Joaquim Kapango História
Joaquim Kapango História
Joaquim Kapango História
Introdução....................................................................................................2
Fundamentação teórica...............................................................................3
Descolonização e declínio (1945-1997).......................................................3
Fim do império............................................................................................4
Legado..........................................................................................................4
Conclusão.....................................................................................................6
Referências Bibliográficas..........................................................................7
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Introdução
A descolonização dos territórios ingleses refere-se ao processo pelo qual os territórios
colonizados sob o domínio britânico alavancaram a independência politica. Este processo foi
mas significativo após a segunda guerra mundial, quando o império britânico enfrentou pressões
económicas, politicas e sociais para descolonizar.
Os britânicos adotaram diferentes abordagens de descolonização em diferentes partes do
império. Em alguns casos como a índia em 1947, a independência foi concedida por meio de
negociações diplomáticas. Em outros casos, houve conflitos e movimentos de resistência, como
na África, onde a luta pela independência foi marcada por guerras de libertação e movimentos
nacionalistas.
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Fundamentação teórica
O Império Britânico (em inglês: British Empire) foi o maior império em extensão de terras
descontínuas do mundo. Era um império composto
por domínios, colônias, protetorados, mandatos e territórios governados ou administrados pelo Reino
Unido. Originou-se com as colônias ultramarinas e entrepostos estabelecidos pela Inglaterra no final
do século XVI e início do século XVII. No seu auge, foi o maior império da história e, por mais de
um século, foi a principal potência mundial. Em 1920 o Império Britânico dominava cerca de 458
milhões de pessoas, um quarto da população do mundo na época e abrangeu mais de
35 500 000 km2 (13 700 000 sq mi), quase 24% da área total da Terra. Como resultado, seu
legado político, cultural e linguístico é generalizado. No auge do seu poder, foi dito muitas vezes que
"o sol nunca se põe no Império Britânico" devido à sua extensão ao redor do mundo garantir que o
Sol sempre estivesse brilhando em pelo menos um de seus numerosos territórios.
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Fim do império
A concessão de independência para a Rodésia (como Zimbábue), Novas
Hébridas (Vanuatu) em 1980, e Belize em 1981, significou que, além de poucas ilhas
dispersas e postos avançados (e da aquisição em 1955 de uma rocha desabitada
no oceano Atlântico, Rockall), o processo de descolonização que começou após
a Segunda Guerra Mundial foi praticamente completo.
Em 1982, a resolução do Reino Unido de defender os seus territórios
ultramarinos restantes foi testada quando a Argentina invadiu as ilhas Malvinas, sob
uma alegação de longa data que remonta ao Império Espanhol. A bem-sucedida
campanha militar britânica para retomar as ilhas durante a consequente Guerra das
Malvinas foi vista por muitos como tendo contribuído para inverter a tendência de
queda do estatuto do Reino Unido como uma potência mundial. No mesmo ano, o
governo do Canadá cortou sua última ligação legal com o Reino Unido ao separar
a constituição do Canadá da britânica. A Lei de 1982 sobre o Canadá aprovada
pelo parlamento britânico terminou a necessidade de envolvimento britânico em
mudanças na constituição canadense. Leis equivalentes foram aprovadas
pela Austrália e Nova Zelândia em 1986.
Em setembro de 1982, a primeira-ministra Margaret Thatcher viajou a Pequim para negociar
com o governo chinês sobre o futuro do último, maior e mais populoso território exterior
britânico, Hong Kong. Sob os termos do Tratado de Nanquim de 1842, a própria Ilha de Hong
Kong havia sido cedida ao Reino Unido "em perpetuidade", mas a grande maioria da colônia era
constituída pelos Novos Territórios, que tinham sido adquiridos a título de locação por 99 anos
em 1898, o que expirava em 1997. Thatcher, vendo paralelos com as ilhas Malvinas, inicialmente
pretendia manter Hong Kong sob controle e propôs a permanência da administração britânica, mas
com a soberania chinesa, o que foi rejeitado pela China. Através de um acordo alcançado em 1984,
sob os termos da Declaração Conjunta Sino-Britânica sobre Hong Kong, se tornou uma região
administrativa especial da República Popular da China, mantendo a sua forma de vida por pelo
menos 50 anos. A cerimônia de entrega em 1997, presenciada por muitas figuras
importantes, como Carlos, Príncipe de Gales, que estava no atendimento, "o fim do Império".
Legado
O Reino Unido mantém a soberania sobre 14 territórios fora das ilhas britânicas, que foram
renomeados os territórios britânicos ultramarinos em 2002. Alguns são desabitados, exceto por
pessoal militar ou científico transitório; os outros são auto-governáveis em vários graus e são
dependentes do Reino Unido pelas relações externas e de defesa.
A soberania britânica dos vários dos territórios ultramarinos é contestada por seus vizinhos
geográficos: Gibraltar é reivindicada pela Espanha, as Ilhas Malvinas e as Ilhas Geórgia do Sul e
Sandwich do Sul são reivindicadas pela Argentina, e os britânicos do Território Britânico do Oceano
Índico é reivindicado por Maurícia e Seychelles. O Território Antártico Britânico está sujeito a
sobreposição de pedidos pela Argentina e pelo Chile, enquanto muitos países não reconhecem
qualquer reivindicação territorial da Antártica.[64]
A maioria das ex-colônias britânicas são membros da Commonwealth, uma organização não
política, de associação voluntária de membros iguais. Os quinze membros da Commonwealth
continuam a partilhar os seus chefes de Estados com o Reino Unido, a Reinos da Commonwealth.
Décadas e, em alguns casos séculos, do domínio britânico e de emigração deixaram sua
marca em todas as nações independentes que surgiram a partir do Império Britânico. O império
estabeleceu o uso do inglês em regiões ao redor do mundo. Hoje é o idioma principal de até 400
milhões de pessoas e é falado por cerca de meio bilhão como língua primeira, segunda ou
estrangeira.
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As fronteiras políticas desenhadas pelos britânicos nem sempre
refletiram etnias ou religiões homogêneas, contribuindo para conflitos em áreas anteriormente
colonizadas. O Império Britânico também foi responsável por grandes migrações de povos. Milhões
de pessoas deixaram as Ilhas Britânicas, com as populações de colonos fundadores dos Estados
Unidos, Canadá, Austrália e Nova Zelândia, provenientes principalmente da Grã-Bretanha e
da Irlanda. As tensões permanecem entre as populações de colonos brancos desses países e suas
minorias nativas e entre minorias e maiorias nativas assentados na África do Sul e Zimbábue. A
colonização britânica da Irlanda deixou sua marca na forma de dividir as
comunidades católica e protestante na Irlanda do Norte. Milhões de pessoas se mudaram para as
colônias britânicas, com um grande número de indianos que emigram para outras partes do império.
Estas incluem as atuais Malásia, Ilhas Maurício, Fiji, Guiana, Trindade, Quênia, Uganda, Tanzânia e
África do Sul. A emigração chinesa, principalmente a partir do sul da China, levou à criação da
maioria chinesa de Singapura e de pequenas minorias chinesas no Caribe. A demografia do próprio
Reino Unido foi alterada após a Segunda Guerra Mundial, devido à imigração para a Grã-Bretanha a
partir de suas ex-colônias.[71]
Em 1967, foi criado o acrônimo CANZUK (uma proposta de união política
entre Canadá, Austrália, Nova Zelândia e Reino Unido), que traria de volta as "partes mais
economicamente avançadas do ex-Império Britânico", de acordo com o primeiro-ministro britânico
Boris Johnson
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Conclusão
Portanto conclui-se que: O processo de descolonização britânica teve um
impacto significativo na configuração política e cultural do mundo moderno, moldando
as relações internacionais e o desenvolvimento de novos estados independentes ao
longo do século xx.
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Referências Bibliográficas
1. Ferguson, Niall (2004). Empire, The rise and demise of the British world order and the
lessons for global power. [S.l.]: Basic Books. ISBN 0-465-02328-2
2. ↑ Maddison 2001, pp. 98, 242.
3. ↑ Rein Taagepera (setembro de 1997). «Expansion and Contraction Patterns of Large
Polities: Context for Russia». International Studies Quarterly. 41 (3):
502. doi:10.1111/0020-8833.00053. Consultado em 25 de agosto de 2016
4. ↑ «The World Factbook — Central Intelligence Agency». www.cia.gov. Consultado em 10
de setembro de 2016. land: 148,94 million sq km
5. ↑ Ferguson 2004, p. 15.
6. ↑ Elkins2005, p. 5.
7. ↑ Ferguson 2004, p. 2.
8. ↑ Ir para:a b c d e f g h i j k l Enciclopédia Britânica (ed.). «British Empire». Consultado em 10 de
março de 2019
9. ↑ Hyam, p. 1.
10. ↑ Smith, p. 71.
11. ↑ Parsons, p. 3.
12. ↑ Porter, p. 401.
13. ↑ Johnston, pp. 508–10.
14. ↑ Porter, p. 332.
15. ↑ Sondhaus, L. (2004). Navies in Mo