Elctr 30
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Elctr 30
[)
íNDICE
ELÉCTRON • Rádio, Televisão, Eletrônica Geral é uma publicação da Editora Flttlpaldi Ltda.
Redação, Administração e Publicidade: Rua Major Ângelo Zanchi, 275 a 303 - CEP 03633 - Tel.:
296-7733 - São Paulo - SP. Distribuição: Drnap S/A. - Distribuição em Portugal: Distribuidora
Jardim LDA. Impressão: Gráfica Editora Hamburg. É proibida a reprodução total- ou paroial dos
- -,
textos e ilustrações, sol? pena das sanções estabelecídas em lei. Os artigos publioados são de inteira -
responsabilidade de seus autores. É' proibido a utilização dos circuitos em caráter industrial ou co-
mercial, salvo com expressa autorização por escrito da Editora. A Editora não se responsabiliza pelo
uso indevido dos circuitos publicados. Em virtude de variações de qualidade.dos componentes, os
editores não se responsabilizam pelo não funcionamento ou desempenho deficiente dos circuitos
montados pelos leitores: Números atrasados: Poderão ser fomecidos via reembolso postal ao oreco
•) da última edição em banca. -
J. Martin
2
que queremos captar. Usamos no circuito o. . Outras bobinas podem ser ligadas ao
BF494, que tem uma freqüência de corte de • circuito com a utilização, por exemplo, de uma
260 MHz ou seu equivalente próximo, o chave rotativa. Uma terceira bobina de 35 es-
BF495, que tem uma freqüência de corte de . piras, por exemplo, permitiria a captação da
200 MHz. faixa de ondas curtas mais baixa, entre 7 e 15
MHz, onde se concentram emissões interna-
cionais de radiodifusão, radioamadores, co-
municações entre navios, serviços públicos,
etc.
C2
Oeeocoplamento
Etapa trpica
auper- regenerativa Chave para troca
de faixa •
.----..--- Á ud ia
R2
FIGURA 1
FIGURA 2
3
--------- - --------------------.....,..,.-----
--.----------------------e-----~----_o+
Par ~Ie.ellt.t
'------,v,----J
Pre' - ampl i fi cador
~
Oriver
-- Sa(da
.•.
colllplelllentar
FIGURA J
e rádio não tem controle de volume dois deles devem ser feitos pelo próprio mon-
em sua versão básica, mas nada impede que tador.
o leitor o acrescente. Este constitui-se num e
primeiro é a bobina l1/L2, que de-
potenciômetro de 1 M ohm que poderá ser li- ve ser enrolada com fio esmaltado grosso (26
gado da forma indicada na figura 4. ou 24), conforme mostra a figura 5.
É importante que os fios de ligação
deste potenciômetro sejam blindados para
que não haja captação de roncos induzidos
pela rede local de alimentação. 14 Voltas Fio 24,
Para a alimentação usamos 4 pilhas ~--''''~-----.. 26,28
pequenas, mas os leitores que quiserem po-
AWG )
dem fazer um eliminador de pilhas, lembrando } 1 em
apenas que o capacitor de filtro deve ter pelo
menos 100}J F para que todo ronco que possa
afetar o funcionamento das etapas mais críti-
cas sejam eliminado.
Raspe as
pôntas
Z--_. •
Continue L2
no mesmo
sentido de
LI
I
~-----'V~------~
2 a 2,5clII
FIGURA 5
Ligações Potenci6metro
certas de 1M ohm
(volume) e
segundo, mostrado na mesma figu-
----~~-~~~--~+ ra, é o reator XRF de rádio-freqüência. Ele
C6 consiste em aproximadamente 180 voltas de
fio esmaltado bem fino (32, por exemplo), en-
~f 3
roladas em um resistor de 1k2 ohms e com os
terminais do resistor aproveitados para fixa-
ção.
e
variável Cv é do tipo usado em
V
,
4
------,,-
•
R4
3k9
CH2
R6 AF
22k
C2
22nF
+
Cl
--
22pF ou
4,7pF
C10 -
22pFou
lOpF
R2
2k2
FIGURA 6
5
2
FIGURA 7
,
M
6
que ocorrem na atmosfera da Terra e 'arnbérn É por este motivo que durante a noite
no espaço, podemos ouvir estações muito dis- temos uma recepção muito mais fácil das es-
tantes que a linha do horizonte, conforme se tações distantes nas faixas que vão de 5 a 6
pode perceber pela figura 9. MHz até 15 ou 17 MHz, enquanto que durante
o dia a recepção se torna mais difícil naquelas
faixas, mas permite que estações da faixa dos
17 aos 25 MHz sejam captadas.
Antena
Já os sinais acima de 30 MHz dificil-
Volume mente se refletem na ionosfera, de modo que
opcionol FTE sua recepção a uma distância acima de 20
Km é fato raro. Por este motivo que, enquanto
podemos captar estações fracas de AM ou ra-
dioamadores distantes milhares, de quilôme-
tros de nossa casa, mesmo com receptores
[J pouco sensíveis, não conseguimos captar as
CHl potentes estações de FM ou TV a mais de
200 qui lômetros de nossa casa sem sensíveis
antenas e receptores e, além disso, muito
Ll
CH2
bem localizados.
Lembramos que as emissões interna-
FIGURA 8 cionais de TV são possíveis porque se utiliza
um satélite colocado em órbita estacionária a
De fato, alguns sinais podem ser con- 36 000 quilômetros de altitude, o qual possui
duzidos pela terra, fazendo uma curva que um retransmissor de sinais. Estes sinais re-
acompanha aTerra por uma centenas de transmitidos pelo satélite, entretanto, são de
quilômetros, enquanto que outros podem ser faixa que os televisores comuns "não pegam",
refletidos pelas camadas altas da atmosfera, sendo por isso necessário um equipamento
que são carregadas eletricamente, e depois especial que os recebe e distribui entre as di-
reflentindo na própria Terra serem levados a versas cidades (figura 10).
enormes distâncias, mesmo do outro lado do
planeta. Já temos em nosso país a fabricação
Esta camada refletora de ondas de de conversores para receber estes sinais de
rádio chama-se ionosfera e se encontra em al- TV, mas seu custo ainda é alto.
turas que variam de 80 a 400 quilômetros,
Com o seu receptor montado você
tendo também um comportamento que de-
pende da presença do Sol. poderá explorar as faixas sintonizadas de um
De fato, durante o dia somente as modo metódico, conforme se segue:
camadas mais altas estão presentes, de modo a) Noite - Este é o melhor período
4 que somente sinais de determinados tipos para se ouvir as estações distantes de ondas
\
podem ser refletidos. Durante a noite as ca- curtas quando a propagação é melhor. As fai-
madas baixas estão presentes e sinais de ou- xas até 25 MHz podem ser exploradas com a
tros tipos também aparecem na reflexão. captação de muitas emissões interessantes.
.r.",L-----
sr:
", -,
"-
•• , N40 lId c.4I$1o
fi:J o , poro FfII, TV, VHf,
11I01 há HCut.
onda. curt ••
*
Terra
FIGURA 9
7
~SGtélit. Para a faixa de ondas curtas, pode-se
fazer uma antena externa _de maior compri-
mento, conforme mostra a figura 11. :
~ I I \ Esta antena, entretanto, não será li-
/ I \ gada ao aparelho diretamente, mas através de
\
/ I \
uma segunda bobina de umas 3 ou 4 voltas
I I \
! 33000km
I \
\
de fio, conforme mostra a figura, para se evi-
I
tar problemas de instabilidade.
I I \
/ I \
I I \
/ I \
Lista de Material
I I \
I \ TroMftlielõo
Captação I • de TV T1 - BF494 ou BF495 - transístor de RF
T2, T3, T4 - BC548 ou equivalente (BC237,
BC238, etc.)
Terra
T5 - BC558 ou equivalente (BC557, BC307,
etc.)
01, 02 - 1N4148 - diodo de uso geral
C1, C10 - 10 ou 22 J,lF x 12 V - capacitor ele-
~ trolítico
Distribuição do sinol FIGURA 10 C2 - 22 nF (22~) - capacitor cerâmico
C3 - 100 pF - capacitor cerâmico
Na faixa de ondas curtas, além das C4 - 47 nF (473) - capacltor cerâmico
emissoras intemacionais que inclusive- dedi- C5 - 100 nF (104) - capacitor cerâmico
cam programas em Português, com seus po- C6 - 22 nF (223) - capacitor cerârriico I
FIGURA 11
• J
8
Sistema Mecânico do VHS
Sergio R. Antunes'
:-~::1
I I
Rec/Play áudio
f-----------i=:~ Cabeça áudio
I I
I I A
I I Cabeça s
de v t'deo
B
Cabeça CTL
M Motor cilindro
M Motor captan
Motor reei
Motor loading
Motor caasete
FIGURA ,
10
o número de motores que incorpora o O motor do capstan é o responsável
sistema mecânico do formato VHS varia do pelo acionamento do volante do capstan, que
modelo e versão do aparelho. Assim sendo, juntamente com o rolo pressor, produz o mo-
encontraremos no mercado de vídeocassete vimento da fita.
modelos com 5, 4, 3 e 2 motores, sendo os de O circuito de controle, dotado de um
2 motores os de tecnologia mais recente. microprocessador, controla todos os modos
Neste artigo descreveremos as partes operacionais do aparelho e aciona 3 outros
principais que compõe a unidade mecânica do motores: REEL, LOADING e CASSETE.
VHS. O assunto no entanto é muito extenso, O motor REEL é o motor dos bobina-
o que dará margem para outros artigos. dores, executando as funções REW e FF (Re-
bobinamento e avanço de fita). .
Configuração Básica O motor LOADING é o motor de car-
ga e descarga da fita sobre o cilindro, reali-
Na figura 1 apresentamos um dia- zando o sistema de carga tipo M.
grama em blocos que mostra a configuração O motor cassete efetua a função eject
básica do VHS. Nesta figura queremos desta- e carregamento frontal do cassete.
car a posição dos motores e das cabeças.
No bloco tuner temos toda etapa de
recepção de sinais, sintonia, FI e detetor, re-
cuperando os sinais de áudio e vídeo.
Já o conversor ou modulador de RF é
necessário para converter os sinais de vídeo e
áudio em sinais de RF, com a freqüência do
canal 3 ou canal 4, conforme norma interna-
cional dos fabricantes de vídeocassete.
O circuto REC / PLAY de áudio é o
responsável pela preparação do sinal de áudio carretel
durante a gravação e recuperação e amplifi- desbobinodor Corretel
bobina dor
cação do áudio na reprodução. CQssete--
O circuito REC / PLAY de vídeo reali-
za todo o processamento do sinal de vídeo
(luminância e crominância) durante a grava-
ção e reprodução. FIGURA 2
O circuito do servo é responsável em
controlar a fase e a velocidade (freqüência) O sistema de controle está ligado a
dos dois motores principais: cilindro e capstan. uma série de dispositivos de segurança e pro-
O motor do cilindro é o responsável teção, além de comandar o Timer, a fonte e o
pelo acionamento da rotação do cilindro. Servo.
Cobeçoi9 à~ vrdeo
FIGURA .1
11
Mecanismo posição ilustrada na figura 3, efetuando uma.
varredura helicoidal (de baixo para cima) no
A figura 2 ilustra o carregamento em cilindro.
M (a fita sai do carretel de fornecimento, pas- O servo deve controlar precisamente
sa pelo cilindro, cabeçote de áudio e controle, o movimento dos dois motores (cilindro e
rolo pressor, eixo do capstan e carretel bobi- capstan) pois é do movimento simétrico deles
nador). que resultará em uma imagem sincronizada
Quando carreqada, a fita assume a corretamente.
Tope
_Volante
;
FIGURA 4
O motor capstan (figura 4) através do Modo SP (STANDARD PLA V), 2
volante irá produzir o movimento da fita que horas, a fita se desloca 3,34 em/s.
pode ser em 3 velocidades: - Modo LP (LONG PLA V), 4 horas,
1,67 crn/s,
- Modo SLP (Super LONG PLA V), 6
hs, 1,11 em/s.
Cobeço opogodoro tot0.--q .
.-Flto
, Sistema de tensão da Fita
Mastro de tensão _I .
,9--Mostro gUIo Para que o transporte da fita seja per-
feito, a fita deve adquirir uma tensão mecâni-
ca constante. Para isto, existe um sistema de
tensão de fita que faz com que as cabeças e
a fita permaneçam em contato estável.
Na figura 5 mostramos os dispositi-
vos envolvidos no sistema de tensão.
Quando se aperta a tensâo da fita, o
mastro de tensão se move na direção da seta
Cinto de X puchando a fita para a direita. Contudo, o
tensão
dispositivo no qual é fixado o braço tensor
®l-l-.srP' move a borda da cinta de tensão para a direi-
©--@L. _Me_s_o
._do_c_o_rr~t~ ta.
Como decresce a força de frenagem
na fita, o movimento da cinta de tensão reduz
a força aplicada na fita, assim como a tensão
sobre a fita supridora.
Como a tensão da fita é sempre equi-
librada pela mola de tensão, quando decresce
a tensão da fita, a tensão procedente da mola
puxa a fita na direção da seta Y.
Acompanhando este movimento, o
ponto A move-se para a esquerda aumentan-
FIGURA do a força de frenagem entre o apoio do carre-
12
tel e a cinta de tensão, aumentando também Rolete de impedãncia
(esquerdo) Guio fixo
a tensão da fita do lado supridor (carretel de
fomecimento). Repetindo sucessivamente es-
~
-\81,-
.. -~
te movimento, a tensão da fita se mantém
constante.
Mastro Guia
[ ~~
~--
•
\
o mastro guia é o dispositivo respon-
sável da requlaqem da altura da fita durante o A fito não
carregamento em M (Loading). deverá estar
rompido hem
FIGURA ? dobrado
Rolete de impedância
Na figura 8 vemos um esboço do
•ao
c
mecanismo superior. Logo a esquerda, na par-
~
11.
te superior temos o rolete de impedância cuja
finalidade é reduzir a agitação de transporte.
O rolete de impedância deve rodar suavemen-
te, apenas apoiando a fita, sem no entanto in-
fluir na tensão mecânica.
-Guide Rollers
Os guide rollers ou postes de carre-
FIGURA 6 g"amento são os elementos que carregam a fi-
A figura 6 ilustra o mastro guia e ta enlaçando-a no cilindro.
a figura 7 ilustra a seqüência em que a fita Na figura 9 podemos ver um esboço
passa por estes dispositivos. mais claro destes elementos.
Cilindro Bloco V
Eixo inclinado---
Bobinador de /
fornecimento
FIGURA 8
13
'.
-------------------------------------------------------------------
inclinado Cilindro
Rol.t.
guia
Ba•• d.o
rol.t. guia
FIGIJRA 9
o rolo pressor aplica uma certa pres- 4 - No cilindro, girando a 1800 rota-
são na fita em relação ao eixo do capstan. ções por minuto, estão as cabeças de vídeo
Desta forma a fita adquire movimento nos que varrerão helicoidalmente a fita, formando
modos PLAY ou REC efetuando o transcurso pistas transversais (figura 11).
do carretel de fomecimento ao carretel de re-
colhimento.
A figura 10 mostra em blocos todo o
percurso do carregamento da fita. -r-""T'""-;-~----C--Pista linear de áudio
Os sete passos são:
1 - A fita passa pelo rolete de impe-
Pista tra nsversais
dância para evitar vibrações.
2 - O cabeçote de apagamento apa-
ga todo conteúdo da fita (somente no modo P·ista Iinear de control.
REG) por gravar um sinal senoidal de 60 KHz. ------- /
FIGIJRA I I
3 - O poste do lado esquerdo enlaça
a fita um pouco mais de 1800 no cilindro.
FIGURA 10
•
14
~
a,
.)
\
A. Fanzeres
15
,.
..
-------------------------------------------------------------------------------------
:;
Vejamos como funciona o efeito rnul- prática a melhor condição de filtragem daten- ~ r
.:'..,J
~~~~m·~~
~.~~~~~~~~
CURSO DE VfDEO CASSETE EM FITA VHS
BÁSICO- TEORIA AVANÇADO-REPARAÇÕES
Este curso foi filmado em um labora-
Numa produção de 100 minutos. se tório com todo instrumental necessário para
poderá aprender desde do conceitos em reparação em vrceo cassete. Trata-se de
diagrama em blocos, até a analise de cir- um curso totalmente prático.
cuitos e transcodificação. Um curso voltado ao técnico de ban-
cada, que já possui conhecimentós /teórl-
~ um curso que foi produzido em um coso
laboratório/estúdio apropriado, especial- Acompanhando a fita você recebe o
mente direcionado aos técnicos de EletrO- livro "Vídeo Cassete 2, técnicas avançadas
nica que desejam se iniciar na tão promis- de reparação e transcodificação", com a -,,
sora área de reparação e transcodificação parte teórica.
de vídeo cassete, COnteúdo: e Relação de defeitos mais co-
muns em vroeo cassete, estágio por está-
A grande vantagem do curso em fita gio. e Técnicas de medições e análise de
de vídeo é que você pode revê-Ia várias formas de ondas. e Dicas práticas sobre
vezes. até entender e memorizar todos os manutenção. e Verificações mecânicas.
conoeitos teóricos e práticos.
Preço: fita + livro = NCz$ 27,00
Acompanhando a fita, você recebe o
livro "Vrdeo Cassete I, funcionamento ele-
trônico e mecânico", com toda a parte teó-
rica. PRÁTICO DE ANÁLISE ~
DE ESQUEMAS '-- •.
Conteúdo: e Gravação magnética e Dia-
grama em blocos e Circuitos integrados e Fita prática descrevendo o funciona-
Mecanismo VHS e toda interação eletro- mento do vrdeo cassete mostrando no pró-
eletrônica e Syscon ~ sistema de controle prio video as funções de cada CI. Esta fita
com microprocessador e Transcodificação: complementa os volumes I e 11_ Foi escolhi-
NTSC/PAL-M do para análise, um v(deo de elevada tec-
nologia, tipo HQ (High Quality).
Preço: fita + livro = NCz$ 27,00 Preço: NCz$ 27,00
16
J
\.
Sergio R. Antunes
Surge no Japão uma nova tecnologia É muito mais fácil corrigir sinais com
de gravadores cassete. Trata-se do ,gravador 2 valores do que com infinitos valores.
digital denominado DAT - DIGITAL Audio Ta- Efetuando o tratamento do sinal de
pe. forma digital e ainda uti lizando duas cabeças
O DAT surgiu a partir de pesquisas (estéreo) rotativas num cilindro, obtem-se ex-
com o videcassete. Talvez o leitor indague: celente qualidade final da fita de áudio.
mas o que tem haver videocassete com o A tabela abaixo mostra as caracterís-
DAT? ticas do DAT.
Em linhas gerais podemos dizer que
Tabela - Características - DA T
DAT é um videocassete projetado para áudio.
Em outras palavras, utiliza os mesmos pro- Canais 2
cessos de gravação e reprodução que o vi- Freqüência Amostragem . . . . . . . . . . . . . . . 48 KHz
deocassete: as cabeças de áudio são rotatl- Código Binário: ............•....... 16 btts
vas, utiliza um sistema servo e o processo de Resposta Freq. . . . . . . . . . . • . . . . . 2 Hz - 22 KHz
Tipo de Fita Metálica
varredura helicoidal. Faixâ dinâmica. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 96 dB
Como sabemos, o sistema digital é Distorção . . . . . . . . . . . . • . . . . ". . . . . . 0,005%
muito mais confiável do que qualquer sistema Tempo de gravação (min ) . . . . • . . . . . . . . . .. 120
analógico, já que em digital utiliza-se o código Velocidade da fita. . . . . . . . . . . . . . .. 8,15 mm/seg
Velocidade Relativa " 3,2 m/seg
binário (apenas bits zeros e uns) enquanto Largura da fita 3,81 mm
que no sistema analógico utiliza infinitos valo- Rotação do clíndro (RPM) 2000
res, conforme a figura 1. Ângulo de enlaçamento da fita no cilindro. . . . . . .. 90°
Anológico. Azimute cabeça L . . . . . . . . . . . . . . . . . . . + 20'°
Azimute cabeça R . . . . . . . . . . . . . . . . . . . - 20°
Cilindro 30 mm
Dimensões do Cassete DAT (L x P x A) 102 x 4x 63 mm
Wow e flutler . . . . . . . . . . . . . . . . . .. desprezível
Largura das pistas 13,6 pm
Nota: 1 um é 1000 vezes menor que o müfrnetrc.
Comparando as características do
DAT com um cassete comum, podemos ficar
admirados com os resultados.
O cassete comum possui uma respos-
Digital ta de freqüência de 30 Hz a 20 KHz contra a
resposta de freqüência do DA T que vai de 2
Hz a 22 KHz.
A faixa dinâmica, que é aquela sen-
sação de estar no meio dos músicos ou da
LJ banda ou conjunto musical, no cassete analó-
gic não passa de 55 dB enquanto que no DAT
FIGURA' ultrapassa 96 dB (100 dB é o limite máximo).
17
Amplificador t-_--I A",o.trage",
IN 4 8 K Hz .----,
áudio
Cabeça. A /8
í
Play
Amp li ficador
OUT áudio
J
FIGURA 2
I
r
o cassete
comum, quando utiliza um Uma amostragem do sinal analógico I
bom mecanismo apresenta um wow e fluter de amplitude igual a 3,5 V pode receber o se- \
(oscilação da rotação devido mecanismo) de guinte código de 16 bits: I
0,02 % com distorção de 0,5 % (O DAT não
tem flutuação e a distorção é menor .que 1110000001110001
0,005 %).
Princípios de Funcionamento v
A figura 2 ilustra o processo de gra-
vação digital.
O sinal analógico proveniente da fon-
te musica (disco, microfone, etc) é amplificado
e em seguida é amostrado em uma freqüên-
cia de 48 KHz.
Na figura 3 podemos ver o processo
da amostragem. Cada sinal analógico é amos-
trado 48 mil vez para depois ser codificado
em 16 bits.
Sinal digital
Sinal anaI6gico-----
48 mil amo.tral
FIGIJRA .,
FIGIJRA s
18
2 3 10 11 12
I 4
o
5
o
6
o
7
O
6
O
9
O o
14
O
FIGURA 5
Para evitar que ocorra erros de leitura, Na figura 6 temos detalhes sobre a
foi usado o processo de gravação azimutal. distrubuição de áreas da fita e os sinais ali
Cada cabeça tem um azimute (ângulo de in- gravados.
clinação da cabeça em relação a fita) diferen-
te. Isto obrigará na reprodução a cabeça certa Legenda da figura 6
para rastrear cada trilha da fita.
Segundo os principíos do magnetis- 1 - Banda de guarda que também pode ser
mo, gravação feita num determinado azimute usada como trilha opcional horizontal.
e reproduzido em outro, cancelam-se. 2 - Area marginal
Um sistema de servomecanismo foi 3 - Area do Sub-código
incorporado para justamente corrigir eventuais 4 - Area do AFT
erros de rastreamento. 5 - Área do cdigo 16 bits - informação musi
Também, pelo fato de que as cabeças cal.
são rotativas, o servo deve manter constante 6 - Área do AFT
a velocidade do cilindro. 7 - Area do sub-código
Enquanto que um cassete comum 8 - Area marginal
possui a velocidade de 4,75 cm/seg, no DAT, 9 - Banda de guarda ou trilha opcional supe
a velocidade é de 3,2 metros por segundo, ou rior.
seja, 67 vezes maior.
Outra lei do magnetismo diz que Enquanto que no videocassete é ne-
quanto maior a velocidade, mais intenso será _ cessário uma cabeça de controle denominada
o campo magnético o que proporcionará uma CTL um controle manual denominado TRAC-
melhor qualidade nas altas freqüências. KING, no DA T ambos estão dispensados.
O si nal AFT que está antes e depois
Sinais do DAT da informação musical, é capaz de detectar
qualquer discrepâncias de rastreamento ou
Na fita DAT são gravados 3 sinais di- trilhagem de fita, reduzindo o erro a pratica-
gitais diferentes. mente zero.
Um desses sinais já sabemos, é o si- - O mecanismo do DAT obriga a fita a
nal musical. Os outros dois sinais são deno- se deslocar da direita para a esquerda en-
minados AFT e Sub-Code. quanto que as cabeças rotativas no cilindro
varrem a fita de baixo para cima.
AFT
Conteúdo:
1 - Sinais de barras de cores NTSC
com áudio de 1 KHz.
Aplicações: Verificação dos circuitos
de crominância e do transcoder. Todas
-
as formas de ondas apresentadas nos
·· --
r, esquemários de vrdec cassete são le-
--
-
;;;;; vantadas reproduzindo a fita padrão.
--
2 - Sinal de barras padrão Y (Iumi-
nãncía) com áudio de 3 KHz.
J1__ Aplicações: Verificação dos circuitos
de luminância; verificação das cabeças
de vfdeo ajuste de azimute do cabeçote
duplo áudio I CTl.
3 - Sinal CENTERCROSS
Aplicações: Verificação de toda eta-
pa mecânica; ajustes de altura dos-por-
tes; verificação do mecanismo LOA -
DING, etc.
Preço: NCz$ 27,00
(Bando de guardo)
Para pedidos via reembolso postal use o cupom da última página.
FIGURA 6
19
••••
_-- Sentido do fito Isto é bastante fácil, visto que o disco
digital (CD) utiliza uma amostragem de 44,1
KHz, já o DAT é 48 KHz.
O CI com software anti-pirataria, ao
identificar esta amostragem, irá interromper a
/
gravação;
E inegável as vantagens desta tec-
. nologia em matéria de som. Foi sem dúvida o
maior avanço após o disco LASER.
Azimute Azimute
-200 + 200
•
r-
I
I P/B E EM CORES
I EM FITA DE
I
I VíDEO CASSETE
I
I
I FITA TVC 1 - BÁSICO
I
I Conheça a estrutura de um Receptor de Te-
I Cassete DAT levisão Preto/Branco e Colorido, assistindo em sua
I
I
própria TV este curso em fita VHS.
I
L ~ Numa abordagem bastante prática, esta fita
trata de todos os princfplos da televisão no sistema
PAL-M, descrevendo as funções por estágio e anali-
FIGURA 8 sando seus circuitos.
Sfntese do conteúdo: TRC, Cinesc6pio, Dia-
grama em blocos, Circuitos especiais de TV, Estudo
Sub-Code básico do TV em cores. Diagrama de Cromaticidade, e
Circuito PAL. NCz$ 27,00
O sinal sub-code (sub código) é um FITA TVC 2 - Reparações
sinal suplementar incluido para proporcionar
Esta fita aborda os defeitos mais comuns de
recursos ao usuário, tais como número de TV em cores, diagnósticos, testes e calibragens.
gravações, tempo de cada música, número da Constitui-se um valioso instrumento durante
faixa musical, etc. Estas informações, após os testes de TV pois ela orienta em que mais prova-
velmente encontra-se o defeito.
decodificadas, seguirão até o DISPLA Y de Sintese do conteúdo: Análise de defeitos por
funções do aparelho. estágio, teste práticos, medições, calibragem e ali-
nhamentos de TV em cores. NCz$ 27,00
Muitos audiófilos japoneses estão
usando o DAT para copiar os Compact Disc E mais: na parte final das fitas, você terá os
(aqueles que são lidos por Laser). principais padrões para ajustes do seu televisor, dis-
pensando os caros geradores de barra.
Os fabricantes, no entanto, já estão
de olho na pirataria e estão desenvolvendo
circuitos integrados com um SOFTWARE anti- Para pedidos via reembolso postal, use o cupom da última
página.
pirataria.
20
,
I
/
Eis uma montagem diferente para os f = 1/ (R x C)
leitores que gostem de efeitos de luz e som:
um conjunto de leds que pisca numa -freqüên-
cia que varia segundo o ritmo de um som
aplicado a sua entrada. Trata-se de monta- Sinol dente
de serro
gem ideal para decorar equipamentos de som
ou o painel do carro. Simples de montar eins-
talar, o circuito não exige modificações de seu
aparelho de som e até um simples radinho de
pilhas pode excitá-Io.
A idéia básica é um pisca-pisca rápi-
do que alimenta conjuntos de leds. No entan-
to, a velocidade das piscadas pode ser modi-
ficada, aumentando ou diminuindo segundo o FIGURA 1
ritmo da música executada, proporcionando
com isso um efeito visual muito interessante. Observe que os transistores unijunção
O circuito básico é para 4leds, mas são "diferentes" pois possuem duas bases e
até 8 leds podem ser alimentados sem pro- um emissor. Esta configuração faz deles os- ,
blemas, com uma alimentação de 12V. Com ciladores e não amplificadores, servindo para
9Vo circuito também funciona, mas o conjun- produzir pulsos de alta corrente.
to máximo de leds 'está limitado a 6 unidades. No nosso caso, os impulsos produzi-
A entrada térri sensibilidade suficiente dos são levados a um transistor de potência
para operar com sinais de baixa intensidade 80135 que suporta uma corrente de coletor ,>
como os provenientes de um rádio de pilhas de até 1A. Este transístor vai amplificar estes
ou mesmo um walk-man. Um único ajuste é pulsos e alimentar os conjuntos de leds.
necessário para colocar este aparelho em fun- . Os leds são ligados dois a dois com
cionamento e ele pode ser feito com muita fa- resistores limitadores de corrente. Os resisto-
cilidade. res são necessários para que excesso de cor-
São usados três transistores comuns rente não queime nem os leds nem os transís-
e os demais componentes podem até ser ob- tores.
tidos de sua sucata. O que controla a freqüência do uni-
junção entretanto não é simplesmente um re-
Como Funciona sistor, mas um resistor (R3) ligado em série
com um transistor (01).
O coração do aparelho é um oscilador Este transistor funciona então como
.de relaxação com transistor unijunção. No cir- um resistor variável, aumentado ou diminuin-
cuito básico mostrado na figura 1, a freqüên- do a sua resistência entre coletor e emissor
cia é dada pelo produto R x C segundo a fór- conforme os sinais que são aplicados em sua
mula. base.
22
r----------4~------~~--------~------~------~+l2V
led 3
led ••
Cl
lOOnF
OV
FIG'lJRA 2
Pois bem, os sinais que vão à base com os leds pisquem màis lentamente.
do transistor nada mais são do que pulsos re-
O ajuste do ponto ideal de funciona-
tificados da música do aparelho que nele é li-
mento é obtido através de uma prévia polari-
gado.
zação da base do transistor feita em P1. Este·
Nos pulsos mais intensos, quando a .
P1 permite ajustar uma velocidade média das
música aumenta de intensidade, o diodo D1
piscadas em torno da qual as variações vão
conduz a corrente e polariza o transístor de
ocorrer.
modo que sua resistência entre coletor e
emissor diminui. Nestas condições, a freqüên- O capacitor C1 é uma espécie de fil-
cia do oscilador unijunção aumenta e os leds ..- tro para as variações, mas se for desejada
piscam mais rápidos. uma inércia maior a solução mais interessante
Quando os pulsos são fracos, a resis- é ligar do cursor do potenciômetro de ajuste
tência do transistor aumenta e o oscilador ao negativo da alimentação um capacitor cujo
unijunção diminui de freqüência o que faz valor ficará entre 100 nF e 10 lJF.
_----+l2V
E 1
E 2
••••• __ OV
FIGURA S
23
Montagem +12V
""'1Mic:adar
Na figura 2 damos o diagrama com- E1
pleto do aparelho.
@ @
Na figura 3 temos a nossa sugestão @ @
de montagem realizada tendo por base uma
ponte de terminais.
Esta ponte deverá ser instalada numa
caixa plástica apropriada com os leds em lo- --
cal visível. Suportes especiais para leds são
indicados. FIGURA 5
O potenciômetro também deve ficar
,,
do lado de fora da caixa. Uma sugestão pa Com as variações do som os leds de-
esta caixa é mostrada na figura 4. vem mudar de velocidade as piscadas. I
Se algum conjunto de leds não piscar
Caixa ""\
verifique sua polaridade pois se um for inver- "
Patola / "'\
tido, todos do mesmo conjunto deixarão de
piscar.
)
Leds Se as piscadas forem fracas demais
@ @
e
. tente aumentar R5 para 220 ohms ou mesmo
3300hms.
Se quiser mudar a faixa de freqüên-
@ ® cias, por qualquer motivo, altere o capacitor
\
i
~ Sergio R. Antunes
'--'-r-----R
J-----G
\,
!--- __ Ao TRC
FIGURA ,
25
Ponto preto Últi_ linho do devem ocorrer durante o apagamento horizon-
campo tal.
Pulso de a~to
wrt ical Em (C) temos o pulso de amplitude
B D-8, maior, de que o anterior, que serve para
o sincronismo vertical.
(AI r
------ Pulsos de sinc. horizontal
ID
I
o Puleo de sine. horizontal
Puleo de apagam.nto ~tioal
Q+---' '----' '--:-::-:-------,-------1- Puleo d•• inc.
vertical
Pulso de
- +einc. vertical
,
ID
o I
o+------------J L .-
(C)
d. apagamento horizontal
J
o ----------------- -----
FIGURA .3
(O)
FIGURA 2
(81
26
- ----------
Na figura 4· vemos os pulsos de sin- Uma vez que todo o sinal composto
cronismo e apagamento para o padrão de vídeo é apl icado à grade do cinescópio; é
PAL-M. Nele podemos ver a relação de ordem de se esperar que os pulsos de apagamento e
de cada um dos sinais que compõe uma ima- sincronismo produzam alguma imagem na
gem deTV. tela.
Ambos os pulsos produzirão imagens
I pretas, se o televisor estiver com o controle do
• contraste bem ajustado. Diminuindo o contras-
te, o nível de 75% dos pulsos de apagamento
traçarão pontos cinzentos possibilitando dessa
maneira distinguir esses pulsos pelas sua
gradações tonais.
A figura S mostra estas relações. Em
(a) temos a dessincronização vertical. Em (b)
falta o sincronismo horizontal e vertical (total
CA) falta de sincronismo), e em (c) temos o efeito
de diminuição de altura e largura. Na base da
tela aparece a primeira porção do pulso de
apagamento vertical, com os eqüalizadores de
" I
P/+85
(8)
'-y-J
Puieos de apagamento
horizontal
Para
coletar do
pré de
Porção da tela nõo vi"deo
vorr ida pelo texto
ce)
Pul_
de apog.
ertica I
Para "'dI/ia horizontal
--
FIGURA 6
FIGURA 5
27
de forma que no lado direito da tela aparece do pré amplificador de vídeo via C603 e C602.
apenas a porção do pórtico posterior. . A presença dos resistores R604
Vamos analisar isto no receptor de e R603 fazem com que T602 só conduza
TV. acima do pedestal, sendo que o sinal de vídeo (
\
é insuficiente para faze-Io conduzir, eliminan-
J
Circuito Separador de Sincronismo do deste modo o sinal de vídeo. .I
A tensão existente acima do pedestal,
Na figura 6 temos o circuito separa- ou seja, os pulsos de sincronismo, fazem com (
dor de sincronismo. que T601 passe a conduzir, obtendo no cole-
O transístor T 601 atua como separa- tor de T601 somente os pulsos de sincronis-
dor de sincronismo e T 602 como cancelador mo.
de ruídos. Em T602 (cancelador de ruídos) te- )
Na base do separador de sincronismo mos o mesmo sinal aplicado na base de T601
é aplicado um sinal de vídeo positivo retirado porém com fase oposta.
I
'J
'01"",,, RC A )
Oscil<ldor
vertlc<ll
H v
y-----,
Separador
sincronismo
CA F Oscilador
~It-"'--I horizontal I---------t horizontal
FIGURA 7
28
R406 C407
P/la(da de v(deo ~r--",,-------'----.
\ FIGURA 8
.i
J. Marlin
30
de sarda será praticamente nula. Se a tensão aumentar, ou seja, com o corte de luz. Por ou--
na entrada não inversora for maior que na en- tro lado, se o LDR estiver acima do potenciâ-
trada inversora, a tensão de saída será prati- metro, a saída se manterá em nível baixo com
r
"- camente a mesma de alimentação. a a iluminação mínima e aumentará com a in-
I
Vcc/2
Ry >--+-- Sarda
F/GURA 2
F/GURA 3
+6 ou 12V
Pl
100K
c:
c.,
R2 01 K1
10K lN4148
MC2 RCl
2
Rl C1
lOK 100JlF
Ql
BC 547
R3
LOR 10K
OV
F/GURA "
31
Montagem o comprimento máximo recomendado é de 10
metros. Eventualmente deve ser usado cabo
blindado se houver tendência ao disparo errá- )
gura 4, o leitor deve elaborar uma placa de Para captação da luz de forma dire-
circuito impresso. cional, o LDR dever ser montado num tubo .I
O desenho em tamanho natural para opaco, contando eventualmente com uma len-
esta placa é mostrada na figura 5. te convergente. ...
O transístor 01 admite muitos eqin-
valentes. Na verdade qualquer NPN de uso
geral pode ser utilizado.
Utilização
Lista de Material
Sergio R. Antunes
33
)
t
giro ele se movimentará a uma .rotação de Circuito
300 RPM (5 1/4) ou 360 RPM (8 polegadas). (
Mas deixemos de lado a parte mecâ- Na figura 4 temos o circuito 'completo
nica e vamos analisar a parte eletrônica. da interface para disck drive.
FIGURA .J
blocos ilustrando os terminais do SLOT (S- ocorrência de eventos de maior prioridade que
LOT é o conector da placa que é conectada a exijam a atenção imediata da CPU. A inter-
placa principal da CPU, interligando a interfa- rupção é também necessária em ocasiões em
ce à CPU. que o software está sobrecarregado através
Observe que grande parte dos pinos da verificação de eventos de pequena impor-
deste conector não estão conectados (NC). Is- tância. Sempre que surge um pedido de inter-
to se deve ao fato de que os SLOTS do rnl- rupção, o microprocessador conclui a instru-
crocomputador são padronizados com 50 pi- ção que estava executando, permitindo depois
nos para todas as interfaces, seja ela de im- a inclusão desta instrução adicional. Esta ins-
pressora, monitor de vídeo, disk drive, etc. trução vai chamar uma sub-rotina na memória.
Como não houve a necessidade de utilizar to- . Nesta sub-rotina já está previamente definido
dos os pinos, muitos ficaram desconectados. tudo o que o microprocessador deve fazer.
j
1\
34 I
i
----------------------------------------------------------------_J
510t sinal ficará controlando todo o processo e
interfoce
quando o registrador-contador chegar a zero, a
I Seletor EIS Terra 26 memória presente nesse ciclo será desativa-
2 AO- Endcr~o . Entrada OMA 27
3 AI 11
da.
Entrada interru~ 28
4 A2 11 NC 29 DEV SEL: Sinal de seleção de acesso
s A3 •• NC 30 a endereçamento. Trata-se de um código que
6 A4 •• Re,et 31 será descrito mais adiante.
7 Ats
8 A6
"11 NC 32
-12 V 33
9 A7 11
NC 34 Descrição do circuito:
10 NC NC 35
11 NC NC 36
12 folC Saído Q3 37 Quando ligamos o aparelho, o capaci-
13 NC NC 38 tor C3 da figura 4 está descarregado. Após
14 NC NC 39 certo tempo, o capacitor atinge 1/3 de VCC
115 NC NC 40 fazendo com que a saída (pino 5) do IC4 vá
18 NC Seletor 41 para nível alto, resetando o 2º timer.
17 NC Oados-07 42
Quando C3 atinge 2/3 da alimentação
18 Seleçõo Le/ilScreve 06 43
19 NC
de VCC, o pino 5 do temporizador IC4 vai pa-
D5 44
ra o nível baixo, ativando o 2º timer (no pró-
20 EIS Strobe 04 45
prio IC4).
21 NC 03 46
22 NC O 2º timer é controlado pelo iC5 do
02 47
23 Saído interrupção
pino 9. Quando este pino está em nível alto, o
01 48
24 Saído OMA 0·0 49 IC4 pino 9 também vai para alto, liberando as
25 +5V +12V 50 portas do IC2 e IC6.
Ao retirar o sinal do pino 9 do IC5, C1
FIGURA 5 e R3 formam uma constante de tempo, man-
tendo o pino 9 do IC4 em nível alto.
j O IC5 é um LATCH (memória dispo-
• ção,
STROBE: este é o sinal de desativa-
Quando o sistema estiver realizando um
nível) de 8 bits enderecáveis. No pino 14 do
IC5 é gerado o sinal DEV SEL. Na figura 6
ciclo de DMA
.
(acesso
.
direto a memória), este vemos este CI em destaque.
í·-·-·-·-·-·-·-·-·~
I I
l-~Cl
p, : ~~Rt ,
CN'
rC4 •
-;-
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" • r o
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"I ffifr
"
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I ICI- 7406 ".b' "",.~ ~
Z 10
~ , ~
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"I !
11:-~ +n;i9
I Wfr~l~
~~~ 11
1214259
IC~
I
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I
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~o
.
1t'r2! 5
i ill
I
,
5'1 -=1 4
~
+8V
ICI3~
•• ~~V
~
I
JC3-74L500
~2
114111 7.
14Lsn,
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l ~
. .ov
"v~
~"
I <Cl~'~t=k
••. 1
5 9 102 15 ti li
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1
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"T OUT
IMTI"
tC6 ~ fel ~ rcs
, ,"
"
. . .."
te 74L$ ~ MNl ~ 74lS IClO 5
174 t-------T.- 6309 ~~ 323 2716 ••
I ~.~
,
... ~ J
, "
.,,
~!......-.5V
L~ I
__ __ .__ __ ._-_.-.
Q1 ;~
8Cl~/11
•• v
ce 'U
~ -~. . . ._-_.
FIGURA .,
35
END. A3 A2 A1 AO Função
WRITE REa
DEV.SEL 14 E Ct-7-4
COEO O O O O 00 desligado
COE1 O O O 1 00 ligado
CI 7- 3 00 desligado
1._ 13M~IN C0E2 O O 1 O
DRIVE I/DRIVE 2 fases do
.,}
COE3 O O '1 1 01 ligado
A I IA Q4 HABILITA SELEçÃo ~ ORIVE COE4 O 1 O O 02 desligado Step Motor
a3 8 COE5 O 1 O 1 02 ligado
2
1.2 8 a2 6 COE6 1 1 O 03 desligado
~2 FASES DO O
3 ai 5 ~1 STEP MOTOR COE7 O 1 1 1 03 ligado
1.3 c
4 ;0 COE8 1 O O O não acessa drive
CLEAR 00
COE9 1 O O 1 acessa driv e
COEA 1 O 1 O drive 1
COEB 1 O 1 1 drive 2
AESET
COE C 1 1 O O (06) strobe data latch
COED 1 1 O 1 (06) load data latch
FIGURA 6 COEE 1 1 1 O (07) write req. inibido (ler)
COEF 1 1 1 1 (07) write req. ativo (gravar)
hardware
Cursos em fita de vídeo VHS ~f-- __ -+--_OriVcio do
índice
Eis aqui a maneira mais fácil, rápida e barata de Zona de
""""1------11-- traciona~
você entrar na era da informática.
Tudo explicado e mostrado de forma acessível,sem do disco
mistério.em uma fita de vídeo VHS que você poderá ver no
conforto de sua casa. Fendo(zona
em que age
a cabeça I
Fita 1 - MICROPROCESSADORES
36
sinais de entrada lentos. IC8. Isto se deve porque para acessar a
. IC6 (74LS174): Flip-Flop tipo D com EPROM devemos dispor de 11 bits. Porém,
entrada de clear, possibilitando resetar o sis- apenas 8 bits da via de endereço estão livres,
tema. pois os 3 bits que sobram são usados para
IC7 (MM I 6309): via de endereços determinar o SLOT em que a interface se en-
IC9 (74LS323): Registrador de deslo- contra dentro da CPU principal.
camento de 8 bits, que compõe a via de da- Quando R/W é alto, a EPROM é sele-
dos. cionada e fica habilitada para leitura. O ende-
IC10 (2716): EPROM. Esta EPROM reço hexadecimal para guardar os bits de da-
contém o programa utilitário para acessar dis- dos no LATCH IC8 é C600 - C6FF. Para ler
cos 5 1/4 polegadas. Quando o seletor EIS os dados na EPROM os endereços são os
(pino 18 do IC10) for baixo e R/W passar alto mesmos mudando apenas a função R/W.
(pino 4 do IC3), os 3 bits menos significativos Os endereços da memória é mostrado
da via de dados são armazenados no LATCH na tabela abaixo.
Tabela da EPROM
-
EI'«>EREÇO 11 LER
11
WRITE PROTECT Ii GRAVAR 11 CARREGAR LATCH
00 18 08 18 08 OA OA OA OA 18 39 18 39 18 3B 18 3B
10 18 38 18 28 OA OA OA OA 18 39 18 39 18 3B 18 3B
20 20 08 38 48 OA OA OA OA 28 48 28 48 28 48 28 48
30 20 48 38 48 OA OA OA OA 28 48 28 48 28 48 28 48
40 08 08 08 08 OA OA OA OA 58 78 58 78 58 78 58 78
50 58 78 58 78 OA OA OA OA 58 78 58 78 5E 78 58 78
60 08 08 08 08 OA OA OA OA 68 08 68 88 68 08 68 88
70 68 88 68 88 OA OA OA OA 68 08 68 88 68 08 68 88
80 08 CO 08 08 OA OA OA OA 98 B9 98 B9 98 BB 98 BB
90 98 BO 98 B? OA OA OA OA 98 B9 98 B9 98 BB 98 BB
AO 08 09 08 08 OA OA OA OA As C8 A8 C8 AB C8 A8 C8
BO 29 59 AR, C8 OA OA OA OA A8 C8 A8 C8 A8 C8 A8 C8
CO 09 FO 08 F8 OA OA OA OA 08 F8 08 F8 08 F8 08 F8
DO 09 FD AO F8 OA OA OA OA 08 F8 08 F8 08 F8 08 F8
EO 08 DO E8 EO OA OA OA OA E8 88 E8 08 E8 88 E8 08
FO 08 40 E8 EO OA OA OA OA E8 88 E8 08 E8 88 E8 08
,
IC8 (74LS17S): Flip-Flop tipo D usado C1, C3, R2 e R3: constante de tempo
como via de dados. RC do temporizador IC4.
IC3 (7400): portas NAND (esta porta C2: filtro da tensão de +5V em cima
é o inverso da porta E). do transístor Q1.
IC1 (7406): buffer do tipo inversor (en- R4, RS: Resistores de polarização.
tra nível alto, sai nível baixo e vice-versa). R1: Limitador de tensão para as por-
Além da inversão, este CI amplifica a corrente tas NAND do Shmitt trigger (IC2).
do nível lógico da entrada. Esta placa é encaixada em um dos
Q 1: transístor. PNP cuja função é re- slots do microcomputador através de um cabo
setar o flip-flop do IC6. flexível de 50 pinos, interfaceando a CPU com
C4, CS, C6: capacitares de filtragem o DISK DRIVER.
da fonte de alimentação.
•
37
= _ ~e-RI-a-eem
( 1 )
(
,
Sergio R. Antune~
I
I
(
É do conhecimento dos usuários de rá estar no modo PLAY.
I
videocassete que ao efetuar uma copiagem A sarda do amplificador será ligada na I
de fita, usando dois videocassetes, ocorre entrada "vídeo IN" do videocassete 8 que fun-
uma perda considerável de ganho e-qualidade cionará em REC.
do sinal.
Esta fita que foi copiada é chamada
de 2ª geração e a partjr dela sairão as fitas de
3ª, 4ª, etc gerações. E óbvio que cada vez a
qualidade vai piorando até chegar no ponto de
apresentar somente crosstalk (ruídos de ima-
gem) na tela do TV. VCR B
Há no mercado de equipamentos de (REC)):
vídeo uma quantidade razoável de aparelhos
que tem por função melhorar a qualidade das FIGURA I
cópias de fita para fita e também melhorar a
definição do sinal do videocassete pa o televi-
sor.
Estes aparelhos recebem vários no- Para os que tiverem vários vídeos,
mes, tais como amplificador de vídeo, vídeo poderão usar a configuração da figura 2, bas-
detalhes (DET AILER), super duper, etc. tando para isto montar 3 circuitos iguais, co-
Todos eles tem a função de purificar muns apenas a entrada.
o sinal para qravações domésticas. Eles va-
riam na quantidade de recursos disponíveis de r---.----tAmpl ificador 1 VCR B (REC)
um modelo para outro.
Neste artigo, apresentamos um circui-
to simples, usando apenas transístores para VCR C (REC)
Amplificador2
atuar como amlificador de vídeo para video-
cassetes. Não estamos com isso incentivando
a pirataria. Olhe lá!
Amplificador 3 VCR O (REC)
Antes, estamos apresentando uma al- ou TV
ternativa econômica para você duplicar aque- FIGURA 2
las fitas de comemorações que tanto lhe é
solicitada pelos seus amigos. Ou simplesmente usar este circuito
Ou ainda, melhorar a qualidade da diretamente conectado ao TV conforme confi-
imagem daquelas fitas de 2ª, 3ª, ... gerações. guração da figura 3.
A figura 1 ilustra a colocação deste Neste caso, é necessário que o tele-
circuito em série com dois videocassetes. A visor possua a entrada "vídeo IN" pois o sinal
entrada do nosso amplificador está ligada na que sai deste amplificador é vídeo composto,
saída "vídeo out" do videocassete A que deve- sem portadora de RF.
40
\
I
I
L__ processo, observe o diagrama em blocos da
~
-::VCR A
!:Playl Y
~AIIIPlificador
I . I
TV(entrada
v(deo in TV) figura 5.
Os sinais envolvidos nos 3 aparelhos
\
i FIGURA .J são:
A: Video composto - contém toda informação
~ Caso o seu TV não tenha este recur- de luminância, crominância e sinais de sin-
I
so de entrada "vídeo IN", utilize a configura- cronismo. É um sinal de AM (Amplitude
\
ção da figura 4. A saída do amplificador será Modulada), sem portadora de RF.
ligado a um conversor de RFque por sua vez B: Vídeo composto com uma amplificação re-
produzirá a portadora de RF para o canal 3 ou forçada e com filtros para purificar o sinal.
4, permitindo o uso diretamente na antena do C: Portadora de RF cujo conteúdo é o vídeo
composto. Esta portadora tem o valor de
TV.
60 a 66 MHz para o canal 3 ou 66 a 72
MHz para o canal 4. A figura 6 ilustra a
VCR A
~ AmPlificadorH Conversor RF r--Ao TV
curva de freqüência que sai do conversor
de RF.
!
( O: Portadora de RF porém com o valor in-
-: FIGURA"· termediário (FI) de 45,75 MHz.
I E: Sinal AM de vídeo composto. O mesmo ní-
\ Para que o leitor possa se situar me- vel que sai do detetor, entra pelo "vídeo
!
lhor nos sinais e estágios envolvidos neste IN".
VCR -Montagem TV
J
1
1
1
1-
F IGUR A
,
"
Circuito
1.25Mliz HZ
100
Faixa lateral superior
"Ir 150KHz
Faixa
I---~I--'Iateteral residual
61 62 63 64 65 66
FreqUlncla (MHz)
FIGURA 6
41
~
r---------------~------~~------._--~L__I-e 12V J
Rll
C7
RIO
Basicamente o circuito pode ser divi- ohms e T1 permite uma sensibilidade de en-
dido em 4 partes, conforme ilustra a figura 9. trada de sinal de no mínimo 1 Vpp.
O pré amplificador é formado pelo - O controle picture é o controle da
capacitor de acoplamento C1, transístor T1 e imagem. Ele é feito pelo potenciômetro VR1.
resistores de pclarlzação. Neste estágio é fei- Este ajuste deverá ser feito de acordo com
to um casamento de impedância. a imagem na tela do TV (maior ou menor con-
A trnpedáncla de entrada é. de 75 traste) ..
03
AC r-~~--~~-012V
O.5A
-.
,
FIGURA 8 (
42
1M Montagem
Fonte de Alimentação
! \1 INFORMAÇóES GRATUITAS
Secundário: 24V, iA
Di A 04 - diodos retificadores 1 N4001
I
05 - diodo Led vermelho
ICi - Regulador 7812 iU~lDlsc~vERy
-,,~I!-...'"
C1 - 1000 IJF 1 35V capacitor eletrolítico
"....,-.. SUPERAPRENDIZAGEM s/c LTDA
C2 - 220 J,JF1 16V capacitor eletrolítico
--. Cx. Postal 724
R 1 - 1 K2 114 W resistor (marrom, vermelho, .-. 37700 - Poços de Caldas - MG ~
vermelho)
43
J
44
-----,---------=-----;c--------
,/
Termistores
A. Fanzeres
!
46
--):--- .~
- Por outro lado, os termistores deno- tentes aqui, fabricados pela ICOTRON pare-
minados de coeficiente· positivo de temperatu- cem no aspecto pequenos capacitores de ce-
ra~{PTC) tem a resitência quente mais eleva- râmica, porém s6 na aparência pois o funcio-
da que a resistência fria. namento é completamente diverso. Na figura
1 temos vários tipos de configurações de ter-
Ambos tipos de terrnlstores, tem mui- mistores PTC e NTC.
ta aplicação em eletrônica.
Na figura 2 temos vários circuitos de
Os termistores podem ser utilizados aplicação dos termistores.
para estabilizar a polarização de válvulas e
transfstores, em função da temperatura exis- Havfamos dito linhas atrãs que os
tente, como elemento sensível para termosta- termistores tipo NTC poderiam ser classifica-
tos, termômetros eletrônicos, sistemas de se- dos como "semicondutores" • Talvez seja inte-
gurança ou alarme para proteger contra fogo ressante para o leitor tomar conhecimento, ra-
ou frio extremado e muitos outros usos como pidamente, como são produzidos estes termis-
desmagnetização de cinescópios de TV a cô- tores. Aqui cabe um registro. Desejamos
res, elemento de retardo para operação de agradecer a cooperação da ICOTRON que
relés, medições de alta precisão etc. nos forneceu o material básico e uma boa
quantidade de componentes para podermos
Os termistores mais comuns, já exls- executar os circuitos descritos.
Face de
contato
-L-l-
Terminais coaxias
Ff
Tipo radia I
(A) ROO. (8) DISCO - (C) ARRUELA
t ~
CD
-,
®
Lentilha
C
t- I
(E) ENVÓUJ'CRO
(O) LENTILHA DE VIDRO (F)ENVÓLUCRO DE EPOXI
FIGURA I
47
I,
I
\.
(AI (81 t c: ./
r t
Entrado RF
1
Fonte Rele'
81
(
j
J
FIGUR A 2
48
NTC, com os valores de resistência fria etc (RFC 1) juntamente com o capacitor C2 é evi-
devem escrever para a ICOTRON (divisão da tar que a RF passe através do medidor (M1).
Phillips Components). Normalmente os fabri- A função do RFC 2 evita que esta corrente
cantes fornecem tabelas muito completas, passe através dos braços da ponte, compos-
salvo um detalhe. Este detalhe é a "velocida- tos de R2, R3 e RS.
de de indicação" se podemos nos expressar
assim. Há bem pouco tempo, na Universidade Para operar esta ponte procede-se da
de S. Carlos, havia um grupo de pesquisado- seguinte forma. Sem nenhum sinal na entrada
res desejando construir um termômetro ele- de radiofreqüência (RF) ajusta-se R4 para que
trônico, utilizando como sensor um termistor. o medidor M2 indique um valor padrão, que
Dados técnicos sobre resistência fria, curva será utilizado como referência.
mostrando a variação de graus versus resis-
tência tudo isto tem nas tabelas. Porém che- Ajusta-se RS para que não exista ne-
gou ao ponto - em quantos segundos o sen- nhuma deflexão no medidor M1 (indicação
sor termistor indica a variação de temperatura nula). Se for preciso reajusta-se R4 para man-
a coisa ficou na "área de silêncio". ter o valor original em M2.
Assim os leitores quando forem utili- Quando isto é obtido, a ponte está
zar termistores, para usos gerais, a velocidade ajustada ao valor da temperatura ambiente do
de indicação não tem quase importância, po- termistor R1,ou seja,à resistência fria. Agora
rém quando se trata por exemplo de construir aplica-se um sinal de RF.
um termômetro clínico é importante que a
temperatura seja inclcada com rapidez isto é, A corrente de radiofreqüência pas-
entre 3 e S segundos. E um detalhe, mas mui- sando através do termistor (R1) aquece-o e
to importante ... e quase sempre omisso nas portanto altera sua resistência original e isto
literaturas técnicas dos fabricantes. por sua vez tirará de equilfbrio a ponte fazen-
do com que o medidor M1 deflexione. Como a
resistência do termistor (R1) depende da
energia de RF e como a deflexão de M1 de-
Circuitos Práticos pende desta resistência, a escala do medidor
poderá se calibrada diretamente em watts ou
Como já dissemos, na figura 2 temos miliwatts. O potenciômetro RS funciona como
alguns circuitos práticos. Em (A) temos um ajustador zero do medidor M1.
termômetro bem simples. Se na posição R1
for utilizado um termistor NTC, quando a tem. Em (C) da figura 2 temos um disposi-
peratura aumentar o medidor dará maior de- tivo de retardo de ação de relé.
flexão. Se ao contrário for utilizado um termis-
tor PTC, a deflexão diminuirá a proporção que Ao se ligar a chave S 1 a corrente da
a temperatura aumentar. A função de R2 é bateria ou da fonte elétrica, circula por R1
ajustar, de inTcio, a deflexão do medidor, colo- (termistor), R2 (ajuste fino de R1) e a bobina
cando por exemplo .ern mfnimo ou máximo do relé. Se a resistência do termistor é de tal
conforme seja o caso. ordem que no valor "frio" não fornece bastante
energia para que o relé tenha condições de
Na posição (8) da figura 2 temos um funcionar, passado um certo tempo esta con-
circuito muito útil e de relativo baixo custo: dição se modifica (termistor NTC naturalmen-
medidor de potência em radiofreqüência (RF). te) a resistência do termistor diminui e a cor-
A parte principal do circuito é a disposição em rente que circula é. suficiente para fazer acio-
"ponte" dos componentes R1, R2, R3 e RS. nar o relé.
R1 é um termistor. O medidor M1 é indicador
de zero ou nulo. A voltagem para esta ponte é
O tempo de retardo é dado por R 1 e
fornecida pela bateria 81 e o ajuste é efetua- ajuste fino por R2.
do pelo reostado R4 sendo a indicação no
medidor M2.
Seção de
Reparação
Sergio R. Antunes
v
Anal6gico
Chove
Q
~
.i.
J .1 ~
ç
.i.
~
(O Voltl 8it 1- -
Bit O
FIGURA 2
Lógico
50
r
c
,,
ç:
c:
ç
A chave só pode assumir uma das Percebe-se que o esquema elétrico é
duas posições por vez: ou ela está ligada ao insuficiente para fornecer todas essas infor-
potencial de + 5V (tensão padrão em digital) mações. Elas devem ser coletadas dos ma- =
ou em OV (nível de terra). nuais técnicos conhecidos por Databooks
Ora, qualquer que seja o dispositivo (compêndios que descrevem o funcionamento
ou circuito digital, ele só poderá adquirir estes interno e externo dos circuitos integrados).
dois valores quer nas entradas, quer nas saí-
das.
Método Passo a Passo
Isto vem até simplificar a reparação
de circuitos digitais. Deveremos o tempo todo
Apresentaremos um método bastante
analisar se os níveis estão corretos e coinci-
útil e simples na reparação de circuitos lógi-
dem com a lógica digital, formado por tabelas
cos.
e códigos.
Ele consiste em pesquisar o sinal
Qualquer que seja o aparelho e qual-
desde a entrada até a saída. Para isto, deverá
quer que seja a técnica de reparação empre-
ter em mãos a pinagem e a tabela lógica
gada será preciso conhecer estas tabelas e
(chamada de "Tabela Verdade") deste Cl..
códigos lógicos, conhecer a pinagem dos in-
Os instrumentos que poderão ser uti-
tegrados e conhecer a distribuição de "ende-
lizados são:
reços" ou seja, posição lógica no circuito,
- Multitester, na escala de tensão De
normalmente apresentado por diagrama em
- Osciloscópio
blocos.
- Ponta de Prova Lógica
O multitester é o instrumento mais
versátil e portanto indispensável em qualquer
tipo de reparação.
A figura 3 ilustra uma escala de um
multitester convencional.
A chave seletora foi colocada na po-
sição DeV, 12 V. A leitura deverá ser feita di-
retamente na escala de 12 (indicada no lado
direito do painel do multitester).
Em lógica TTL (Lógica Transístor-
Transístor), convencionou-se operar com ten-
sões de O a 0,7 volt para nível zero e de 2,4 a
,>'-------- 5 volts para nível um.
Na figura 4 vemos a escala de ten-
são para TIL. Na região de 0,7 até 2,4 não
temos nível lógico definido, razão pela qual
nenhum circuito lógico deverá operar nesta
faixa.
(j)
/OCn
.oc
1200 1200
o ~
o 0,7
x__ ~
2,4
_
5 Volts
12
~De
XIDO
:DK
XI, l~
+6'
FIGURA 4
H~OM
30m
~(j)pI
Já a técnica MOS (metal óxido de si-
lício), o nível um pode variar de 2,4 a 15 V,
sendo, contudo, comum usar também o valor
5 V.
FIGVRA .3 Retornando ao exemplo da figura 3, o
multitester está acusando uma leitura de 6 V,
indicando portanto nível lógico um.
51
-,
\,
!
c 0---., E
~
Verde(L!
Do------i~--~~--~~----~
FIGURA 6 o
1
o1---7f
52
I
--------------------------------------------------------------------------~
A análise deve ser feita unitariamente Nota: X =estado indeterminado
em cada porta. Os níveis de entradas foram Oo =
estado anterior
pré-determinados pelo esquema elétrico.
'1 A primeira providência é conhecer a Por eliminâção, analisamos as portas
taôela verdade de cada porta. de A até G, a fim de saber qual o nível na
saída Q do flip-tlpop, que irá resetar outro dis-
A: porta E de 3 entradas. positivo lógico. O reset, por estar barrado, será
ativo somente em nível zero.
A B C S
o o o o A porta E (A) terá na saída nível O. A
o o 1 o porta OU (8) terá na saída nível 1.
o 1 o o A porta C apresenta na saída nível lá-
o 1 1 o
1 o o o gico 1.
1 o 1 o Logo a porta D (OU Exclusiva) terá na
1 1 o o
1 1 1 1 saída nível O. A figura 8 ilustra isso.
8: Porta OU E
G
A B S CK Q
o o o
o 1 1
1 o 1
o
1 1 1
1 o Q NC
o1-----7
• C: Porta inversora
t-tt
o
1
1
o
I
Nota: O Ã (lê-se A barrado) indica que
,
~ a saída é sempre inversa da entrada. FIGURA 8
O: Porta ou Exclusiva
_A B s
o o o A porta E (NAND) terá o nível O na
o 1 1
1 o 1 saída.
1 1 o A porta F (Não OU) terá nível 1 na
E: Porta NAND (as duas entradas foram curto- saída acionando o clok do flip-flop. Ao fazer
circuitadas). isto, o tlip-flop transfere o sinal de entrada D
A B s para a saída Q. Conclusão: não haverá reset
o o 1 pois o reset só é ativo em nível zero.
o 1 1 E necessário pesquisar pino a pino
1 o 1
1 1 o para poder conhecer o nível lógico e através
das tabelas verdades, saber se ele está corre-
to.
F: Porta NOR Quando se trata de circuitos integra-
A B s dos lógicos mais complexos, esta técnica se
o o 1 torna pouco eficaz, sendo necessário usar ou-
o 1 o tros métodos.
1 o o
1 1 o Num dos próximos artigos desta se-
ção vamos considerar estes metódos.
53
7
"
W@rru~& (9)@[j'@
(9)&~(W&rru©~ úITU©1s©[f&~
. J. Martin
IlO
6V e a corrente exigida não supere 1A.
A idéia básica é, entretanto a alimen- IIOV
ou
tação de motores, já que prevemos um resis- 220V
tor R1 de acordo com o tipo de motor e a ten- '---+--- -OOV
são exigi da, e também uma filtragem menos C. )Ver texto
forte, que seria necessária com dispositivos
eletrônicos, por exemplo.
o Circuito FIGURA 1
a circuito
é o fradicional de fontes de
alimentação constando de um transformador
que abaixa os 110 ou 220V de sua rede para
6V ainda alternada, em seguida um par de
diodos que fazem a retificação e o sistema de
filtraqem e redução de tensão de acordo com Na figura 2 temos a realização de
a corrente desejada no motor. sua montagem tendo por base uma ponte de
a
resistor R 1 deve ter valores entre terminais.
Esta ponte de terminais pode ser fi-
10 e 100 ohms, conforme a seguinte tabela:
xada numa base de madeira ou então caixa.
CORRENTE MOTOR Para a saída de tensão (+ e -) podem ser
usados bornes de cores diferente (vermelho e
l,5V 3.0V 4,5V 6,OV
alê 100 mA 1200hms 560hms 470hms 22 ohms
preto) ou então fios com garras para ligação
100-200 mA -too orms 470hms as obms 180hms no motor.
200-300 mA sz chms 390hms aa ohms ts obms Lembramos que o sentido de rotação
300-400 mA 68 ohms 270hms 270hms 100hms dos motores é determinado pela polaridade da
400·500 mA 56 ohms 220hms 18 ohms 8,2ohms alimentação. Invertendo a alimentação o mo-
acima de 500 mA 33 ohms f s orms tü ohms 4,7ohms tor gira em sentido contrário.
54
-1i===~~Vermelho (220VI
- Morrom 1110Vl
+ C2
Preto
r FI r;.UR A 2
~
I
55
Oscilador "Schmitt"
A. Fanzeres
56
A oscilação ocorre porque existe uma
freqüência em que, devido ao desvio de fase
n-o filtro de retro-alimentação, a
sarda do filtro .4vcc+
está 180 graus fora de fase com-a entrada do
f,.
filtro. Em outra palavras: a sarda do filtro está
exatamente fora de fase com sua própria en-
trada. Deste modo na freqüência de oscilação
há uma inversão de fase no amplificador e
uma nova reversão de fase compensatória no
filtro. .
\ Vejamos o que ocorre em um oscila-
dor como da figura 2.
I
GND-
Um amplificador com um simples resistor acoplamento de volta 7 8
a entrada invertida. Um amplificador linear não oscilará neste
~i~!t~~. porém um amplificador com caracterfstlcas do Schmitt
7412
Os quatro portais NAND em um circuito integrado 741321TL
FIGURA 2
FIGURA 3
Se acionarmos lentamente o cursor
Temos a saída de um amplificador li- do potenciômetro chegaremos a uma tensão
gada de volta a entrada invertida, através de de entrada, com relação ao lado negativo, em
um simples resistor e um só capacitor de aco- que a sarda invertida subitamente se torna
plamento acoplando esta entrada a terra. Este negativa ou baixa. Esta tensão é tipicamente
J oscilador não poderia funcionar se o amplifi-
> de 1,7 volts. Se agora giramos o potenciôme-
cador fosse do tipo comum porque a retroali- tro, vagarosamente, em sentido oposto, para o
mentação seria negativa. Por outro lado, o os- lado negativo, verificamos que é necessário ir
cilador operaria bem se o amplificador pos- além do pontooriginal do nfvel de 1,7 volts,
suisse uma característica de entrada designa- antes que a sarda se torne alta novamente.
da de Schmitt.
,, Na figura 3 temos um componente
Esta segunda tensão será tipicamente de 0.9
volts.
denominado de TIL tipo 74132 que possui
quatro portas Schmitt NAND. Se tomarmos
r-----------------------------+5V
uma das portas Schmitt ANO, ligamos suas
duas entradas, para torná-Ias invertidas e li-
gamos estas duas entradas ao cursor de um
potenciômetro ligado nos extremos de uma
fonte de alimentação, podemos examinar as
funções características, como se vê no circuito
da figura 4.
Para estar teoricamente correto, a cor-
rente nopotenciômetro deve -ser maior que a
demanda de corrente da porta.
Examinando as caracterlstícas de entrada-sarda de um
Começamos a experimentar com o CI74132 com os portais ligados como Inversor. Os dois voltl-
cursor do potenciômetro próximo ao lado ne- metros monitoram as tensões de entrada e sarda.
57
Circuito Prático de Oscilador Schmitt apreciar na figura 5 e a faixa de freqüência de
operação situa-se entre 0,1 Hz até 10 MHz.
E com respeito ao valor de "C"? Ar
entra um póuco de experimentação devido a
,
I
ampla tolerância das caracterfsticas de entra-
Um circuito prático de oscilador Sch-
da de qualquer portal AND TIL, que torna im-
mitt utilizando o 74132 NAND, ligados aos
terminais 1, 2 e 3 pode ser apreciado na fi- possrvel calcular o valor exato de qualquer
gura 5. Ao ser ligado o circuito C é descarre- capacitância para uma dada freqüência .
gado e assim a entrada do inversor é baixa e Verifica-se na prática que a freqüên-
a sarda do inversor é alta. O capacitor C inicia cia em Hertz é muito próxima a 2.000 divido
o processo de carga através de R até que a pela capacitância em microfarads. Assim, se I
tensão na entrada do inversor seja suficien- "C" é um eletrolítico com um valor de 2.000
temente positiva para a sarda do inversor se uF (e não há nenhuma objeção para se usar
tornar baixa. Em seguida C começa a descar- um eletrolítico no circuito ... ) pode-se esperar
regar através de R e a tensão nos extremos que a freqüência de oscilação será na região
da mesma cai. Devido a ação da Schmitt a de 1 Hz. Um capacitor de 200 uF correspon-
tensão nos extremos de C tem que ser consi- derá a 10Hz, se o capacitor for de 20 uF a
deravelmente menor que a tensão prévia de freqüência será de 100 Hz, um capacitor de 2
direção positiva para a sarda do inversor se uF (pode ser não eletrolítico neste caso) cor-
)
tornar novamente alta. E também a oscilação responderá a 1 KHz e um capacitor de 0,2 uF
permanece, com C carregando com a tensão corres ponderá a 10KHz.
de disparo em direção positiva e descarregan- Para se conseguir que o oscilador
~o para a tensão de disparo em dlreção nega- opere em uma determinada freqüência, inicia-
tiva. A segunda saída invertida vai para a se- se com um capacitor cujo valor seja aproxi-
gunda porta NAND Schimtt que atua como mado ao valor calculado.
amplificador de separação. A saída da segun- Isto fará com que o oscilador funcione
da porta pode ser a qualquer circuito TIL sem próximo a freqüência desejada. .
afetar o estágio oscilador. Se a freqüência for acima do valor
desejado, experimenta-se aumentar o valor de
"C", se ao contrário, o valor da freqüência for
abaixo do desejado, diminue-se o valor de
"C".
,~------ +5V Uma caracterfstica deste circuito é
que se o capacitor for inserido no circuito de-
1'4
pois deste ser ligado, o circuito pode não os-
1/274132 cilar. Do mesmo modo, quando o oscilador es-
3
p----Output
tá funcionando e o capacitor é temporaria-
mente desligado e depois religado, pode su-
R ceder que o oscilador se recuse a funcionar,
até que a fonte de alimentação tenha sido
(330nl desligada e depois religada Porém este é um
)
~--------------~-----------------------------------------~
Josir Cavalcanti
)
Segundo a tradição, Santo Antônio de Na figura 1 ilustramos o sistema
Lisboa (meu parente, segundo a palavra de mais simples de se casarem circuitos de RF,
minha venerável tetravó) promove os casa- que é o transformador de RF com primário
mentos, ajudando as moças casadolras a en- sintonizado. Neste caso a impedância do pri-
contrar seus príncipes encantados. mário é feita igual à impedância de saída da
Bem, em circuitos eletrônicos, há uma ª
1 etapa e a impedância do secundário, ob-
dificuldade semelhante à de certas moças, viamente e, igual à de entrada da etapa se-
quando desejamos ligar um circuito com im- guinte.
pedância de saída alta à entrada de outro, Para freqüências relativamente bai-
com impedância de entrada baixa e vice-ver- xas, este circuito dá excelentes resultados, po-
sa. rém, para altas freqüências, fica difícil manter
O acoplamento direto, puro e simples uma relação de espiras satisfatória, especial-
provoca perdas fabulosas de energia e, em mente porque os indutores em freqüências
RF, o aparecimento das ondas estacionárias elevadas têm muito poucas espiras, assim,
ao longo das linhas de conexão. para a faixa de VHF, por exemplo, teríamos e
Uma maneira de minimizar esse efei- espiras em um primário e 1/10 de espira no
to e "casar" satisfatoriamente os circuitos secundário, por exemplo, o que é inviável.
consiste em fazer com que tanto a impedân- Para a mesma freqüência, no entanto,
cia de entrada como a de saída de cada um poderíamos utilizar um circuito LC em L, que
deles seja igual a um valor padronizado, ge- ilustramos na figura 2, desde que a impedân-
ralmente 50 ou 300 ohms, o que permite a in- ª
cia de saída da 1 etapa seja superior à de
terligação por meio de cabos coaxiais ou linha entrada da 2ª etapa.
balanceada, conforme o caso.
Nem sempre, no entanto, é possível
se interligar os circuitos dessa maneira de
modo que o remédio é apelar para o "net-
work", o "Santo Antonio da RF", que realiza os
casamentos impossíveis (ou quase).
FIGURA 2
60
Na figura 3 ilustramos a fórmula que o circuito da figura 2, como capaci-
permite calcular os valores de XL e de XC pa- tor na entrada, casa uma lrnpedância alta com
ra que consigamos o casamento ideal. Supo- outra baixa, porém,' e quando Rin for maior
nhamos que temos um circuito amplificador que Ro? Neste caso, bastará inverter a posi-
com impedância de saída de 300 ohms e o ção do capacitor, como vemos na figura 6,
circuito seguinte tenha 30 ohms d,e i~Redâ~- todavia, a inversão implica, também, em alte-
cia de entrada. Neste caso, a reatãncía Indutl- rações das fórmulas de cálculo, que ilustra-
va (XL) deverá ser igual à raiz quadrada de mos na figura 7.
300 x 30 - 302 ou seja, a raiz de 8100 que
é igual a 90, equanto XC será igual a 300 x
30/90 o que dá para XC o valor de 100 ohms.
Rout. R i n
Xc=-..:...~_-
XL
FIGURA 6
FIGURA 3
\
) 1
Com esses valores, o Q será relati-
Suponhamos, portanto, que Rin seja
vamente baixo, igual a 3, assim, para fo = igual a 30 ohms e Ro seja igual a 300 ohms.
100 MHz, a banda passante será de 33,3
MHz. - Neste caso, teremos para XC 99,9 ohms e pa-
ra XL 90 ohms, o que nos leva a praticamente
Naturalmente, esses números assus-
o mesmo resultado anterior, ou seja, os valo-
tam um pouco, porém, pode-se conseguir uma
res anteriormente encontrados satisfazem, da
melhor seletividade graças a filtros em circui-
mesma forma.
tos anteriores ou subsqüentes e assim com-
pensar as perdas introduzidas pelo net-work.
Nesta altura, temos valores de XL e
de XC; para determinarmos os valores de L e
C necessários, necessitaremos, apenas, de
Xc = Rout
j Rin
Rout - Rin
conhecer a freqüência de operação. Assumin-
do-se que fo =
100 MHz, podemos calcular L XL= Rout.Rin
e C a partir das fórmulas de cálculo de XL e Xc
deXC que damos nas figuras 4 e 5.
FIGURA r
XL = 2f( f' L
XL= n
f = M HZ
I L =)JH Na figura 8 ilustramos um outro cir-
cuito de acoplamento muito usado que é o
" FIGURA 4 circuito em Pi. Em essência, é um filtro passa-
baixas, contudo, pode, perfeitamente, ser utili-
No exemplo dado, teremos 0,14 }JH zado na conexão entre uma etapa de potência
para L e C será igual a 16 pF aproximada- e a antena de um transmissor.
mente.
1
Xc= f=Hz
2fftC
C= F()JFI Rin Rout
159.235 Xc= n
Xc = fC
FIGURA FIGURA 8
61
. __.. "7
j
- -,
Suponhamos que a etapa de saída Com esses valores de reatância, obte-
tenha uma impedância de saída de 600 ohms remos os valores de indutância e de capaci- 7
,
e a antena 75 ohms. A freqüência de opera- tância, a partir de fo =
100 MHz. ~
ção será, ainda, 100 MHz.
FIGURA 12
FIGURA 9
j Rio
Rout
net-work devem ser ajustáveis, permitindo,
dessa maneira, que se obtenha o _melhor ca-
samento de impedâncias possível, ou seja, a
Xc2=
máxima transferência de energia de um circui-
to a outro.
FIGURA I I
•
62
Cronômetro Digital
Josir Cavalcanti
\
Muito embora, atualmente, sejam do feita uma divisão por 10 e outra por 6 para
produzidos circuitos integrados que contém obter o clock de 1 Hz.
toda a lógica necessária para um relógio digi- Em nosso caso, como nos interessa
tal, inclusive a excitação de display LGD, não um circuito relativamente simples, optamos
deixa de ser interessante ao estudioso a mon- por um gerador de clock mais convencional,
tagem "explodida" de um cronômetro, permi- utilizando o popular circuito integrado LM555
tindo-Ihe acompanhar passo-a-passo o que na configuração de multivibrador astável, com
sucede nos circuitos mais complexos. freqüência de Hertz, como vemos na figura 1.
Os relógios digitais, tal como os rel6- a circuito contador é constituído pelo
gios mecânicos convencionais, são dispositi- CI CD45t9, e os decodificadores/excitadores
vos contadores; nos relógios mecânicos, é fei- são dois 4511, sendo utilizados displays de
ta a contagem de dentes de engrenagem de sete segmentos de catodo comum.
tal modo que o ponteiro das horas dê uma Para uma melhor compreensão do
volta a cada doze horas e o ponteiro dos mi- funcionamento global do circuito, será interes-
nutos dê uma volta a cada hora, ou sessenta sante .anatlsarmos os circuitos integrados que
minutos, assim, temos dois contadores sin- o compõem, exceto o 555, sobre o qual há
cronizados entre sf, um contando de zero a abundante literatura e, descreve-Io no momen-
sessenta (minutos) e outro contando de zero a to seria "chover no molhado".
doze, sendo que o segundo contador é incre- Na figura 2 ilustramos a pinagem do
mentado a cada vez que o primeiro retorna a CI CD4518, que contém duas décadas conta-
zero. doras independentes entre sl dispondo de 16-
Na prática, os dois ponteiros se mo- gica interna para o retorno a zero cada vez
vimentam juntos, apenas, um com maior velo- que a contagem chegar a 9.
cidade sendo que alguns relógios dispõem de Trata-se de um circuito integrado
um terceiro ponteiro, para indicação do tempo CMaS com 16 pinos, sendo o pino 8 ligado
em segundos. , ao negativo da fonte e o 16 ao positivo
No relógio digital, temos um contador, (+VDD), podendo operar com tensões de 3 a
ou década contadora, que conta pulsos de 18 V, sendo o valor mais recomendado de
clock, que deverão ter a freqüência de um operação os 12 V.
pulso por segundo, ou um Hertz.
a pino 1 corresponde à entrada de
Em circuitos bem elaborados, o gera-
clock do contador A e o pino 2 ao clock ena-
dor de clock é um oscllador controlado a cris-
ble desse mesmo contador. as pinos 3, 4, 5 e
tal, operando em uma freqüência relativamen-
6 correspondem às saídas BCD do contador A
te alta, sendo que através de circuitos conta-
e o pino 7 é o "resef' desse mesmo contador.
dores que operam com divisores de freqüên-
cia, se obtém o clock de 1 Hz. a pino 9 é a entrada de clock do con-
Circuitos mais simples, alimentados tador B, o pino 10 seu clock enable e os pinos
exclusivamente pela rede utilizam a freqüên- 11, 12, 13 e 14 suas sardas BCD. a pino 15 é
cia da rede, que é de, 60 Hz, como clock, sen- seu reset.
63
100K
4 8
16 7
555
:3
CKA 8
3
4 5 1 e
l-
5
3 4 5 6 12 11 12 13 14
-
I-. I-. -. -. -.
7 1 2 6 3 4 7 1 2 6 3 4 16
A B C o e
451 1 5 451 1 5
abcdefg abcdefg
13 12 11 10 9 15 14 13 12 11 10 9 1514
7 6 4 2 1 9 10 7 6 4 2 1 9 10
PO 198K
3
B 5
3
B PO
196K
FIGURA I
Q4 B
04 03 02 01
Q2 A Q38 ~ 0 0 0 '/J
Q28
1 0 '/J 0 1
Q3A 2 0 0 1 0
QIB 3 0 0 1 1
4 0 1 0 ri ~
Rsta EnableB 5 '/J 1 0 1
Clack 8
6 '/J 1 1 0
7 \il 1 1 1
8 1 0 '/J '/J
FIGURA 2 9 1 0 '/J 1
64
------~
Curiosamente, se a entrada de clock se acendam, seja lá qual for o estado das en-
for mantida em nfvel baixo, o contador será tradas BCO, permitindo, desta forma, uma rá-
incrementado toda vez que clock enable pas- pida verificação do estado do display,
sar do nfvel 1 para o zero, ou seja, é possfvel D c. B A a b c d e f 9
aplicarmos pulsos de clock tanto na entrada ~ ~ ~ ri ri 1 1 1 1 1 1 ~
"oficial" de clock como no clock enable, sendo 1 ~ r,t 0 1 f3 1 1 ~ f3 f3 Jl
~ ~ 1 1 11 1 1 ~ 1
"
que no primeiro caso, o clock enable deverá 2 1
3 ~ 1 1 1 ~ ~ 1
"
1 1 1
perm-anecer em nfvel 1 e o contador será in- Jl
4 fi 1 fJ ~ 1 1 fi fi 1 1
crementado pelo bordo ascendente do pulso. 5 % 1 ~ 1 1 fi 1 1 Jl 1 1
No segundo caso, o clock deverá ser mantido 6 J1 1 1 ~ fi Jl 1 1 1 1 1
em nfvel zero e o contador será incrementado 7 J1 1 1 1 1 1 1 % Jl fi Jl
pelo bordo descendente. 8 1 ~ fi fi 1 1 1 1 1 1 1
9 1 J1 ~ 1 1 1 1 jf fK 1 1
O resetdeve ser mantido em nfvel
baixo. Quando é levado ao nTvel alto (1) todas FIGURA 5
as saldas vão para o nfvel baixo, o que cor-
responde a um retomo a zero. Estando a entrada LT em nfvel 1, e a
Mediante u~a lógica auxiliar, pode- entrada B1 em rifvel O (baixo), o display se
mos fazer com um dos contadores seja in- apaga totalmente.
crementado toda vez que o outro chegar a 9 e A entrada LE permite que o CI opere
retornar a zero, de maneira que com apenas corno um "data latch" congelando o que tiver
um único CI poderemos fazer contagens, pelo no display, para tanto, deverá passar do esta-
sistema BCO, de zero a 99, sendo um conta- do baixo para o alto.
dor para as unidades (dfgito mais significati- Esse dispositivo é útil em diversos
vo). aparelhos, pois permite que o display fique
O CI C0451l é um decodificador/ex- congelado durante o período em que é feita
citador de displays de sete segmentos com uma contagem rápida ao fim da qual seu re-
catodo comum, cuja configuração ilustramos sultado será transferido para o display que
na figura 4. congelará essa nova imagem até o fim da
próxima contagem, sem o que, veríamos no
B VDO
display uma louca sucessão de algarismos
C sem que pudéssemos fazer leitura alguma.
LT Visto isso, poderemos discutir, agora,
o funcionamento do nosso cronômetro digital,
BL a
retomando ao diagrama da figura 1, que re-
LE b produzimos novamente na figura 6, para
o c maior comodidade do leitor.
A d
Como podemos observar aqui, o ge-
rador de clock, CI 555, opera como um multi-
GNO vibrador astável, sendo que a base de tempo
FIGUR A 4 é dada pelo resistores R1 e R2 e o trlrr-pot Tp
1, de ajuste. . .
As entradas, pelo sistema BCO rece- Os pulsos de clock, no entanto, não
bem as denominações A,- B, C e O, sendo que são levados diretamente à entrada do conta-
a entrada A corresponde ao dfgito menos sig- dor, mas sim, através de uma porta ANO cor-
t nificativo· e a entrada O, ao dfgito mais signifi- respondendo aos terminais 1, 2 e 3 de um
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J
~
~
.l.
r:::I~-----1---- +'100
)I
J
(
+1/00
T'IOO'&CI 121/
PO IGII(
OEZENAS
J
I
a ac n
Os pulsos de clock são levados ao pi- tecla de reset para que o contador volte a ze-
no 1 do 4518, a entrada de clock do contador ro, condição na qual ambos os displays deve-
A, cujas sardas 01, 02, 03 e 04 são ligadas, rão exibir o algarismo zero.
respectivamente às entradas A, B, C e O do Em seguida, pressionamos o botão de
primeiro 4511. Os pinos 3 e 4 deste último "conta" e deverá ser iniciada a contagem dos
são ligados ao VDD, mantendo assim o LT e pulsos de clock,sendo que o display irá apre-
o BL em nível 1 e o LE é ligado à massa, sentando a contagem, que será interrompida
sendo mantido em nlvelbaixo, assim que o botão de conta for liberado.
Os terminais 5 e 6 do CI CD4081 são _ Para nova contagem bastará resetar o
ligados às sardas 01 e 04 do contador A que contador e apertar novamente o botão de con-
irão para nlvel 1 quando a contagem chegar a tagem.
9. Ao ser incrementada a contagem, o conta- A calibração não oferece dificuldades,
dor voltará a zero e, nesse-momento a sarda devendo ser feita com auxflio de um relógio
da porta ANO (pino 4 do CD4081) voltará a que tenha o ponteiro dos segundos. Inicia-se a
zero, estando ligada ao pino 9 do 4518, ou contagem quando o ponteiro estiver em um
seja, a entrada de clock do contador B, que ponto determinado e encerra-se dez segundos
é incrementado toda vez que passa do estado depois. Se a contagem for maior ou menor
alto para o baixo. que dez, acerta-se o trlm-pot, até que os pul-
As sardas do contador B são ligadas sos de clock tenham exatamente um segundo
às entradas de um segundo 4511, que opera de duração.
exatamente como o primeiro. A utilidade prática do aparelho de-
As sardas dos excitadores são ligadas pende da imaginação do montador, permitin-
aos pinos correspondentes dos displays, sen- do-Ihe cronornetrar perfodos de um a 99 se-
do que os terminais correspondentes ao cato- gundos, o que pode ser usado no controle de
do comum de cada display deverão ser ater- processos, etc •••
radas através de resistores de 330 ohms, des- Contudo, a montagem deste circuito
tinados a limitação da corrente. proporcionará horas agradáveis e um conside-
Os dois terminais de Reset dos con- rável incremento em seus conhecimentos de
tadores do 4518 são ligados ao VDD através Eletrônica Digital, o que, sem dúvida alguma,
de uma segunda chave push-boton, esta do dificilmente poderá ser avaliado devido à sua
tipo normalmente fechada. extensão.
A operação do circuito é simples;
Uma vez ligada a alimentação, aciona-se a
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