2022.1 - TCC 1 - Projeto Final - A (Im) Penhorabilidade Do Bem de Família - Amanda Azevedo Oliveira
2022.1 - TCC 1 - Projeto Final - A (Im) Penhorabilidade Do Bem de Família - Amanda Azevedo Oliveira
2022.1 - TCC 1 - Projeto Final - A (Im) Penhorabilidade Do Bem de Família - Amanda Azevedo Oliveira
São Luís
2022
AYNOAN LIMA DE OLIVEIRA
_______________________________________________
Profª Drª. Marcia Haydee Porto de Carvalho
Orientadora
São Luís
2022
SUMÁRIO
1 IDENTIFICAÇÃO.................................................................................................................4
1.1 Instituição............................................................................................................................4
1.2 Curso....................................................................................................................................4
1.3 Aluna....................................................................................................................................4
1.4 Orientadora.........................................................................................................................4
1.5 Tema.....................................................................................................................................4
1.6 Título....................................................................................................................................4
2 APRESENTAÇÃO DO TEMA............................................................................................4
2.1 Formulação do Problema...................................................................................................4
3 HIPÓTESE(S)........................................................................................................................4
4 OBJETIVOS...........................................................................................................................5
4.1 Objetivo Geral.....................................................................................................................5
4.2 Objetivos Específicos..........................................................................................................5
5 JUSTIFICATIVA..................................................................................................................5
6 REFERENCIAL TEÓRICO.................................................................................................6
7 METODOLOGIA................................................................................................................10
8 CRONOGRAMA.................................................................................................................10
9 SUMÁRIO PRELIMINAR.................................................................................................12
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PRELIMINARES..................................................13
4
1 IDENTIFICAÇÃO
2 APRESENTAÇÃO DO TEMA
3 HIPÓTESE(S)
4 OBJETIVOS
5 JUSTIFICATIVA
A introdução da colaboração premiada no Brasil, nos termos em que foi criada pela
Lei 12.850/13, gera grave afronta ao princípio da legalidade, fundante do sistema penal
nacional, como bem observa LOPES JR. (2017, p. 178):
Por mais que se admita que o acordo sobre a pena seja uma tendência
mundial e inafastável, (mais) uma questão que preocupa muito é: onde estão
as regras e limites na lei? Onde está o princípio da legalidade? Reserva de
lei? Será que não estamos indo no sentido da negociação, mas abrindo mão
de regras legais claras, para cair no erro do decisionismo e na ampliação dos
espaços indevidos da discricionariedade judicial? Ou ainda, na ampliação
dos espaços discricionários do próprio Ministério Público? Fico preocupado,
não apenas com a banalização da delação premiada, mas com a ausência de
limites claros e precisos acerca da negociação. É evidente que a Lei
12.850/13 não tem suficiência regradora e estamos longe de uma definição
clara e precisa acerca dos limites negociais.
A preocupação dos autores é relevante, uma vez que preceitua a Constituição Federal
de 1988, no seu art. 5º, XXXIX: “não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem
prévia cominação legal”. Além disso, é crucial ressaltar que o processo penal é um
instrumento justificador da aplicação da pena ao indivíduo (princípio da necessidade –
instrumentalidade constitucional), ou seja, só haverá jus puniendi do Estado se o indivíduo foi
processado e julgado conforme os ditames constitucionais, infraconstitucionais e
convencionais, caso contrário sempre deverá prevalecer o status libertatis (LOPES JR., 2017,
p. 61-62).
Aliado a estas considerações, ainda devem ser discutidos os argumentos para a adoção
deste instituto de justiça negociada no nosso ordenamento. Segundo LOPES JR. (2017, p.
7
175), afirmar que a justiça negociada é uma imposição do sistema acusatório é utilitarista e
eficientista, ou seja, nada mais que uma falácia. No que tange ao eficientismo, o autor não se
mostra totalmente contrário a adoção de medidas de eficiência no processo, mas apenas
àquelas que atropelam as garantias a qualquer custo. A eficiência, portanto, só é um mal
quando é adotada num viés utilitarista, até por que possui seus pontos positivos, como afirma
MORAIS DA ROSA (2017, p. 514) ao falar dos institutos de justiça negociada:
6 REFERENCIAL TEÓRICO
Em construção
7 METODOLOGIA
8 CRONOGRAMA
ANO: 2022/2023
ETAPAS
MÊS
ATIVIDADES
SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI
2022 2022 2022 2022 2023 2023 2023 2023 2023
Preparação da
X
Planejamento
Pesquisa
Estudos
X X
Preliminares
Fichamentos X X X X
Pesquisa
X X X X
Bibliográfica
Coleta de Dados
Pesquisa
X X X X
Complementar
Pesquisa
Extraordinária de X X X X
Atualização
Elaboração do
X X X X
Análise
Plano de Pesquisa
Revisão Geral dos
X X X X
Dados
Redação
X X X
Redação
Provisória
Redação
X X
Definitiva
Revisão do
X X
Manuscrito
Correções X X
Revisão
Digitação Final X
Apresentação da
Pesquisa X
Concluída
9
9 SUMÁRIO PRELIMINAR
1 INTRODUÇÃO
2 JUSTIÇA CONSENSUAL NO PROCESSO PENAL
2.1 Sistemas processuais penais
2.2 Princípio da obrigatoriedade e da oportunidade
3 PLEA BARGAINING
4 COLABORAÇÃO PREMIADA
5 A NEGOCIAÇÃO PENAL E OS CONFLITOS COM O SISTEMA PROCESSUAL
BRASILEIRO
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
AZEVEDO, Álvaro Villaça. Bem de Família: com comentários à Lei nº 8.009/90 – 6º ed.
rev., ampl e atualizada. São Paulo: Atlas, 2010.
DIAS, Maria Berenice. Manual de Direito das Famílias – 14º ed. rev. ampl. e atual –
Salvador: Editora JusPodivm, 2021.
GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro: direito de família – 18º ed – São
Paulo: Saraiva, 2021.
MADALENO, Rolf. Direito de Família – 10º ed. – Rio de Janeiro: Forense, 2020.
PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de direito civil – Vol. V/ Atual – 25º ed. rev.,
atual e ampl. Rio de Janeiro: Forense, 2017.