121-Texto Do Artigo-427-1-10-20210521
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Resumo
O presente artigo possui como objetivo analisar os critérios de aferição de renda para
postular o Benefício de Prestação Continuada (BPC), instituído pela Lei n. 8.742/1993.
Será realizado um estudo sobre o critério econômico fixado em lei para aferição das
condições de vulnerabilidade social e econômica dos postulantes ao benefício. A
problemática do estudo gira em torno dos critérios de renda estabelecidos em lei,
que sofreram alterações e vetos nos últimos meses. Através do estudo realizado,
chega-se à conclusão de que o BPC é de extrema importância para a redução da
desigualdade social no Brasil. Os critérios de renda per capita familiar de ½ salário
mínimo por pessoa, trazida pela Lei n. 13.981/2020, certamente iria beneficiar
a população que vive em miserabilidade social. No entanto, o enfrentamento da
pandemia do coronavírus impediu que esta ampliação ocorresse até a presente
data. O estudo foi realizado mediante pesquisa bibliográfica, em livros, leis, artigos,
revistas e publicações sobre o tema abordado.
Palavras-chave: Seguridade Social. Assistência Social. Benefício de Prestação Continuada.
Critérios de Renda. Miserabilidade.
Abstract
The purpose of this article is to analyze the criteria for measuring income to postulate
the Continuous Installment Benefit (BPC), established by Law no. 8,742 / 1993. A
study will be carried out on the economic criterion established by law to assess the
conditions of social and economic vulnerability of the applicants to the benefit. The
study’s problem revolves around the income criteria established by law, which have
undergone changes and vetoes in recent months. Through the study, it is concluded
that the BPC is extremely important for the reduction of social inequality in Brazil. The
family per capita income criteria of ½ minimum wage per person, brought by Law no.
13,981 / 2020, would certainly benefit the population living in social poverty. However,
coping with the coronavirus pandemic has prevented this expansion from occurring
1
Universidade José do Rosário Vellano-UNIFENAS.
2
Doutorando e mestre em Direito pela ITE/Bauru. Professor das disciplinas de direito empresarial
e direito processual civil da ITE/Bauru. Professor convidado em diversos cursos de pós-graduação
para as disciplinas de direito empresarial, civil e processo civil. Advogado.
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to date. The study was carried out through bibliographic research, in books, laws,
articles, magazines and publications on the topic addressed.
Keywords: Social Security. Social assistance. Continued Installment Benefit. Income Criteria.
Miserability.
1 INTRODUÇÃO
2 SEGURIDADE SOCIAL
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(SANTOS, 2016).
Nessa fase, não havia direito subjetivo do necessitado à proteção social, mas
mera expectativa de direito, uma vez que o auxílio da comunidade ficava condicionado à
existência de recursos destinados à caridade. (SANTOS, 2016).
Já não bastava a caridade para o socorro dos necessitados em razão de
desemprego, doenças, orfandade, mutilações etc. Era necessário criar outros mecanismos
de proteção, que não se baseassem na generosidade, e que não submetessem o
indivíduo a comprovações vexatórias de suas necessidades. (SANTOS, 2016).
Surgiram as empresas seguradoras, com fins lucrativos e administração baseada
em critérios econômicos, com saneamento financeiro. O desenvolvimento do instituto
do seguro fez surgir novas formas: seguro de vida, seguros contra invalidez, danos,
doenças, acidentes etc. O seguro decorria do contrato, e era de natureza facultativa, isto
é, dependia da manifestação da vontade do interessado. Mas a proteção securitária era
privilégio de uma minoria que podia pagar o prêmio, deixando fora da proteção a grande
massa assalariada. (SANTOS, 2016).
Diante dessa situação, mais tarde, após a Segunda Guerra Mundial, o seguro
social nasceu para amparar o trabalhador, protegê-lo contra os riscos do trabalho. Era,
então, necessário um sistema de proteção social que alcançasse todas as pessoas e as
amparasse em todas situações de necessidade, em qualquer momento de suas vidas.
(SANTOS, 2016).
De acordo com Santos:
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Pela definição constitucional, a seguridade social compreende o direito à
saúde, à assistência social e à previdência social, cada qual com disciplina
constitucional e infraconstitucional específica. Trata-se de normas de
proteção social, destinadas a prover o necessário para a sobrevivência
com dignidade, que se concretizam quando o indivíduo, acometido de
doença, invalidez, desemprego, ou outra causa, não tem condições de
prover seu sustento ou de sua família. (SANTOS, 2016, p. 43)
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3 ASSISTÊNCIA SOCIAL
A assistência social será prestada a quem dela necessitar (art. 203 da CF/1988),
ou seja, àquelas pessoas que não possuem condições de manutenção própria. Assim
como a saúde, independe de contribuição direta do beneficiário. O requisito para o auxílio
assistencial é a necessidade do assistido (IBRAHIM, 2015).
A assistência social é regida por lei própria (Lei n. 8.742/1993), a qual traz definição
legal deste segmento da seguridade social:
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Art. 4º A assistência social rege-se pelos seguintes princípios:
I - supremacia do atendimento às necessidades sociais sobre as
exigências de rentabilidade econômica;
II - universalização dos direitos sociais, a fim de tornar o destinatário da
ação assistencial alcançável pelas demais políticas públicas;
III - respeito à dignidade do cidadão, à sua autonomia e ao seu direito
a benefícios e serviços de qualidade, bem como à convivência familiar
e comunitária, vedando-se qualquer comprovação vexatória de
necessidade;
IV - igualdade de direitos no acesso ao atendimento, sem discriminação
de qualquer natureza, garantindo-se equivalência às populações urbanas
e rurais;
V - divulgação ampla dos benefícios, serviços, programas e projetos
assistenciais, bem como dos recursos oferecidos pelo Poder Público e
dos critérios para sua concessão.
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3.1 Benefício de Prestação Continuada - BPC
74
De acordo com a Lei n. 8.742/1993, considera-se como portadora de deficiência
aquela pessoa que se encontra incapacitada para a vida independente e para o trabalho,
inclusive a partir do nascimento, e que esse impedimento se mantenha por um período
mínimo de 2 (dois) anos, seja por deficiência de natureza física ou mental, em razão de
anomalias ou lesões irreversíveis, de origem hereditária, congênita ou adquirida.
Ressalta-se o Decreto n. 6.214/2007, no § 1º do art. 4º, o qual estabelece que para
o reconhecimento do direito ao BPC às crianças e adolescentes menores de dezesseis
anos de idade, a avaliação deve se pautar na existência da deficiência e na limitação que
esta provoca em sua participação social e no desempenho das atividades compatíveis
com a idade.
Nesse sentido, em 13 de fevereiro de 2006, a Turma Nacional de Uniformização
dos JEFs, editou a súmula 29. In verbis: “Para os efeitos do art. 20, § 2º, da Lei n.
8.742, de 1993, incapacidade para a vida independente não é só aquela que impede
as atividades mais elementares da pessoa, mas também a impossibilita de prover ao
próprio sustento”.
A Resolução nº 48/1996 da Organização das Nações Unidas (ONU), no seu art.
17 considera como deficiência a perda ou limitação de oportunidades de participar da
vida comunitária em condições de igualdade com as demais pessoas. In verbis:
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§ 3º Considera-se incapaz de prover a manutenção da pessoa com
deficiência ou idosa a família cuja renda mensal per capita seja: (Redação dada
pela Lei nº 13.982, de 2020)
I - igual ou inferior a 1/4 (um quarto) do salário-mínimo, até 31 de dezembro de
2020; (Incluído pela Lei nº 13.982, de 2020).
Outro aspecto importante, é o que consta no art. 20, § 4º, da lei em comento: “O
benefício de que trata este artigo não pode ser acumulado pelo beneficiário com qualquer
outro no âmbito da seguridade social ou de outro regime, salvo os da assistência médica
e da pensão especial de natureza indenizatória”.
Para que o benefício seja concedido, é necessário que o possível beneficiário
passe por uma avaliação realizada por médicos peritos e por assistentes sociais do
INSS, para que seja aferida a situação de deficiência e do grau de impedimento previsto
no §2º, do art. 20, da Lei n. 8.742/1993. A lei prevê ainda que o impedimento de longo
prazo é aquele que produz resultado pelo prazo mínimo de dois anos (§10).
Nesse sentido, pontua Santos:
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Conforme o §11, para concessão do BPC, poderão ser utilizados outros
elementos probatórios da condição de miserabilidade do grupo familiar e da situação de
vulnerabilidade, conforme regulamento.
Para que o BPC seja concedido são necessários o cumprimento de dois
requisitos, as inscrições no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) e no Cadastro Único
para Programas Sociais do Governo Federal - Cadastro Único, conforme previsto em
regulamento, conforme §12.
Importante ressaltar o novo regramento advindo da Lei n. 13.982/2020, que em
decorrência da calamidade pública enfrentada em razão da pandemia do coronavírus
(Covid-19) alterou os critérios de renda estabelecido em lei, que passa de ¼ para até ½
salário mínimo. In verbis:
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3.2 Da miserabilidade e flexibilização do critério econômico
A Lei n. 8.742/1993 prevê no art. 20, §3º, inciso I, que a renda per capita igual ou
inferior a ¼ do salário mínimo é considerada insuficiente para a manutenção das pessoas
com deficiência ou idosas, acima de 65 anos, fazendo com que esses postulantes ao
BPC fizessem jus ao benefício.
Entretanto, no ano de 2018, a Câmara dos Deputados, através do SDC n. 6/2018,
substitutivo ao Projeto de Lei do Senado n. 55/1996, propôs que o requisito da renda per
capita, para fins de concessão do BPC fosse alterado para ½ salário-mínimo, modificando
o art. 20, §3º, da Lei n. 8.742/1993.
A justificativa para a alteração seria de que, atualmente, mesmo possuindo uma
renda per capita de ½ salário-mínimo, tal quantia seria insuficiente para o indivíduo manter
a si e a sua família. Desse modo, aumentar o valor do requisito financeiro, significaria dar
a oportunidade de que mais pessoas fossem contempladas com o benefício (STRAZZI,
2020).
Em dezembro de 2019, Bolsonaro vetou totalmente o mencionado Projeto de
Lei, publicando o Veto n. 55/2019. O governo federal defendeu que tal medida seria
incompatível com a situação econômica atual, além de inviabilizar as ações previstas
no orçamento anual e desrespeitar a Lei de Responsabilidade Fiscal (STRAZZI, 2020).
Contudo, em 2020, o Congresso Nacional derrubou o veto do Presidente da
República, publicando a Lei n. 13.981/2020. Fazendo com que o art. 20, §3º, da Lei
n. 8.742/1993 passasse a ter a seguinte redação: “Considera-se incapaz de prover a
manutenção da pessoa com deficiência ou idosa a família cuja renda mensal per capita
seja inferior a 1/2 (meio) salário-mínimo”.
Desse modo, a partir de 24 de março de 2020, ocasião em que a lei foi publicada,
passaria a valer a nova regra do BPC, aumentando o requisito de renda per capita
familiar para meio salário-mínimo, mas essa situação logo foi alterada, é o que será visto
a seguir.
Antes da publicação da lei, o Tribunal de Contas da União (TCU), a pedido do
Ministério da Economia, já havia concedido liminar autorizando a suspensão do pagamento
da ampliação do BPC até a indicação da fonte dos recursos (STRAZZI, 2020).
Para o TCU, apesar da norma possuir existência e validade, a mesma não possuiria
eficácia, visto que não teria atendido aos requisitos exigidos para se implementar uma
medida geradora de despesas aos cofres públicos. Afinal, ao derrubar o veto do Presidente
da República, o Congresso Nacional não teria previsto qual a origem da verba que seria
destinada à expansão do BPC (STRAZZI, 2020).
Segundo o Tribunal, houve afronta ao art. 195, §5º, da CF/1988, que prevê que
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nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderia ser criado, majorado ou
estendido sem a correspondente fonte de custeio total (STRAZZI, 2020).
Contudo, o próprio Colegiado do TCU suspendeu a liminar anteriormente
concedida, entendendo que o Tribunal de Contas não teria competência para suspender
leis, o que caberia somente ao STF (STRAZZI, 2020).
No dia 23 de março, a Advocacia Geral da União propôs uma Arguição de
Descumprimento de Preceito Fundamental no STF com a finalidade de suspender a
ampliação do BPC. De acordo com o STF:
Para a AGU, o Congresso Nacional aprovou o aumento das despesas com BPC
sem qualquer análise ou previsão dos custos envolvidos, desrespeitando o disposto
no art. 195, §5º, da CF/1988. Desse modo, a referida previsão deveria ser declarada
inconstitucional (SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, 2020).
Na ação, a AGU ainda mencionou que a emergência sanitária e econômica causada
pela expansão do COVID-19 representaria mais uma justificativa para a necessidade de
suspensão imediata do aumento dos valores do BPC (SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL,
2020).
No dia 30 de março, o Senado aprovou o Projeto de Lei n. 1.066/2020, conhecido
por “Renda Básica”. O projeto dispõe sobre parâmetros adicionais de caracterização da
situação de vulnerabilidade social para fins BPC e estabelece medidas excepcionais de
proteção social a serem adotadas durante o período de enfrentamento do coronavírus.
De acordo com o Projeto de Lei, o critério de ¼ do salário mínimo seria mantido
até 31 de dezembro de 2020, com isso a ampliação para meio salário mínimo se daria
somente a partir de 1º de janeiro de 2021.
Tal medida alteraria a redação do art. 20, §3º da LOAS e afastaria a aplicação
da Lei n. 13.981/2020. Contudo, por se tratar de um projeto de lei, ainda dependia de
sanção presidencial para vigorar. O Presidente Jair Bolsonaro sancionou com vetos o PL
1.0666/2020 e, em 02/04/2020, foi publicada no DOU a Lei 13.982/2020.
A lei 8.742/93 passou a ter a seguinte redação:
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§ 3º Considera-se incapaz de prover a manutenção da pessoa com
deficiência ou idosa a família cuja renda mensal per capita seja:
I – igual ou inferior a 1/4 (um quarto) do salário-mínimo, até 31 de
dezembro de 2020;
II – (VETADO).
O inciso II, que foi vetado, é justamente o que aumentaria o critério da renda per
capita para ½ salário mínimo em janeiro de 2021. Ele dizia: “II – igual ou inferior a 1/2
(meio) salário-mínimo, a partir de 1º de janeiro de 2021”.
Dessa forma, tudo fica como antes e surge a lacuna da lei, tendo em vista que a
previsão atual é de que a renda de ½ salário mínimo será válida apenas até 31/12/2020.
Em 05/05/2020 foi editada a Portaria n. 374 do Ministério da Economia, que
dispõe sobre os procedimentos a serem aplicados com a alteração da Lei Orgânica da
Assistência Social pela Lei nº 13.982/2020, e cumprimento de Ação Civil Pública.
A portaria define que as alterações promovidas pela Lei nº 13.982/2020 aplicam-
se aos pedidos de benefício com DER (Data de Entrada do Requerimento) a partir da
data de sua publicação, ou seja 02/04/2020. Todavia, deve ser garantida a reafirmação
da DER para os benefícios com DER anterior a 02 de abril de 2020 e que estejam
pendentes de análise.
No mesmo dia, também foi publicada Portaria Conjunta n. 3 do Ministério da
Cidadania, que dispõe sobre a antecipação do benefício de prestação continuada prevista
no art. 3º, da Lei nº 13.982/2020.
A Lei 13.982/2020 adicionou o art. 20-A à lei 8.742/1993, que dá ao Poder Executivo
a possibilidade (discricionária) de ampliar o critério da renda per capita para ½ salário
mínimo. Trata-se de regra transitória, válida somente durante o período da pandemia do
coronavírus.
A Portaria n. 374, de 5 de maio de 2020, em seu art. 5º, definiu que a aplicação do
art. 20-A da Lei Orgânica de Assistência Social – LOAS, que trata da extensão da renda
per capita para meio salário-mínimo, dependerá de regulamentação para sua aplicação,
conforme disposto na própria Lei.
Atualmente, o critério de renda do BPC é definido como “igual ou inferior a ¼
do salário-mínimo”. Antes, a lei trazia apenas a expressão “inferior”. É uma mudança
discreta mas, de qualquer forma, é uma alteração.
Um ponto de avanço da lei foi a positivação de jurisprudência favorável. O STJ e
STF, há muito, já ampliavam a aplicação do art. 34, parágrafo único, do Estatuto do Idoso
(Lei 10.741/2003), o qual prevê que se outro idoso da mesma família recebe o BPC, este
não pode entrar no cálculo da renda per capita.
Através dessa previsão, os advogados passaram a brigar para aplicar esta regra
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aos benefícios previdenciários no valor de um salário mínimo, por analogia. A briga foi
longa e árdua, mas finalmente o entendimento foi pacificado em favor dos assistidos.
Tanto que a própria AGU editou uma instrução normativa concordando com este
posicionamento (IN nº 2/2014 da AGU). (STRAZZI, 2020).
A Lei 13.892/2020 adicionou o §14 ao art. 20 da Lei 8.742/1993, trazendo este
entendimento para a lei, o que vai diminuir bastante a necessidade de judicialização.
Inclusive, o § 14 é mais ampliativo do que o entendimento anterior da AGU. Ele
fala em benefício previdenciário e não mais somente aposentadoria e pensão por morte.
In verbis:
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parcialmente atendido pela previsão do caput, devem ser observados os
demais elementos que compõem a determinação judicial.
4 CONCLUSÃO
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idade mínima de 65 (sessenta e cinco) anos para o idoso não deficiente; renda familiar
mensal (per capita) inferior a ¼ do salário mínimo; não estar vinculado a nenhum regime
de previdência social; não receber benefício de espécie alguma, salvo o de assistência
médica; comprovar não possuir meios de prover a própria manutenção e nem de tê-la
provida por sua família.
O BPC, na maioria dos casos, representa a única renda de famílias que vivem em
verdadeiro estado de miséria, desprovidas de outros recursos financeiros, dessa forma,
as alterações do critério de renda, de ¼ para ½ salário mínimo por integrante da família
(Lei n. 13.981/2020) poderá ampliar a cobertura e beneficiar muitas famílias que estejam
em situação de miserabilidade social.
Um dos argumentos do STF para o aumento do critério de renda seria outros
benefícios assistenciais do governo já traziam como critério ½ salário mínimo de renda.
Além disso, o fato de o benefício atingir mais famílias significa promover justiça social e,
consequentemente, natural aumento no consumo e impulso na economia do país.
REFERÊNCIAS
83
BRASIL. Lei n. 8.742 de 7 de dezembro de 1993. Dispõe sobre a organização da
Assistência Social e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/
ccivil_03/leis/L8742compilado.htm. Acesso em: 15 jul. 2020.
84
ao Projeto de Lei do Senado nº 55, de 1996. 2020. Disponível em: https://www25.
senado.leg.br/web/atividade/materias/-/materia/133566. Acesso em: 20 ago. 2020.
IBRAHIM, Fábio Zambitte. Curso de direito previdenciário. 20. ed. Rio de janeiro:
Impetus, 2015.
STRAZZI, Alessandra. Novas regras do BPC: o que você precisa saber em 2020. 2020.
Disponível em: https://www.desmistificando.com.br/novas-regras-bpc/. Acesso em: 15
ago. 2020.
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