Adoless
Adoless
Adoless
gestodeno
etinilestradiol
USO ADULTO
VIA ORAL
Composição
Cada comprimido revestido de cor branca (ativo) contém:
gestodeno ................................................................................................ 0,060 mg;
etinilestradiol.............................................................................................. 0,015 mg;
excipientes q.s.p.................................................................. 1 comprimido revestido
(amido, lactose anidra, povidona, estearato de magnésio, álcool etílico, edetato
dissódico diidratado, hipromelose, dióxido de titânio, macrogol, polissorbato 80 e
água).
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
Precauções e advertências
• Embora tenha eficácia bem estabelecida, há relatos de casos de gravidez
em mulheres utilizando contraceptivos orais combinados. Quando estes
medicamentos são utilizados corretamente, sem esquecimento de nenhum
comprimido, a chance de ocorrer gravidez é menor que 1,0% (uma
gestação a cada 100 mulheres por ano de uso). O índice típico de falha,
incluindo mulheres que nem sempre seguem corretamente as instruções, é
de cerca de 5,0% por ano. A chance de ocorrer gravidez aumenta a cada
comprimido esquecido durante um ciclo menstrual. A eficácia da maioria
dos métodos anticoncepcionais depende da precisão com que eles são
usados.
• Gravidez: os estudos científicos não revelaram aumento do risco de
defeitos congênitos em crianças de mulheres que utilizaram contraceptivos
orais combinados antes da gravidez (ver Contraindicações).
• Lactação: pequenas quantidades de contraceptivos esteroidais foram
identificados no leite materno e poucos efeitos adversos foram relatados em
lactentes, incluindo icterícia e aumento das mamas. Os contraceptivos orais
combinados podem reduzir a quantidade e alterar a composição do leite
materno. Em geral, não deve ser recomendado o uso de contraceptivos
orais combinados até que a lactante tenha deixado totalmente de
amamentar a criança.
• Cigarros: o fumo aumenta o risco de eventos adversos cardiovasculares
sérios, decorrente do uso de contraceptivos orais combinados. Este risco
aumenta com a idade e com o consumo intenso (em estudos
epidemiológicos, fumar 15 ou mais cigarros por dia foi associado a um risco
significativamente maior) e é bastante acentuado em mulheres com mais de
35 anos de idade. Mulheres que tomam contraceptivos orais combinados
devem ser fortemente aconselhadas a não fumar.
• Trombose arterial e venosa e tromboembolismo: usuárias de qualquer
contraceptivo oral combinado apresentam risco aumentado de eventos
trombóticos e tromboembólicos em comparação às não usuárias.
• Relate a seu médico se houver sangramento vaginal persistente ou
recorrente, ou histórico familiar importante de câncer de mama ou nódulos
nas mamas.
• Distúrbios na gengiva: este medicamento pode causar sangramento e
hiperplasia gengival.
• Pele: este medicamento pode causar fotossensibilidade (manchas na pele).
• Pacientes com intolerância a glicose ou diabetes devem ser acompanhadas
criteriosamente enquanto estiverem recebendo contraceptivos orais
combinados. Mulheres em tratamento para hiperlipidemia devem ser
rigorosamente monitorizadas se optarem pelo uso de contraceptivos orais
combinados.
• Sangramento genital: algumas mulheres podem não apresentar hemorragia
por supressão entre as cartelas. Se o contraceptivo oral combinado não foi
utilizado de acordo com as orientações antes da ausência da primeira
hemorragia por supressão, ou se não ocorrerem duas hemorragias por
supressão consecutivas, deve-se interromper o uso e utilizar um método
não-hormonal de contracepção até que a possibilidade de gravidez seja
excluída. Pode ocorrer sangramento de escape em mulheres em
tratamento com contraceptivos orais combinados, sobretudo nos primeiros
três meses de uso. Se esse tipo de sangramento persistir ou recorrer,
procure orientação médica.
• Depressão: mulheres com história de depressão ou que ficarem
significantemente deprimidas durante o tratamento com contraceptivos
orais combinados devem procurar orientação médica.
• Pressão arterial: relatou-se aumento da pressão arterial em mulheres em
tratamento com contraceptivos orais combinados. Em pacientes com
hipertensão, histórico de hipertensão ou doenças relacionadas à
hipertensão (incluindo algumas doenças renais), pode ser preferível utilizar
outro método contraceptivo. Se pacientes hipertensas escolherem o
tratamento com contraceptivos orais combinados, devem ser monitorizadas
rigorosamente e, se ocorrer aumento significativo da pressão arterial, deve-
se interromper o uso do contraceptivo oral combinado. Na maioria das
pacientes, a pressão arterial volta ao valor basal após a interrupção. O uso
de contraceptivo oral combinado é contraindicado em mulheres com
hipertensão não controlada (ver Contraindicações).
• Dor de cabeça: início ou piora de enxaqueca ou desenvolvimento de dor de
cabeça com características novas que sejam persistentes ou graves exige
interrupção do uso do contraceptivo oral combinado e avaliação médica. O
risco de acidente vascular cerebral pode ser maior em usuárias de
contraceptivo oral combinado que sofrem de enxaqueca, particularmente
enxaqueca com aura.
• Este medicamento não protege contra infecção por HIV (AIDS) ou outras
doenças sexualmente transmissíveis.
• Diarreia e/ou vômitos podem reduzir a absorção deste medicamento,
resultando na diminuição das concentrações séricas (ver Orientação em
caso de vômitos).
• A eficácia dos contraceptivos orais combinados pode ser reduzida nos
casos de esquecimento de tomada dos comprimidos, distúrbios
gastrointestinais ou tratamento concomitante com outros medicamentos.
• Em cirurgia programada é aconselhável descontinuar o uso do
contraceptivo, pelo menos quatro semanas antes da cirurgia e não reiniciá-
lo até, pelo menos, duas semanas após o restabelecimento.
Interações medicamentosas
Interações entre o medicamento e outras substâncias podem diminuir ou aumentar
suas concentrações sanguíneas.
Substâncias que podem diminuir a concentração sanguínea do medicamento:
• Laxantes
• Rifabutina, rifampicina, barbitúricos, primidona, fenilbutazona, fenitoína,
dexametasona, griseofulvina e topiramato
• Modafinil
• Hypericum perforatum, também conhecido como erva de São João
• Ritonavir
• Antibióticos, como ampicilina e outras penicilinas e tetraciclinas.
Substâncias que podem aumentar a concentração sanguínea do medicamento:
• Atorvastatina
• Ácido ascórbico (vitamina C)
• Paracetamol (acetaminofeno)
• Indinavir, fluconazol e troleandomicina
Fabricado por:
FARMOQUÍMICA S/A
Rua Viúva Cláudio, 300
Rio de Janeiro - RJ
CNPJ: 33.349.473/0003 -10
INDÚSTRIA BRASILEIRA