O Historicismo e o Materialismo Historico
O Historicismo e o Materialismo Historico
O Historicismo e o Materialismo Historico
Elementos do Grupo:
Delta Victor Albino
Helisa Hermene Gildo Mussa
Lidia Aide
Joana Adriano Bernardo
Cecilia Serafim
Ancha Saulino Samiel
Celia Gustavo
Fatima Mussa
Latifa Quirssa
Aderito Humberto
Felizarda Tapwale
Sara Salvador
Luis Silva
Elementos do Grupo:
Objectivo geral:
Objectivos específicos:
Metodologia:
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Historicismo
Conceito
O filósofo, que também era historiador, afirma que os fatos humanos são históricos.
Como tal, têm valor, sentido, significação e finalidade.
Com as características citadas, o autor defendia que as pesquisas das ciências humanas
não deveriam se utilizar dos métodos das ciências da natureza. Entre os métodos
criticados está o da observação-experimentação.
O cuidado específico com a pesquisa das ciências do espírito e cultura ocorre porque o
fato humano é histórico ou temporal.
Políticos
Sociais
Religiosos
Económicos
Psíquicos
Artísticos
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Técnicos
Antecedentes
Em geral, o historicismo foi uma visão de mundo que surgiu no final do século XVIII e
início do século XIX no Ocidente. A origem do historicismo está directamente ligada às
ideias forjadas, principalmente, pelos pensadores do Iluminismo alemão. De acordo
com Friedrich Meinecke, foi na transição do século XVII para o século XVIII, frente ao
iluminismo inglês que, na Alemanha e na Itália, surgem os primeiros resquícios do
pensamento historicista de superação do Iluminismo, do empirismo inglês e do
racionalismo francês, sendo Giambatista Vico, Shaftesbury e Gottfried Leibniz
precursores desse pensamento. A partir do Iluminismo, o correto entendimento dos
eventos históricos pressupunha a compreensão alargada das circunstâncias históricas
nas quais ele estava relacionado e que poderiam revelar certas regularidades no
desenvolvimento social humano. Dentro do contexto francês e britânico, em especial,
existia a crença de que a esfera social era, assim como a natural, regida por leis, que
poderiam ser descobertas por meio da observação panorâmica das diferentes sociedades.
A lei natural é entendida enquanto a racionalidade da própria história, aquilo que
impulsiona o homem a construir uma sociedade melhor, e garante a existência de uma
história universal comum a toda a humanidade. Cabia, portanto, ao ser humano
descobrir a lógica do progresso da sociedade através da observação das múltiplas
formas de viver em sociedade a fim de montar a história do progresso da civilização.
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Historicismo Alemão
Desenvolvimento
Crise do Historicismo
Intelectuais alemães, nas primeiras décadas do século XX, começaram a escrever sobre
aquilo que denominaram como crise do historicismo. Existem muitos relatos sobre a
crise do historicismo, que longe de terem alguma coerência entre si, mostram-se
bastante diferentes. O historicismo na Alemanha se tornou um problema durante e após
a Primeira Guerra Mundial, quando surgiram dúvidas sobre a possibilidade de um
conhecimento verdadeiro e objectivo em relação à história, questionando sua
cientificidade e os valores iluministas, tais como a objectividade e a universalidade. De
acordo com alguns autores, a visão de mundo historicista teria contribuído para os
perjúrios alemães do século XX e, portanto, a pluralidade de posicionamentos que
cercava o historicismo antes da Primeira Guerra Mundial se converteu em provocantes
críticas ao seu significado. A partir da crítica ao historicismo constituiu-se na Alemanha
a génese da história entendida enquanto ciência social, que impulsionava uma
historiografia de superação aos valores historicistas.
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Ópticas da crise do historicismo
Talvez a mais popular interpretação sobre a crise do historicismo tenha sido dada pelo
teólogo alemão Ernst Troeltsch ao afirmar que a crise do historicismo estava ligada ao
relativismo da abordagem historicista. Ao proclamar que todos os valores devem ser
entendidos enquanto produto de um contexto social e histórico específico, o
historicismo deixa transparecer que não existem valores humanos universais. O
contexto imediato ao fenómeno torna-se seu único referencial já que os contextos são
únicos, individuais e incomensuráveis. O relativismo implícito ao historicismo foi
considerado uma fonte importante para o desenvolvimento do niilismo.
MATERIALISMO HISTÓRICO
O materialismo histórico é uma teoria que faz parte do socialismo marxista. Essa
corrente teórica estuda a história por meio da relação entre a acumulação material e as
forças produtivas. Para os materialistas históricos, a sociedade foi se desenvolvendo
através da produção de bens que satisfazem as necessidades básicas e supérfluas do ser
humano.
O materialismo histórico foi criado pelos filósofos alemães Karl Marx (1818-1883) e
Friedrich Engels (1820-1895).
Durante a Revolução Industrial houve crescimento dos centros urbanos nos países
europeus. A desigualdade entre as classes sociais se tornou notória e isso teve forte
impacto na vida social, política e espiritual desse período.
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Desta maneira, surgiram várias correntes de pensamento que buscavam explicar a
origem das diferenças sociais. Uma dessas teorias era o materialismo histórico.
Para Marx e Engels, as mudanças sociais que ocorrem na sociedade são fruto dessa
conquista material, que por sua vez, determina a situação económica dos indivíduos.
Por isso, o proletariado tem que vender a sua mão-de-obra para os burgueses. Estes,
segundo o marxismo histórico, sempre vão querer conservar o poder e obter mais lucro.
Por isso vão explorar o máximo possível os empregados, seja pagando baixos salários
ou oferecendo péssimas condições de trabalho.
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Críticas ao Materialismo Histórico
Como toda teoria sociológica e histórica, o materialismo histórico sofreu críticas por
outros pensadores. Destacaremos apenas três delas.
A primeira delas diz respeito à validade atemporal a que se pretende esta teoria. Será
que podemos entender as relações de produção do Egipto Antigo com os mesmos
critérios usados para compreender uma sociedade industrial.
A segunda reprovação afirma que as classes sociais não são homogéneas e também
lutam entre si. Nem sempre a política económica de um governo beneficia um
latifundiário e um grande industrial. Há leis trabalhistas que são aplicadas somente para
operários urbanos e não para os camponeses.
Materialismo Dialéctico
O materialismo dialéctico é outra vertente apresentada por Marx, onde ele usa a
dialéctica para explicar as mudanças sociais.
A partir desse viés, as mudanças surgem pelo embate entre as forças sociais. Elas são
um reflexo da matéria em sua relação dialéctica com as dimensões psicológica e social,
as quais, por sua vez, constituem as forças produtivas e as relações de produção.
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Conclusão
Após término do trabalho entende-se que o historismo é uma forma de abordagem dos
fenómenos e culturas humanas que se centra na importância da história para a
compreensão destes. Constitui a base de uma visão de mundo tipicamente moderna e
ocidental fundamentada na noção de que as configurações do mundo humano ao passo
que o materialismo histórico é uma teoria que faz parte do socialismo marxista. Essa
corrente teórica estuda a história por meio da relação entre a acumulação material e as
forças produtivas. Para os materialistas históricos, a sociedade foi se desenvolvendo
através da produção de bens que satisfazem as necessidades básicas e supérfluas do ser
humano.
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Referência bibliográfica
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