Acordo Geral Sobre Tarifas e Comé Rcios
Acordo Geral Sobre Tarifas e Comé Rcios
Acordo Geral Sobre Tarifas e Comé Rcios
Funções do GATT
Entre as funções do GATT, vale destacar, o desenvolvimento do comércio
internacional, a promoção do pleno emprego e o aumento do padrão de vida, entre
outros.
Princípios
Resolução de Litígios
O Acordo de Marraqueche tem por Anexo 2 o documento intitulado ‘Memorando de
Entendimento Sobre as Regras e Processos que regem a Regulação de Litígios’.
Este ‘Entendimento’ institui um sistema de resolução de litígios que vem substituir os
incompletos e muito criticados mecanismos do GATT.
As principais críticas aos mecanismos de resolução de conflitos do GATT foram as da
coexistência de uma pluralidade de mecanismos para dirimir os conflitos e em qualquer
deles as decisões serem tomadas com demora considerada injustificada e por faltar a
previsão de uma instância de recurso.
A OMC prevê a estrutura, as regras e os procedimentos reguladores da resolução de
diferendos.
arbitragem – meio através do qual um terceiro neutral avalia o diferendo e toma uma
decisão que pode ser vinculativa ou não-vinculativa para as partes, conforme a vontade
destas e a lei’ ao abrigo da qual a arbitragem é realizada;
- mediação – meio através do qual um terceiro neutro, tenta, activamente, ajudar as
partes a encontrar uma resolução aceitável para ambas. O mediador facilita a
comunicação e ajuda as partes a reconhecer os interesses da outra parte e os interesses
comuns. O mediador, baseado nos factos do diferendo, pode realizar uma avaliação
legal ou dar uma apreciação não legal da disputa às partes;
- negociação – meio de resolução que sofreu uma recentebipartição em negociação
assistida e automática. A negociação assistida, é realizada através de um processo
informal, pelo recurso a um terceiro, neutro, com fins conciliatórios, onde a decisão
final está integralmente nas mãos das partes que, consequentemente, têm de acordar na
aceitação do meio, processo e tomar conjuntamente a decisão negociada. A negociação
automática, usa um processo informático, especialmente destinado a resolver disputas
Agentes Económicos Internacionais
Conforme já disposto anteriormente, os Agentes Económicos Internacionais são
entidades dotadas de poder de decisão criados ou não pelos Estados com a finalidade de
trazer empreendimentos benéficos, auxiliando a economia de países.
Assim, é correcto afirmar que os agentes económicos ou empresas internacionais
podem ser divididos entre agentes económicos públicos e agentes económicos
privados.
Agentes econômicos públicos são aqueles criado pelos próprios Estados, como, por
exemplo, os Bancos Centrais dos países. (Um banco central é uma instituição
financeira independente ou ligada ao Estado cuja função é gerir a política económica, ou
seja, garantir a estabilidade e o poder de compra da moeda de cada país e do sistema
financeiro como um todo. Além disso tem como objectivo definir as políticas
monetárias (taxa de juros, câmbio, entre outras) e aquelas que regulamentam o sistema
financeiro local.
Agentes económicos privados são aqueles que embora não instituídos pelos Estados,
as suas ações voltam-se ao interesse do país, como, por exemplo, o Clube de Londres
que é constituído por um grupo de credores de operações bancárias confidenciais que
trata dos débitos nacionais.
Um outro agente económico privado é o IFC – Internacional Finance Corporation
– traduzido como Corporação Financeira Internacional.
Este agente económico é um dos órgãos cooperativos do Banco Mundial. Como
objectivos do IFC estão o financiamento do investimento do sector privado e a
prestação de assessoria e assistência técnica ao governo e empresas privadas de
países em desenvolvimento.
Portanto, acerca dos agentes económicos internacionais quer públicos ou privados é
correcto afirmar que por auxiliarem as economias internas dos países e trazer benefícios
a esses são considerados sujeitos de Direito Internacional Econômico,
independentemente de serem instituído pelos Estados.
ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS
Foi criada pelos países vencedores da Segunda Guerra Mundial e tem como principal
objectivo manter a paz e a segurança internacionais. Proíbe o uso unilateral da força,
prevendo contudo a sua utilização - individual ou colectiva - para defender o interesse
comum dos seus países-membros. O seu principal objectivo é manter a segurança
internacional e pode intervir nos conflitos não só para restaurar a paz, mas também para
prevenir possíveis enfrentamentos. Também incentiva as relações amistosas entre seus
membros e a cooperação internacional.
Foi criada em 1945 pela Conferência de Londres e tem como objectivo contribuir para a
paz através da educação, da ciência e da cultura. Visa eliminar o analfabetismo e
melhorar o ensino básico, além de promover publicações de livros e revistas, e realizar
debates científicos. Desde 1960, actua também na preservação e restauração de espaços
de valor cultural e histórico.
É um fórum internacional que articula políticas públicas entre os países mais ricos do
mundo. Fundada em 1961, substituiu a Organização Europeia para a Cooperação
Económica, criada em 1948, no quadro do Plano Marshall. A sua acção, além do terreno
económico, abrange a área das políticas sociais de educação, saúde, emprego e renda.
Organizações Regionais
Reflecte padrões comuns de desenvolvimento e história que têm sido fomentados desde
o fim da Segunda Guerra Mundial, bem como a fragmentação inerente provocada pela
globalização.
COMESA - Common Market for Eastern and Southern Africa ou Mercado Comum
da África Oriental e Austral.