PALAVRA PUXA PALAVRA 5 – TESTE DE

AVALIAÇÃO 4

NOME: _________________________________________________ Nº ____ TURMA: ____

GRUPO I - ORALIDADE

Para responderes às questões que se seguem, vais ouvir uma pequena

reportagem sobre um espetáculo recente que esgotou bilheteiras – Soy Luna
Live II Portugal.
Link: https://m.youtube.com/watch?v=aTRvGobwgWo

Antes de iniciares a audição do texto, lê as questões. Em seguida, ouve

atentamente a reportagem duas vezes e responde ao que é pedido.

1. Classifica as seguintes informações como verdadeiras (V) ou falsas (F).

a) Soy Luna é uma série brasileira.

b) Soy Luna é um espetáculo baseado na série de televisão da Disney.

c) O espetáculo Soy Luna estreou-se em Portugal com duas sessões

esgotadas.

d) O espetáculo conta com um elenco nacional.

e) A atriz, que representa o papel de Luna, manifesta-se contente e

curiosa em Portugal.

f) A série televisiva ensina que é possível patinar, cantar e bailar ao

mesmo tempo.

g) A série estreou na televisão portuguesa em 2017.

h) Ainda não há informações da Disney sobre a continuidade da série

em televisão.

i) Karol Sevilla é a atriz que representa Luna.

j) O espetáculo Soy Luna está em digressão pela Europa até junho.

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GRUPO II – LEITURA E EDUCAÇÃO LITERÁRIA

Texto A

Lê os textos publicados na revista Visão Júnior.

SOY LUNA LIVE

O seu nome verdadeiro é Karol Itzitery Piña Cisneros
O seu nome artístico, Karol Sevilla, é uma homenagem à sua avó materna, que se
chamava Berta Sevilla.
Foi a avó a primeira pessoa a descobrir a veia artística da neta.
5 Karol faz anos a 9 de novembro.
Tem 18 anos.
Nasceu no México e, em 2015, quando foi escolhida para a série Soy Luna, mudou-se
para a Argentina.
Foi escolhida para Soy Luna num casting com mais de 5 mil pessoas. Tinha 15
10 anos.
Quando era miúda, a sua personagem favorita era Dora, a Exploradora.

Os espetáculos de Lisboa
Bárbara Pedro, 12 anos, conta-nos, na primeira pessoa, como foi Soy Luna Live
“Viajei do Porto para Lisboa, para assistir ao concerto mais esperado do ano. E,
15 também, para ver os meus ídolos, Karol Sevilla (Luna) e Ruggero Pasquarelli (Matteo).

Nesse dia, 20 de janeiro, estava superansiosa. Não podia acreditar que as minhas
estrelas favoritas estariam na mesma sala que eu. Quando entrei no Altice Arena não
pude evitar uma lágrima de alegria. Na altura em que o elenco subiu ao palco, a minha
emoção cresceu e comecei logo a cantar as músicas que tão bem conhecia. O concerto
20 começou com Alas e logo seguiram-se outros temas como Valiente, Eres, I᾽d be crazy,

Catch me if you can, Que más da, Un destino…

A parte que todos os fãs esperavam era, claro, o beijo da Luna e do Matteo. Mas o
que mais gostei mesmo foi do conselho que a Karol nos deu: o de seguirmos sempre os
nossos sonhos e nunca desistir.
25 Embora não tenha conseguido um autógrafo nem uma foto com a Karol, vivi o meu
sonho, tal como ela me ensinou!”

Visão Júnior, n.º165, fevereiro, 2018

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1. Assinala com X a única opção que completa corretamente a frase, de acordo

com o sentido do texto.

1.1. Karol Sevilla é um nome artístico em homenagem

A. à avó paterna.
B. à avó que era natural de Sevilha.
C. ao país de onde a avô é natural.
D. à avó materna.

1.2. A protagonista de Soy Luna, em 2015, mudou-se

A. para o México.
B. para a Europa.
C. para a Argentina.
D. para a Ásia.

1.3. Bárbara Pedro assistiu ao espetáculo Soy Luna

A. a 10 de janeiro, no Porto.
B. a 20 de janeiro, em Lisboa.
C. a 20 de janeiro, no Porto.
D. a 10 de janeiro, em Lisboa.

1.4. Bárbara Pedro estava ansiosa

A. por assistir ao concerto mais esperado do ano.
B. por estar no mesmo local que as suas “estrelas”.
C. por ver os seus ídolos e por assistir ao concerto Soy Luna.
D. por poder cantar as músicas que tão bem conhecia.

1.5. A pequena fã portuguesa elege como melhor momento do espetáculo

A. a lágrima de alegria que não conseguiu evitar no Altice Arena.
B. as músicas cantadas com o elenco da peça e que tão bem conhecia.
C. o conselho de seguir sempre os seus sonhos e de nunca desistir.
D. o beijo tão ansiado trocado entre as personagens Luna e Matteo.

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2. Retira do texto a expressão que expressa o conselho que Karol dá aos seus fãs.
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3. Bárbara Pedro referiu que viveu o seu sonho. Contudo, lamenta não ter
conseguido realizar completamente os seus desejos.
Indica o que ficou a faltar a Bárbara Pedro no dia em que assistiu ao espetáculo.
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Texto B

Lê o texto que se segue.

O violinista Galopim está a vender um violino, numa loja de penhorista ferro-velho.

Celestino, Maria Benamor e Mourato aproximam-se e assistem à cena entre Galopim e
Lojista.

GALOPIM Só!? Este violino Stradivarius, que tocou nas melhores orquestras do
5 mundo, só me dá essa insignificância? Então não o vendo.
LOJISTA Então não venda. Quero lá saber…
GALOPIM Não vendo. Ainda se me desse mais qualquer coisa… O arco do violino e
a caixa também vão no lote.
LOJISTA Nem mais uma moeda. É pegar ou largar.
10 GALOPIM Um violino que me deu tantas alegrias! Ainda se ficássemos pelos…
LOJISTA Está tudo dito.
GALOPIM (dirigindo-se aos rapazes) Não querem os senhores aproveitar a
oportunidade? Um violino Stradivarius por um preço absolutamente
inacreditável…
15 LOJISTA Pst, ó fregueses, violinos iguais a esse ou bem melhores, tenho para cima
de uma centena, no armazém. É só escolher. E violas e saxofones e
violoncelos e pianos, tudo a monte. Mas ninguém compra. Por enquanto…
GALOPIM (para o Lojista) Sendo assim, também deixo ficar a casaca. Se já não há
mais concertos, para que me serve uma casaca? O violino, o arco, a caixa,
20 e a casaca hão de valer, por junto, mais uns cobres … (Despe a casaca.)
LOJISTA Pode ser. E as calças?

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GALOPIM As calças? Então, e depois?

LOJISTA O problema é seu. Casaca sem calças não compro. E o chapéu.
GALOPIM Nunca. O chapéu é de estimação. Ainda o trago do tempo em que
25 cultivava outras artes. Artes mágicas. (Apresenta-se.) Galopim há só um,
olhem para mim. (Sem casaca, com peitilho, laço e suspensórios. Galopim
tem um ar desolador. Cai em si.) Nesse caso… as calças. (Hesita. Vai tirar
as calças para trás do balcão.) E não me deixa nada com que cobrir-me,
mais decentemente?
30 LOJISTA Só se for esta saia que um escocês cá deixou com gaita-de-foles. Uma
saia por umas calças ainda fica a ganhar.
GALOPIM Não percebo como. Enfim, provisoriamente, à falta de melhor, aceito.
(Veste a saia.) Sempre chegamos à tal continha?
LOJISTA (contando as moedas sobre a mão de Galopim) Aqui tem.
35 GALOPIM Mas era…
LOJISTA Negócio fechado.
GALOPIM (lamentando-se) Um violino Stradivarius, umas calças, uma casaca, por
esta ninharia. (Noutro tom, procurando na saia os bolsos, para guardar
moedas.) Mas onde é que esta coisa tem os bolsos?
40 MARIA Nesse saquinho pendurado.
GALOPIM E quando os escoceses querem pôr as mãos nos bolsos, como é que
fazem?
MARIA Não põem.
GALOPIM (mal-afeito à saia) Está frio. Uma certa corrente de ar. Não sente?
45 MARIA Estou habituada.
GALOPIM Habituamo-nos a tudo. Vejam: Acabou-se a música. Milhares de músicos
no desemprego. Uma desgraça. O que me deram por este violino nem
paga um jantar decente.

Afastam-se da loja de penhores, que mergulha na obscuridade.

50 CELESTINO Mas o senhor, ao que ouvi, tinha outra profissão. Era mágico, ilusionista,
não era?
GALOPIM Deixei-me disso. Aqui para nós, nunca fui um grande ilusionista. Às duas
por três, as coisas davam para o torto e eu não havia meio de acertar com
os números. (Ri-se.) Como violinista, sim. Era outra loiça. Dei concertos

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55 memoráveis, em Londres, Paris, Pequim, Tóquio – não, em Tóquio não

toquei! –, Nova Iorque, São Paulo, Brasília, Buenos Aires … Nem me
quero lembrar… (comove-se.) E vocês?

António Torrado, Toca e foge ou a flauta sem mágica, 2.ª ed., Lisboa, Editorial caminho, 2008, pp. 37-43.

4. Ordena as seguintes informações, de 1 a 8, de acordo com a sequência do

texto. A primeira informação já está indicada.

a) O Lojista exigiu, durante o negócio, a casaca, as calças e o chapéu.

b) Galopim propôs aos rapazes uma oportunidade de negócio: um violino

Stradivarius por um preço inacreditável.

c) Galopim recorda várias cidades onde deu concertos memoráveis.

d) Maria diz que está habituada ao frio.

e) Galopim aceitou as exigências do Lojista.

f) O Lojista não cede no negócio: é pegar ou largar! 1

g) Maria esclarece que os escoceses, usando saias, não põem as mãos nos
bolsos.

h) Galopim antevê uma desgraça: milhares de músicos no desemprego.

5. Refere as informações que a didascália (indicação cénica) inicial apresenta.

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6. Indica duas razões que levam Galopim a não querer vender o seu violino.
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7. O negócio entre Galopim e o Lojista passa por várias fases.

7.1. Transcreve do texto uma expressão que comprove que o Lojista não
aumentará o preço.
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7.2. Indica a estratégia usada por Galopim para concretizar a sua intenção de
vender o violino.
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7.3. O Lojista, por seu lado, tudo fez para impedir que Galopim vendesse o seu
violino a outras pessoas. Indica a estratégia usada pelo Lojista.
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8. A venda do violino aconteceu. Contudo, Galopim sentiu-se desencantado e triste.

Retira do texto duas expressões que justifiquem a frase anterior.
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9. Lê, com atenção, as duas afirmações que se seguem e refere com qual delas
estás de acordo, justificando com dois argumentos:
 “A música traz felicidade”;
 “A música de nada serve”.
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10. Relê as indicações cénicas presentes ao longo do texto e transcreve exemplos

de acordo com o que te é pedido.
a) Caracterização/descrição de uma personagem.
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b) Movimentação de uma personagem.
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c) Entoação de uma personagem.

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GRUPO III – GRAMÁTICA

1. Presta atenção às duas frases seguintes.

A. O encontro entre Galopim e o Lojista foi angustiante.
B. Galopim ouviu-o e desvalorizou o seu violino.
1.1 Indica a classe e subclasse a que pertencem cada uma das palavras
sublinhadas.

A − ___________________________________________________________

B − ___________________________________________________________

1.2. Indica em que tempo, modo e pessoa se encontra a forma verbal presente na
frase A..
_______________________________________________________________
2. Completa cada uma das frases com a forma do verbo apresentado entre
parênteses, no tempo e modo indicados.

a) Pretérito imperfeito do indicativo

Galopim _______________ (querer) vender o violino.

b) Pretérito perfeito do indicativo

Os fregueses _______________ (ir) às compras.

c) Imperativo

________________ (vir) comprar, que é barato!

3. Reescreve as frases que se seguem, substituindo os elementos sublinhados pelos

pronomes pessoais correspondentes.

a) Galopim deixou ficar a casaca.

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b) Contrariado, Galopim vendeu o violino ao Lojista.

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4. Indica a função sintática do elemento destacado na frase seguinte:

− Galopim, despacha-te, entrega o teu violino!

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4.1. Reescreve a frase acima alterando a posição do elemento sublinhado.

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5. Indica a função sintática dos elementos sublinhados nas frases do quadro.

Função sintática

a) Os fregueses compraram o que desejavam. ________________________

b) Galopim e o Lojista chegaram a acordo. ________________________

c) – Galopim, podes tocar para mim? ________________________

d) Os músicos afinaram os instrumentos. ________________________

e) O maestro agradeceu ao público. ________________________

f) Todos ficaram maravilhados. ________________________

GRUPO IV

Imagina uma conversa entre músicos que estejam muito contentes, no fim de
um concerto, onde o público os aplaude, manifestando pela orquestra uma grande
admiração.

Constrói um texto com características de um texto dramático, com um mínimo

de 120 e um máximo de 180 palavras, que deve incluir:

 indicação cénica inicial para:

– localizares a ação no espaço e no tempo;
– descreveres o cenário;
 diálogo entre três dos músicos da orquestra (não te esqueças de
indicar o nome das personagens que vão falar);
 indicações cénicas no decorrer das falas das personagens para
indicares:
– o estado de espírito das personagens;
– a movimentação das personagens em cena;
–…

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No final, faz a revisão do teu texto, verificando, entre outros aspetos:

 o respeito pelo tema proposto;

 a marcação gráfica diferenciada entre a indicação da personagem que
vai falar, as suas falas e outras indicações cénicas;
 o uso correto da pontuação.

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