Do Aprender para Fazer' Ao Aprender Fazendo': As Práticas de Educação Inclusiva Na Escola
Do Aprender para Fazer' Ao Aprender Fazendo': As Práticas de Educação Inclusiva Na Escola
Do Aprender para Fazer' Ao Aprender Fazendo': As Práticas de Educação Inclusiva Na Escola
Resumo
A inclusão apresenta-se como um novo paradigma social que obriga a uma or-
ganização social flexível e funcional, assente no respeito por si e pelo outro e
numa construção em permanência que faça sentido para cada um no contexto
sócio cultural em que se insere. Educar, incluindo, é missão da sociedade em
geral e da escola em particular. Aprender e ensinar, incluindo, é desafio para
todos e utopia para muitos. Pretendemos, com este artigo, “meter as mãos na
massa”, exemplificando e refletindo, para que possamos fazer do aprender e
ensinar, incluindo, uma utopia realizável. Fomos buscar um trabalho de projeto
desenvolvido em sala de aula, no âmbito do mestrado em Educação especial e,
através dele, mas tendo como pano de fundo muitos outros que foram desen-
volvidos segundo os mesmos princípios e preocupações, damos conta do como
se pode tirar partido da diversidade do grupo e ganhar em termos académicos
e sociais. Pelos resultados obtidos, podemos afirmar que experimentar novos/
outros modelos de atuação em sala de aula e na escola, refletir sobre a ação,
para a validar e a tornar sempre mais eficiente, numa perspetiva de construção
de mais e melhor conhecimento, torna o ensino e a aprendizagem mais eficazes
e motiva sobremaneira os seus intervenientes.
Palavras-chave
Introdução
as crianças e jovens na escola, mas que apostem na sua participação ativa, en-
volvendo-os em aprendizagens significativas, académicas e sociais, que desen-
cadeiem o seu sucesso. Não é olhar para as crianças e jovens, através de testes
e exames, mas envolvê-las e avaliá-las em todo o processo de construção do
seu saber, numa dinâmica de cooperação com os seus pares. Não é ’olhar’ para
o indivíduo, isoladamente, mas para o grupo em que se insere, numa atitude
mobilizadora e cooperativa, numa perspetiva de diferenciação pedagógica in-
clusiva (Sanches & Teodoro, 2006), ou seja, diferenciar tarefas dentro do grupo
e não indivíduos.
Urge, portanto, uma “revolução científica” (Kunh, 2006) e que tenha como
pressuposto “uma revolução cultural” (Gardou, 2003), que consensualize con-
ceitos e ajude a definir práticas que pressuponham o desenvolvimento, a apren-
dizagem e o sucesso de todos, através da sua participação ativa.
• de uma sala de aula organizada em ‘U’ ou em carreirinhas de mesas, para uma sala
organizada de acordo com as atividades a desenvolver, privilegiando a organiza-
ção em grupos de trabalho,
• de diretores alheios à diversidade dos seus alunos, para diretores capazes de eli-
minar barreiras que estão a impedir que se processem as aprendizagens,
Gerir o “arco-iris” que é neste momento uma sala de aula é o maior desafio
que enfrentam os professores. Na mesma classe encontram-se hoje diferentes
ritmos e capacidades de aprendizagem, diferentes níveis de conhecimentos
académicos e experienciais, diferentes culturas, diferentes formas de ver e de
estar face à escola, diferentes códigos de acesso ao saber e à comunicação,
muitas diferenças para gerir ao mesmo tempo, tornando muito complicada a
atuação do professor. Os modelos de formação de professores também não têm
integrado práticas inovadoras para responder à diversidade dos alunos.
Nas práticas educativas tradicionais, primeiro aprende-se e depois faz-se,
mas os saberes que a formação transmite, por vezes, não têm muito a ver com
aquilo que as práticas exigem, donde a alternativa ‘aprender fazendo’ que não
deixa de ser a estratégia mais utilizada na generalidade das aprendizagens.
Apostando no ‘aprender fazendo’, implementámos, no âmbito do Mestrado em
Educação Especial, o desenvolvimento de um Trabalho de projeto, com apoio
tutorial, em substituição da tradicional dissertação. Se “não há falta de conhe-
cimentos sobre o que fazer e como fazer”, como diz Wang (1997, p. 63), ao
contrário do que é usualmente dito, é preciso querer fazer e criar a oportunidade
de fazer, o que não é fácil de conseguir. Apostando no querer fazer e criada a
oportunidade, há que gerar e gerir as condições, os meios e os recursos, mas
principalmente as vontades. A protagonista do trabalho que, muito sintetica-
mente, a seguir se apresenta soube e quis ir desviando as pedras do caminho
e tornar possível o que à partida ela própria julgava impossível: proporcionar
aprendizagens significativas a um grupo de alunos, tendo em conta a sua diver-
sidade, dando razão ao saber popular “quem quer arranja maneira, quem não
quer arranja desculpas”.
Segue-se o exemplo do que se fez para criar ambientes inclusivos e, assim,
dar resposta à diversidade do grupo, na Educação Pré-escolar 4.
que esta se refugiava, brincava sozinha, não partilhando brinquedos nem brin-
cadeiras, gritava quando brincava, palrava contínua e melodiosamente e imita-
va os sons produzidos. A educadora titular tinha alguma dificuldade em levar
a bom termo as atividades para todo o grupo, dado que a diversidade do grupo
era grande, em termos etários e, consequentemente, a nível de autonomia e de
concentração na tarefa. A família da criança, com nível socioeconómico baixo,
tinha dificuldade em aceder a uma reavaliação da criança, uma vez que o diag-
nóstico existente era questionável, em função do seu desempenho no jardim-
de-infância.
Para mudar a situação inicial, no sentido de desenvolvimento de competên-
cias académicas e sociais, tendo como base as Orientações curriculares para a
Educação pré-escolar e as características do grupo, a educadora de intervenção
precoce e a educadora titular, em conjunto, conceberam um (iii) plano de ação
que contemplava três áreas cruciais do desenvolvimento: socialização, autono-
mia e comunicação, em vários contextos: sala de aula, jardim-de-infância (refei-
tório, casa de banho) e na família, não esquecendo a colaboração com os outros
técnicos/especialistas intervenientes, fora do jardim-de-infância. Este plano de
ação foi operacionalizado, durante cinco meses, de Fevereiro a Junho, com uma
periodicidade semanal, na sala de aula. As atividades a desenvolver eram pro-
gramadas para todo o grupo, tendo sempre em atenção a sua diversidade etária,
nível de desempenho e objetivos a atingir a nível das relações, da comunicação
e das autonomias. Apostou-se no trabalho a pares e em grupo, com auto e hete-
roavaliação das crianças e na diferenciação das tarefas exigidas a cada um, ten-
do em conta o seu grau de desempenho e o potencial emergente, não deixando
de as corresponsabilizar pelo seu sucesso/insucesso e o dos colegas. Eram perí-
odos de tempo, com atividades estruturadas, previamente planificadas e depois
avaliadas, em função do desempenho de cada uma das crianças, observado e
registado, em tabela própria, durante a realização das várias tarefas das ativi-
dades, pelas educadoras e pelas assistentes operacionais, quando estas eram
implicadas. As crianças também emitiam a sua opinião, a nível oral, sobre o
processo e os resultados e o seu desempenho e dos colegas. As atividades de-
senvolvidas fora da sala de aula obedeciam a idênticos procedimentos, sendo a
periodicidade mais alargada. No final da semana, para as atividades de sala de
aula, quinzenalmente ou com periodicidade mais alargada, nos outros contextos
de intervenção, procedia-se à reflexão sobre as atividades desenvolvidas, para
fazer o levantamento do que correu bem ou menos bem e fazer sugestões para o
trabalho a desenvolver a seguir. Foram envolvidos os técnicos/especialistas que
intervinham com a criança: terapeuta da fala, equipa de intervenção precoce,
monitora de hidroterapia e da sala snozelen. A família acompanhava de perto
todo o processo, sendo informada e colaborando dando sugestões nas reuniões
Para fazer daquela sala de aula uma sala inclusiva, a ação tinha de passar, for-
çosamente, pela implicação ativa da educadora da sala, em parceria pedagógica
com a educadora de intervenção precoce, a autora do trabalho de projeto. Para
que tal acontecesse foi preciso “fazer um namoro” com a colega, procurando
convencê-la das vantagens que tal parceria traria para ela como profissional e
para as crianças. Esta parceria resultou mesmo. Vejamos o que nos diz a educa-
dora titular, na entrevista final (de destacar que usa, no discurso, a primeira pes-
soa do plural, dando conta da cumplicidade que se desenvolveu entre ambas):
“Proporcionámos as mais variadas atividades para que as experiências fossem o
mais enriquecedoras possível e lhes permitissem fazer muitas aprendizagens”;
“sempre houve a preocupação de planificarmos para o grupo e isso resultou,
tanto para ela como para os colegas. Foi um ganho partilhado por todos”. Tes-
temunha, na primeira pessoa, que aprendeu, fazendo, e que essa experiência
vai continuar, quiçá, mudar as suas práticas: “Eu penso que todo o trabalho a
pares, a aprendizagem cooperativa e outras estratégias que introduziste e que
eu aprendi a utilizar contribuíram para que as aprendizagens fossem consoli-
dadas”; “tive a preocupação, e também com a tua colaboração, de proporcionar
a todos um sem número de atividades nas várias áreas”; “ utilizei novas estra-
tégias com a tua indicação que considerei serem adequadas para o seu caso e
penso que resultou; “as estratégias resultaram de tal forma que penso, para o
próximo ano letivo, continuar a utilizá-las porque foram muito importantes para
todo o grupo”.
O envolvimento da família, principalmente a mãe, foi outra das estratégias
utilizadas e outro dos contributos importantes para o sucesso da situação que
temos vindo a expor. Reuniões formais e informais com a mãe, os vários domicí-
lios realizados e até atividades desenvolvidas com as crianças, com a participa-
ção das mães, ajudaram todo o processo: “foi muito importante ter participado
naquela atividade com a filha porque sentiu que esta se sentia muito ‘inchada’
[termo usado pela mãe] e tal como as outras crianças tinham a mãe junto de si,
o que acontece poucas vezes” (Carapeto, 2011, p. 139) .
Considerações finais
Investigar as práticas, segundo Bru (2002), é agir sobre elas, dentro do princí-
pio agir para conhecer, conhecer para agir, o que obriga a que o investigador
esteja por dentro dessas mesmas práticas, com uma visão de cidadania de si
mesmo e da própria ciência, numa implicação continuada de que é exemplo
a investigação-ação. Esta forma de interesse pelas práticas, apreendendo-as
numa forte proximidade participativa, conduz à sua transformação.
Não é nada de novo o que estamos a dizer, novo só o fazer disto um pouco da
nossa realidade educativa. Tem de começar, forçosamente, por acreditar e que-
rer que o ato educativo seja diferente, melhor e motivador, pela reorganização
do espaço físico da sala de aula, pela partilha do “poder”, por acreditar e apos-
tar nas capacidades reveladas e emergentes dos alunos, por nos desafiarmos,
acreditando que somos capazes de fazer mais do que aquilo que já fizemos.
Passa por um ensino e uma aprendizagem em cooperação, num discurso ho-
rizontal, mediado pelo professor, ou seja, uma aprendizagem cooperativa, em
que o professor da classe e os próprios alunos se sentem corresponsáveis pela
aprendizagem e a participação ativa de todos os alunos da classe, permitindo,
ao mesmo tempo, uma diferenciação pedagógica inclusiva. A aprendizagem co-
operativa, nas suas diferentes modalidades, e a diferenciação pedagógica inclu-
siva, se bem utilizadas e usadas sistematicamente, poderão ser a resposta para
a construção de classes/turmas verdadeiramente inclusivas, segundo Sanches
(2011) e Silva (2011).
Foram estes alguns dos ingredientes que ousámos experimentar nos traba-
lhos desenvolvidos e que tornaram as aprendizagens mais motivadoras, mais
desafiantes, mais cooperativas e mais compensadoras para professores e alu-
nos. A nossa aposta, dentro da sala de aula, também passou por um trabalho
cuidado e sistemático de observar, analisar e compreender a dinâmica da par-
ticipação, do ensino/aprendizagem e da relação, para planificar, intervir e ava-
liar de acordo com as necessidades e os objetivos que nos propúnhamos, em
termos académicos e sociais, para cada sessão. A diversificação de materiais,
de estratégias e de propostas de trabalho ajudavam a criar suspense, a motivar
e a desejar o momento seguinte. A avaliação final da sessão, com avaliação das
aprendizagens dos alunos, nessa sessão, ajudava a levantar os pontos fracos e
os fortes e a delinear sugestões para um novo momento. Assim, podemos dizer,
que o processo de aprendizagem pode ser motivador e motivar, mas é preciso
trabalhar para que isso aconteça, sendo exigentes connosco e com os outros.
Os alunos agradecem e sabem retribuir à sua maneira, com pequenos gestos ou
palavras que nos enchem a alma.
O trabalho com o aluno considerado com necessidades educativas especiais,
individualmente, para desenvolver competências e saberes, ainda não adquiri-
dos, também tem/pode ter lugar, mas não para ser feito dentro da sala de aula,
face a todo o grupo. Há que encontrar o espaço e o tempo mais adequados a essa
situação, não passando por retirar o aluno da sala de aula, impedindo-o, assim,
de uma socialização das aprendizagens com os seus pares. Há que pensar no
aluno e no efeito estigmatizador que podem causar as nossas práticas, apesar
das “boas intenções” que lhe estão subjacentes.
Apesar de, por vezes, parecer impossível, a parceria pedagógica entre profes-
sor de educação especial e professor da turma conseguiu-se e foi e xtremamente
útil ao desenvolvimento de uma sala mais inclusiva. Essa parceria, quando le-
vada a sério, é uma mais-valia para todos (professores e alunos), conforme os
testemunhos acima descritos. Parrilha e Daniel (2003), citados por Rodrigues e
Lima-Rodrigues (2011, p. 103), “encontraram resultados muito positivos a partir
de grupos de professores que criam laços de trabalho e que, assim, conseguem
resolver muitos dos problemas reais que, sozinhos, não conseguiriam enfren-
tar”. Na mesma linha, Mota e Sanches (2009) salientam que a cooperação entre
professor titular de turma e professor de educação especial, para além de be-
neficiar o desempenho académico de professores e alunos envolvidos, ajuda a
inclusão dos alunos considerados com necessidades educativas especiais.
A cooperação entre professores ajuda à reflexão, ao questionamento das
suas práticas, a uma melhor compreensão do erro seu e dos outros, ao desafio
de procurar respostas para situações novas, usando estratégias diferentes e di-
versificadas, porque se sentem acompanhados e, então, os erros e sucessos são
conjuntos.
Outra das apostas que contribuiu para o sucesso, neste e em outros trabalhos
de projeto, desenvolvidos na mesma linha de ação, no âmbito do mestrado, é o
trabalhar com a família/os pais/encarregados de educação, implicando-os ativa-
mente no processo educativo dos seus filhos. Dunst (1985) defende as relações
de parceria entre pais e profissionais, no sentido de impulsionar e consolidar
as interações entre pais e crianças, trocando informações, ao nível da educação
e do desenvolvimento, e procurando estratégias adequadas a cada criança. Se-
gundo Cordeiro e Sanches (2005), as perspetivas transacional e ecológica (Sa-
meroff & Chandler, 1975; Bronfenbrenner, 1979) vêm alterar o foco da interven-
ção, antes centrado na problemática da criança e na intervenção dos técnicos,
numa intervenção mais direcionada para o fortalecimento das capacidades da
família e para o seu envolvimento.
Seguindo a peugada de Bronfenbrenner, atrás citado, entre outros, a nossa
ação tem recaído, também, na dinamização dos contextos em que se inserem as
situações educativas selecionadas para a intervenção, numa perspetiva de fazer
interagir contextos e intervenientes. Esta implicação tem vindo a ajudar a criar
outras dinâmicas de interação e a criar ambientes mais favoráveis ao trabalho
com a diversidade dos públicos.
A perspetiva da nossa atuação não foi isolar variáveis, para as testar, mas sim
juntá-las de forma a complementarem-se para a resolução efetiva da situação
problemática selecionada e, de certa forma, produzir conhecimento, através da
experimentação.
Está a faltar, em muitos dos casos trabalhados, a mobilização da gestão das
escolas de forma ativa e participativa. Por vezes, limita-se a autorizar o projeto
que o professor x quer desenvolver, noutros cria alguns obstáculos. A ação tem
de ser de todos e a corresponsabilização também.
Acrescentaremos que, em alguns casos, esta dinâmica é vista como uma es-
pécie de “revolução”, geradora de medos e constrangimentos que têm de ser ge-
ridos com cautela e com muita oportunidade, e muito trabalho, para que possam
ser ultrapassados. Afinal os que passam pela experiência valorizam-na e, em
alguns casos, ficam fãs. Torna-se necessário incorporar o paradigma da Educação
inclusiva no fazer educativo, com a experimentação e reflexão de boas práticas,
de forma continuada e consistente. Se é certo que “a necessidade cria o enge-
nho”, também “quem quer arranja maneira, quem não quer arranja desculpas”.
Notas
1
Parece perpetuar a ideia de que estudantes ‘precisam’ de ser segregados por causa da sua
deficiência ou dificuldade (Ainscow, 2009).
2
Ver, a título de exemplo, os trabalhos desenvolvidos a nível do mestrado em educação espe-
cial, na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias e, ainda, a investigação realiza-
da no âmbito das Escolas de Futuro, dada a conhecer por Santos, Bessa, Pereira, Mineiro, Dinis
e Silveira (2009).
3
Ver Sanches (2011), onde está bem patente a necessidade de ter sempre mais tempo e menos
alunos, privilegiando a relação biunívoca e quase nunca a necessidade de mudar os modos de
estar e de fazer.
4
Trabalho de projeto desenvolvido no âmbito do Mestrado em Educação especial, por Maria
Madalena Carapeto, orientado por Isabel Sanches, na Universidade Lusófona de Humanidades
e Tecnologias.
5
Exigência do Mestrado em Educação especial.
6
1ª edição, 1975
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