ASMA

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SP 3 - ASMA

Professora: Roseliane de Souza Araujo


Alunos: Anna Karolyna, Bárbara Elisa, Carlos
Eduardo, Danilo Borges e Jordana Subtil
Subturma 3 - Grupo 2
Definição
● Doença heterogênea caracterizada por
inflamação crônica das vias aéreas;
● Resulta da interação entre a carga genética,
exposição ambiental a alérgenos e irritantes e
outros fatores que levam ao desenvolvimento
e manutenção dos sintomas;
● Seus sintomas estão associados à limitação
variável do fluxo aéreo;
● Melhora sintomática espontânea ou com uso
de medicamentos.

Fonte: Google Imagens


Epidemiologia

Prevalência de Em 2013, 129.728


sintomas em 20% dos internações e
adolescentes no Brasil 2.047 mortes

Está cheio de poeira


Vênus é o planeta
de óxido de ferro
mais quente
Etiologia

fatores fatores
genéticos ambientais
Fatores genéticos

Fatores
endógenos

Atopia História
familiar

Dermatite
Rinite alérgica
atópica
Gatilhos de Asma

Ar frio e seco

Exercício físico

Alergênios ambientais

Infecções

Medicamentos- bloqueadores
adrenérgicos; inibidores da COX 1

DRGE
Manifestações clínicas

Desconforto
Dispneia 01 02 torácico

Tosse 03 04 Sibilância
Carlos

Fisiopatologia

Hiperresponsividade
das vias aéreas

Broncoconstrição
Carlos

Fisiopatologia

Exposição do Resposta de
indivíduo ao hipersensibilidade
Diferenciação de
alérgeno (poeira, (predisposição OU Ativação de Th1 e
linfócitos TCD4+
fumaça, pó) genética do Th17
em Th2
indivíduo)

● IL4 - potencializa a
diferenciação de
células em Th2
As células Th2 A IgE age
secretam: estimulando a
Linfócitos tipo B - liberação de Broncoconstrição
secretam IgE mediadores
inflamatórios
pelos mastócitos
Carlos

Fisiopatologia
As células Th2
também secretam:
IL-5, interleucina responsável pela ativação de eosinófilos que também
liberam mediadores inflamatórios

IL-2, que vai atuar aumentando a produção de muco pelo epitélio


respiratório

IMPORTANTE!

- Com a ocorrência de repetidas crises decorrentes de reação inflamatória e a


consequente cronificação da doença, observa-se um processo de remodelamento
brônquico, o qual vai contribuir de forma significativa para a iniciação de uma crise
asmática quando o indivíduo entrar em contato com o alérgeno.
Diagnóstico
Histórico de sintomas respiratórios

Dispneia Tosse

Desconforto
Sibilância
torácico

● Geralmente pacientes com asma apresentam mais de um sintoma;


● Fatores desencadeantes (fumaça, odor, ácaro…) + piora à noite + melhora
com uso de medicações → Forte sugestão diagnóstica de asma.
Diagnóstico
Espirometria

Usado para diagnosticar e monitorar pacientes com asma;


Após o diagnóstico é feito a cada 1 ou 2 anos para avaliar progressão
ou regressão;

● O diagnóstico é feito pela redução da relação VEF1/CVF;


○ A relação normal de VEF1/CVF em adultos é > 0,75 a 0,8;
● Analisar a reversibilidade, parcial ou total, da limitação do fluxo
de ar após a administração de broncodilatador (BD) de curta
ação;
Diagnóstico
Espirometria

● A resposta é significativa ao BD quando:


○ VEF1 > 12% e > 200 mL em relação ao valor basal;
○ VEF1 > 7% e > 200 mL sobre o valor de referência;
● Pode ser verificado também um aumento da CVF > 350 mL;

● A avaliação da intensidade da asma vai ser em função da


diminuição de VEF1 em relação ao previsto.

OBS.: A ausência de resposta ao BD não exclui o diagnóstico.


Diagnóstico
Hiperresponsividade das vias aéreas

● Pode ser utilizado para confirmar diagnóstico de asma em


paciente com fortes indícios para asma, mas com espirometria
normal ou sem resposta a BD;
● Pode ser medida por inalação de substâncias constrictoras ou
pelo teste de broncoprovocação por exercício;
● É positivo quando há uma queda de pelo menos 20% no VEF1.
Classificação
Gravidade

Classificação de bravidade de asma. Figura 5. IV DIretrizes Brasileiras para o Manejo da Asma. J Bras Pneumol. 2006;32(Supl 7):S 447-S 474
Classificação
Intensidade das exacerbações

Classificação da intensidade das exacerbações em crianças e adultos. Fonte: Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, 2012.
Tratamento
● Tem como objetivo atingir e manter o controle atual da doença e prevenir
riscos futuros como:
○ exacerbações
○ instabilidade da doença
○ perda acelerada da função pulmonar
○ efeitos adversos do tratamento

● O tratamento pede uma abordagem personalizada, incluindo, além do


tratamento farmacológico, a educação do paciente, o plano de ação por
escrito, o treinamento do uso do dispositivo inalatório e a revisão da técnica
inalatória a cada consulta.
Tratamento
Tratamento

● A base do tratamento medicamentoso para atingir o controle e prevenir os riscos futuros


na asma é o uso de CI associado ou não a um LABA.
● Porém, outros medicamentos têm um papel importante, seja no alívio dos sintomas,
como o SABA, ou como uma opção ao tratamento de controle de primeira linha, ou ainda
com a adição do tratamento de manutenção anterior naqueles pacientes que não
atingiram o controle.
● Em pacientes em uso de CI ou CI + LABA em dose fixa, o SABA é indicado como opção
de medicação de resgate em todas as etapas do tratamento da asma.
● O montelucaste é um antagonista de receptores de leucotrienos que atua bloqueando a
broncoconstrição e reduzindo a inflamação da via aérea.
Referências

1. 2020 Brazilian Thoracic Association recommendations for the management of asthma. J Bras
Pneumol. 2020;46(1):e20190307. https://doi.org/10.1590/1806-3713/e20190307
2. Ray A, Camiolo M, Fitzpatrick A, Gauthier M, Wenzel SE. Are We Meeting the Promise of Endotypes
and Precision Medicine in Asthma?. Physiol Rev. 2020;100(3):983-1017.
https://doi.org/10.1152/physrev.00023.2019

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