Manual Do Operador Compact BP 302-503 L

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Manual do Operador

Plantadora Adubadora Hidráulica


Compact BP 302 – 503 L
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MANUAL DO OPERADOR

SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ..................................................................................................................................................................... 3
1. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS ............................................................................................................................................ 4
1.1. Peso, capacidade e espaçamento ................................................................................................................................ 5
1.2. Levante do solo para movimentação ............................................................................................................................ 5
1.3. Dimensões .................................................................................................................................................................... 5
2. RECOMENDAÇÕES SOBRE SEGURANÇA........................................................................................................................ 7
3. RECOMENDAÇÕES PARA UM BOM PLANTIO.................................................................................................................. 7
4. PREPARAÇÃO DO TRATOR................................................................................................................................................ 8
5. REGULAGEM E OPERAÇÃO ............................................................................................................................................... 8
5.1 Engate ............................................................................................................................................................................ 8
5.2 Nivelamento do implemento........................................................................................................................................... 8
5.3 Pressão das molas......................................................................................................................................................... 8
5.4 Pressão dos pneus......................................................................................................................................................... 9
5.5 Distribuição de fertilizantes ............................................................................................................................................ 9
5.5.1 Teste prático de distribuição de fertilizantes ....................................................................................................... 10
5.6 Distribuição de sementes ............................................................................................................................................. 10
5.6.1. Tipos de discos alveolados e seus respectivos anéis de distribuição: .............................................................. 11
5.6.2 Troca dos Discos Alveolados.............................................................................................................................. 11
5.6.3 Regulagem da distribuição de sementes ............................................................................................................ 12
5.6.4. Teste prático de distribuição da semente .......................................................................................................... 12
5.7 Linha de adubo............................................................................................................................................................. 13
5.7.1 Pressão nas linhas de adubo.............................................................................................................................. 13
5.7.2 Regulagem da profundidade do sulcador (Apenas para sistema convencional) ................................................ 13
5.7.3. Regulagem do disco de corte ............................................................................................................................ 13
5.7.4 Sulcador Desarme-Arme..................................................................................................................................... 14
5.7.4.1 Instruções e cuidados para a correta utilização e funcionamento do “sulcador desarme-arme”.................. 15
5.8 Linha de semente......................................................................................................................................................... 15
5.8.1 Profundidade das sementes ............................................................................................................................... 15
5.8.2 Compactação e cobertura da semente ............................................................................................................... 15
5.8.3 Pressão nas linhas de semente .......................................................................................................................... 16
5.9. Marcador de linha........................................................................................................................................................ 16
5.9.1. Regulagem do marcador de linha ...................................................................................................................... 16
5.9.2 Regulagem do comprimento do braço do marcador de linha ............................................................................. 17
5.9.3. Regulagem do ângulo de atuação do disco....................................................................................................... 18
5.9.4. Regulagem da altura do marcador..................................................................................................................... 18
6. MANUTENÇÃO.................................................................................................................................................................... 19
6.1 Lubrificação .................................................................................................................................................................. 19
6.1.1 Pontos e período de lubrificação......................................................................................................................... 19
6.1.2 Lubrificação das Correntes ................................................................................................................................. 21
6.1.2. Tabelas de lubrificantes ..................................................................................................................................... 21
6.2. Reaperto...................................................................................................................................................................... 22
6.3. Esticamento das correntes.......................................................................................................................................... 22
6.4. Troca de espaçamentos.............................................................................................................................................. 22
6.5. Manutenção e limpeza do sistema de dosagem do adubo ......................................................................................... 24
7. PROBLEMAS E SOLUÇÕES .............................................................................................................................................. 25
8. RECOMENDAÇÕES DE ARMAZENAGEM ........................................................................................................................ 25
9. INSTRUÇÕES GERAIS DE GARANTIA ............................................................................................................................. 25
9.1. Certificado de Entrega Técnica ................................................................................................................................... 26
9.2. Certificado de Garantia ............................................................................................................................................... 26
9.3. Condições de Garantia................................................................................................................................................ 26
9.4. Cancelamento da Garantia ......................................................................................................................................... 26
Anexo 1 - Tabela Aproximada para Distribuição de Adubo ............................................................................................... 27
Anexo 2 - Tabela Aproximada para Distribuição de Sementes.......................................................................................... 36
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MANUAL DO OPERADOR

APRESENTAÇÃO

Caro Cliente,

É com grande satisfação que lhe cumprimentamos pela aquisição de um dos produtos da linha VALTRA do
Brasil.
Este manual foi elaborado para informar-lhe quanto aos procedimentos corretos a serem adotados durante a
operação, regulagens e manutenção da Plantadora Adubadora Hidráulica Compact BP 302 – 503 L.
O implemento foi desenvolvido e fabricado de modo a proporcionar o máximo de rendimento, economia,
versatilidade, durabilidade e facilidade de operação numa vasta gama de condições de trabalho.
O implemento possui rodado articulado de atuação instantânea, que garante o contato com o solo e o
movimento constante das transmissões e móvel, proporcionando uma maior gama de espaçamentos. Plataforma traseira
ampla e anti-derrapante, facilitando o abastecimento.
Possui sistema de rosca transversal para a dosagem do adubo, podendo ser :
- Dosadores transversais convencionais;
- Dosadores transversais Fertisystem.
Reservatórios de adubo e semente individuais em polietileno e com grande capacidade, garantem a correta
distribuição em cada linha. Linhas do adubo possuem grande desencontro, garantindo vazão da palha, podendo ser
montadas com sulcadores ou discos duplos (os mesmos da linha de semente) e sistema de pressão ajustado junto ao da
regulagem do disco de corte, por meio de haste roscada e porca.
Linhas desencontradas no adubo com disco de corte de 16”, garantindo maior fluxo de palha, acabamento e
velocidade de plantio. Opcional disco duplo desencontrado de 14” aconselhável apenas para uso em plantio convencional.
Sistema pantográfico nas linhas da semente, proporcionando maior qualidade e uniformidade de plantio, pois
mantem o ângulo de ataque mesmo em terrenos irregulares. Montadas com disco duplo encontrado de 14” e distribuição
realizada por meio de discos alveolados. Conjunto de discos para soja, milho, girassol, algodão, feijão, sorgo, arroz,
amendoim e disco cego. Alguns discos acompanham o implemento, outros são opcionais.
Limitadores de profundidade das sementes com regulagem de altura, garantindo uniformidade na profundidade
e correto posicionamento no solo. As rodas limitadoras podem se de ferro fundido ou borracha (opcional) Compactadores
em “V” com regulagem de pressão e ângulo, ou compactadores planos com regulagem de pressão, adequando-se a cada
situação de plantio.
Os sistemas de sulcador desarme-arme, tecnologia que garante maior agilidade no plantio, diminuindo o número
de paradas necessárias, além da proteção e garantia de durabilidade dos demais mecanismos do implemento.
Sistema de conjunto da linha de adubo e semente agrupado, facilitando a variação do espaçamento, montagem
e desmontagem das linhas avulsas.
Para obter qualquer outro esclarecimento, tais como resolver problemas técnicos, consulte o seu Revendedor
Autorizado, que aliado ao Departamento de Assistência Técnica, irá garantir o pleno funcionamento de seu implemento,
seja qual for à eventualidade. É importante ter em mãos as informações contidas na placa de identificação, que se encontra
afixada na estrutura do implemento.
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MANUAL DO OPERADOR

1. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Figura 1: Especificações técnicas

Item Descrição Item Descrição


1 Chassi 9 Sulcador
2 Reservatório Adubo 10 Linha da Semente
3 Reservatório Semente 11 Limitador Angular – Roda Fundida
4 Pé de Apoio 12 Compactador Plano
5 Linha do Adubo Longa 13 Rodado
6 Linha do Adubo Curta 14 Guarda-Corpo
7 Disco Duplo da Semente 15 Compactador em “V”
8 Sulcador Desarme - Arme 16 Limitador Angular – Roda de Borracha
A VALTRA do Brasil adota para seus produtos uma política de contínuo aprimoramento, reservando-se o
direito de alterar suas especificações e características sem prévio aviso e sem incorrer quaisquer obrigações
decorrentes de tais modificações.
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MANUAL DO OPERADOR

1.1. Peso, capacidade e espaçamento


LARG. POT. VEL.
MODELO
ESPAÇAMENTO LARG.

LINHAS
MÁX. ÚTIL MÍNIMA OPERAÇÃO CAPACIDADE PESO
ENTRE LINHAS MÍN.ÚTIL

TRAB. REQ Km/h APROX.
“E” - (cm) TRAB. (mm)
(mm) (HP). Soja Milho SEMENTE ADUBO
2 40 - 135 400 1350 50 Kg 160 kg 520 kg
BP 302 L

3 40 - 80 800 1600 45 6a8 4a6 75 Kg 240 kg 680 kg


4 40 - 52,5 1200 1575 100 320 kg 840 kg

LARG. POT. VEL.


MODELO

ESPAÇAMENTO LARG.
LINHAS

MÁX.ÚTIL MÍNIMA OPERAÇÃO CAPACIDADE PESO


ENTRE LINHAS MÍN.ÚTIL

TRAB. REQ Km/h APROX.


“E” - (cm) TRAB. (mm)
(mm) (HP). Soja Milho SEMENTE ADUBO
3 40-140 800 2800 75 kg 240 kg 690 kg
BP 503 L

4 40-80 1200 2400 100 kg 320 kg 850 kg


60 6a8 4a6
5 40-65 1600 2600 125 kg 400 kg 1010 kg
6 40-50 2000 2500 150 kg 480 kg 1170 kg

Capacidade específica:

Figura 2: Reservatório adubo – 80 kg Figura 3: Reservatório semente – 25 kg

Observação:
Espaçamento entre linhas “E” citado na tabela refere-se à medida “E” na figura 5.
A potência de trabalho necessária para o trator pode variar de acordo com as condições do solo, profundidade
dos sulcadores e velocidade de trabalho.
As capacidades específicas em quilogramas variam de acordo com a variedade da semente e adubo, conforme
mostram as tabelas acima.
1.2. Levante do solo para movimentação
Engate os braços do hidráulico do trator no implemento, travando com pino trava e grampos e em seguida
engate o 3º ponto no implemento. Ao acionar o hidráulico, o implemento se elevará, podendo assim ser feito o transporte.
1.3. Dimensões
J
I
H

D
F

G
Figura 4: Vista Lateral – MF 100

Dimensão “C” Dimensão “D” Dimensão “F” Dimensão “G” Dimensão “H” Dimensão “I” Dimensão “J”
1,86m 2,17m 2,36m 2,64m 0,78m 1,01m 1,53m
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MANUAL DO OPERADOR

M
L
E

A
B

Figura 5: Vista Traseira – MF 100

MODELO Dimensão “A” Dimensão “B” Dimensão “L” Dimensão “M”


BP 302 L 1,93 m 2,01 m 1,54 m 1,8 m
BP 302 L – Esp. 2,52 m 2,6 m 1,54 m 1,8 m
BP 503 L 2,93 m 3,01 m 1,54 m 1,8 m
BP 503 L – Esp. 3,08 m 3,16 m 1,54 m 1,8 m

IMPORTANTE!
Sabe-se que é no momento do plantio que são determinados os potenciais de uma lavoura e de seus níveis de
produtividade. O implemento foi desenvolvido e fabricado de modo a proporcionar o máximo de rendimento, economia,
versatilidade, durabilidade e facilidade de operação numa vasta gama de condições de trabalho, que dependerá, em grande
parte, do operador que deverá colocar em prática as informações contidas neste manual.
O operador deve ler com atenção todo o manual antes de colocar o implemento em funcionamento pela primeira
vez. Recomendamos que este manual seja considerado como um componente permanente do implemento, já que o seu
conforto e segurança também são importantes para nós.
Para obter qualquer outro esclarecimento, resolver problemas técnicos consulte seu Revendedor Autorizado que
aliado ao Departamento de Assistência Técnica, irão garantir o pleno funcionamento de seu implemento, seja qual for à
eventualidade. É importante ter em mãos as informações contidas na placa de identificação, que se encontra afixada no
chassi do implemento.

Figura 6: Placa de identificação


Para esclarecer quaisquer dúvidas que possam surgir com relação aos componentes direitos e esquerdos do
implemento, deve-se observar o implemento pela parte de trás.

LADO LADO
ESQUERDO DIREITO

Figura 7: Ponto de observação


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MANUAL DO OPERADOR

2. RECOMENDAÇÕES SOBRE SEGURANÇA


Este símbolo de alerta indica importantes advertências de segurança neste manual. Sempre que você
encontrar este símbolo, leia com atenção a mensagem que segue quanto à possibilidade de acidentes
pessoais.
Muitos acidentes podem ser evitados pela observação de certas precauções. Para prevenir-se, leia as
orientações abaixo antes de operar o trator e seu implemento, observe que estes equipamentos devem ser operados por
pessoas responsáveis e instruídos para isto.
• Familiarizar-se com todos os componentes do implemento antes de efetuar qualquer tentativa de colocá-lo em
funcionamento. O trabalho com equipamento desconhecido pode dar origem a acidentes graves;
• Evite transportar pessoas estranhas, além dos operadores, tanto no trator como no implemento;
• Conduza sempre o trator a velocidades compatíveis com a segurança de seu implemento, especialmente nos
trabalhos em terrenos acidentados, declives ou ao fazer curvas;
• Ao fazer regulagens ou manutenções, observe se o implemento está parado, para isto certifique-se de que o trator
esteja com o freio de estacionamento acionado e de preferência com o motor desligado;
• Não desloque seu implemento carregado ou sobrecarregado com sacos de sementes e fertilizantes. Nas vias
públicas, coloque sinais de advertência ou batedores sinalizados;
• Antes de iniciar o trabalho, certifique-se de que o implemento está perfeitamente acoplado ao trator, coloque o(s)
pé(s) de apoio em posição de transporte e observe se as mangueiras hidráulicas estão perfeitamente conectadas;
• Preste atenção no uso de produtos químicos, que podem afetar tanto o meio ambiente, como pessoas, plantas,
animais, o solo e a água;
• Sempre que desengatar o implemento, faça-o em lugar plano e firme, utilizando o(s) pé(s) de apoio. Certifique-se
que o mesmo esteja devidamente apoiado;
• Durante a operação com o implemento apenas o operador deverá estar no trator;
• Não permitir que pessoas acompanhem o implemento durante o plantio e transporte.
O transporte a longas distâncias deve ser feito sobre caminhão, carreta, etc., observando as seguintes
instruções:
• Use rampas adequadas para carregar ou descarregar o implemento e/ou trator. Não o faça em barrancos;
• Em caso de guinchos, utilize pontos adequados para engatar seu implemento;
• Utilize o(s) pé(s) de apoio do implemento para apoiá-lo corretamente e calce adequadamente as rodas;
• Use amarras (cabos, cordas, correntes, etc...) o suficiente para imobilizar o implemento durante o transporte.
Verifique as condições da carga após os primeiros 10 a 12 km de viagem, e, depois a cada 50 a 60 km se as amarras não
estão se afrouxando. Verifique com mais freqüência em estradas de chão (vicinais) ou com buracos em excesso;
• Fique atento, com altura de transporte, em especial sob rede elétrica, galpões, árvore, etc...

# Leia atentamente o manual de operação antes de efetuar qualquer operação


no implemento e em caso de dúvida não hesite em consultar o departamento
técnico VALTRA do Brasil.

Evite acidentes Mantenha a máquina


mantendo o parada ao realizar
local de ajustes em rodas
trabalho livre dentadas e na
de óleo e transmissão em
graxa. geral.

Reduza a
velocidade em Evite o transporte de
terrenos pessoas no trator.
irregulares.

3. RECOMENDAÇÕES PARA UM BOM PLANTIO


Para o aumento da produtividade, a semeadura constituiu-se na operação de maior importância para o cultivo.
Semeadura uniforme com rápida emergência das plantas determina o estabelecimento uniforme da lavoura que é o principal
componente do rendimento da cultura.
Com objetivo de obter melhores resultados no plantio, além do implemento, faz-se necessário os seguintes
procedimentos:
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MANUAL DO OPERADOR

1. Não plante em solos excessivamente pantanosos (úmidos);


2. Não plante em solos com baixa umidade (secos);
3. A velocidade recomendada é de 4 a 8 km/h, mantendo a velocidade constante durante o plantio, variando
conforme a cultura;
4. Observe sempre o grau de compactação do solo;
5. Verifique se sua lavoura está dentro das normas de conservação do solo;
6. Avalie se os herbicidas utilizados foram adequados e o seu controle sobre os inços foi efetivo;
7. Proceda a análise do solo periodicamente, verificando as necessidades de correções e adubação convenientes;
8. Para o aumento da produtividade é indispensável à manutenção das características básicas do solo,
conservando-o e enriquecendo-o, pois o solo não é uma herança que recebemos de nossos pais, mas um patrimônio que
tomamos emprestado de nossos filhos.

4. PREPARAÇÃO DO TRATOR

Ao realizar o acoplamento do seu implemento e antes de colocá-lo em funcionamento, recomendamos alguns


cuidados iniciais a serem tomados:
• Verificar inicialmente as condições gerais do trator, principalmente quanto ao sistema hidráulico;
• Verificar se foi realizada a lubrificação em todas as partes recomendadas;
• Verificar se todos os parafusos e porcas estão devidamente apertados e os demais componentes afixados de
forma adequada;

5. REGULAGEM E OPERAÇÃO
5.1 Engate
Para favorecer o engate, primeiramente engate os braços do hidráulico do trator “B” no implemento com os
pinos trava e grampos, e em seguida gire o 3º ponto “A” (Figura 8), se necessário, até alcançar o lugar de engate do
implemento.
A

Figura 8: Engate do implemento ao trator

5.2 Nivelamento do implemento


Para obter um ótimo desempenho no campo, faça o nivelamento da máquina utilizando o 3º ponto “A” (Figura 9)
cuidando para que o chassi da máquina fique paralelo com o solo e firme os braços do hidráulico do trator para que o
implemento fique alinhada atrás do mesmo.
NÍVEL

Figura 9: Nivelando o implemento

5.3 Pressão das molas


Inicialmente, ou seja, para a primeira “largada” do implemento, deve-se retirar toda a pressão das molas,
realizando um teste de desempenho com esta regulagem. Caso existam dificuldades com o corte da palha aumentar a
pressão no disco de corte. Se a profundidade do adubo estiver muito pequena aumentar a pressão na linha do adubo.
9
MANUAL DO OPERADOR

Observe que a pressão deve ir sendo aumentada gradativamente e não de uma só vez, pois ao pressionar
todas as molas no limite, ou próximo deste, teremos grandes probabilidade de suspender a maquina e não obter um plantio
adequado.
- OBSERVAÇÃO:
Na maioria das vezes as dificuldades de plantio são apenas resultado de regulagem inadequada do
implemento. Não se esqueça de posicionar os pés de apoio na posição de transporte após o engate, e de abaixá-los
no momento do desengate.
5.4 Pressão dos pneus
A pressão correta permite um contato perfeito com o solo e uma flexão normal, essencial para a longa duração
do pneu. Excesso de pressão provoca maior desgaste da parte central da banda de rodagem. A falta de pressão ocasiona o
desgaste nas laterais, irregular no centro da banda de rodagem e aumento da temperatura interna. Por isso, certifique-se de
que os pneus estão inflados na faixa correta, aproximadamente 25 a 30 lbs/pol2.

Falta de Excesso de Pressão


Pressão Pressão Correta
Figura 10: Pressão adequada dos pneus

5.5 Distribuição de fertilizantes


Os sistema de dosadores transversais (seja modelo Convencional ou Fertisystem), ambos possuem roscas
helicoidais instaladas em seu interior com passo de 1” (25 mm) e 2” (50 mm) como mostrado na Figura 11.
A rosca de passo 1” – 25 mm deverá ser utilizada em função da baixa quantidade exigida para cada dosador,
esta será enviada junto com o implemento caso seja necessária uma baixa quantidade. As respectivas dosagens para
serem tomadas como base para a escolha do passo das roscas estão especificadas na tabela abaixo, apartir destas
dosagens a rosca aplicada deve ser a de passo 2” – 50 mm.

1" 2" 1" 2"

Dosador transversal convencional Dosador transversal Fertisystem®


Figura 11: Mecanismos para dosagem de adubo
Para realizar a regulagem na quantidade do adubo através dos dosadores transversais (Figura 11), o
procedimento deve ser realizado através do intercâmbio das rodas dentadas do eixo do rodado, roda dentada
motriz “A” (Figura 12) que deverá ser combinada com a roda dentada movida “B” formando assim a combinação 1,
com a roda dentada motriz “C” e movida “D” (Figura 13) que formam a combinação 2.

MOVIDA

MOTRIZ
Figura 12: Combinação 1 - Motriz “A” e Movida “B” Figura 13: Combinação 2 - Motriz “C” e Movida “D”
10
MANUAL DO OPERADOR

Observações:

● No anexo 1, serão apresentadas tabelas simplificadas com quantidades aproximadas, para distribuição do
adubo, visto que a quantidade pode ser variada de acordo com o tipo de adubo, condições do terreno a ser plantado e
velocidade de plantio. Os valores encontrados nas tabelas para distribuição do adubo foram estabelecidos conforme o
espaçamento usado e o intercâmbio das rodas dentadas, com base em uma granulometria média e baixa umidade,
podendo ocorrer diferenças entre valores contidos nas tabelas e os encontrados no campo.

5.5.1 Teste prático de distribuição de fertilizantes


A maneira mais indicada para verificar a quantidade de fertilizantes por hectare a serem distribuídos, é na
própria área onde será feito o plantio, fazendo a coleta de fertilizante por linha seguindo as instruções abaixo:
1. Marque a distância para o teste = 50 metros lineares;
2. Abasteça os depósitos do implemento, percorra alguns metros para encher os distribuidores antes de entrar
na área demarcada (50m);
3. Coloque sacos plásticos nas saídas dos fertilizantes para fazer a coleta de fertilizante;
4. Desloque o trator no espaço demarcado, utilizando a mesma velocidade que irá trabalhar durante o plantio;
Velocidades recomendadas:
Culturas de Milho / Girassol......................................................................................................... 4 a 6 km/h
Culturas de Feijão / Sorgo ........................................................................................................... 5 a 7 km/h
Cultura de Soja ............................................................................................................................ 6 a 8 km/h

B×C × D
Fórmula = X =
1000000

B = espaçamento entre linhas (cm);


C = quantidade de adubo a ser distribuído por hectare (kg);
D = Espaço a percorrer para o teste da caída (m);
X = Quilogramas que devem cair em “D”;

Exemplo: Cultura de milho – 300 kg / ha de adubo Cálculo:

B = 85 cm 85cm × 300 kg × 50 m
X =
C = 300 kg 1.000.000
D = 50 m
X =? X = 1, 275kg
X= 1275g em 50m por linha

Portanto, para saber se está caindo 300 kg por hectare basta comparar o valor calculado com o pesado por
linha.

5.6 Distribuição de sementes


Um ponto importante para a obtenção de um plantio uniforme é a escolha correta dos discos alveolados, anel e
roletes de semente. A VALTRA do Brasil disponibiliza de diferentes tipos de discos e roletes para serem trocados de acordo
com o tipo de cultura e o tamanho dos grãos. Alguns deles acompanham a caixa de peças e os demais podem ser
adquiridos junto ao seu revendedor VALTRA do Brasil. Segue abaixo uma relação dos tipos de roletes, discos alveolados e
anéis que podem ser utilizados no implemento:
Tipos de roletes:

Rolete para Soja – Acompanha implemento Rolete para Milho – Acompanha implemento Rolete para Sorgo
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MANUAL DO OPERADOR

5.6.1. Tipos de discos alveolados e seus respectivos anéis de distribuição:

Disco Soja – 90 furos e Ø = 8 mm – Acompanha


Disco Soja – 90 furos e Ø = 7 mm
implemento

Disco Soja – 90 furos e Ø = 9 mm – Acompanha


Disco Soja – 40 furos e Ø = 10 x 15 mm
implemento

Disco Feijão / Algodão – 72 furos e Ø = 7 x 12 mm Disco Algodão – 62 furos e Ø = 5,5 x 9 mm Anel para Feijão, Algodão e Soja

Disco Milho – 28 furos e Ø = 8,5 x 11,3 mm – Disco Milho – 28 furos e Ø = 12 mm – Anel Chato
Acompanha implemento Acompanha implemento

Anel Rebaixado
Disco Milho / Girassol – 28 furos e Ø = 10 x 14,5 mm – Acompanha implemento Anéis para Milho / Girassol

Disco Sorgo – 90 furos e Ø = 5 mm Anel para Sorgo


Figura 14: Discos e anéis para linha da semente

5.6.2 Troca dos Discos Alveolados


1. Gire a alavanca “A” do engate rápido no sentido anti-horário e depois afrouxe a presilha afixada na base “B” do
reservatório;

Figura 15: Abertura do reservatório


12
MANUAL DO OPERADOR

2. Gire para frente o reservatório e substitua o disco encaixando-o corretamente;


3. Feita a remoção do disco, juntamente com o anel raspador, coloque o novo disco com o seu respectivo anel;
4. Inspecione a caixa de gatilhos “C”, verificando se estão livres e com pressão adequada;
C

Figura 16: Caixa de gatilhos


5. Retire a caixa de gatilhos “C” da base acopladora a faça a substituição do conjunto de roletes “D” de acordo com
o novo disco a ser utilizado. Para isso, bata sobre o pino do rolete “E” e remova o conjunto de roletes;
D

E
E
Figura 17: Substituindo conjunto de roletes Figura 18: Rolete duplo Figura 19: Pino para remoção do rolete

6. Selecione o novo conjunto de roletes, conforme o disco a ser utilizado, e faça a recolocação do mesmo e
posicionando o pino do rolete no conjunto a na caixa de gatilhos.
7. Para montar o disco proceda de forma inversa, observando o acoplamento perfeito a base.

IMPORTANTE
Ao substituir os discos ou ao fazer inspeções, mantenha o assento do disco limpo e livre de produtos do
tratamento como fungicidas, inoculantes, etc. Faça a colocação do disco de forma que o mesmo fique bem assentado na
base e com os encaixes devidamente posicionados na coroa da distribuição.
Utilize sempre, discos e anéis de acordo com a semente fornecida. Sementes redondas, disco rebaixado e
sementes chatas, disco liso.
5.6.3 Regulagem da distribuição de sementes
A alteração da quantidade de sementes por metro linear é feita através da combinação da roda dentada motriz
“A” com a movida “B” (Figura 20).

Figura 20: Motriz “A” e Movida “B”

5.6.4. Teste prático de distribuição da semente


A regulagem da quantidade de semente a ser distribuída pode ser feita pelo próprio operador em teste prático
no campo, pelo número de sementes por metro linear ou quilogramas de semente por hectare.
• Para a regulagem de semente por metro linear
13
MANUAL DO OPERADOR

Deslocar o implemento por 20 m em solo firme e plano, logo após, ignore as extremidades (os 5 metros iniciais e
os 5 m finais);
Selecionar dentre os metros centrais 1 m, e neste conte a quantidade de sementes distribuídas;
Repetir este processo por três vezes para certificar a distribuição.
5.7 Linha de adubo
5.7.1 Pressão nas linhas de adubo
Para dar pressão na linha do fertilizante, faça a regulagem da mola “A” através da regulagem da altura do
batente “B”, quanto mais para cima estiver o batente, ou seja, quanto mais comprimida estiver à mola maior será a pressão
e vice-versa. Faça o ajuste de forma que todas as molas fiquem com a mesma pressão.

"
"X
Figura 21: Regulagem da pressão nas linhas de adubo

5.7.2 Regulagem da profundidade do sulcador (Apenas para sistema convencional)


Para obter maior ou menor profundidade do adubo, afrouxe os parafusos “A” e “B”, observando que na posição
1, obtém-se menor profundidade e na posição 2, obtém-se maior profundidade (Figura 22).
No conjunto, também é previsto um sistema de segurança com parafuso fusível “A” 5.8 – M10, o qual poderá
quebrar na presença de obstáculos, assim como pedras, raízes, tocos, etc., visando proteger todos os elementos da linha
de adubação. O sulcador é montado com uma ponteira removível, que deverá ser substituída quando apresentar desgaste
excessivo, ou quebra.
Em casos onde o sulco aberto estiver com profundidade excessiva pede-se regular a altura de queda ou
penetração do sulcador através do batente “C” (Figura 21).
Posição 1

Posição 2

Figura 22: Regulagem da profundidade do fertilizante

- IMPORTANTE: O Parafuso fusível “A” (Figura 22) – Parafuso Sextavado M10 x 50 – Dureza 5.8) foi
dimensionado para satisfazer as condições de trabalho acima descritas, portanto substitua-o sempre pelo original. O
Parafuso “B” (Figura 22) não pode de maneira alguma ser totalmente apertado, pois o mesmo tem por função ser o ponto de
articulação do conjunto sulcador, sendo somente permitido o aperto por meio de porca autotravante. O não cumprimento
deste procedimento implicará em mau uso do equipamento e por conseqüência a perda da garantia por quaisquer
danos que por ventura sofrer o equipamento.
5.7.3. Regulagem do disco de corte
O sistema de disco de corte é composto por um disco liso de 16 “P”, a regulagem de corte é realizada pelas
molas de compressão “A” e “B”, devendo ser ajustadas através da porca “D”, conforme (Figura 23). Quanto maior for o
aperto sobre a mola, maior será a capacidade de corte do disco até atingir o corte desejado à condição de solo.

-
IMPORTANTE: Ao regular a pressão das molas ”A” e ”B”, faça o ajuste de forma que todas as
molas fiquem com a mesma dimensão ”C”.
14
MANUAL DO OPERADOR

C
Figura 23: Regulagem do disco de corte

5.7.4 Sulcador Desarme-Arme


O sulcador desarme-arme possui uma mola que é pré-regulada, a fim de evitar a quebra do sulcador, quando
este, entra em contato com algum obstáculo. O princípio de funcionamento é bastante simples, veja abaixo:
- O sulcador enquanto desloca-se calado recebendo apenas a resistência do solo, trabalha normalmente;

Figura 24: Trabalho normal do sulcador.


- Ao receber o impacto ocasionado por uma pedra, raiz, ou qualquer outro obstáculo, que exceda a pressão da
mola, o sulcador desnuca-se permitindo que a linha passe sem que ocorra nenhum dano ao sulcador e demais
componentes;

Figura 25: Deslocamento do Sulcador ao receber um impacto.


- Ao superar o obstáculo, o sulcador volta a sua posição de trabalho automaticamente, sem que haja a
necessidade de realizar nenhuma operação posterior ao desarme, o processo todo ocorre sem que o operador necessite
descer do trator.

Figura 26: Deslocamento do Sulcador ao receber um impacto.


15
MANUAL DO OPERADOR

Ressaltamos que em solos mais duros e mais compactados, talvez seja necessário realizar o levante da
máquina para o sulcador armar-se novamente.
5.7.4.1 Instruções e cuidados para a correta utilização e funcionamento do “sulcador desarme-arme”.
1° A profundidade máxima de calagem do sulcador deverá ser de 10 cm a partir da extremidade inferior da
ponteira.
2° A pressão nas molas pressionadoras da linha deverá ser a mínima possível. Com isso proporcionam-se as
características de melhor flutuação e funcionamento do sistema.
3° A pressão das molas do sistema “Sulcador Desarme-Arme” deverá receber o incremento, através da porca de
ajuste “A” de acordo com o nível de compactação do solo, quando mais compactado maior deverá ser a pressão.

Figura 27: Regulagem de Pressão das molas do sulcador desarme-arme

O “Sulcador Desarme-Arme” possui uma pré-tensão em sua mola, desta forma, por mais que a rosca
pressionadora encontre-se no mínimo, o sistema já estará carregado.
4° A ponteira utilizada em seu “Sulcador Desarme-Arme” tem um material diferenciado do usado na ponteira do
sulcador normal. Este material é mais maleável, sendo conseqüentemente menos duro, tendo como objetivo evitar a quebra
ao receber impacto. Informamos que devido a esta característica as ponteiras do “Sulcador Desarme-Arme” apresentarão
um desgaste mais rápido que as do sistema normal.
5° Ao término do plantio deve-se retirar por completo a pressão das molas, evitando assim uma deformação
precoce das mesmas.
5.8 Linha de semente
5.8.1 Profundidade das sementes
O controle de profundidade das sementes é feito individualmente em cada linha de plantio por um conjunto
limitador montado com rodas limitadoras “A”, que possui regulagem de profundidade através do manípulo “B”, deslocando
para cima ou para baixo, verificando a regulagem desejada na escala da régua limitadora “C”. Depois de feita a regulagem,
trave o manípulo “B” com a trava “D” da mesma, de acordo com a Figura 28.
B D

A C

Figura 28: Regulagem dos limitadores

- IMPORTANTE: Ao regular o limitador, cuide para que a régua limitadora “C” (Figura 28) fique na mesma
posição para todas as linhas, porém a indicação da régua não significa a profundidade de plantio, mas sim um parâmetro
para nivelar as linhas.
5.8.2 Compactação e cobertura da semente
As rodas de compactação “A” firmam o solo sobre as sementes, sendo que a pressão de compactação pode ser
regulada pela mola “B”. O compactador plano (Figura 29) realiza a compactação eliminando possíveis bolsões de ar ao
redor da semente, tendo por característica exercer uma pressão uniforme sobre a camada de solo existente em volta da
16
MANUAL DO OPERADOR

semente. O compactador em “V” pressiona lateralmente o sulco fazendo com que o solo faça a cobertura da semente com
pouca compactação. Através do parafuso “C”, pode-se alterar a inclinação das rodas, quando colocada na posição mais à
frente como mostra a (Figura 30) colocará menos terra sobre a semente e na posição mais atrás colocará mais terra sobre a
semente.

B
B
A
C
A

Figura 29: Compactador Plano Figura 30: Compactador em V

- IMPORTANTE: Ao regular os compactadores é importante considerar o tipo de solo, umidade, tipo de


semente e profundidade de plantio, para não prejudicar a livre emergência das plantas. Observe que o parafuso “C” (Figura
30) fica na mesma posição em todas as linhas de compactação.
5.8.3 Pressão nas linhas de semente
A pressão nas linhas de semente é exercida através de duas molas “A”. Estas não possuem regulagem para
aumento de pressão na linha, pois devido às características de projeto, não é necessário. Com a pressão fixa existente o
desempenho é altamente satisfatório nas mais diversas condições.

Figura 31: Linha de semente

5.9. Marcador de linha


O marcador de linha tem por objetivo facilitar o plantio, mantendo um espaçamento uniforme entre linhas.
Pensando nisso disponibilizamos o marcador de linhas manual para seu implemento, o qual deverá ser acionado pelo
operador. Para isto o operador deverá deslocar a alavanca central (D) para o lado oposto ao marcador que será usado, ou
seja, quando a alavanca estiver em (A), o marcador do lado direito estará na posição de trabalho, já em (B) o marcador do
lado esquerdo estará. Para o transporte e armazenagem use a alavanca na posição (C).

Figura 32: Posições da alavanca


Antes de iniciar o plantio ajuste o marcador conforme a sua necessidade.
5.9.1. Regulagem do marcador de linha
Veja algumas alternativas que serão apresentadas de ajuste e regulagem:
17
MANUAL DO OPERADOR

• Para determinar e regular de forma prática o comprimento do braço do marcador de linha na


lavoura, observe o esquema abaixo (Figura 33):

C
B

A
Figura 33: Esquema de regulagem prática do braço do marcador de linha

A = Distância do disco (posicionado no solo) do braço do marcador até o centro da linha mais externa de plantio.
B = Distância do centro do pneu dianteiro do trator até o centro da linha mais externa de plantio.
C = Espaçamento entre linhas de plantio.
A=B+C
• É possível também realizar a regulagem do marcador de linha, coletando os seguintes dados:
A - Distância do disco (posicionado no solo) do braço do marcador até o centro da linha mais
externa de plantio.
B - Somatório do número de linhas;
C - Espaçamento entre as linhas de plantio;
D - Distância entre centros dos pneus dianteiros do trator.
Após a obtenção dos dados, utiliza-se a seguinte fórmula:
C × (B + 1) − D
A=
2
Exemplo: Cálculo:
A=? C × (B + 1) − D 3,9m − 1,35m
A= A=
B=5 2 2
C = 0,65 m 0,65m × (5 + 1) − 1,35m 2,55m
D = 1,35 m A= A= → 1, 275m
2 2

Regule o marcador de linha em 1,275 m medindo do disco até o centro da linha mais externa de plantio (A)
(Figura 33). Agora, fazendo o pneu dianteiro do trator passar sobre a marcação, teremos o espaçamento uniforme entre as
linhas (Figura 34).

Figura 34: Marcação de linha pelo pneu dianteiro.

5.9.2 Regulagem do comprimento do braço do marcador de linha


Para ajustar o braço do marcador de linhas (Figura 35), afrouxe os parafusos (A), deslocando o braço do
marcador (C) para fora ou para dentro do suporte (B), obtendo assim a abertura desejada.
18
MANUAL DO OPERADOR

Figura 35: Regulagem de altura do braço e ângulo de corte do disco

5.9.3. Regulagem do ângulo de atuação do disco


Para alterar a regulagem do ângulo de atuação (B) do disco, basta afrouxar o parafuso (A) e então mudar o
ângulo do disco. Quanto maior for este ângulo maior será a capacidade de marcação do disco.
B

Figura 36: Regulagem de altura do braço e ângulo de corte do disco

5.9.4. Regulagem da altura do marcador

Para alterar a regulagem da altura do marcador quando a alavanca central (D) estiver na posição central ou
neutra (E), basta afrouxar a porca (A) e mudar de elo na corrente até a altura desejada. Para determinar a altura do outro
lado conte os elos e coloque a mesma quantia.

Figura 37: Regulagem de altura do marcador

- IMPORTANTE:
Ao fazer o transporte e armazenamento do seu implemento coloque o pino (B) em (C) (Figura 37) e deixe
a alavanca central (D) na posição central ou neutra (E), como mostra a Figura 38 abaixo.
19
MANUAL DO OPERADOR

Figura 38: Posição correta para transporte e armazenagem

6. MANUTENÇÃO
6.1 Lubrificação
A lubrificação adequada à base de graxa consiste em não permitir o excesso ou a falta da mesma em nenhum
local, pois ambas as situações são prejudiciais. O fornecimento regular da graxa aliado à quantidade adequada são
condições básicas para se alcançar uma maior eficiência durante o trabalho dos mancais e articulações. O intervalo de
fornecimento de graxa deverá ser menor quando as condições operacionais forem consideradas severas (grandes cargas,
choques constantes dos mancais, influência do meio ambiente com altas temperaturas, alto índice de poeira e contato a
água). Através de uma pistola ou bomba de engraxar, lubrifique os pontos de lubrificação de forma que a graxa nova entre e
expulse a porção de graxa deteriorada. Antes de lubrificar limpe as graxeiras com um pano e se estiver com defeito,
substitua. Atenção para os pontos de lubrificação e intervalos recomendados:

IMPORTANTE: Os conjuntos de discos duplos e rodas limitadoras de profundidade saem de fábrica com
lubrificantes a base de graxa para trabalhar muitas horas sem necessitar nova lubrificação. Recomendamos que no início de
cada safra sejam desmontados e lubrificados novamente, sem usar graxa em excesso. Verifique também as folgas e
ajustes, mantendo os discos com giro livre.

- IMPORTANTE:
Antes de lubrificar, limpe a graxeira para evitar que a sujeira depositada na graxeira penetre no condutor de
graxa atingindo o ponto a ser lubrificado. Se a graxeira estiver defeituosa é necessário substituí-la.
Verifique os pontos de lubrificação e intervalos recomendados na tabela que segue.

90° 45° RETA


Figura 39: Tipos de graxeira

6.1.1 Pontos e período de lubrificação

Transmissão eixo linha de adubo e semente – 10 h Transmissão linha semente (lado direito) – 10 h
20
MANUAL DO OPERADOR

Transmissão linha semente (lado esquerdo) – 10 h Cubo do rodado – 10 h

Limitador pivotado – 10 h Compactador plano – 10 h

Pinhão da base acopladora – 10 h Linha da semente – 10 h

Distribuidor de Adubo – 10 h Distribuidor de Adubo – 10 h


21
MANUAL DO OPERADOR

Suporte do disco de corte – 10 h Garfo do disco de corte – 10 h

Sulcador desarme-arme – 10 h Sulcador desarme-arme – 10 h

Cubo disco duplo – 10 h

6.1.2 Lubrificação das Correntes


A lubrificação é um dos mais importantes fatores incidentes no desgaste dos componentes de uma corrente.
Pinos descoloridos (marrons ou pretos devido ao óleo queimado) são indicações certas de que a articulação da corrente
não está recebendo lubrificação suficiente.
6.1.2. Tabelas de lubrificantes
Tabela de Lubrificantes Sugeridos para o implemento

FORNECEDOR TIPO DE GRAXA


ATLANTIC Lubrificant 54
BARDAHL Bardahl GP
CASTROL Castrol LM Grease
Multipurpouse Grease H
ESSO
Litholine 2
Super Graxa Ipiranga
IPIRANGA Ipiranga Super Graxa 2
Isaflex 2
MOBILOIL Mobilgrease MP
PETROBRÁS Lubrax GMA – 2
Retinax A
SHELL
Alvania R 2
Marfak Mp 2
TEXACO
Agrotex 2
22
MANUAL DO OPERADOR

- IMPORTANTE:
Verificar também pneus, roda dentada, correntes e molas

Rodas dentadas
Mantenha as rodas dentadas sempre limpas e lubrifique adequadamente com
óleo SAE 90, observando que as mesmas não trabalhem “a seco”. Desta forma a
durabilidade das rodas dentadas poderá atingir centenas de horas.

Correntes
Lubrifique com óleo as correntes de rolos. Mantenha-as sempre alinhadas e
não use correntes em rodas dentadas desgastadas.

Mola Intermediária Molas


Não acrescente calços nem sobrecarregue as molas e nunca trabalhe com
Mola Interna excesso de pressão. Se as molas sofrerem danificações não tente consertá-las.
Troque-as sempre que houver danos ou quebras.

6.2. Reaperto
Proceda a um reaperto geral de porcas, parafusos, pinos e contra-pinos em seu implemento para que se evitem
perdas e desgastes durante o plantio. Aperte também as abraçadeiras que fixam as linhas de plantio ao chassi e as
articulações. Após um dia de trabalho, examine novamente todos os pontos de fixação. Verifique o estado das peças e
troque-as sempre que apresentarem algum desgaste ou quebra. Isto é muito importante, pois se não for substituído poderá
danificar peças de alto custo.

6.3. Esticamento das correntes


O ajuste da folga ou flecha da corrente é de fundamental importância para o seu correto funcionamento. Ao
contrário das correias, as correntes não requerem tensão inicial na montagem. Uma flecha de 2% a 3%, da distância entre
centros, que permita sua flexão com a mão, é a folga recomendada na montagem de correntes em rodas dentadas. Quando
a corrente trabalha tensa demais, isto é, sem folga, seus componentes ficam sujeitos a cargas desnecessárias, sem por isso
transmitir mais potência do que uma corrente instalada de forma correta. Isto causa o desgaste rápido das articulações da
corrente, devido ao excesso de pressão nas mesmas, assim como o desgaste acelerado nos mancais dos eixos motriz e
movido.
A tensão excessiva também desfavorece a formação de uma película de óleo entre os componentes da
articulação da corrente, prejudicando a lubrificação e sendo mais um fator que o contribui para o desgaste acelerado. Folga
em excesso também é prejudicial, por permitir vibrações e a flexão da corrente o que, por fadiga e desgaste, reduz a vida
útil. A folga pode ser ajustada por meio dos esticadores de corrente, posicionados ao longo da transmissão da máquina.
Para fazer o ajuste, solte a porca de fixação do esticador e desloque o mesmo ao longo do furo alongado, existente nos
componentes, até obter a tensão desejada da corrente.
d
2% a 3%

Figura 40: Esticamento normal Figura 41: Esticamento excessivo Figura 42: Pouco esticamento

6.4. Troca de espaçamentos


1) Levante o implemento através do sistema hidráulico e puxe o freio estacionário do trator, e faça a troca de
espaçamento com o trator desligado e os reservatórios vazios.
2) Afrouxe as porcas das abraçadeiras e parafusos das linhas, deslocando a linha até o ponto conforme dimensão
indicada na tabela de espaçamento para distribuição das demais linhas ao longo do chassi. As linhas e seus devidos
condutores, que não serão usadas no novo espaçamento, devem ser retiradas e devidamente guardadas em local
adequado.
3) Afrouxe os parafusos “A” do sistema de distribuição de adubo e semente que estão fixos no eixo de transmissão,
e juntamente com as linhas desloque até o novo espaçamento desejado.
23
MANUAL DO OPERADOR

Figura 43: Deslocando a linha de transmissão


4) Afrouxe as porcas das abraçadeiras “B’ e parafusos “C” que são fixos no eixo de transmissão de semente e
adubo dos rodados de transmissão, onde possam ser deslocados entre as linhas, mas cuidando para a distribuição de peso
e a distância do centro a cada rodado.

C
B

Figura 44: Deslocando o rodado de transmissão


5) Para fazer a montagem do novo espaçamento, proceda da seguinte maneira:
• Quando o novo espaçamento resultar em um número de linhas par, tome com referência a medida central do
chassi “D” e desloque a metade do valor do espaçamento desejado “E” para a direita, por exemplo, obtendo-se assim a
posição inicial da primeira linha de plantio (Figura 45). Agora é possível posicionar a nova linha levando em consideração o
mesmo procedimento usado anteriormente, apenas posicionando a linha metade do valor do espaçamento para a esquerda,
ou apartir da primeira linha posicionada, deslocar o valor do espaçamento total “E” para o lado esquerdo (Figura 46).
Concluída essa etapa, é só posicionar as demais linhas de plantio conforme espaçamento desejado.

E/2 E
Figura 45: Metade espaçamento desejado Figura 46: Espaçamento desejado
• Quando o novo espaçamento resultar em um número de linhas ímpar, posiciona-se a primeira linha de plantio na
medida central do chassi “D” (Figura 47), depois apenas distribuem-se as demais, conforme espaçamento “E” ao longo do
chassi (Figura 48) chegando à montagem final.

D E E

Figura 47: Posicionamento no centro do chassi Figura 48: Deslocamento das demais linhas
24
MANUAL DO OPERADOR

6.5. Manutenção e limpeza do sistema de dosagem do adubo


Para executar o processo de limpeza dos dosadores ou a substituição da rosca (Convencional), devemos
realizar a remoção do distribuidor do reservatório e desmontar o distribuidor, removendo o contrapino (A) do eixo quadrado.
Soltar o parafuso (B) de fixação da bucha (C) no distribuidor e remover o sem-fim (D) de arame para fora.

Figura 49: Desmontagem do distribuidor de adubo para limpeza


Para executar o processo de limpeza dos distribuidores, caso o mesmo tenha sido retirado do reservatório, ou a
substituição da rosca, devemos realizar a desmontagem do distribuidor desconectando o bocal (B) através do engate rápido
(D), retirando o anel trava (A) para a subseqüente remoção do sem-fim (C).

Figura 50: Desmontagem do distribuidor de adubo para limpeza


Visando evitar problemas com a não distribuição do adubo e danos que podem ser causados ao distribuidor
devido ao sem-fim estar trocado, verifique alguns cuidados que devem ser tomados:
Para realizar a identificação do sem-fim esquerdo, devemos seguir alguns procedimentos, que serão descritos
abaixo:
a) Pegue o sem-fim do distribuidor com a mão esquerda e o encaixe quadrado voltado para baixo, se o sentido do fim
do arame acompanhar o dedo indicador é sinal que o sem-fim é esquerdo. Caso a direção seja oposta, o sem-fim
será o direito.

Figura 51: Sem-fim esquerdo Figura 52: Sem-fim direito


b) Faça um “C” com a mão esquerda ao lado do conjunto distribuidor longitudinal e observe o sem-fim. Se o sentido do
final da mola acompanhar o dedo indicador, é sinal que o sem-fim posicionado no conjunto é o esquerdo, caso
contrário, o sem-fim será o direito.

- OBSERVAÇÃO:
Em casos de troca de espaçamentos, quando houver um número menor de linhas e sobrar
distribuidores, estes devem ser obstruídos por tampas, que são enviadas juntas com seu equipamento na caixa de
peças.
25
MANUAL DO OPERADOR

7. PROBLEMAS E SOLUÇÕES
PROBLEMA CAUSA PROVÁVEL SOLUÇÃO PROVÁVEL
• Limpadores ajustados com muita pressão • Regule os limpadores para que fiquem em leve
sobre os discos. contato com os discos.
DISCOS DUPLOS NÃO GIRAM
• Rolamento dos discos encravados. • Faça a reposição do rolamento e lubrifique.
• Discos obstruídos de terra. • Não dê a marcha ré com os discos abaixados.
• Não realize o plantio quando o solo ainda se
• Solo demasiadamente úmido;
encontrar muito úmido.
EMBUCHAMENTO DOS DISCOS • Use picador e distribuidor de palha na
• Palha mal triturada e mal distribuída.
colheitadeira no ato da colheita.
• Desgaste excessivo dos discos, propiciando
• Ajustar retirando arruelas ou trocar os discos.
folga em demasia entre eles.

• Pressão inadequada das molas • Ver item 5.7.3


PROFUNDIDADE DO DISCO DE
CORTE INADEQUADO
• Sempre nivele a máquina antes de iniciar o
• Máquina mal nivelada
plantio

PROFUNDIDADE DE ADUBAÇÃO
• Pressão inadequada das molas • Ver item 5.7
INADEQUADO
• Caso esteja com muita profundidade baixe
mais o limitador (Por exemplo, se a escala
• Limitadores mal regulados. marcar 8 mude para 5). Caso contrario, pouca
PROFUNDIDADE DE PLANTIO profundidade proceda de forma inversa (de 5
INADEQUADO para 8).
• Molas das varetas com pressão inadequada. • Ver item 5.8
• Deposição excessiva de barro sobre as rodas
• Limpa-las
limitadoras.
• Desmanchar as pedras de adubo e usar adubo
• Adubo empedrado ou úmido.
seco.
DISTRIBUIÇÃO IRREGULAR DE
ADUBO • Condutores entupidos (ou parcialmente) • Desentupir
• Conferir se a transmissão está igual dos dois
• Regulagem diferente da transmissão.
lados.
• Conferir se está sendo usado o mesmo tipo de
disco em todas as linhas e se o furo dos
• Discos alveolados diferentes
discos é compatível com o tamanho das
sementes.
DISTRIBUIÇÃO IRREGULAR DE • Conferir se está sendo usado o mesmo tipo de
• Anéis diferentes
SEMENTE anel em todas as linhas.
• Inspecione o gatilho, o rolete e demais
• Problemas na caixa dosadora
componentes da caixa dosadora.
• Use sementes classificadas.
• Semente com palha.
• Acrescentar grafite a semente
• Discos alveolados com pouca espessura para • Usar discos compatíveis com o tamanho das
QUEBRA DE SEMENTES
o tamanho dos grãos. sementes.

8. RECOMENDAÇÕES DE ARMAZENAGEM

O armazenamento de seu implemento é um ponto importante para a vida útil dos sistemas e para um bom
desempenho de seus componentes.
Os fertilizantes e os locais úmidos são os principais inimigos na conservação.
Certas precauções na estocagem podem contribuir para minimizar os efeitos da corrosão.
Os seguintes cuidados são importantes:
1. Após o final do plantio, mantenha os reservatórios de fertilizantes e sementes totalmente limpos. Lave todo o
implemento com ducha de água pressurizada;
2. Remova os discos alveolados de semente e verifique o estado das caixas de gatilhos e condutores;
3. Banhe e pulverize todo o implemento com uma solução de 30% de querosene e 70% de diesel, para evitar ferrugens
dos elementos móveis e da estrutura;
4. Retire as correntes de rolos e lave-as em querosene ou óleo diesel. Coloque em uma vasilha óleo fino (SAE-30) por
24 horas. Após pendure-as em local apropriado para escorrer o excesso e monte-as novamente;
5. Lubrifique todos os pontos indicados com graxa e base de aditivos inibidores de ferrugem. A graxa ajudará a vedar a
entrada de umidade e impurezas;
6. Conserve seu implemento em local fechado e livre do mau tempo, dessa forma você poderá tirar o máximo proveito
de seu investimento.

9. INSTRUÇÕES GERAIS DE GARANTIA


A seguir você receberá informações importantes sobre seus direitos e responsabilidades com o implemento que
acabou de adquirir. Leia-as com o máximo de atenção e guarde em lugar conveniente.
26
MANUAL DO OPERADOR

9.1. Certificado de Entrega Técnica


No momento da entrega de seu implemento você deverá receber instruções relativas ao seu funcionamento e
como operá-lo de maneira mais adequada e segura para obter um melhor rendimento. Certifique-se que as pessoas que
irão operar o implemento recebam estas informações ou leiam atentamente o manual de operações. Preencha corretamente
o certificado, assine após a conferência e entregue ao seu revendedor que enviará ao Depto. de Assistência Técnica
VALTRA do Brasil.
IMPORTANTE: A VALTRA do Brasil não assegura garantia dos seguintes componentes, mesmo estando
dentro da garantia do equipamento que é de 12 (doze) meses: Mangueiras Hidráulicas de Alta Pressão; Elementos de
fixação (porcas, parafusos, contrapinos, pinos trava, etc...);
9.2. Certificado de Garantia
A VALTRA do Brasil assegura ao adquirente deste produto à garantia de 12 (doze) meses, a partir da data de
emissão da nota fiscal de venda ao primeiro proprietário, contra defeitos do material ou mão-de-obra que possam
comprometer o desempenho do produto, exceto para componentes adquiridos de terceiros, os quais gozam de garantias
próprias fornecidas pelo fabricante.
9.3. Condições de Garantia
1. O produto é garantido contra quaisquer defeitos de fabricação constatados, desde que todas as peças e
componentes tenham sido fornecidos pela VALTRA do Brasil, e entregues por empresas ou pessoas devidamente
autorizadas;
2. O prazo de garantia tem validade, somente para o primeiro proprietário do produto;
3. As peças e/ou componentes cobertos pela garantia somente serão substituídos ou ressarcidos se os defeitos
forem constatados pela Assistência Técnica ou por pessoa devidamente autorizada pela VALTRA do Brasil. Para tanto são
indispensáveis também à realização do envio do certificado de entrega técnica corretamente preenchido e a nota fiscal de
compra;
4. Satisfeitas as condições do Termo de Garantia, a VALTRA do Brasil assegura a reparação do defeito ou troca do
componente, gratuitamente. Em caso de cancelamento ou vencimento do prazo de garantia, a assistência técnica será
cobrada ao preço do dia da prestação do serviço, reposição de peças e componentes necessários.
9.4. Cancelamento da Garantia
A garantia perde sua validade nos casos de:
1. Danos causados ao implemento por mau uso, abuso, negligência ou falta de manutenção adequada, em
desacordo com as instruções do fabricante, publicadas no manual do operador correspondente;
2. Danos causados por acidentes ou agentes naturais;
3. Consertos, modificações ou violação de peças e componentes, realizados por pessoas não autorizadas;
4. Emendas, rasuras ou supressões de dados do certificado de Entrega Técnica, no Certificado de Garantia, na
nota fiscal de compra ou na placa de identificação do implemento.
IMPORTANTE! Se seu implemento apresentar defeito durante o período de garantia, contate
exclusivamente com o revendedor ou o fabricante. O seu implemento somente deverá ser reparado ou desmontado em
presença de pessoas devidamente credenciadas pelo fabricante, bem como o uso de peças de reposição originais, sob
pena de implicar na perda da garantia.
GUARDE BEM A NOTA FISCAL DE COMPRA, ELA É COMPROVANTE DO PRAZO DE GARANTIA.
O não envio do presente Certificado de Entrega Técnica, impedirá as avaliações e análises de garantia.

CERTIFICADO DE ENTREGA TÉCNICA N. ° _______-______

REVENDEDOR: ________________________________________________________________
CIDADE: _________________________________UF: ______FONE: (0XX)- ________________
MODELO: ___________________________N. ° SÉRIE_______-______DATA FAB.___/___/___
N. ° NOTA FISCAL VENDA: _______________________DATA NOTA FISCAL: ___/___/___
COMPRADOR: _________________________________________________________________
ENDEREÇO: ___________________________________________FONE: (0XX) -____________
CIDADE: ___________________________________UF: ________ CEP: ____________-______

Declaro ter recebido o implemento nas condições expressas no termo de


garantia, inserido no manual do operador, bem como as peças adicionais.

______________________________ ________________________________
Assinatura da Revenda Autorizada Assinatura do Comprador

Este certificado acompanha a nota fiscal da máquina.


27
MANUAL DO OPERADOR

Anexo 1 - Tabela Aproximada para Distribuição de Adubo


28
MANUAL DO OPERADOR

Combinação 1: Z 12 e Z 22.

Dosador Convencional – 1”

RELAÇÃO DE TRANSMISSÃO ESPAÇAMENTOS


COMBINAÇÃO 1 COMBINAÇÃO 2
Roda Roda Roda Roda 45 80 90
Dentada Dentada Dentada Dentada kg / ha kg / ha kg / ha
Motriz Movida Motriz Movida
12 22 12 22 68 38 34
12 20 12 22 74 42 37
14 22 12 22 79 44 39
12 18 12 22 83 46 41
14 20 12 22 87 49 43
16 22 12 22 90 51 45
12 16 12 22 93 52 46
14 18 12 22 96 54 48
16 20 12 22 99 56 50
18 22 12 22 101 57 51
12 14 12 22 106 60 53
14 16 12 22 108 61 54
16 18 12 22 110 62 55
18 20 12 22 111 63 56
20 22 12 22 113 63 56
22 20 12 22 136 77 68
20 18 12 22 138 77 69
18 16 12 22 139 78 70
16 14 12 22 142 80 71
14 12 12 22 145 81 72
22 18 12 22 151 85 76
20 16 12 22 155 87 77
18 14 12 22 159 90 80
16 12 12 22 165 93 83
22 16 12 22 170 96 85
20 14 12 22 177 100 88
18 12 12 22 186 105 93
22 14 12 22 195 109 97
20 12 12 22 206 116 103
22 12 12 22 227 128 114
29
MANUAL DO OPERADOR

Dosador Convencional – 2”

RELAÇÃO DE TRANSMISSÃO ESPAÇAMENTOS


COMBINAÇÃO 1 COMBINAÇÃO 2
Roda Roda Roda Roda 45 80 90
Dentada Dentada Dentada Dentada kg / ha kg / ha kg / ha
Motriz Movida Motriz Movida
12 22 12 22 135 76 68
12 20 12 22 149 84 74
14 22 12 22 158 89 79
12 18 12 22 165 93 83
14 20 12 22 173 98 87
16 22 12 22 180 101 90
12 16 12 22 186 105 93
14 18 12 22 193 108 96
16 20 12 22 198 111 99
18 22 12 22 203 114 101
12 14 12 22 212 119 106
14 16 12 22 217 122 108
16 18 12 22 220 124 110
18 20 12 22 223 125 111
20 22 12 22 225 127 113
22 20 12 22 273 153 136
20 18 12 22 275 155 138
18 16 12 22 279 157 139
16 14 12 22 283 159 142
14 12 12 22 289 163 145
22 18 12 22 303 170 151
20 16 12 22 310 174 155
18 14 12 22 319 179 159
16 12 12 22 330 186 165
22 16 12 22 341 192 170
20 14 12 22 354 199 177
18 12 12 22 372 209 186
22 14 12 22 389 219 195
20 12 12 22 413 232 206
22 12 12 22 454 255 227
30
MANUAL DO OPERADOR

Dosador Fertisystem – 1”

RELAÇÃO DE TRANSMISSÃO ESPAÇAMENTOS


COMBINAÇÃO 1 COMBINAÇÃO 2
Roda Roda Roda Roda 45 80 90
Dentada Dentada Dentada Dentada kg / ha kg / ha kg / ha
Motriz Movida Motriz Movida
12 22 12 22 92 52 46
12 20 12 22 102 57 51
14 22 12 22 108 61 54
12 18 12 22 113 63 56
14 20 12 22 118 67 59
16 22 12 22 123 69 62
12 16 12 22 127 71 63
14 18 12 22 132 74 66
16 20 12 22 135 76 68
18 22 12 22 138 78 69
12 14 12 22 145 82 73
14 16 12 22 148 83 74
16 18 12 22 150 85 75
18 20 12 22 152 86 76
20 22 12 22 154 87 77
22 20 12 22 186 105 93
20 18 12 22 188 106 94
18 16 12 22 190 107 95
16 14 12 22 193 109 97
14 12 12 22 197 111 99
22 18 12 22 207 116 103
20 16 12 22 212 119 106
18 14 12 22 218 122 109
16 12 12 22 226 127 113
22 16 12 22 233 131 116
20 14 12 22 242 136 121
18 12 12 22 254 143 127
22 14 12 22 266 150 133
20 12 12 22 282 159 141
22 12 12 22 310 175 155
31
MANUAL DO OPERADOR

Dosador Fertisystem – 2”

RELAÇÃO DE TRANSMISSÃO ESPAÇAMENTOS


COMBINAÇÃO 1 COMBINAÇÃO 2
Roda Roda Roda Roda 45 80 90
Dentada Dentada Dentada Dentada kg / ha kg / ha kg / ha
Motriz Movida Motriz Movida
12 22 12 22 199 112 100
12 20 12 22 219 123 110
14 22 12 22 233 131 116
12 18 12 22 244 137 122
14 20 12 22 256 144 128
16 22 12 22 266 150 133
12 16 12 22 274 154 137
14 18 12 22 284 160 142
16 20 12 22 292 164 146
18 22 12 22 299 168 150
12 14 12 22 313 176 157
14 16 12 22 320 180 160
16 18 12 22 325 183 162
18 20 12 22 329 185 164
20 22 12 22 332 187 166
22 20 12 22 402 226 201
20 18 12 22 406 228 203
18 16 12 22 411 231 206
16 14 12 22 418 235 209
14 12 12 22 426 240 213
22 18 12 22 447 251 223
20 16 12 22 457 257 228
18 14 12 22 470 264 235
16 12 12 22 487 274 244
22 16 12 22 503 283 251
20 14 12 22 522 294 261
18 12 12 22 548 308 274
22 14 12 22 574 323 287
20 12 12 22 609 343 305
22 12 12 22 670 377 335
32
MANUAL DO OPERADOR

Combinação 2: Z 22 e Z 12.

Dosador Convencional – 1”

RELAÇÃO DE TRANSMISSÃO ESPAÇAMENTOS


COMBINAÇÃO 1 COMBINAÇÃO 2
Roda Roda Roda Roda 45 80 90
Dentada Dentada Dentada Dentada kg / ha kg / ha kg / ha
Motriz Movida Motriz Movida
12 22 22 12 227 128 114
12 20 22 12 250 141 125
14 22 22 12 265 149 132
12 18 22 12 278 156 139
14 20 22 12 291 164 146
16 22 22 12 303 170 151
12 16 22 12 312 176 156
14 18 22 12 324 182 162
16 20 22 12 333 187 167
18 22 22 12 341 192 170
12 14 22 12 357 201 178
14 16 22 12 364 205 182
16 18 22 12 370 208 185
18 20 22 12 375 211 187
20 22 22 12 378 213 189
22 20 22 12 458 258 229
20 18 22 12 463 260 231
18 16 22 12 468 263 234
16 14 22 12 476 268 238
14 12 22 12 486 273 243
22 18 22 12 509 286 254
20 16 22 12 520 293 260
18 14 22 12 535 301 268
16 12 22 12 555 312 278
22 16 22 12 572 322 286
20 14 22 12 595 335 297
18 12 22 12 625 351 312
22 14 22 12 654 368 327
20 12 22 12 694 390 347
22 12 22 12 763 429 382
33
MANUAL DO OPERADOR

Dosador Convencional – 2”

RELAÇÃO DE TRANSMISSÃO ESPAÇAMENTOS


COMBINAÇÃO 1 COMBINAÇÃO 2
Roda Roda Roda Roda 45 80 90
Dentada Dentada Dentada Dentada kg / ha kg / ha kg / ha
Motriz Movida Motriz Movida
12 22 22 12 454 255 227
12 20 22 12 500 281 250
14 22 22 12 530 298 265
12 18 22 12 555 312 278
14 20 22 12 583 328 291
16 22 22 12 606 341 303
12 16 22 12 625 351 312
14 18 22 12 648 364 324
16 20 22 12 666 375 333
18 22 22 12 681 383 341
12 14 22 12 714 401 357
14 16 22 12 729 410 364
16 18 22 12 740 416 370
18 20 22 12 749 422 375
20 22 22 12 757 426 378
22 20 22 12 916 515 458
20 18 22 12 925 520 463
18 16 22 12 937 527 468
16 14 22 12 952 535 476
14 12 22 12 971 546 486
22 18 22 12 1018 572 509
20 16 22 12 1041 585 520
18 14 22 12 1071 602 535
16 12 22 12 1110 625 555
22 16 22 12 1145 644 572
20 14 22 12 1190 669 595
18 12 22 12 1249 703 625
22 14 22 12 1309 736 654
20 12 22 12 1388 781 694
22 12 22 12 1527 859 763
34
MANUAL DO OPERADOR

Dosador Fertisystem – 1”

RELAÇÃO DE TRANSMISSÃO ESPAÇAMENTOS


COMBINAÇÃO 1 COMBINAÇÃO 2
Roda Roda Roda Roda 45 80 90
Dentada Dentada Dentada Dentada kg / ha kg / ha kg / ha
Motriz Movida Motriz Movida
12 22 22 12 310 175 155
12 20 22 12 341 192 171
14 22 22 12 362 204 181
12 18 22 12 379 213 190
14 20 22 12 398 224 199
16 22 22 12 414 233 207
12 16 22 12 427 240 213
14 18 22 12 442 249 221
16 20 22 12 455 256 228
18 22 22 12 465 262 233
12 14 22 12 488 274 244
14 16 22 12 498 280 249
16 18 22 12 506 284 253
18 20 22 12 512 288 256
20 22 22 12 517 291 259
22 20 22 12 626 352 313
20 18 22 12 632 355 316
18 16 22 12 640 360 320
16 14 22 12 650 366 325
14 12 22 12 664 373 332
22 18 22 12 695 391 348
20 16 22 12 711 400 355
18 14 22 12 731 411 366
16 12 22 12 758 427 379
22 16 22 12 782 440 391
20 14 22 12 813 457 406
18 12 22 12 853 480 427
22 14 22 12 894 503 447
20 12 22 12 948 533 474
22 12 22 12 1043 587 521
35
MANUAL DO OPERADOR

Dosador Fertisystem – 2”

RELAÇÃO DE TRANSMISSÃO ESPAÇAMENTOS


COMBINAÇÃO 1 COMBINAÇÃO 2
Roda Roda Roda Roda 45 80 90
Dentada Dentada Dentada Dentada kg / ha kg / ha kg / ha
Motriz Movida Motriz Movida
12 22 22 12 670 377 335
12 20 22 12 737 415 369
14 22 22 12 782 440 391
12 18 22 12 819 461 410
14 20 22 12 860 484 430
16 22 22 12 894 503 447
12 16 22 12 921 518 461
14 18 22 12 956 537 478
16 20 22 12 983 553 491
18 22 22 12 1005 565 503
12 14 22 12 1053 592 527
14 16 22 12 1075 605 537
16 18 22 12 1092 614 546
18 20 22 12 1106 622 553
20 22 22 12 1117 628 558
22 20 22 12 1351 760 676
20 18 22 12 1365 768 683
18 16 22 12 1382 777 691
16 14 22 12 1404 790 702
14 12 22 12 1433 806 717
22 18 22 12 1502 845 751
20 16 22 12 1536 864 768
18 14 22 12 1580 889 790
16 12 22 12 1638 921 819
22 16 22 12 1689 950 845
20 14 22 12 1755 987 878
18 12 22 12 1843 1037 921
22 14 22 12 1931 1086 965
20 12 22 12 2048 1152 1024
22 12 22 12 2252 1267 1126
36
MANUAL DO OPERADOR

Anexo 2 - Tabela Aproximada para Distribuição de Sementes


37
MANUAL DO OPERADOR

Soja disco 90 furos Milho disco 28 furos

Roda Dentada Roda Dentada Roda Dentada Roda Dentada


Quant. Sementes Quant. Sementes
Motriz Movida Motriz Movida
por metro linear por metro linear
N° Dentes N° Dentes N° Dentes N° Dentes
12 22 9,1 12 22 2,8
12 20 10 12 20 3,1
14 22 10,6 14 22 3,3
12 18 11,1 12 18 3,4
14 20 11,6 14 20 3,6
16 22 12,1 16 22 3,8
12 16 12,5 12 16 3,9
14 18 12,9 14 18 4,0
16 20 13,3 16 20 4,1
18 22 13,6 18 22 4,2
12 14 14,2 12 14 4,4
14 16 14,5 14 16 4,5
16 18 14,8 16 18 4,6
18 20 14,9 18 20 4,6
20 22 15,1 20 22 4,7
18 18 16,6 18 18 5,2
22 20 18,3 22 20 5,7
20 18 18,4 20 18 5,7
18 16 18,7 18 16 5,8
16 14 19,0 16 14 5,9
14 12 19,4 14 12 6,0
22 18 20,3 22 18 6,3
20 16 20,8 20 16 6,5
18 14 21,3 18 14 6,6
16 12 22,1 16 12 6,9
22 16 22,8 22 16 7,1
20 14 23,7 20 14 7,4
18 12 24,9 18 12 7,7
22 14 26,1 22 14 8,1
20 12 27,7 20 12 8,6
22 12 30,4 22 12 9,5

Feijão disco 72 furos Sorgo disco 86 furos

Roda Dentada Roda Dentada Roda Dentada Roda Dentada


Quant. Sementes Quant. Sementes
Motriz Movida Motriz Movida
por metro linear por metro linear
N° Dentes N° Dentes N° Dentes N° Dentes
12 22 7,2 12 22 8,7
12 20 8,0 12 20 9,5
14 22 8,5 14 22 10,1
12 18 8,9 12 18 10,6
14 20 9,3 14 20 11,1
16 22 9,7 16 22 11,5
12 16 10 12 16 11,9
14 18 10,3 14 18 12,3
16 20 10,6 16 20 12,7
18 22 10,9 18 22 13
12 14 11,4 12 14 13,6
14 16 11,6 14 16 13,9
16 18 11,8 16 18 14,1
18 20 12 18 20 14,3
20 22 12,1 20 22 14,4
18 18 13,3 18 18 15,9
22 20 14,6 22 20 17,4
20 18 14,8 20 18 17,6
18 16 14,9 18 16 17,8
16 14 15,2 16 14 18,1
14 12 15,5 14 12 18,5
22 18 16,2 22 18 19,4
20 16 16,6 20 16 19,8
18 14 17,1 18 14 20,4
16 12 17,7 16 12 21,1
22 16 18,3 22 16 21,8
20 14 19 20 14 22,7
18 12 19,9 18 12 23,8
22 14 20,9 22 14 24,9
20 12 22,1 20 12 26,4
22 12 24,3 22 12 29,1
38
MANUAL DO OPERADOR

Sorgo disco 45 furos

Roda Dentada Roda Dentada


Quant. Sementes
Motriz Movida
por metro linear
N° Dentes N° Dentes
12 22 4,5
12 20 5
14 22 5,3
12 18 5,5
14 20 5,8
16 22 6
12 16 6,2
14 18 6,5
16 20 6,6
18 22 6,8
12 14 7,1
14 16 7,3
16 18 7,4
18 20 7,5
20 22 7,5
18 18 8,3
22 20 9,1
20 18 9,2
18 16 9,3
16 14 9,5
14 12 9,7
22 18 10,1
20 16 10,4
18 14 10,7
16 12 11,1
22 16 11,4
20 14 11,9
18 12 12,5
22 14 13
20 12 13,8
22 12 15,2

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