Trabalho RH 0008
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Índice
CAPÍTULO 1: INTRODUÇÃO.......................................................................................................4
1.1. Introdução..............................................................................................................................4
1.2. Metodologia...........................................................................................................................4
CAPÍTULO 3: CONCLUSÃO.......................................................................................................16
3.1. Conclusão................................................................................................................................16
IV. Bibliografia...............................................................................................................................17
CAPÍTULO 1: INTRODUÇÃO
1.1. Introdução
O presente trabalho apresenta como tema: a gestão de remunerações onde veremos aspectos
básicos relativos a esta.
Não é uma tarefa fácil fazer a gestão das remunerações de uma organização pois há sempre
detalhes a serem considerados, principalmente no que diz respeito à remuneração da equipe,
afinal, pretende-se fazer o pagamento da maneira mais certa e justa pelo trabalho realizado pelos
funcionários, de modo a conseguir que os objectivos organizacionais sejam alcançados mediante
a gestão de remunerações
1.2. Metodologia
A metodologia usada para a elaboração do presente trabalho foi a de pesquisa bibliográfica,
mediante o uso de livros disponíveis na Universidade Católica de Moçambique - Extensão de
Nacala e alguns pdf's da internet.
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CAPÍTULO 2: REVISÃO DA LITERATURA
2. Revisão da literatura teórica
Neste capitulo, o objectivo e de referir-se a fundamentação teórica que deseja adoptar para que se
possa tratar do tem em estudo.
De acordo com (Furtado, 2021), "remuneração é o conjunto de tudo o que é dado pelo
empregador ao empregado em contrapartida da execução do seu trabalho, incluindo o seu salario,
ou seja, salario é sempre remuneração mas remuneração nem sempre é salário".
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2.3. Remuneração variável
Chiavenato, (2015) afirma que:
Remuneração variável é a parcela da remuneração total acreditada periodicamente trimestral,
semestral ou anualmente a favor do funcionário. Em geral, é de carácter selectivo (para alguns
funcionários e executivos) e depende dos resultados alcançados pela empresa seja na área, no
departamento ou no cargo, determinado período, por meio do trabalho da equipe ou do trabalho
isolado de cada funcionário. Algumas empresas brasileiras têm migrado para esse sistema como a
Rhodia, Mangels, Monsantos, Crefisul e Iochpe-Maxion, que aderiram ao novo figurino. As
denominações variam conforme a empresa: pay for performance, remuneração variável,
participação nos resultados, salário flexível. O desenho do programa também vário, mas o
objectivo é sempre o mesmo: fazer do funcionário um aliado e parceiro nos negócios da empresa.
Diz ainda o autor acima que, a condição fundamental para a remuneração variável é a existência
de uma estrutura de cargos e salários na empresa que possa servir de base para o sistema. Além
disso, a remuneração variável requer quatro aspetos básicos:
1. A empresa deve estar orientada em seu planeamento estratégico para administração por
objectivos (APO) eminentemente participativa, democrática e envolvente. A APO torna-se
um poderoso instrumento de avaliação de desempenho e rendimento, quando:
Os objectivos são criados e desempenhados pelos funcionários, que deverão
trabalhar com eles, sem pressões ou normas coercitivas;
Os objectivos são dirigidos aos aspetos essenciais do negócio
Um contrato vivo e não um esquema de regras e normas
2. Processo simples e de fácil compreensão e acompanhamento que permite a quantificação
objetiva do desempenho da organização, das unidades e dos funcionários.
3. Flexibilidade, maneira que permita ajustes sempre que necessário.
4. Transparência nos critérios de premiação, que devem ser negociados e aceitos por todos os
funcionários envolvidos (pp.319, 320 e 321).
A remuneração variável é um conjunto de programas que incluem as gratificações, incentivos
e outros tipos de benefícios relacionados com uma remuneração baseada no desempenho dos
colaboradores. A remuneração variável complementa a remuneração fixa, mas por ser variável
a recompensa não é necessariamente mensal e a quantia também sofre alterações (Pantaleao,
2018).
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Vantagens e desvantagens da remuneração variável
De acordo com (JobConvo, 2019) dentre as vantagens destacamos:
a) A melhoria de produtividade;
b) Incentivos à busca de entrega de resultados de alta qualidade;
c) Redução dos custos e despesas;
d) Incentivo individual e de equipas na realização das funções.
a) A possível diferença salarial entre funcionários que ocupam o mesmo cargo pode gerar
insatisfação;
b) Dependendo do objetivo final, o colaborador pode focar mais em quantidade do que
qualidade;
c) Funcionários podem sentir-se inseguros e frustrados;
d) Se o incentivo for sempre o mesmo, a motivação pode desaparecer com o tempo
Na outra mão, temos o funcionário em questão. Muitas vezes sua condição é tal que mesmos os
esforços no trabalho não são suficientes para bancar todo o seu custo de vida. A ida e a volta para
o trabalho, por exemplo, podem consumir parte considerável dos recursos recebidos a título de
salário, por exemplo.
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Nesse sentido, surge a figura do auxílio-transporte. Trata-se de uma ajuda custeada pela empresa,
de modo que o impacto com deslocamento não seja tão forte assim. Existem vários outros que
podem citar, como comissões, seguros de vida, planos de saúde com coparticipação, entre outros.
A ideia é favorecer o corpo de funcionários da empresa.
Recompensas não financeiras ao contrário das recompensas financeiras, as não financeiras vão
além do dinheiro: incluídos horários mais flexíveis, reconhecimento por desempenho,
oportunidades de desenvolvimento, preocupação com o bem-estar e um ambientem organizacional
atrativo.
Trata-se de alguns pontos que, muitas vezes, são ignorados pelas empresas, mas que fazem um
diferença extrema na perceção que o colaborador tem da instituição. Quando não há nenhuma
recompensa não financeiras, os profissionais costumam se desmotivar, o que impacta
negativamente nos resultados. Isso acontece porque as pessoas têm necessidades específicas e a
produtividade é afetada quando não nos sentimos bem, principalmente no ambiente de trabalho, já
que é onde destinamos grande parte do nosso tempo.
Recompensas não financeiras: nesse caso, tudo aquilo que vai além do dinheiro e que serve para
compor o pacote de atracão ao profissional pode ser considerado um incentivo não financeiro.
Apesar de que, algumas vezes, o real valor desses benefícios não é enxergado, a verdade é que
eles compõem uma parcela significativa para aqueles profissionais que valorizam a qualidade de
vida.
Sendo assim, aqueles "apetrechos" que são ligados ao bem-estar do funcionário e são ofertados
como benefícios podem fazer parte dessa classificação. Falamos de flexibilização no horário de
trabalho, com extensão para o ambiente, como no caso do home Office; desenvolvimento
profissional, refinamentos internos, possibilidades de reconhecimento na carreira e, ate mesmo,
um bom plano de carreira.
Segundo Sousa, Duarte, Sanches & Gomes, (2012, "as recompensas extrínsecas são de natureza
material, assumindo, em muitos casos a formara de prémios monetários, por exemplo: o salário,
os incentivos, os benefícios, os símbolos de estatuto. As recompensas intrínsecas prendem-se
com recompensas não-matérias, intangíveis. São mecanismos de reconhecimento”.
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Figura 1: Recompensas financeiras e não financeiras
Compensação
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Planeamento de carreira e desafiadores
desenvolvimento profissional. Recompensas
de equipa
Recompensas financeiras: Aumentos; Recompensas
Desempenho; Outros prémios. de equipa.
Recompensas Promoções. Utilização de
Extrínsecas cartão de
crédito e outras
ajudas de
custo.
Fonte: Sousa, Duarte, Sanches & Gomes, (2012).
1. Aos salários em relação aos demais cargos da própria organização, visando-se, pois, o
equilíbrio interno desses salários.
2. Aos salários em relação aos mesmos cargos de outras empresas que actuam no mercado
de trabalho, visando-se, pois, o equilíbrio externo dos salários.
Ainda para o mesmo autor, com o estabelecimento e/ou manutenção de estruturas de salários
equilibradas, a gestão de salários propõe-se a atingir os seguintes objectivos:
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Assim podemos dizer que, a gestão de remuneração é uma concepção que procura tratar dos
determinantes mais significativos da remuneração em organizações, de modo a permitir a efectiva
valorização dos empregados.
Avaliação
de cargos
Implantação
e/ou
Adminitracao manutenção Classificaçã Políticas da Política
de salários de estruturas o de cargos organização salarial
salariais
Pesquisa
salarial
Retroação (reciclagem)
Fonte: (Chiavenato, 2015)
Estrutura salarial refere-se aos valores para cargos específicos e as relações entre estes valores. O
foco principal deste conceito está nas relações entre os valores salariais estabelecidos para cada
um dos diversos cargos da organização, ou seja, uma escala salarial. Por outro lado, vincula o
conceito de estrutura salarial à estrutura de cargos, sugerindo que o organizador deve projetar os
cargos, para depois selecionar pessoas para preenche-los e, então, definir as respetivas
recompensas
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Avaliação e classificação de cargos de acordo com (Chiavenato, 2015):
Políticas organizacionais de acordo com (Equipe Nortus, 2017), “são conjuntos de directrizes
que definem o modo de agir da organização. Para que sejam cultivados comportamentos que
estejam alinhados com a direcção estratégica da empresa, fortalecendo a cultura da
organizacional naturalmente”.
A gestão de salários procura obter o equilíbrio interno de salários dentro da organização como
também obter o equilíbrio externo de salários em relação ao mercado de trabalho. Assim, antes de se
definir as estruturas salariais da empresa convêm pesquisar e analisar os salários da comunidade
através de:
Numa gestão estratégica de recompensas podem definir-se dois tipos de motivação: os positivos e
os negativos.
Um outro facto de grande importância é a equidade interna, pois a incapacidade para explicar
porque é que as funções iguais, com conteúdos e desempenhos de igual qualidade, níveis de
qualificação e competências similares, correspondem remunerações claramente distintas provoca
consequências negativas para a organização
Analisamos ainda o factor equidade externo, pois este pode representar a falta de competitividade
externa da empresa, se as suas práticas de recompensas tiverem desvios (negativos) significativos
em relação ao mercado, implicando a consequente perda de colaboradores críticos para o sucesso
da empresa (p.88 e 89).
Esta prática (sistemas de recompensas) recebe inputs do recrutamento e selecção dado que esta
condiciona, por via da aferição de competências e validação de aspectos-chave para a contratação,
o tipo de recompensa a atribuir ao contratado. Recebe ainda inputs do acolhimento e integração, já
que, por via do ajustamento de expectativas das partes, podem proceder-se a correcções no
sistema de recompensas, sobretudo ao nível das recompensas intrínsecas. Outro dos principais
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inputs é o da qualificação de funções, que ajuda a definir os níveis salarias do sistema de
recompensas.
Trata-se de uma prática que visa ajustar desempenhos profissionais e comportamentais, aferidos
das mais diversas formas e incidindo nos mais diversos aspectos, através das recompensas a
atribuir, o mais evidente e directo input é o da qualificação de funções, que ajuda a definir os
níveis salarias do sistema de recompensas (p.113).
Não se trata apenas de um aumento de salario ou uma bonificação, embora ambos possam fazer
parte da estratégia de remuneracao0 da sua empresa. Estamos falando de descobrir o que os
colaboradores querem e o que vai deixá-los mais satisfeitos e produtivos.
Esses benefícios precisam estar dentro da realidade de mercado, ser financeiramente viáveis para
a empresa e ajudar a organização a atingir os objectivos traçados. Isso significa, por exemplo, que
você pode descobrir que os colaboradores gostariam de ter o melhor plano de saúde que existe. No
entanto, não é economicamente viável para a empresa oferecer esse benefício a todos os
colaboradores. Ainda assim, essa informação pode ser usada de forma estratégica. A organização
pode, por exemplo, dar esse benefício a quem tem cargos mais altos ou apresenta um desempenho
diferenciado. Além de ser um sistema de incentivo e recompensa para estimular os colaboradores,
a remuneração estratégica é importante para a retenção de talentos.
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CAPÍTULO 3: CONCLUSÃO
3.1. Conclusão
Chegado ao fim do presente trabalho, concluímos que quando as empresas não utilizam um
sistema de remuneração adequado estão fadadas a uma administração equivocada de cargos e
salários, pois passam a tratar as questões salarias com pouca técnica. Por esse motivo é necessário
utilizar analises técnicas adequadas que estejam respaldadas por normas e procedimentos.
Com uma visão unificada das informações que influenciam o aumento salarial e promoção dos
colaboradores, a gestão de remuneração gera mais produtividade e segurança para o gestor na
tomada de decisão.
IV. Bibliografia
Chiavenato, I. (2015). Recursos humanos (10 ed.). Rio de Janeiro: Elsevier Editora Ltda.
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funciona/
Sousa, M. J., Duarte, T., Sanches, P. G., & Gomes, J. (2012). Gestão de Recursos Humanos (10ª
ed.). Lisboa: Lidel- edições técnicas, lda.
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