Auladebacteriologia
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Curso de Odontologia
Propedêutica Clínica 1
Robert Hooke-1665-->Teoria
Celular
Ao observar uma fatia fina de
cortiça, relatou que as menores
unidades vivas eram “pequenas
caixas” ou “células”.
Uma breve história da Microbiologia
• Do grego:
• Micros = pequeno, bio= vida, logos =
ciência
A microbiologia preocupa-se com:
Forma
Estrutura
Reprodução
Fisiologia
Metabolismo
Identificação.
• Inclui o estudo:
Da distribuição natural, suas relações recíprocas e
com outros seres vivos, seus efeitos benéficos e
prejudiciais sobre os homens
Das alterações físicas e químicas que provocam
em seu meio ambiente.
• Aplicabilidade de microbiologia.
Microbiologia básica
Microbiologia aplicada
• Microbiologia básica.
Foto de
bactérias na
ponta de um
alfinete
Para multiplicarem-se os
microrganismos precisam de
condições ideais...
Temperatura
Umidade Tempo
Alimento
• Incluem seres procariontes e eucariontes.
Bactérias.
Fungos.
Protozoários.
Algas unicelulares.
Vírus.
Dentre os microrganismos existentes, as bactérias,
fungos e os vírus são o de maiores interesses.
Seres unicelulares simples (procariotos).
A Escherichia coli, bactéria mais estudada
apresenta aproximadamente 1 µm de diâmetro.
Apresentam como principal característica o
material genético disperso pelo citoplasma.
Ausência da cariomembrana.
Morfologia
Apresentam três tipos fundamentais.
Cocos: Pequenas esferas.
Bacilos: Células cilíndricas, bastonetes retos
Espiralada: bastonetes encurvados.
• Cocos
• Do grego kókkos = núcleo
• Se apresentam em grupamentos típicos, dependo
do plano e do número de divisões.
Diplococos
Tétrades
Cubos
Estreptococos
Estafilococos
Bactérias
Cocos
Stafilococos
Streptococcus
• Basilos
• Do latim bacillus=pequeno bastão
• Morfologia bastante variada.
Cocobasilo: comprimento um pouco maior do que
a largura.
Fusiforme: Extremidade afilada
Bastonetes: afilados de extremidade reta.
Filamentosas: longos e delgados
Pleomórifcos: bastonetes de formas irregulares
Bactérias
Bacilos
Formas Espiraladas
Conhecidos como bastonetes torcidos sobre si
mesmos.
Vibriões: Espiras parciais, forma de vírgula.
Espirilos: Formas espiradas rígidas apresentando
flagelos.
Espiroquetas: Espiras flexíveis, e mobilidades
através de filamentos
Bactérias
Espiral ou espiroquetas: Apresentam flagelos
para locomoção
Bactérias
Vibrião
• Estrutura bacteriana
• Estruturas fundamentais:
Parece celular
Membrana plasmática
Citoplásma
• Parede celular.
• Estrutura rígida, recobre e membrana plasmática e
confere forma as bactérias.
• A parede celular está presente em todas as
bactérias, excetuando-se o micoplasma.
• A parede celular representa 25% do peso das
bactérias.
• Protege a célula, mantem a pressão osmótica.
• Parede celular
• A estrutura não é homogênea e pode sofrer
variações de acordo com a espécie bacteriana.
• As principais variações ocorrem entre as bactérias
Gram – positivas e Gram – negativas.
• Quanto a composição da parede celular.
Gram - : parede fina, coloração aroseada.
Gram +: parede grossa, coloração roxa
• Características:
Não retém coloração de gram.
Sua principal característica é a presença de uma
endotoxina chamada lipopolissacarídeo (LPS),
responsáveis pela maior patogenicidade e maior
virulência.
• Apresentam uma parede celular menos espessa e
composta por:
Pepdioglicano: Responsável pela forma rígida da
parede celular.
Lipoproteinas: Responsável por estabilizar e fixar
a membrana a parede celular.
Membrana externa: Responsável pela prevenção da
perda de proteínas periplasmáticas e evitar o acesso
de enzimas hidrolíticas e de certos antibióticos ao
peptidioglicano.
Lipopolissacarídeos
Participa dos mecanismos
de patogenicidade da célula bacteriana.
Determinam os efeitos biológicos que
resultam na amplificação das reações
inflamatórias.
São capazes de reter o corante violeta devido a
grande quantidade de pepdioglicano na parede
celular.
Não apresentam membrana externa como os
organismos gram –
Stafilococos podem apresentar como
constituinte da parede celular:
Ácido teicóico Polissacarídeo espécie-
específico constituído de fosfato de ribitol e N-
acetilglucosamina, capaz de Ativar a via
alternativa do complemento e estimular a
produção de citosinas
Método de coloração de bactéria
desenvolvida pelo médico dinamarquês
Hans Gram em 1884.
Permite diferenciar bactérias com
diferentes estruturas de parede celular.
O método consiste em tratar sucessivamente
um esfregaço bacteriano, fixado pelo calor, com os
reagentes cristal violeta, lugol, etanol-acetona
e fucsina básica.
As bactérias que adquirem a coloração azul
violeta são chamadas de Gram-positivas e aquelas
que adquirem a coloração vermelho são chamadas
de Gram-negativas.
• Membrana citoplasmática
• Constituição fosfolípidica; compatível com a de
células eucarióticas.
• Principais funções:
Transporte ativo de moléculas
Difusão passiva por permeabilidade seletiva
Sede de enzimas
Síntese de precursores da parede celular
Secreção de enzimas e toxinas
• Citoplasma
• Contem : Grupos de ribossomos, inclusões
citoplasmáticas, Mesossomos que apresentam
valor funcional de mitocrôndia, o cromossomo
bacteriano
• Apêndices Bacterianos
Cápsula : recobre a parede celular em algumas
bactérias, conferido especificidade imunológica,
ação de fator de virulência, ação de barreira
osmótica.
Flágelos: responsáveis pela mobilidade bacteriana
Fímbrias
Esporos: Células de resistência, aparecem quando
a célula não encontra um meio ideal de
sobrevivência
• Todas as atividades tanto as benéficas quanto as
prejudicais, de pendem da habilidade do MO de
sobreviver no meio ambiente e se multiplicar.
• Os nutrientes requeridos pelo MO refletem em
suas atividades fisiológicas.
• As funções vitais das bactérias: Construção do
protoplasma, divisão celular e transporte de
substâncias
• Crescimento Bacteriano
• É o aumento de conteúdo do protoplasma pela
síntese de ácidos nucléicos, proteínas e
polissacarídeos, lipídios a adsorção de água que
determinarão a divisão celular.
• A pressão de crescimento leva a divisão celular
1. Durante a fase lag, existe um pequeno ou nenhum aumento
no número de células, mas uma intensa atividade metabólica
para uma adaptação às condições do meio.
2. Durante a fase log (crescimento exponencial), as bactérias
se multiplicam em uma taxa tão elevada quanto o meio permite.
* Tempo de geração = tempo para dobrar a população.
* Taxa de crescimento = nº gerações por hora
3. Durante a fase estacionária, existe um equilíbrio entre a
divisão e morte.
4. Durante a fase de declínio, o número de mortes excede o
número de novas células formadas.
• Metabolismo Bacteriano
• Conjunto de reações químicas realizadas por uma
célula.
• Biossíntese ou anabolismo: Formação de
macromoléculas a partir de micro
• Faz necessário a presença de energia, proveniente
de energia radiante ou de oxidação química.
• Catabolismo: moléculas grande são quebradas
com liberação de energia.
• Glicólise: Quebra da molécula de glicose
acompanhada de liberação de energia.
• Fermentação: Compostos orgânicos servem como
doadores de hidrogênio, decomposição
independente de oxigênio.
• Respiração: Também chamada de ciclo de Krebs é
um processo oxidativo.
• Respiração anaeróbica: Produção de energia na
ausência de oxigênio
• A maioria das bactérias possui
uma única cadeia de DNA
circular. As bactérias, por serem
organismos assexuados, herdam
cópias idênticas do genes de
suas progenitoras (ou seja, elas
são clonais).
• Transformação Bacteriana
• Ocorre pela absorção de moléculas ou fragmentos de
moléculas de DNA que estejam dipostos no ambiente,
proveniente de bactérias mortas e decompostas;
• A célula bacteriana transformada passa a apresentar
novas características hereditárias, condicionadas pelo DNA
incorporado.
• Entretanto, um DNA capturado só será introduzido no
cromossomo bacteriano se for semelhante ao DNA da
bactéria receptora.
• Transdução Bacteriana
• Processo no qual o DNA bacteriano é transferido
entre células mediado por um vírus (bacteriófago);
• Pode ser:
• Generalizada – qualquer gene pode ser transduzido;
• Especializada – transferência de genes bacterianos
específicos;
• Conjugação Bacteriana
• Consiste na transferência de DNA diretamente de uma
bactéria doadora para uma receptora através de um
tubo de proteína denominado pêlo sexual ou pili, que
conecta duas bactérias. Os pili estão presentes apenas
em bactérias doadoras de DNA.