 que trata da
iluminância de interiores, definindo os critérios para o projeto luminotécnico em ambientes
internos. Essa norma estabelece os níveis de iluminância mínima recomendada para
diferentes tipos de ambientes e atividades. Juntamente a NBR 5413, temos NBR ISO CIE
8995-1 que trata dos requisitos de iluminação em locais de trabalho internos, fornecendo
diretrizes para iluminação artificial e natural para ambientes de trabalho, visando o conforto
visual e a eficiência energética.
Estas duas normas trazem valores mínimos de iluminâncias que variam de acordo com o
ambiente e a atividade, como por exemplo em salas de aula são 300 lux, escritórios 500lux,
hospitais 750 lux em áreas de circulação e 500 lux em salas de cirurgia e em fábricas, pode
variar dependendo das tarefas específicas, mas pode chegar a 500 lux em áreas de produção.
Como dito anteriormente a iluminação a LED tem se tornado cada vez mais popular no nosso
cotidiano e com isso vem ganhando espaço também em ambientes industriais e comerciais
devido à sua eficiência energética, longa vida útil e capacidade de proporcionar iluminação
direcional e uniforme. Ela pode ser adaptada para diferentes necessidades de iluminação,
oferecendo flexibilidade de controle e baixa manutenção.
Por fim, mas não menos importante, temos a ABNT NBR 5101 que trata das características e
requisitos para a elaboração de projetos de iluminação de vias públicas, abordando aspectos
como distribuição da iluminância, uniformidade, controle de ofuscamento, entre outros,
visando à segurança e conforto visual nas vias públicas.
Somado a essas normas, atualmente temos softwares que ajudam os engenheiros, designers
de iluminação e arquitetos a projetar e simular soluções de iluminação artificial em diversos
tipos de ambientes de acordo com a sua necessidade, um exemplo é o Dialux Evo que é um
software específico para projetos de iluminação. Ele possui diversa funções e vantagens
incríveis, como simulação de iluminação, onde permite criar modelos 3D de espaços e
simular a distribuição de luz por meio de diferentes fontes luminosas. Isso possibilita
visualizar como a luz se comporta no ambiente, sua intensidade, uniformidade e distribuição.
Ajuda a calcular a iluminância necessária para atender aos padrões normativos, como os
valores mínimos de iluminância estabelecidos pela NBR 5413. Isso é fundamental para
garantir ambientes bem iluminados e adequados para as atividades a serem realizadas.
Permite a análise de eficiência energética das soluções de iluminação propostas, auxiliando
na escolha de equipamentos e lâmpadas mais eficientes, o que é essencial para reduzir o
consumo de energia. Facilita a apresentação dos projetos aos clientes por meio de
renderizações realistas, proporcionando uma visão clara e detalhada de como a iluminação
influencia o ambiente. Possibilita realizar ajustes no projeto de iluminação antes da
implementação física, economizando tempo e recursos.
Juntamente a isso, temos nos dias atuais uma extrema importância para o uso desses novos
softwares, visto que o software oferece cálculos precisos, permite a otimização do projeto,
visualização detalhada do projeto final, antes da execução, auxiliando na tomada de decisões,
avaliação de diferentes alternativas para escolher a solução mais eficiente energeticamente, o
que é crucial em tempos de busca por sustentabilidade e evitando retrabalhos e garantindo a
conformidade com normas, padrões específicos e exigências do cliente.
• Movimentação dos Trilhos ou Vias: Os motores trifásicos são empregados para mover
a ponte rolante ao longo dos trilhos ou vias. Geralmente, dois motores são usados, um
em cada extremidade da ponte, para garantir um movimento equilibrado e estável. O
controle da velocidade e direção dos motores permite que a ponte se mova
suavemente para a frente, para trás e em curvas.
• Movimentação do Guindaste (Trole): Outro motor trifásico é utilizado para
movimentar o guindaste (trole) ao longo do comprimento da ponte. Isso permite que a
carga seja posicionada precisamente em qualquer ponto ao longo do comprimento da
ponte.
• Elevação da Carga: Um motor trifásico é empregado no mecanismo de elevação para
levantar e abaixar a carga. Esse motor é frequentemente acoplado a um tambor de
cabo ou um sistema de polias para realizar a elevação eficiente da carga.
• Controle Preciso: O uso de motores trifásicos permite um controle preciso de cada
movimento da ponte rolante. Isso é essencial para garantir que a carga seja
manipulada com segurança e eficiência, especialmente ao posicionar a carga em
locais específicos.
• Sistemas de Freio: Os motores trifásicos em pontes rolantes geralmente são equipados
com sistemas de freio para garantir uma parada segura e precisa quando necessário.
• Sistemas de Proteção e Monitoramento: Sistemas modernos de pontes rolantes podem
incorporar motores trifásicos com recursos avançados, como sensores de posição,
sistemas de controle de carga, sistemas de monitoramento de condições, entre outros,
para garantir operações seguras e eficientes.
É importante notar que a seleção do tipo de motor trifásico e seus componentes depende dos
requisitos específicos da ponte rolante, incluindo a capacidade de carga, a velocidade
desejada, a precisão necessária e outros fatores operacionais.