Psicanálise em Lacan II - Powerpoint

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Psicanálise

em Lacan II
Profa. Me. Carla Damasceno
Profa. Me. Carla Damasceno

Graduada em pedagogia.

Pós-graduada em diversidade e educação inclusiva pelo Centro


Universitário Claretiano.

Mestre em educação pelo Centro Universitário Moura Lacerda.

Psicanalista formada pelo Instituto Brasileiro de Psicanálise


Clínica – IBPC.
Psicanálise em Lacan II
A teoria psicanalítica de Jacques Lacan.

A primeira incumbência do psicanalista é escutar e escutar


cuidadosamente.

Quando alguém nos conta uma história, pensamos em uma história similar
(ou histórias mais extraordinárias), que poderíamos também contar.
Começamos a pensar em coisas que nos aconteceram e que permitem
"relacionar" com a experiência da outra pessoa, para "saber" como deve ter
sido ou pelo menos imaginar como seria se fôssemos nós.
Transferência: Lacan enfatizou a importância da transferência na relação
terapêutica.

Na prática clínica, isso pode significar trabalhar


com o paciente para compreender como ele
projeta seus sentimentos e expectativas na
relação terapêutica, e como isso pode estar
relacionado aos seus padrões de
relacionamento fora da terapia.
Psicose

A teoria de Lacan sobre a psicose é particularmente


relevante para a prática clínica, uma vez que ele
desenvolveu uma compreensão profunda dessa
condição psiquiátrica.

A abordagem de Lacan enfatiza a importância de


compreender as estruturas psíquicas específicas
dos pacientes psicóticos e como elas podem estar
relacionadas às suas experiências delirantes.
Clínica integrativa: Embora a abordagem de Lacan seja amplamente
considerada uma abordagem psicanalítica, ela também pode ser
integrada a outras abordagens terapêuticas, como a terapia cognitivo-
comportamental, a terapia sistêmica e a terapia humanista. Uma
prática clínica integrativa pode ajudar a personalizar o tratamento de
acordo com as necessidades específicas do paciente.

A teoria de Lacan pode ser aplicada na prática clínica de diversas


maneiras, permitindo aos profissionais da psicologia uma
compreensão mais profunda das questões psicológicas dos pacientes
e a escolha de relações terapêuticas mais eficazes e personalizadas.
Durante as sessões, Lacan usou uma técnica de escuta ativa e
empática, enquanto buscava entender a linguagem e os padrões
de fala do paciente.

Ele acreditava que a interpretação das palavras e símbolos era


fundamental para acessar o inconsciente do paciente e entender
seus desejos e conflitos psicológicos.
Um dos casos clínicos mais conhecidos de Lacan foi o caso de "Aimée",
uma jovem que sofria de delírios que eram mais sólidos e não
fragmentados, o que é característico da paranoia.

Lacan tratou Aimée usando sua técnica de psicanálise e interpretando


seus sonhos e desejos.

Em sua internação, as suas ideias de referência começaram a


desaparecer, bem como os delírios de perseguição, ainda que um
significante continue retido e sujeito preso a ele.

Em seu tratamento clínico, Lacan chamou a sua “doença” de “evolução


curável do delírio”.
Além desses casos, Lacan também
trabalhou com uma ampla variedade de
pacientes, incluindo aqueles com
transtornos psicóticos e outras condições
psicológicas complexas.

Em todos os seus atendimentos, ele


enfatizava a importância da linguagem e
da interpretação escutada para entender
a mente inconsciente e ajudar os
pacientes a superar seus conflitos
psicológicos.
Lacan e a Psicopatologia

A psicopatologia é compreendida como uma disfunção do simbólico, do


imaginário e do real, os três registros que compõem a estrutura psíquica do
ser humano.

Ela, portanto, não é vista como uma doença do indivíduo, mas como um
sintoma da desordem nas relações vividas entre o sujeito e o mundo.

Lacan enfatizou a importância da análise da linguagem e dos discursos dos


pacientes na compreensão da psicopatologia, buscando entender como os
pacientes constroem significados e como suas falas são experimentadas por
conflitos inconscientes.
Ele descobriu que a compreensão da linguagem e a análise dos discursos
dos pacientes foram aspectos centrais na teoria e na prática clínica,
permitindo uma compreensão mais profunda dos processos psíquicos
subjacentes aos sintomas e às dificuldades dos pacientes.

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