Definicao de Manetismo e Seu Historial
Definicao de Manetismo e Seu Historial
Definicao de Manetismo e Seu Historial
Índice
Introdução...................................................................................................................................3
1. Definição de magnetismo....................................................................................................4
2. Historial de Magnetismo.....................................................................................................4
5. Electroímanes......................................................................................................................8
6. Lei de Lenz..........................................................................................................................9
7. Lei de Faraday...................................................................................................................10
Conclusão..................................................................................................................................14
Bibliografia...............................................................................................................................15
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Introdução
Magnetismo, constitui tema deste trabalho. Desde a idade clasica, o homem sempre mostrou
competências na preocupacao de assuntos maneticos a ponto de observa que certos corpos têm a
propriedade de atrair o ferro. Essa propriedade dos ímãs foi observada pela primeira vez com o
tetróxido de triferro. Na China, no século Ι a.C., observou‐se que um ímã suspenso por um fio
(ou flutuando sobre a água) tende a orientar‐se na direcção norte-sul terrestre.
E para que se garantisse o alcance deste objectivo foi necessário traçar-se alguns objectivos
específicos que se resumem nos seguintes:
O trabalho é pertinente na medida em que hoje do que nunca, o magnetismo tem importância
fundamental em quase todos os equipamentos electrónicos mais usados na indústria, no
comércio, nas residências e nas pesquisas.
1. Definição de magnetismo
2. Historial de Magnetismo
Outros dizem que o nome veio devido ao facto da pedra ser encontrada numa região da
Turquia chamada Magnésia. O “conhecimento” nesta época era dominado pelos filósofos
animistas e mais tarde pelos mecanicistas, caracterizado por superstições metafísicas que
prevaleceram até a renascença.
Outra história, com cerca de 2300 anos de idade conta que Ptolomeu Filadelfos mandou
cobrir toda a cúpula de um templo em Alexandria com magnetita a fim de que pudesse
colocar ali uma estátua suspensa no ar. Sua experiencia fracassou. Hoje, sabe-se que a
magnetita é um minério composto de óxido de ferro (Fe3O4) que apresenta propriedades
magnéticas. Ele é um produto bruto da natureza encontrado em quase todas partes do mundo.
O primeiro tratado, “De Magnete” datado de 1600 foi escrito por Gilbert, considerado o “Pai
do Magnetismo”. Foi o primeiro a dizer que a Terra era um grande magneto. A primeira teoria
publicada por Descartes, eliminou a ideia de “efluvia” (emanações) e passou a atribuir a
partes “enroscadas” que penetram em “canais” existentes nos magnetos e na Terra, indo de
um pólo a outro (daí o conceito de pólos).
O Final do século XIX, Faraday, foi o primeiro a utilizar o termo campo magnético fez várias
contribuições sendo a mais importante a lei da indução, além da caracterização de vários
materiais segundo seu comportamento magnético. O mais marcante é que fez tudo isto sem
nunca escrever uma equação sequer e foi Maxwell, que formulou matematicamente as
observações de Faraday e deu toda a base da electrodinâmica com suas famosas equações.
Em 1932 Neél lançou a ideia do Antiferromangetismo que teve de esperar muitos anos até ser
confirmada por difracção de Neutrões e ressonância magnéticas, ambas técnicas descobertas
após a segunda guerra mundial.
A terra possui propriedades magnéticas, pois o seu núcleo é formado uma liga de ferro e
níquel. Dessa forma, a terra actua como um ímã. Isso significa que ela possui pólos
magnéticos, produz um campo magnético e exerce força magnética.
Vale ressaltar que os pólos magnéticos da terra e os pólos geográficos são inversos. Os pólos
magnéticos são determinados pelas propriedades magnéticas do globo terrestre, já os pólos
geográficos são uma convenção. Dessa forma, o pólo sul magnético fica na direcção do pólo
norte geográfico, e vice-versa.
Para VILANCULOS & COSSA (2010:222), O efeito magnético da corrente eléctrica foi uma
descoberta de grande importância para explicação dos efeitos magnéticos dos corpos (imanes
permanentes). Assim, ampère sugeriu que o magnetismo dos corpos se devia a correntes
eléctricas no interior desses mesmos corpos.
Para melhor se entender a hipótese de ampère de as correntes eléctricas serem a causa das
propriedades magnéticas, torna-se necessário recordar o modelo de Bohr. Neste modelo, os
electrões movem-se em torno do núcleo segundo uma trajectória circular. Assim, pode
considerar-se o movimento dos electrões de uma certa camada como uma pequena corrente
circular.
O magnetismo terrestre pode, também, ser explicado pela existência de correntes circulares no
interior do globo terrestre. Admite-se que estas correntes se devem à diferença da temperatura
entre certos pontos terrestres.
De acordo com a constituição química do ímã artificial, ele pode manter a propriedade
magnética por muito tempo, até por muitos anos, ou perdê-la logo depois que cesse a causa da
emanação. No primeiro caso o ímã é chamado permanente; no segundo, ímã temporal, ou
transitório. Os ímãs naturais são permanentes e os electroímanes são sempre ímãs temporais.
Segundo VILANCULOS & COSSA (2010:224), imanes permanentes são aqueles que não
perdem ou que perdem insignificativamente as suas propriedades magnéticas quando sofrem
um tratamento normal, isto é, não são submetidos a outros campos magnéticos de forma a
enfraquecê-los.
Um ímã permanente é feito de aço magnetizado (ferro com alto teor de carbono), a fim de
manter permanentemente seu poder magnético. No entanto, uma forte descarga eléctrica, um
impacto de grande magnitude, ou uma aplicação de uma elevada quantidade de calor podem
causar perda de força magnética do ímã. As altas temperaturas, os ímãs permanentes perdem
seu magnetismo temporariamente, readquirindo quando são resfriados (FONSECA,
2015:164).
magnetismo. O uso mais comum de magneto permanente é usado para armazenar notas e
decorar a porta da geladeira. Eles são usados como ganchos, em alto-falantes de áudio, fazer
jóias, bússola, etc.
Os ímãs permanentes são divididos em diferentes tipos de ímãs com base na sua composição,
tais como:
Boro Ferro Neodímio (NdFeB ou NIB) - Estes são realmente fortes ímãs que mesmo
diâmetro de meia polegada de um ímã é capaz de levantar objectos ferro magnéticos
de vários quilos. Estes são os mais caros de todos os tipos de ímãs permanentes.
O samário cobalto (SmCo) - Similar aos ímãs de neodímio, samário cuidados também
os ímans mais fortes feitas de ímãs de terras raras.
Alnico - O ímãs alnico são ímãs muito fortes que são usados comumente para
experimentos científicos. Eles são mais caros do que os ímãs de cerâmica.
Cerâmica ou Ferrite - Estes são ímanes fortes que são usadas para experiências de
laboratório muitos.
Imanes temporais são aqueles que perdem as suas propriedades magnéticas a pesar de um
tratamento normal (VILANCULOS & COSSA, 2010:224).
Aqueles tipos de ímãs que agem como ímãs permanentes apenas quando eles estão dentro de
um intervalo de um forte campo magnético. Logo que estes ímans são removidos a partir do
campo, perdem o seu magnetismo. Os objectos que actuam como temporários tipos de ímãs
são clipes, pregos de ferro, etc Os tipos de ímãs temporários e seus usos incluem em telefones,
motores eléctricos, mesmo na produção de electricidade, etc.
5. Electroímanes
Segundo VILANCULOS & COSSA (2010:224), O electroíman é constituído por uma barra
de ferro, chamada de núcleo de electroíman, na qual se enrola um fio condutor.
O núcleo de ferro é colocado no interior de uma bobina atravessada por uma corrente contínua
I. quando o fio condutor é percorrida por uma corrente eléctrica, esta cria um campo
magnético e o núcleo de ferro magnetiza-se, transformando-se num íman conforme ilustram
as figuras a seguir.
O electroíman é tanto mais forte quanto maior for o numero de espiras, ou seja, o numero de
voltas de fio em volta do núcleo.
Os pólos norte e sul do electroíman podem ser facilmente determinados pela regra da mão
direita ou pela regra do saca-rolhas de Maxwel. Para tal, deve se comparar o sentido das
linhas da força de um magnete permanente.
Figura: Campo magnético de um íman electroíman determinados pela regra da mão direita.
(Fonte: SIMIANE, 2018)
6. Lei de Lenz
Assim sendo, Lenz estabeleceu a seguinte lei: A corrente induzida tem um sentido tal que,
pelos seus efeitos electromagnéticos, se opõe à variação do fluxo que originou.
Segundo BALOI (2010:160), a lei proposta pelo físico russo […], a partir de resultados
experimentais, a corrente induzida tem sentido oposto ao sentido da variação do campo
magnético que a gera.
Para VILANCULOS & COSSA (2010:224), um princípio básico da natureza, o qual nenhum
fenómeno natural o pode lesar, é o princípio da conservação da energia. Desta forma, o
fenómeno da indução electromagnética não pode ficar a nobre desse princípio.
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Determinando o sentido do campo magnético que é originado pela corrente induzida, este é
contrário ao campo magnético do íman. Assim, a bobina teria o pólo norte na sua parte
superior e o pólo sul na sua parte inferior.
O pólo, assim formado na bobina pela corrente induzida, opõe-se à aproximação do magnete
(repelido-o), ou seja, contrariando o aumento do fluxo magnético. Desta forma, torna-se
necessário realizar trabalho para continuar a aproximar o magnete da bobina, se não estar-se-
ia a lesar o princípio da conservação da energia, o qual estabelece: “ na natureza a energia não
pode ser criada ou destruída, mas sim transformada”.
7. Lei de Farady
Segundo BALOI (2010:157), Lei de Farady, também chamada lei da indução Magnética, esta
lei, elaborada a partir de contribuições de Michael Faraday, Franz Ernst Neunann e Hein rich
Lenz, entre 1845 e 1845, quantifica a indução electromagnética.
ɛind = ΔØ
Δt
Onde: ε - força eletromotriz induzida (V - volts)
ΔΦ = ΦF - Φi - variação do fluxo magnético (Wb)
Δt - intervalo de tempo (s)
Para SIMIANE (2018:203), dada a condição que é colocada pela lei de Lenz, então tem de
acrescentar um sinal negativo a Lei de Faraday. Assim temos:
Figura: Segundo a lei de Faraday, o movimento relativo entre o imã e a espira gera corrente
elétrica. (Fonte: SIMIANE, 2018)
A Lei de Farady indica que uma variação do fluxo, cria uma força electromotriz […]. Esta lei,
esta na origem da produção industrial da electricidade. Em qualquer unidade de produção de
energia eléctrica há sempre um círculo que roda numa região onde existe um campo
magnético com origem num íman. (MACIEL, 2009:206).
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Conclusão
O efeito magnético da corrente eléctrica foi uma descoberta de grande importância para
explicação dos efeitos magnéticos dos corpos (imanes permanentes). Assim, ampère sugeriu
que o magnetismo dos corpos se devia a correntes eléctricas no interior desses mesmos
corpos.
Existem dois tipos de ímanes que são: ímanes permanentes e temporais. Imanes permanentes
são aqueles que não perdem ou que perdem insignificativamente as suas propriedades
magnéticas quando sofrem um tratamento normal, isto é, não são submetidos a outros campos
magnéticos de forma a enfraquecê-los e são feito de aço magnetizado (ferro com alto teor de
carbono), a fim de manter permanentemente seu poder magnético ao passo que os imanes
temporais são aqueles que perdem as suas propriedades magnéticas apesar de um tratamento
normal e são temporariamente magnetizados por uma fonte de ondas electromagnéticas.
No que tange à Lei de Lenz e Faraday, Lenz estabeleceu a seguinte: A corrente induzida tem
um sentido tal que, pelos seus efeitos electromagnéticos, se opõe à variação do fluxo que
originou. Por sua vez, Faraday concluiu que: a força electromotriz induzida é directamente
proporcional à variação do fluxo magnético na unidade de tempo.
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Bibliografia
BALOI, Ernesto. Pré-Universitário: Fisica 11a classe. 1ª ed. s/v. Longman Moçambique, Lda.
Maputo, 2010.
GONÇALVES, Artur. Física para o Vestibular. s/ed, s/v, editora Grafem Rio de Janeiro, 2013
MACIEL, Noémia. Física 11ª classe. 1ª ed. 1º vl. Plural editores, Maputo, 2009.
SIMIANE, Silva. Física na Prática. 4ª ed, S/vl. Rio de Janeiro, Brasil, 2018.
VILANCULOS, Anastácio & COSSA, Rogério. Física 11ª classe. 1ª ed. 3º vl. Texto editor
www.magnetismoimanespermanentes/imagems/2019.