Lição 8 Iii
Lição 8 Iii
Lição 8 Iii
TEXTO ÁUREO:
“Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até
sete? Jesus lhe disse: Não te digo que até sete, mas até setenta vezes sete” (Mt
18.21,22).
VERDADE PRÁTICA:
Assim como somos perdoados por Deus, devemos perdoar os nossos ofensores.
LEITURA DIÁRIA:
Segunda – Mt 5.23,24 O perdão precede a adoração
23 Portanto, se trouxeres a tua oferta ao altar e aí te lembrares de queteu irmão tem alguma coisa
contra ti,
24 deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro comteu irmão, e depois vem, e
apresenta a tua oferta.
1 Timóteo 2.8 Quero, pois, que os homens orem em todo o lugar, levantandomãos santas, sem ira nem
contenda
Terça – Is 55.7 O perdão de Deus é grandioso
7 Deixe o ímpio o seu caminho, e o homem maligno, os seus pensamentos e se converta ao SENHOR,
que se compadecerá
dele; torne para o nosso Deus, porque grandioso é em perdoar.
Zacarias 8.17 e nenhum de vós pense mal no seu coração contra o seu companheiro, nem ame o
juramento falso; porque todas estas coisas eu aborreço, diz o SENHOR.
Figuras Ilustrativas:
Rei movido de
Rei que quis tomar Servo Prostrado
compaixão,
contas a seus Clamava por
perdoou-lhe a
servos misericórdia
dívida
Para a prisão, até
Servo, prostrando- Conservo - Tem
que pagasse a
se, o reverenciava paciência comigo
dívida
OBJETIVOS:
PONTO DE CONTATO:
Professor, estaremos falando a respeito do perdão na aula de hoje. Inicie a aula
discorrendo sobre relacionamento inter-pessoal e a dificuldade de manter a
comunhão com nossos irmãos. É importante mencionar que se tratando de
pessoas, sempre haverá falhas, erros, decepções, mágoas e até mesmo traições.
Como irmãos em Cristo, devemos estar sempre dispostos a relevar as falhas de
nossos semelhantes, a fim de que todo o Corpo de Cristo permaneça unido.
Incentive seus alunos a se reconciliarem com aqueles que os ofenderam ou que,
porventura, tenham ofendido.
SÍNTESE TEXTUAL:
Esta parábola nos ensina que a abundância da misericórdia é que deve formar a
base da moral cristã. Aqui vemos que o rei pôde compreender e perdoar a
ignorância, a desonestidade, os erros e as falhas humanas, mas não a injustiça, a
desumanidade, a crueldade e a ingratidão. Aquele servo foi maldoso, egoísta e
imoral. Não compreendeu o perdão, a misericórdia e a generosidade do rei. Fora-
lhe perdoada uma dívida tão grande, que muitos atos de bondade de sua parte não
seriam suficientes para expressar gratidão ao seu credor. Entretanto, não teve
compaixão de quem lhe devia; pelo contrário, agiu de modo exatamente oposto,
lançando seu humilde servo no cárcere.
A bondade do rei fora tão grande que ninguém seria capaz de explicar a razão de
sua atitude. Todos nós encontramo-nos na situação daquele homem cruel. Fomos
alvos da compaixão divina e recebemos o perdão de Deus por intermédio de Jesus
Cristo. Jamais pagaríamos nossa dívida! Se ela era tão grande, e fomos perdoados,
como não perdoarmos as ínfimas dívidas dos nossos devedores (Mt 6.12)?
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA:
Leve folhas de papel e lápis para a sala de aula. Separe a turma em duplas. Cada
dupla deve elaborar um acróstico baseado na palavra PERDÃO, sintetizando em
uma frase curta as principais lições aprendidas na aula. Em um acróstico, a
primeira letra de cada linha compõe a palavra-chave.
Ex:
Perdoar para ser perdoado
Ensinar o perdão
Reconciliar-se com o ofendido
Desejar o perdão
Amar a quem nos tem ofendido
Orar por aqueles que nos maltratam
COMENTÁRIO: INTRODUÇÃO
Quem pergunta quantas vezes deve perdoar, já está com a intenção de se vingar.
Hoje a grande maioria dos filmes, novelas, seriados e até mesmo desenhos
animados direcionados a crianças, têem como tema central a vingança, na maioria
de um mal ou de alguma ofensa a algum parente próximo; é a mensagem satânica
que despercebidamente é infiltrada na mente dos telespectadores desavisados.
Nesta parábola que, na maioria das vezes denominamos “Parábola do credor
incompassivo”, nada mais quer nos dizer senão que devemos perdoar para sermos
perdoados, é plantando que se colhe e colhe-se de acordo com o plantado, esta é a
lei espiritual.
O REINO DE DEUS OU DOS CÉUS é diferente e na maioria das vezes oposto ao
reino material ou humano-racional:
Reino Material: Inspirado por Satanás e seus demônios, aqui se aprende a usar
olho por olho e dente por dente, ou seja, a vingança, quando muito se exige do
ofensor que peça perdão e o ofendido deve perdoar por 3 vezes e no máximo 7
vezes.
Reino Espiritual: Inspirado por DEUS e seus anjos, aqui se aprende que o ofendido
vai ao ofensor e pede perdão e reconciliação. Aqui o perdão é concedido setenta
vezes sete, ou seja, quantas vezes se é ofendido, tantas vezes se perdoa, pois o
nosso perdão é baseado no perdão do PAI para conosco que começou no dia em
que aceitamos a CRISTO como Senhor e Salvador até o dia em que vamos ser
arrebatados, pois continuamos pecando todos os dias, mesmo que inconscientes às
vezes.
A situação ou o contexto aqui é diferente de outras parábolas que já estudamos:
Aqui a Igreja formada pelos salvos e tendo como cabeça CRISTO, entra em cena
como mediadora nas situações de inimizades entre os irmãos, que surgiriam daí
para frente.
JESUS nos revela a disposição sempre clara de uma criança em perdoar e amar,
depois vem nos ensinando como reconciliar ofendidos e ofensores sem prejuízo
para o reino de DEUS, ou seja, sem que alguma alma se perca.
Pedro que maioria das vezes é mais curioso do que os outros, pois sabia de sua
posição de liderança entre os demais e de sua proximidade com seu mestre,
querendo confirmar talvez os ensinos rabínicos (Am 1.11,13; 2:1,6; Pv 24.16) a
respeito do perdão (3 vezes e no máximo e excepcionalmente 7), pergunta a
JESUS sobre quantas vezes deve perdoar a seu irmão que o ofendeu, note que já
dá a resposta esperando ter apenas uma confirmação de JESUS, que ao contrário
do que pensava Pedro, lhe responde exatamente ao contrário do que ensinavam os
religiosos de sua época.
JESUS está aqui ilustrando o que já havia ensinado sobre o perdão da Igreja e
sobre a criança em sua altíssima capacidade em perdoar.
O rei é DEUS PAI pois JESUS mesmo disse. (Assim vos fará também meu Pai
celestial, se do coração não perdoardes), não há no mundo alguém maior do que
este rei, Ele governa sobre tudo sobre todos.
O servo aqui deve ser interpretado como sendo eu (no caso de quem lê – você) -
Pelo que se entende este servo era alguém próximo do rei, pois tinha poder para
prender e era muito conhecido dos outros servos próximos do rei que logo foram
contar para ele (o rei) o tratamento deste servo contra o seu conservo.
O conservo aqui deve ser interpretado como sendo aquele que ofende ao irmão.
Observe os valores que aparecem. Um "denário" era o salário de um trabalhador
por um dia de trabalho (quanto seria hoje, em sua região?). Um "talento"
correspondia a 6.000 denários. Agora, procure transformar em valores de hoje as
duas dívidas:
Considerando 1 talento igual a 60.000 dólares, vejamos as dívidas comparadas
entre si:
- 10.000 talentos = R$ 16.500.000,00 (Dívida do servo com o rei)
- 100 denários = R$ 2.750,00 (Dívida do conservo com o servo que foi perdoado)
O que Jesus quer nos transmitir, no que se refere à nossa dívida com Deus e a
partir de valores tão diferentes? (Depois de responder, confira: Mq 7.18,19; Rm
5.20b; Mt 6.12).
Somos perdoados depois de tantos anos ofendendo a quem só nos amou, a quem
só desejava nosso bem, a quem sempre nos amou e cheio de misericórdia enviou
seu próprio filho para dar a vida por nós, nos reconciliando Nele, JESUS CRISTO.
Agora DEUS nos convida a perdoar aqueles que nos ofendem da mesma maneira
que Ele nos demonstrou seu amor.
Mt 22. 39 E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti
mesmo.
2. A imensa dívida contraída (vv.23,24).
1 Jo 1.7-9
7 Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os
outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado.
8 Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há
verdade em nós.
9 Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os
pecados, e nos purificar de toda a injustiça.
O servo não soube conservar a bênção do perdão quando o negou ao seu próximo.
Quando um pecador se converte ao Senhor, toda a dívida de seus pecados é
perdoada graciosamente por Deus em virtude do sacrifício redentor que Cristo
ofereceu ao Pai no Calvário (Hb 10.12-14). A redenção do pecador só Deus pode
efetuar, bem como perdoar todos os seus pecados (Sl 49.7,8; Mc 2.10).
CONCLUSÃO
Não vivemos em um "mar de rosas". A fé cristã não nos garante uma vida sem
problemas. Isto inclui mágoas e tristezas que temos quando somos ofendidos ou
desprezados por pessoas que estão perto de nós. Mesmo dentro da igreja muitas
vezes há problemas deste tipo. O pecado ainda está dentro de cada um de nós e
se manifesta de muitas maneiras. Ao sermos ofendidos, nosso velho homem
manifesta a tendência de revidar. O Salvador Jesus, porém, nos leva em outra
direção. Pelo poder do Espírito Santo, que veio a nós em nosso batismo e vem pela
Palavra, somos movidos a viver sob o perdão de Deus e agindo em perdão para
com o nosso próximo. No texto de hoje, queremos aprender com o Senhor a
importância de exercitar abundantemente o perdão na nossa convivência, muito
especialmente entre os irmãos na fé.
"DISCIPLINAR não é, como crêem alguns, entregar uma alma ao diabo e privá-la
da intercessão e de todas as boas obras da cristandade,... quem é DISCIPLINADO
deve estar privado da comunhão (Santa Ceia) e da associação com as pessoas (o
pertencer à congregação), mas não está, por esta razão, excluído do amor, da
intercessão e das boas obras delas. ... Onde é aplicada correta e merecidamente, a
DISCIPLINA é um sinal, uma advertência e uma punição em que o DISCIPLINADO
deve reconhecer que ele próprio entregou sua alma ao diabo através de
transgressão e pecado. ... A igreja quer, por meio do castigo da DISCIPLINA, fazê-
lo deixar o diabo e voltar novamente para Deus." "("Um sermão sobre a
excomunhão". Martinho Lutero - Obras Selecionadas, vol. 2, páginas 242,243). O
objetivo ainda é salvarl
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