Antropologia

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Antropologia - 2º Bimestre

semana 23/04

A antropologia é uma ciência social que surgiu no século XVIII. Porém, foi somente no
século XIX que se organizou como disciplina científica. A palavra tem o seguinte
significado, cuja origem etimológica deriva do grego anthropos/antropo (homem, pessoa) e
logos/logia (razão, pensamento ou estudo). Esta ciência estuda, principalmente, os
costumes, as crenças, os hábitos e aspectos físicos dos diferentes povos e a evolução
da espécie humana.

A antropologia é o estudo do homem como ser biológico, social e cultural. Sendo cada uma
destas dimensões por si só muito ampla, o conhecimento antropológico, geralmente a
antropologia é organizada em áreas especializadas com o objetivo de estudar
detalhadamente os aspectos culturais do ser humano, por isso, ela divide-se em:

Antropologia física ou biológica – estuda os aspectos genéticos e biológicos do


homem;

Antropologia social – estuda as organizações sociais e políticas, instituições sociais,


parentescos e etc.

Antropologia cultural – estuda os sistemas simbólicos, religiões, comportamentos e


etc.

A antropologia utiliza como fontes de pesquisas: livros, imagens, objetos, depoimentos e as


observações, através da vivência entre os povos ou comunidades estudadas, são comuns e
fornecem muitas informações úteis ao antropólogo.

Qualquer que seja a definição é possível entender a antropologia como uma forma de
conhecimento sobre a diversidade cultural, isto é, a busca de respostas para
entendermos o que somos a partir do espelho fornecido pelo “outro” – aquilo que
representa o diferente, o estranho, no que nos deixa perplexo. Assim ficamos vulneráveis
sem o saber da certeza, expelimos nossa ignorância quando julgamos e avaliamos o que não
conhecemos, caindo nos erros da generalização e do preconceito.

Segundo a perspectiva antropológica, como a compreensão do “outro” pode contribuir para


nossa vida em sociedade?

Para a antropologia, o termo cultura passou a ter outro sentido, definido pelo
pesquisador inglês Edward Taylor que diz: “a cultura é todo complexo que inclui
conhecimentos, crenças, arte, moral, leis, costumes ou qualquer outra capacidade o
hábito adquirido pelo homem como membro de uma sociedade”. Desde os primórdios
sempre procuramos viver melhor, facilitar nosso modo de vida, isso faz parte da nossa
natureza humana – isso acontece graças a tudo aquilo que nos diferencia dos outros animais
como: a linguagem comunicativa simbólica, capacidade de invenção e criação intencional e
planejada; tudo isso favorecido pelas nossas vantagens fisiológicas: como um cérebro
desenvolvido, posição ereta e liberação das mãos. Assim, o homem primitivo criou o arco, a
flecha, para facilitar a caça, criou a agricultura para sempre ter alimentos, criou roupas, para
se proteger do frio, casas para se abrigar das tempestades (foi se criando a cultura material
que são objetos e utensílios que facilitam a vida das pessoas) etc.

O homem primitivo percebeu que junto com outros seres humanos podia organizar uma vida
social (sociedade) onde se protegeria dos grandes animais ferozes e de seus inimigos rivais,
bem como conseguir mais alimentos, percebeu também que para perpetuar-se em grupos
precisava de regras sociais que conduzisse as novas gerações (surgiu a cultura imaterial que
são os costumes, as regras, os valores). Para se abrigar das tempestades (foi se criando
a cultura material que são objetos e utensílios que facilitam a vida das pessoas) etc. O
homem primitivo percebeu que junto com outros seres humanos podia organizar uma
vida social (sociedade) onde se protegeria dos grandes animais ferozes e de seus
inimigos rivais, bem como conseguir mais alimentos, percebeu também que para
perpetuar-se em grupos precisava de regras sociais que conduzisse as novas gerações
(surgiu a cultura imaterial que são os costumes, as regras, os valores). O mundo que
resulta do pensar e do agir humano não pode ser chamado de natural, pois se encontra
transformado e ampliado por nós. Portanto, as diferenças entre pessoa e animal não são
apenas de grau, porque enquanto o animal permanece adaptado a natureza, nós somos
capazes de transformá-la através do trabalho, tornando possível a cultura.

Ao mesmo tempo em que transforma a natureza, adaptando-a às necessidades humanas, o


trabalho altera o próprio indivíduo, desenvolvendo suas faculdades. O trabalho é, portanto,
condição de transcendência e, como tal, expressão da liberdade.

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