Artigo 2
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Orientadora:
Professora Doutora Carla Chicau Borrego
RESUMO
ABSTRACT
ÍNDICE GERAL
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................1
1.1. Revisão de Literatura .............................................................................. 1
1.2. Apresentação do problema...................................................................... 4
1.3. Objetivos.................................................................................................. 5
1.4. Variáveis .................................................................................................. 5
1.5. Hipóteses de Estudo ............................................................................... 5
2. MÉTODO ..........................................................................................................6
2.1. Participantes ............................................................................................ 6
2.2. Instrumentos ............................................................................................ 6
2.3. Procedimentos......................................................................................... 8
3. RESULTADOS ............................................................................................... 11
3.1 Caracterização da amostra ............................................................................. 11
Estudo 1 – Comparação da coesão e ansiedade pré-competitiva em função das
variáveis nível competitivo e género. .................................................................... 14
3.2. Resultados Descritivos .......................................................................... 14
3.3. Coesão de Grupo e Ansiedade Pré-Competitiva em função do Género 16
3.4. Coesão de Grupo e Ansiedade Pré-Competitiva em função do Nível
Competitivo .................................................................................................... 17
3.5. Discussão dos Resultados .................................................................... 18
Estudo 2 – Correlação entre as variáveis Coesão de grupo e Ansiedade Pré-
Competitiva em função das variáveis Nível Competitivo e Género. ...................... 21
3.6. Resultados da correlação entre a Coesão de Grupo e a Ansiedade Pré-
Competitiva .................................................................................................... 21
3.7. Preditores da Ansiedade Pré-Competitiva ............................................. 21
3.8. Discussão dos Resultados .................................................................... 22
4. BIBLIOGRAFIA ............................................................................................... 25
1. INTRODUÇÃO
baixos enfraqueciam o rendimento (Gould & Krane, 1992, Spielberger, 1989, como
cit. Craft, e col., 2003).
Actualmente, uma das abordagens mais consensuais sobre o tema identifica
a Ansiedade como um constructo multidimensional que, além da distinção
ansiedade-estado e ansiedade-traço, é também composta pelas suas dimensões
cognitiva e somática (Jones, 1995; Martens, Burton, Vealey, Bump, & Smith, 1990;
Woodman & Hardy, 2001; Craft, e col., 2003) além ainda da Auto-confiança que
Martens e colaboradores (1990) associam positivamente ao rendimento desportivo
no estudo da Ansiedade e que é considerada como factor de crescimento linear do
rendimento desportivo. Para os mesmos autores a Ansiedade Cognitiva é descrita
como estando intimamente relacionada com preocupação e inclui expectativas
negativas sobre o rendimento e uma auto-avaliação negativa; a Ansiedade
somática é referida como a parte fisiológica e afectiva da resposta dos sujeitos,
decorrente da activação (Arousal) autonómica.
Este contínuo trabalho de estudo sobre o tema e em particular sobre o binómio
estado-traço, foi acompanhado pelo desenvolvimento de ferramentas específicas
para desporto que permitissem aferir os níveis de Anseidade estado e traço. É
assim que surge o CSAI e posteriormente o CSAI-2 – Competitive State Anxiety
Inventory (Martens, Burton, Vealey, Bump, & Smith, 1983), em português Inventário
do Estado de Ansiedade Competitiva, traduzido e adaptado para a população
portuguesa por Serpa e Santos (1991), que pretende medir o estado de ansiedade
dos atletas antes das competições, a chamada ansiedade pré-competitiva, nas três
dimensões acima referidas: Ansiedade Cognitiva, Ansiedade Somática e Auto-
Confiança. Também surgiu o SCAT – Sport Competition Anxiety Test, em português
Teste de Ansiedade no Desporto de Competição, que pretende medir o traço de
ansiedade dos atletas através da distinção de percepção de situações competitivas
possivelmente ameaçadoras (Martens, 1977; Martens, Burton, Vealey, Bump &
Smith, 1990).
Um novo e importante factor a ponderar no estudo da Ansiedade, introduzido
por Jones e Swain (1992; 1995) e reforçado por Jones e Harnton (1996), é a
necessidade de distinguir a intensidade da Ansiedade manifestada da direcção, ou
seja, se a Ansiedade reconhecida pelo atleta é percebida por si como facilitadora
ou debilitadora do seu rendimento, dando origem ao CSAI-2D (, Eys, Hardy, Carron
& Beauchamp, 2003) pela inclusão de uma escala de Likert de 7 pontos, num
contínuo de -3 a 3 incluindo 0, para recolher o carácter debilitativo (extremo
negativo -3) ou facilitativo (extremo positivo 3) com que os atletas percepcionavam
a intensidade da Ansiedade manifestada. Deste modo, o estudo deste tema e do
seu impacto no rendimento desportivo evoluiu bastante e permitiu o
desenvolvimento de novas abordagens orientadas com este factor, tais como a
necessidade de se entender que entre alguns atletas a ansiedade pode funcionar
como factor perturbador e prejudicar o seu rendimento, enquanto que, com outros
atletas que a consigam gerir bem, pode até funcionar como factor facilitador e
potenciar o seu rendimento (Ludqvist, 2006).
Outro tema de bastante e duradouro interesse em Psicologia do Desporto
remete-nos para os processos de formação e coesão dos grupos e equipas
desportivas. A definição de Coesão de grupo foi evoluindo ao longo dos anos e
Carron, Widmeyer & Brawley (1985) desenvolvem uma definição operacional de
coesão que incluia dimensões individual e colectiva para a coesão social e para a
tarefa. Assim, surgem quatro dimensões que conceptualizam a abordagem ao
tema: Atração Individual para o Grupo em relação à Tarefa (AIG-T), Atração
Individual para o Grupo em relação aos Aspectos Sociais (AIG-S), Integração no
Grupo em relação à Tarefa (IG-T) e Integração no Grupo em relação a Aspectos
Sociais (IG-S).
Desta forma, a coesão de gupo passou de unidimensional a multidimensional
(Carron, 1981, como cit. por Cruz & Antunes, 1996) podendo ser definida como o
processo dinâmico que se reflecte na tendência para o grupo se manter unido na
perseguição das suas metas e objectivos e/ou da satisfação das necessidades
afectivas dos seus membros (Carron, Brawley & Widmeyer, 1998).
Foi precisamente o estudo de Carron, Widmeyer & Brawley (1985) que criou
o Group Environment Questionnaire (GEQ), em português Questionário de
Ambiente de Grupo (QAG), traduzido e adaptado para a população portuguesa por
Serpa, Mendes e Bártolo (1993), que se aplica neste estudo.
Este tema da coesão dos grupos revela-se particularmente importante nas
modalidades colectivas, embora possa funcionar também como catalisador
sistémico nas modalidades individuais mas em que os atletas treinam em equipa
podendo ser nas provas avaliados individualmente, como por exemplo no ciclismo.
1.3. Objetivos
À partida para esta investigação foram definidos objectivos que irão orientar
todo o processo, sendo alguns mais específicos e outros mais gerais, com a
finalidade de melhor se conhecerem estes conceitos tão presentes nos contextos
desportivos a estudar. Assim, são estes os objectivos:
Caracterizar e analisar a Coesão de grupo consoante as variáveis Nível
Competitivo e Género;
Caracterizar e analisar a Ansiedade Pré-Competitiva consoante as
variáveis Nível Competitivo e Género;
Analisar a relação e influência da Coesão de grupo na Ansiedade Pré-
Competitiva.
1.4. Variáveis
Variáveis Dependentes: Coesão de grupo; Ansiedade Pré-Competitiva;
Variáveis Independentes: Nível Competitivo e Género.
Estudo 1
Hipótese 1: Esperam-se diferenças estatisticamente significativas ao nível da
coesão de grupo e ansiedade pré-competitiva em função do género.
Hipótese 2: Esperam-se diferenças estatisticamente significativas ao nível da
coesão de grupo e ansiedade pré-competitiva em função do nível competitivo.
Estudo 2
Hipótese 1: Esperam-se uma associação negativa entre a coesão de grupo e
a ansiedade pré-competitiva.
Hipótese 2: Prevê-se que a coesão de grupo influencie negativamente a
ansiedade pré-competitiva, tendo em conta o género e o nível competitivo.
2. MÉTODO
2.1. Participantes
A amostra deste estudo é composta por 272 atletas, de 18 equipas
desportivas de modalidades desportivas colectivas e de carácter aberto. Estas 18
equipas distribuem-se equitativamente por 3 grupos: Séniores Masculinos,
Séniores Femininas e Formação Masculinos.
Considera-se neste estudo que corresponde a um Nível Competitivo de Elite
de uma modalidade a competição de escalão sénior na sua divisão ou categoria
mais alta. O Nível Competitivo de Formação é composto pelos escalões etários
Sub-17, Sub-18 e Sub-19.
Dos 272 participantes, 83 são do género feminino (30,5%) e 189 do género
masculino (69,5%), com idades compreendidas entre 17 e os 46 anos (M=24;
DP=5.27). Além disto, 160 pertencem ao Nível Competitivo de Elite (58,8%) e 112
ao Nível Competitivo de Formação (41,2%).
Entre as posições que ocupam nas diferentes modalidades, 20 são guarda-
redes (7,4%), 74 são defensivos (27,2%), 104 são centro-campistas ou ocupam a
posição intermédia (38,2%) e 74 são ofensivos (27,2%). Apenas 34 são capitães
(12,5%).
Os participantes têm uma experiência de prática desportiva entre 1 a 34 anos
(M=9,87; DP=5.37). Para além disso, por semana dedicam 2 a 20 horas de
treino/prática (M=8,17; DP=3.19) e têm em média quatro treinos por semana (Min.
1, Max. 8; DP=1,18).
2.2. Instrumentos
Mendes & Bártolo, 1993). Este instrumento desenvolvido para avaliar a Coesão e
ambiente de grupo, é constituído por duas grandes dimensões, a Atracção
Individual para o Grupo (AIG) e a Integração no Grupo (IG) que posteriormente se
dividem em Atracção Individual para o Grupo em aspetos Sociais (AIG-S),
(exemplo de item: “Não gosto de participar nas atividades sociais desta equipa”) e
Atracção Individual para o Grupo em relação à Tarefa (AIG-T), (exemplo de item:
“Não estou satisfeito com o tempo que tenho para treinar”); e igualmente
Integração no Grupo relativamente a aspetos Sociais (IG-S), (exemplo de item: “Os
membros da nossa equipa raramente se vão divertir juntos”) e Integração no Grupo
relativamente à Tarefa (IG-T), (exemplo de item: “A nossa equipa é unida na
tentativa de atingir os seus objetivos desportivos”). O questionário tem 18 itens e
uma escala de resposta do tipo Likert de 9 pontos que varia entre o 1 (Discordo
absolutamente) e o 9 (Concordo absolutamente). Para os itens existem cotações
diretas e inversas das respostas. Nos itens de cotação direta a cotação atribuída
corresponde ao valor da escala (1=1, 2=2, …9=9) e nos itens de cotação inversa
a cotação é atribuída invertendo os valores da escala (1=9, 2=8, …9=1).
Da análise dos resultados da fidelidade neste estudo, verificamos que as
dimensões apresentam uma consistência interna razoável, que varia entre .56
(Atração Individual para o Grupo em relação aos Aspetos Sociais) e .66 (Atração
Individual para o grupo em relação à Tarefa). As restantes dimensões apresentam
um Alfa de Cronbach de .66 (Integração no Grupo em relação aos Aspetos Sociais)
e .65 (Integração no grupo em relação à tarefa). O total do questionário apresentou
um alfa de .82, o que indica uma boa consistência interna (Anexo III). Os resultados
apresentam-se semelhantes aos do estudo de validação de Serpa, Mendes e
Bártolo (1993), que variam entre .62 e .67, e dos valores obtidos na análise factorial
confirmatória realizada por Borrego, Leitão, Silva, Alves e Palmi (2010), na qual os
valores variaram entre .55 e .82.
A Ansiedade Pré-Competitiva foi avaliada com recurso ao CSAI-2 -
Competitive Anxiety State Inventory-2 (Martens, Burton, Vealey, Bump, & Smith,
1983), em português Inventário do Estado de Ansiedade Competitiva, traduzido e
adaptado para a população portuguesa por Serpa e Santos (1991). O questionário
é constituído por 27 itens que avaliam a intensidade da Ansiedade e integram 3
dimensões com 9 itens cada, a saber: Ansiedade Somática (exemplo de item:
2.3. Procedimentos
em que seria aplicado o QAG, que se pretendeu que fosse a meio da semana para
que o resultado desta avaliação não seja influenciado quer pelo jogo anterior quer
pelo próximo. Também foi definido o dia de competição em que foi aplicado o
CSAI-2, assim como as condições de participação e preenchimento dos
instrumentos. Segundo a literatura, Craft e col. (2003), o protocolo de aplicação do
CSAI-2 deverá ser entre 31 e 59 minutos antes do início da competição pois foi o
período em que o teste teve o valor preditivo mais forte.
Nos momentos de recolha dos dados o investigador deslocou-se às
instalações dos clubes de forma a cumprir com o protocolo de aplicação dos
instrumentos e das condições devidas, salvaguardando deste modo a qualidade da
investigação e a veracidade dos dados.
3. RESULTADOS
Gráfico 1
Gráfico 2
Instituto Politécnico de Santarém – Escola Superior de Desporto de Rio Maior 11
Relação entre a Coesão de Grupo e a Ansiedade Pré-Competitiva Pedro Silva
Género
Feminino Masculino Total
Modalidade Futebol Count 36 52 88
% within Modalidade 40,9% 59,1% 100,0%
Voleibol Count 11 36 47
% within Modalidade 23,4% 76,6% 100,0%
Futsal Count 12 12 24
% within Modalidade 50,0% 50,0% 100,0%
Andebol Count 13 31 44
% within Modalidade 29,5% 70,5% 100,0%
Rugby Count 11 48 59
% within Modalidade 18,6% 81,4% 100,0%
Hóquei Count 0 10 10
% within Modalidade 0,0% 100,0% 100,0%
Total Count 83 189 272
% within Modalidade 30,5% 69,5% 100,0%
p=0,003
Coesão de Grupo
Da análise ao Quadro 5 verifica-se que entre as dimensões de avaliação da
Coesão de Grupo a que se apresenta mais elevada é a AIG-S - Atração Individual
para o Grupo em Relação aos aspetos Sociais (M=7,27; DP=1.25) e a AIG-T -
Atração Individual para o Grupo em Relação à Tarefa (M=7.02; DP=1.57). Além
disso, a média de todas as dimensões apresenta-se superior à média da escala
(4,5 em 9), o que indica que os inquiridos apresentam uma elevada coesão de
grupo quer ao nível da Atração Individual quer da Integração no grupo, nos aspetos
sociais e para a tarefa.
Ansiedade Pré-Competitiva
No que se refere à análise da Ansiedade Pré-Competitiva, com a análise do
Quadro 6 constata-se que a dimensão que apresenta resultados mais elevados é
a Auto-confiança (M=2.98; DP=.25), superiores à média da escala, que indica que
de um modo geral os atletas estão convictos de que conseguem realizar a tarefa a
que se propõe. Porém, a dimensão Ansiedade Cognitiva também apresenta
resultados médios ligeiramente superiores à média da escala (M=2,17; DP=.50), o
que pode indicar ansiedade mental moderada devido a expectativas negativas
relativas ao sucesso ou a uma autoavaliação negativa.
Tendo em conta que não foi verificada correlação entre a Coesão de Grupo
e a Ansiedade Pré-Competitiva e uma vez que não podem ser utilizados testes de
regressão, não foi possível apurar quais as variáveis que influenciam a Ansiedade
Pré-Competitiva.
relação com a motivação, assim o atleta ao estar motivado tem maior probabilidade
de sair vencedor.
Quando comparamos a coesão do grupo com a ansiedade verificamos que
os nos atletas de alta competição existe uma correlação positiva entre a integração
dos aspetos sociais e a ansiedade somática. Ao contrário do que é apontado pela
literatura, Carron (2005) e Nascimento e colaboradores (2011) referem uma
característica recorrente em atletas de alta competição: a constante procura pelo
melhor desempenho não se constitui como principal foco, sendo de extrema
importância a coesão social.
Segundo Bocchini (2008) ter um elevado nível de ativação através da
Ansiedade Somática é muito importante para as atividades que requerem rapidez,
resistência física e força, como o futebol, mas no Nível Competitivo de Elite, o
elevado nível de Ansiedade Somática é prejudicial para as habilidades complexas
que utilizam movimentos musculares finos, coordenação, concentração e equilíbrio.
Para Lawther (1974) o grau de Ansiedade e a forma como este prejudica a
performance do atleta, está dependente de inúmeras variáveis, destacando a
exigência da tarefa a que o atleta está sujeito. Melo (2004) acrescenta que a
ansiedade pode aumentar ou diminuir em função consoante as características
individuais e consoante a tarefa. Rubio (2001) corrobora com a ideia apresentada
e acrescenta que é comum ouvirem-se relatos de atletas que mencionam sentir
Ansiedade antes ou durante a competição, sendo a performance afetada pela
Ansiedade.
Com os resultados deste estudo, podemos concluir que as atletas femininas
apresentam Ansiedade Pré-Competitiva, tendo níveis mais elevados de Ansiedade
Somática, sem, no entanto, existir uma correlação entre a Coesão de Grupo e
Ansiedade Pré-Competitiva.
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