Marilia de Dirceu Joao Filho
Marilia de Dirceu Joao Filho
Marilia de Dirceu Joao Filho
O AUTOR
CARACTERÍSTICAS
CONTEXTO ESTÉTICO E HISTÓRICO DO ARCADISMO A ESTRUTURA DA OBRA
3 partes
I– (33 liras) marcadas pelo convencionalismo árcade
1
A OBRA
2
PARTE II PARTE III
LIRA I LIRA I
Já não cinjo de louro a minha testa Convidou-me a ver seu Templo
Nem sonoras canções o deus me inspira. O cego Cupido um dia:
Ah! que nem me resta Encheu-se de gosto o peito,
Uma já quebrada, Fiz deste Deus um conceito,
Mal sonora lira! Como dele não fazia.
3
QUESTÃO
(VUNESP) Leia com atenção:
"O ser herói, Marília, não consiste
Em queimar os impérios: move a guerra,
Espalha o sangue humano,
E despovoa a terra
Também o mau tirano.
Consiste o ser herói em viver justo:
E tanto pode ser herói o pobre,
Como o maior augusto".
O trecho acima exemplifica uma das características do homem ilustrado do século XVIII e pertence a um dos poetas
que conseguiu aliar a ideologia do Iluminismo com a sensibilidade poética própria do Arcadismo. O autor do trecho e a
característica aí patente são, respectivamente:
a) Cláudio Manuel da Costa e o repúdio do poder militar representado por César Augusto e por Alexandre, o Grande,
presentes em outras estrofes do poema.
b) Silva Alvarenga e o elogio do homem comum que, por sua bondade inata e sua vida justa, contrasta com os grandes
conquistadores militares.
c) Alvarenga Peixoto e o louvor do homem que consegue assimilar o social ao natural.
d) Tomás Antônio Gonzaga e a exaltação do homem comum que se forma e se constrói segundo um ideal de bondade
inata e de urbanidade.
e) Tomás Antônio Gonzaga e a construção ideal de um homem heroico cuja medida seria a bondade inata, base de uma
vida harmonizadora das disposições individuais e das vicissitudes sociais.
Anotações: