Trabalho de Oss

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTA (UNINTA) CAMPUS ITAPIPOCA

CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM

STHEFANY LIMA RIBEIRO

RESENHA DO DOCUMENTÁRIO:SAÚDE TEM CURA

ITAPIPOCA
2024
O documentário Saúde Tem Cura,tem como protagonista o Sistema Único
de Saúde, lançado em 08/02/2022,com direção do cineasta Silvio Tendler. Em
parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Centro Brasileiro de
Estudos de Saúde (Cebes), o longa-metragem foi produzido durante a
pandemia de Covid-19, quando a importância das políticas públicas de saúde,
e do SUS em especial, ganhou espaço e reconhecimento. O documentário
enfatiza a luta para que a proposta do SUS integrasse a Constituição de 1988 e
aponta que, hoje, 80% dos brasileiros usam exclusivamente o sistema público
de saúde. Nos depoimentos e dados que reúne, o filme deixa claro seu
posicionamento em defesa do SUS e denuncia tanto seu subfinanciamento
crônico(os recursos destinados à operacionalização e ao financiamento do
SUS, fica muito aquém de suas necessidades) quanto seu
desfinanciamento(fase do aprofundamento do processo histórico de
subfinanciamento), que impedem sua plena concretização nos moldes
constitucionais.“Creio que a construção do sistema unificado e a construção e
aplicação de uma Reforma Sanitária deve ter descentralização,
democratização e participação de todos os segmentos da população”, destaca
Hésio Cordeiro, em trecho registrado no documentário, gravado durante a 8ª
Conferência. “Foi se fortalecendo a consciência de que caberia a ideia de um
sistema único de formação para saúde pública. Não único no sentido de ser
homogêneo, mas no sentido de atender às diversidades regionais e culturais”,
descreve Antônio Ivo, que, conforme lembrou o filme, como jovem médico,
destacou a importância de se formarem quadros especializados para um
sistema público de saúde. “Mostramos que a saúde deveria ser um direito de
todos, deveria ser um dever do Estado, uma saúde com equidade no acesso,
universal, gratuita, de qualidade, abrangente, pegando todos os que compõem
a assistência, da promoção até a saúde mais sofisticada”, relata o ex-
presidente da Fiocruz, Paulo Buss, coordenador do Centro Relações
Internacionais (Cris/Fiocruz).
Em primeiro lugar, podemos ressaltar um ponto que manchou a democracia
e foi fortemente contra os direitos de saúde, o Golpe militar, que, praticamente,
sucateou o sistema de saúde público, acabou com as leis trabalhistas e teve
uso de forte censura contra movimentos populares, eles apoiavam apenas o
setor privado. Os hospitais se beneficiavam para crescer às custas do governo,
e quando estavam bem capitalizados, acabavam com a relação contratual de
atendimento público. Contudo, após a ditadura, em 1988 a saúde vira um
direito de todos previstos em Constituição e em 1990 o povo que sonhava com
um sistema que usasse de ferramentas preventivas com equidade,
universalidade e integralidade, em meio desse sonho o SUS é estabelecido,
simplesmente o maior projeto de saúde pública, reconhecido
internacionalmente, o setor privado ficou louco e lutou de todas as formas
contra o novo sistema, tentando o demonizar e o sucatear de qualquer forma.
Porém, o povo foi forte e luta até hoje por ele, o SUS possui a procura de 1
milhão de pessoas por dia e dentre esses 98% são atendidos. Portanto, fica
evidente que o SUS ajudou muito em 2020 durante a pandemia com o vírus do
covid, onde 80% dos brasileiros podiam se amparar e não depender de planos
de saúde ou da rede privada diretamente. Pois, o SUS é um sistema de
solidariedade, onde todos pagam em benefício da nação e indiretamente traz
melhorias na economia, segurança e educação. Onde nota-se, que o essencial
é instruir e prevenir,previnir, para que o povo não sofra com as doenças e elas
não se disseminem, desse modo, sobram insumos para o diagnóstico e
tratamento dos já doentes, todos podem precisar um dia dele e todos têm o
direito, e isso é bem exposto por todas as pessoas no documentário ” Saúde
tem Cura “, tanto por pessoas comuns, como por profissionais, ou autoridades
no assunto. Contudo, cabe destacar que o avanço mais relevante do Sistema
único de Saúde (SUS) enquanto política pública se deu através da ascensão
da APS nas últimas décadas frente ao principal modelo assistencial da atenção
primária. Partindo da percepção, a APS se configura como fulcral na
organização e na coordenação do cuidado para o enfrentamento a COVID-19
no Brasil - visto que 80% dos casos são leves e moderados e os acometidos
têm a APS como primeiro acesso para cuidados.
REFERÊNCIA:DOS SANTOS ARAUJO, Amauri; COMASSETTO, Isabel. O protagonismo
do Enfermeiro na organização de serviços de saúde durante a pandemia da COVID-19.
Research, Society and Development, v. 10, n. 1, p. e48110112014-e48110112014, 2021.

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