Sbsa 2024
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Comitê de Publicações da
Embrapa Suínos e Aves
Presidente: Franco Muller Martins Coordenação editorial: Tânia Maria Biavatti Celant
Secretária: Tânia Maria Biavatti Celant Editoração eletrônica: Vivian Fracasso
Membros: Cátia Selene Klein Normalização bibliográfica: Claudia Antunes
Clarissa Silveira Luiz Vaz Arrieche
Gerson Neudi Scheuermann Arte da capa: Vox Brasil
Jane de Oliveira Peixoto
Joel Antonio Boff
Suplentes: Estela de Oliveira Nunes
Fernando de Castro Tavernari
1ª edição
Versão eletrônica (2024)
1. Avicultura - congressos. I. Título. II. Título: 15º Brasil Sul Poultry Fair.
CDD 636.50063
Claudia Antunes Arrieche - CRB 14/880 2024 Embrapa
*As palestras e os artigos foram formatados diretamente dos originais enviados eletronicamente pelos autores.
24º SIMPÓSIO BRASIL SUL DE AVICULTURA
15º BRASIL SUL POULTRY FAIR
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RELAÇÃO DE PATROCINADORES
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RELAÇÃO DE PATROCINADORES
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COMISSÃO ORGANIZADORA
Colaboradores Nucleovet
Bruna Glória Bueno
Crisley Schwabe Klickow
Solange Fatima Kirschner (Xyka)
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15º BRASIL SUL POULTRY FAIR
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PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA
09 de abril de 2024
13h30 - Abertura
15h40 - Intervalo
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15º BRASIL SUL POULTRY FAIR
09 A 11 DE ABRIL DE 2024 - CHAPECÓ, SC – BRASIL
10 de abril de 2024
10h - Intervalo
16h - Intervalo
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15º BRASIL SUL POULTRY FAIR
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11 de abril de 2024
10h - Intervalo
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SUMÁRIO
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Patógenos
As infecções bacterianas que podem ser causadas por condições de
criação desfavoráveis e alta densidade populacional são críticas na produção
de frangos. As bactérias patogênicas comuns na produção avícola incluem
Staphylococcus aureus, Campylobacter jejuni, Salmonella spp., Clostridium
perfringens, Escherichia coli, Eimeria spp. etc. Esses patógrnos podem afetar
negativamente a produção e a qualidade da carne de frangos de corte,
potencialmente através da diminuição da utilização de nutrientes, induzindo
inflamação, prejuízos à saúde intestinal e influenciando a segurança alimentar
(Yadav et al., 2019; Choi et al., 2022). Sadeghi et al. (2012) demonstraram que
a infecção por S. Enteritidis aumentou a concentração de malondialdeído
plasmático (MDA), um indicador de peroxidação lipídica, e reduziu a
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Estresse térmico
O estresse térmico, referido como um desequilíbrio entre a produção e
perda de calor corporal, induz perturbações metabólicas e estresse oxidativo,
o que leva a alterações fisiológicas e comportamentais em frangos de corte
(Khan et al., 2023). Frangos estressados pelo calor possuem desempenho
prejudicado juntamente com a má qualidade da carne, resultando em menor
eficiência de produção e aceitação do consumidor (Zaboli et al., 2019). Além
disso, a temperatura corporal elevada aumenta a reação do oxigênio,
possivelmente interrompendo os conjuntos de transporte de elétrons da
membrana (Ando et al., 1997). As espécies reativas de oxigênio podem alterar
as funções dos componentes musculares, como enzimas, causar
envelhecimento e perda de funções proteicas e inativar proteínas, ácido
desoxirribonucleico e ácido ribonucleico (Zabłocka; Janusz, 2008). Wang et al.
(2009) relataram que o estresse térmico agudo aumentou significativamente
as quantidades de malondialdeído e carbonilas no músculo. Indicaram ainda
que o aumento da oxidação lipídica e proteica estava intimamente associado
ao aumento das perdas por cozimento e gotejamento e à diminuição do pH e
da capacidade de retenção de água.
Micotoxinas
As micotoxinas, os metabólitos secundários de fungos, como os gêneros
Fusarium e Aspergillus são freqüentemente encontradas na alimentação de
aves (Peng et al., 2018; Ochieng et al., 2021). As micotoxinas induzem estresse
oxidativo, que pode levar à peroxidação lipídica e modular negativamente a
composição de ácidos graxos e a cor da carne além de possuir altas taxas de
absorção a nível intestinal e acumulação podendo permanecer em tecidos
comestíveis, como carne e fígado (Liu et al., 2020). Iqbal et al. (2014)
relataram que 35%, 41% e 52% das amostras de carne de frangos de corte
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Considerações finais
Uma variedade de diferentes condições desafiadoras na produção
avícola reduziu o rendimento e a qualidade da carne, reduzindo a utilização e
o metabolismo de nutrientes e induzindo estresse oxidativo em frangos de
corte. A suplementação de compostos bioativos, melhora os parâmetros de
qualidade da carne, como capacidade de retenção de água, capacidade
antioxidante e composição corporal de frangos de corte. Potencialmente, os
compostos polifenólicos vegetais que possuem efeitos antioxidantes,
antimicrobianos e antiinflamatórios podem ser uma estratégia nutricional
eficaz para melhorar a qualidade e o rendimento da carne, melhorando a
utilização de nutrientes e reduzindo a peroxidação lipídica e promovendo a
tempo de prateleira dos produtos.
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Resumo
Em 2022, o Brasil produziu 14,524 milhões de toneladas de carne de
frango, ocupando o segundo lugar como maior produtor mundial e o primeiro
nas exportações, já que 33,20% de toda sua produção é exportada. Com
informações mais recentes, temos um total de 5,1 milhões de toneladas
exportadas de janeiro a dezembro de 2023, e já iniciando 2024 com 404,9 mil
toneladas exportadas. A produção nacional atinge altos níveis de desempenho
relacionados ao ganho de peso, conversão alimentar e baixos índices de
mortalidade. Resultados esses que são reflexo de boa genética,
biosseguridade, sanidade, ambiência adequada, nutrição de boa qualidade e
um manejo correto desde a chegada dos pintinhos no aviário até a retirada do
lote, o chamado período pré-abate.
O frango moderno avança seu potencial genético por meio da seleção de
programas de melhoramento animal, o que exige cada vez mais animais que
apresentem maior eficiência produtiva. No Brasil, tem-se diferentes tipos de
linhagens de frangos de corte como Hubbard- Isa, Arbor, Acres, Cobb, Ross,
Shaver. É desejável, para a produção de carne, que a ave apresente algumas
características, como rápido crescimento uniforme, boa conversão alimentar,
empenamento precoce, boa pigmentação da pele, peito largo e pernas curtas,
e ser resistente a doenças. Toda a produção de frangos é destinada para os
abatedouros onde é avaliada pelo Serviço de Inspeção Sanitária. O resultado
dessa avaliação determina o grau de aproveitamento das carcaças. Nessa
etapa, entre a produção até a comercialização, a resposta esperada pode ser
drasticamente reduzida, de acordo com o grau de alterações encontradas nas
aves durante a inspeção.
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Objetivo
O estudo teve o objetivo de avaliar a prevalência de casos de dermatose
no período de janeiro de 2015 a junho de 2023 e como a relação com manejo
pré-abate pode interferir no resultado do produto final na cadeia produtiva da
carne.
O projeto foi realizado, em um abatedouro frigorífico situado na região
Centro Oeste de Minas Gerais, com o consentimento da administração. O
abate nesse estabelecimento ocorre em cinco dias da semana em dois turnos,
abatendo cerca de 180 mil aves por dia. O estabelecimento possui permissão
para exportar, sendo os seus produtos destinados ao mercado interno e
externo. Trata-se de um estudo retrospectivo, onde foram utilizadas planilhas
de condenações parciais e totais do DIF (Departamento de Inspeção Final) dos
anos de 2015 a 2021 e planilhas de monitoramento interno do frigorífico (2019-
2023). O estudo de prevalência é feito através do número de casos de uma
doença em uma população, durante um período específico de tempo, além do
impacto que isso tem na produção, levando em consideração casos antigos e
novos (Mathias, 2014). A fórmula utilizada para os cálculos foi: Taxa de
prevalência igual ao número de casos existentes dividido pelo número de aves
estudadas na população.
P = Número de casos existentes x 100 (1)
Número de aves estudadas
Resultados
Pode-se observar nos resultados que das 285.272.021 milhões de aves
abatidas, 2.290.040 foram condenadas por dermatose, com uma prevalência
de 0,8%, tendo relação com vários fatores, dentre eles a utilização da linhagem
Ross. A Tabela 1 mostra a quantidade de aves condenadas parcialmente e a
prevalência dos últimos oito anos expressa na Figura 2, onde o ano de 2015
apresentou maior resultado, de 1,88%.
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Dino Garcez
M.V. M.Sc.
Consultor técnico/DGbioss, [email protected]
Desempenho
zootécnico
Perdas de U$
6 bilhões/ano
Bem-estar Condenações
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O Clostridium perfringens
O CP é um bastonete, GRAM positivo (G+), anaeróbio estrito e formador
de esporos. É ubíquo na natureza, podendo ser encontrado na água, no solo,
na poeira, no ar e trato intestinal de seres humanos e animais sadios. Além
disso, é termo resistente sendo que seus esporos podem resistir a uma
temperatura de até 100 °C durante mais de uma hora.
Aves acometidas por EN apresentam contagem de CP entre 106 e 108
UFC/g (Unidades Formadores de Colônia por grama) de conteúdo intestinal,
mas isso por si não é capaz de gerar doença, uma vez que nem todas as cepas
são patogênicas. Assim, para que ocorram lesões intestinais são necessários
a presença de cepas virulentas geralmente clonais bem como de fatores
predisponentes simultaneamente.
Entre os fatores de virulência de maior importância podemos citar as
toxinas, bacteriocinas, enzimas e adesão à matriz extracelular. A presença de
aminoácidos, fatores de crescimento e vitaminas são essenciais para seu
desenvolvimento.
Toxinas
Historicamente os isolados de CP foram classificados em cinco tipos (A,
B, C, D e E) dependendo da toxina produzida que pode ser alfa, beta, épsilon ou
iota. Isolados do tipo A (produzem toxina alfa – lecitinase) são os mais
comumente encontrados em casos de EN. Esta toxina causa hemólise,
contração dos vasos sanguíneos, agregação plaquetária e disfunção
miocárdica, o que pode levar à morte aguda. Já a toxina beta induz necrose
hemorrágica da mucosa intestinal. Mais recentemente, outros tipos foram
introduzidos (F e G), sendo o tipo F produtor de enterotoxina e o tipo G produtor
da toxina NetB, a qual representa um fator de virulência crítico na
patogenicidade de EN em aves. Esta toxina causa arredondamento e lise
celular in vitro sendo que o seu gene foi identificado em 95% dos casos (39/41)
em um surto de EN em frangos de corte no Canadá.
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Bacteriocinas
São compostos tóxicos proteicos produzidos por bactérias que
geralmente inibem o desenvolvimento de cepas relacionadas. A produção de
bacteriocinas por cepas virulentas de CP no intestino reduz a população de
cepas da mesma espécie e que competem por nutrientes.
Enzimas
Foi demonstrado que isolados de CP de casos clínicos de campo
secretam potentes enzimas colagenolíticas que causam lesões as vilosidades
na membrana basal e nas laterais dos enterócitos (tigh junctions) as quais se
estendem até a lamina própria e por fim, até o epitélio. Além disso, pesquisas
recentes demonstraram o importante papel das quitinases (ChiA e ChiB)
durante a colonização precoce por cepas de CP virulentas, as quais se
relacionam com a sua nutrição e a adesão ao epitélio intestinal
respectivamente.
Adesão
Tem sido reportado que o CP é capaz de se aderir a moléculas da matriz
extracelular no intestino (colágenos tipo III, IV e fibrinogênio), que
normalmente são expostas em situações em que há danos teciduais como os
causados por Eimeria spp.
Em resumo, a necrose de coagulação ocorre frequentemente no topo dos
vilos, estendendo-se da superfície do epitélio à lâmina própria. Junto das
lesões é possível encontrar uma quantidade abundante de CP aderidos à
superfície das regiões lesionadas. A destruição parcial da mucosa intestinal
contribui não apenas para uma maior adesão como, também, para um maior
extravasamento de proteínas, este maior fornecimento de substrato favorece
a sua multiplicação, e uma maior produção de toxinas e seu acesso aos sítios
de ação.
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Fatores predisponentes da EN
Sanidade
Danos nas microvilosidades causados por coccídeas (E. maxima, E.
acervulina), liberam proteínas plasmáticas no lúmen do trato intestinal que
servem como substrato para CP. Além disso, a ativação da imunidade celular
mediada por linfócitos T aumenta a produção de muco cujo componente a
mucina também se apresenta como substrato. De maneira similar, lesões
causadas por micotoxinas (fumonisina e deoxinivalenol - DON) aumentam a
permeabilidade intestinal. Além disso, agentes imunossupressores como o
vírus da anemia aviária, o vírus de Gumboro e o vírus de Marek podem
aumentar a severidade da doença.
Nutrição
• Dietas com alta concentração de proteínas de baixa digestibilidade.
• Ração com baixa granulometria (DGM<700 micras).
• Pellets com tamanho de partículas desuniformes (grossas e/ou finas
>25%).
• Dietas à base de trigo, centeio e cevada o que aumenta a viscosidade
do conteúdo intestinal.
• Matérias-primas da ração contaminadas, principalmente farinhas de
penas, de carne, de vísceras e de peixe.
• A retirada AMDs e/ou dos anticoccidianos da ração sem os devidos
ajustes na nutrição, manejo e sanidade.
Manejo
• Falhas de ambiência (má ventilação, cama úmida).
• Aumento da densidade populacional (> 42 kg/m²) sem que haja
melhorias de ambiência.
• Cama contaminada (ex. carcaças não recolhidas).
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Diagnóstico
O diagnóstico é realizado através da análise do histórico da mortalidade
do lote, dos sinais clínicos e achados de necropsia associados com a
histopatologia onde se verificam as lesões microscópicas características.
Também pode ser realizada sorologia (ELISA) para detecção da toxina bem
como isolamento do agente que é feito a partir do conteúdo intestinal (raspado
da mucosa ou Placas de Peyer hemorrágicas). Mais recentemente, foi
introduzido o PCR para detecção de genes que codificam toxinas, e que pode
ser realizado a partir de amostras de conteúdo intestinal e/ou excretas.
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Lesões microscópicas
Nos casos de enterites verifica-se fusão das vilosidades intestinais e
hiperplasia das células caliciformes, que são as células produtoras de mucina,
principal componente do muco. O processo inflamatório é caracterizado pela
migração massiva de heterófilos para as regiões em que ocorre a necrose e
intenso infiltrado de leucócitos na lâmina basal, concomitantemente com
edema, hiperemia, congestão e hemorragia da lâmina própria, submucosa e
serosa.
Controle e prevenção
Antibióticos terapêuticos
O controle da mortalidade durante surtos é realizado através da
administração de antibióticos via água de bebida ou ração, dentre os principais
antibióticos com ação contra G+ podemos citar as tetraciclinas, a tilosina e a
amoxicilina.
AMDs
Os AMDs controlam a microbiota patogênica e diminuem a disputa por
nutrientes, além de reduzirem a produção de metabólitos depressores do
crescimento das aves, assim, melhoram os índices zootécnicos (ganho de
peso, conversão alimentar e mortalidade).
Desde o banimento dos AMDs na União Europeia em 2006, o seu uso vem
sendo reduzido gradativamente a nível mundial, esta iniciativa é apoiada pela
Organização Mundial de Saúde (OMS) e visa a redução da resistência
antimicrobiana (RAM). No Brasil, diversos antimicrobianos foram desconti-
nuados na última década, sendo que apenas um número reduzido de AMDs
estão permitidos pelo Ministério de Agricultura e Pecuária (MAPA) para uso
em rações. Os principais AMDs utilizados em frangos de corte bem como as
suas respectivas doses estão listados abaixo:
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Anticoccidianos ionóforos
Embora sejam empregados com o objetivo de controlar as Eimerias, vale
ressaltar que os ionóforos apresentam ação antimicrobiana com baixa
probabilidade de geração de resistência antimicrobiana, portanto, auxiliam no
controle de CP de maneira direta. Assim, uma estratégia interessante é lançar
mão do uso de anticoccidianos inclusive nas fases finais de produção
observando-se as doses e períodos de carência permitidos pelo MAPA.
Probióticos
São aditivos à base de bactérias, leveduras ou fungos que alteram a
microbiota intestinal promovendo um balanço entre as diferentes populações
bacterianas benéficas que inibem o desenvolvimento de bactérias
patogênicas. Em consequência disto, aumentam a integridade intestinal,
modulam a imunidade o que se traduz em melhoria da performance zootécnica
e contribuem para uma maior inocuidade dos produtos avícolas.
Dentre os gêneros bacterianos mais utilizados como probióticos se
destacam os Bacillus spp., Lactobacillus spp. e Enteroccoccus spp. Além disso,
leveduras da espécie Saccharomyces cerevisae são utilizadas de maneira
concentrada.
Sua utilização está voltada principalmente para formar a proteção
sanitária da ave através da exclusão competitiva, do incremento da resposta
imune celular e humoral bem como da redução da permeabilidade intestinal.
Além disso, podem melhorar o desempenho zootécnico através da produção
de bacteriocinas, ácidos orgânicos que atuam diretamente sobre CP reduzindo
a sua população bem como de enzimas que aumentam a digestibilidade dos
ingredientes da ração.
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Fitogênicos
São aditivos compostos por óleos essenciais (OEs) e/ou extratos
vegetais (EVs) que apresentam efeitos antimicrobiano (bactérias, vírus e
fungos), antioxidante, anti-inflamatório e digestivo pelo estímulo à produção
de enzimas endógenas (ex. amilase). Os OEs constituem-se em complexas
misturas de substâncias voláteis, geralmente lipofílicas, cujos componentes
incluem terpenos, álcoois simples, aldeídos, cetonas, fenóis e ésteres. Quando
utilizados em rações, melhoram o desempenho animal, mas não apresentam
efeito medicamentoso, quer seja pelo princípio ativo ou por sua dosificação.
Os efeitos antimicrobianos dos óleos essenciais tais como o timol e
eugenol, ocorrem devido à danos diretos à membrana bacteriana, inibição
enzimática do seu metabolismo energético e desnaturação de certas
proteínas. O efeito digestivo verificado com o seu uso (ex. piperina) ocorre
devido ao estímulo à produção de enzimas endógenas (ex. amilase).
Controle de micotoxinas
Para que haja melhorias no controle de micotoxinas, primeiramente é
necessário um melhor entendimento dos seus mecanismos de ação, dos seus
efeitos nas aves, bem de técnicas de diagnóstico mais precisas e sensíveis.
Adicionalmente, recomenda-se o emprego de aditivos que, além de adsorvê-
las, bloqueiem os seus efeitos e que sejam capazes de biotransformá-las (ex.
inativador a base de enzimas) em compostos inócuos às aves.
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Introdução
“Na construção de uma casa, a fundação é a parte mais crítica. Se a
estrutura do concreto for comprometida, as paredes não ficarão estáveis,
causando rachaduras”. Da mesma forma, o esqueleto representa a base do
corpo, e os ossos devem ser fortes para sustentar todo o corpo, especialmente
os músculos. O osso é um tecido ativo que sofre remodelação contínua. A
fisiologia do osso e o seu processo de renovação são complexos e envolvem
vários mecanismos funcionando de forma coordenada. Qualquer alteração em
sua renovação fisiológica pode levar a doenças esqueléticas caracterizadas
por perda óssea, dor, dificuldade locomotora e condenações no abatedouro
por lesões secundárias.
O constante melhoramento genético tem resultado em mudanças no
crescimento e na deposição de tecido muscular, alterando a conformação da
carcaça pela maior deposição de carne de peito, movendo o centro de
gravidade dos frangos de corte para frente. Isso tem contribuído para que a
ave adapte sua postura com modificação das propriedades morfológicas,
biofísicas e mecânicas da estrutura óssea, o que afeta diretamente as regiões
proximais da tíbia e fêmur e a 4ª vertebra, ponto de sustentação do peso da
ave. Além disso, ossos crescem acompanhando a taxa de crescimento
muscular em função da gravidade que o peso vivo exerce, entretanto, não
mineralizam o suficiente até a idade de abate.
A integridade da cartilagem articular e das cartilagens da placa de
crescimento são cruciais porque o desenvolvimento desproporcional das
pernas ao corpo predispõe a lesões sob condições desfavoráveis.
Fisiologicamente, os ossos longos se desenvolvem por via de ossificação
endocondral onde as células-tronco mesenquimais formam o modelo
condrogênico e através da diferenciação dos condrócitos seguida de
diferenciação hipertrófica, resulta em suprimento sanguíneo e remodelamento
do modelo condrogênico no osso através da liberação de fatores
angiogênicos. Esse processo é dependente do aumento do gradiente nos
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Homeostase e produtividade
Homeostasia [Homeo, igual; stasia, estado] é o termo empregado para
significar a tendência de os sistemas biológicos resistirem a mudanças e
permanecerem em estado de equilíbrio, ou seja, atender os padrões
fisiológicos é permitir que o potencial genético seja expresso, gerando
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