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UNIVERSIDADE PAULISTA (UNIP)

CRISE IMIGRATÓRIA VENEZUELANA: IMPACTOS SOCIAIS E POLÍTICOS

LUIZ HENRIQUE SOUSA MARTINS


VINÍCIUS DE SALLES CARVALHO

BRASÍLIA
MAIO 2019
UNIVERSIDADE PAULISTA (UNIP)

CRISE IMIGRATÓRIA VENEZUELANA: IMPACTOS SOCIAIS E POLÍTICOS

Trabalho apresentado à Universidade Paulista


para fins de avaliação da disciplina Atividade
Prática Supervisionada (APS)

BRASÍLIA
MAIO 2019

1
resumo

O presente artigo relata como a crise imigratoria da Venezuela afeta o Brasil


principalmente os estado que fazem fronteiras com a Venezuela que sofrem com o
desemprego por conta da contratação de venezuelanos.Casos de xenofobia de
brasileiros contra venezuelanos relatados por um cientista social, entre outros
problemas que os venezuelanos vêm sofrendo pela pouca ajuda que eles tem ao
chegar no Brasil.Aborda a dificuldade de conseguir o ingresso para entrar no Brasil e
o contexto político juntamente com a recepção política.

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INTRODUÇÃO

O artigo trata sobre a locomoção de imigrantes da Venezuela para o Brasil


com o objetivo principal de buscar melhores condições de vida. Diante dessa
perspectiva podemos analisar o tamanho do impacto causado ao país de destino.
Aborda como se iniciou a crise na Venezuela o porquê dos problemas que a
Venezuela enfrenta atualmente, como o Brasil recebe esses imigrantes as políticas
que o Brasil tem a respeito dos venezuelanos, a grande dificuldade para entrar no
Brasil a grande burocracia que tem para vir como imigrante, e as dificuldades que
eles passam ao chegar ao país de destino.
Como objetivo principal apresentar como esse fluxo de imigrantes chegando
ao brasil afeta o país e suas políticas e o comportamento da população brasileira.
Como objetivos específicos temos, explicar como a Venezuela entrou nessa crise
econômica, migratória e humanitária, a maneira na qual a política brasileira interfere
em movimentos migratórios a ajuda que o Brasil oferece aos imigrantes e as
dificuldades de ingresso no Estado brasileiro e a recepção dos imigrante pela
população brasileira
A observação de maneira expressiva dessas ocorrências de dificuldades
passadas por brasileiros e venezuelanos, pode requerer atenção para fins sociais e
políticos que visam diminuir qualquer preconceito discriminação ou formas de
xenofobia que os migrantes podem vir a sofrer. Mostrar que os princípios da Política
externa brasileira não está sendo cumprida como deveria e o impacto causado na
sociedade diante a esses acontecimentos.
Para a formulação do artigo foi usado como fonte de pesquisa sites de
organizações e artigos, assim foi possível saber se o brasil vem amparando ou não
as pessoas que vem se refugiar no país e se os venezuelanos estão sendo vítimas
de qualquer forma de repressão. E para que as informações fossem autênticas
analisamos e comparamos as notícias e informações passadas usamos notícias
mais recentes que encontramos.

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Dificuldades que o imigrante Venezuelano tem na hora de entrar no Brasil
Após o início da crise, multifatorial, gerando insegurança, escassez de
comida, ausência de serviços de saúde e medicamentos e até mesmo a perda de
suas casas fez com que uma grande quantidade de venezuelanos migrassem,
desde 2014 mais de 3 milhões de venezuelanos deixaram seu país como imigrantes
ou refugiados e mais de 6 mil venezuelanos moram nos abrigos apoiados pelo
ACNUR e parceiros em Boa Vista e Pacaraima, cidades do estado de
Roraima​,segundo dados(ACNUR).
O comitê Nacional para os Refugiados (CONARE) disponibiliza formulários
para a solicitação de refúgio em parceria com outros órgãos como: Ministério da
Justiça, Ministério das Relações Exteriores, Ministério do Trabalho, Ministério da
Saúde, Ministério da Educação, Departamento de Polícia Federal(PF,2017). Mas há
uma grande dificuldade de conseguir o formulário para a solicitação de refúgio pois
só é ​ disponibilizado quando o refugiado chega em solo brasileiro e para os que não
moram perto da fronteira fica cada vez mais difícil, o Ministério da justiça e
segurança pública disponibilizou a quantidade de solicitações vindas de
venezuelanos desde o mês de abril de 2013 até abril de 2019 e a quantidade e
incontável(MJSP,2019)
Em um contexto mais atual ocorreu o fechamento da fronteira com a
Venezuela por parte do governo de Roraima que solicitou o fechamento pela
segunda vez argumentando que houve uma explosão de violência e que o estado
não estava aguentando esse grande fluxo de imigrantes e refugiados e o sistema de
saúde e segurança estavam entrando em colapso. Mas o ministro do Gabinete de
Segurança Institucional (GSI), general Sérgio Etchegoyen disse que “A lei brasileira
de migração determina o acolhimento de refugiados e imigrantes. É uma solução
(fechar a fronteira) que não ajuda em nada a questão humanitária."​ ​(​Schreiber, 2018)
O governo de Roraima alega que os direitos humanos de venezuelanos e
roraimenses não estão sendo respeitados, mas violados, devido à ausência de apoio
financeiro da União para prever o devido acolhimento dos imigrantes​. ​A governadora
Suely Campos, diz que há crianças venezuelanas pedindo esmolas, mendigando
nas ruas da capital de Boa Vista. “Essa política do governo federal de fronteiras

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abertas, sendo aquele tipo de coisa que o Brasil acena está cumprindo os direitos
humanos quando na verdade ele está descumprindo os direitos humanos",
(Schreiber 2018). Por esse motivo o governo de Roraima diz que quer apenas um
fechamento temporário
Xenofobia sofrida pelos imigrantes venezuelanos
Mas com esse fechamento temporário vem algumas consequências para o
estado de Roraima pois com as fronteiras fechadas os imigrantes e refugiados vão
entrar com documentação irregular isso traz uma visão ruim dos venezuelanos, e
sem ajuda do estado para a sobrevivência eles vão procurar maneiras talvez ilícitas
para conseguir sobreviver e o índice de violência poderá subir consideravelmente.
Com o fluxo de imigrantes venezuelanos, os roraimenses tem reclamado do
aumento na criminalidade, e os serviços públicos com uma demanda muito grande e
não estão conseguindo atender a todos, com esses problemas, está gerando uma
forte onda de xenofobia por parte dos roraimenses.
(Zuker,2018) que conta como os imigrantes venezuelanos estão sendo
tratados após chegar ao Brasil, alguns desses imigrantes nunca pensaram que
estariam em uma situação tão difícil nunca pensaram que ​necessitariam ​pedir ajuda
para sobreviver ou não teriam lugar para ficar na crônica Zuker conta que tem um
grupo de venezuelanos vivendo atrás do Terminal Rodoviário de Manaus.

​Enquanto comprava uma garrafa de água, me preparando para as


11 horas de viagem entre Manaus e Boa Vista, peguei de rabo de ouvido
comentários nada elogiosos sobre os imigrantes recém-chegados. Vigilante
e vendedor reclamavam que os venezuelanos tinham trazido doenças como
sarampo e meningite ao Brasil e que os indígenas venezuelanos que
chegaram ao país, principalmente os Warao, eram “uns vagabundos, que só
pedem…”. “Nem mais índios são!”, afirmava o comerciante, “pois, se fossem
índios mesmo, estariam vendendo seus artesanatos”. O segurança, com
boina e jaqueta militar, por sua vez, declarava: “Aqui só fica passageiro. Se
aparece um vagabundo, eu boto pra correr!”( Zuker,2018)

Esse tipo de atitude faz com que os imigrantes se vejam maltratados e sem
ajuda das pessoas e do estado, essa precariedade toda, e falta de condições faz

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com que as pessoas optem pelas maneiras ilícitas de sobreviver assim aumentando
a criminalidade e violência, assim reforçando o comportamento xenófobo. E quando
vão trabalhar de maneira honesta são reprimidas mais uma vez pois o povo
brasileiro alega que eles estão roubando seus empregos, e por parte dos
empregadores quando oferecem trabalho aos imigrantes são trabalhos mal
remunerados demais, onde os venezuelanos se veem obrigados a aceitar pois cada
vez que aumenta o número de venezuelanos a exploração laboral fica maior, com
essa atitude os brasileiros apenas reforçam esse comportamento de querer agir de
maneira ilícita(Delfim,2018).
Para o professor João Carlos Jarochinski(2018) As pessoas estão
percebendo a criminalidade aumentando pois nas redes sociais e o que a população
está compartilhando, nos noticiários apresentam isso de maneira exacerbada. Assim
a mídia mostra apenas a parte ruim e estereotipam os imigrantes venezuelanos, e
muitas vezes sites de fonte não confiável posta notícias falsas e pessoas que olham
a notícia com o senso comum simplesmente acreditam.Nas redes sociais se tornou
muito comum os discursos de ódio pois o indivíduo que promove esse tipo conteúdo
permanece em anonimato e não recebe penalidade nenhuma
Mas existe por parte de alguns roraimenses o acolhimento e ajuda
humanitária, que não esperou o poder público ter que agir.As redes sociais tambem
ja ajudaram muito com a adaptação dos imigrantes criando grupos de apoio,
instituições religiosas ajudaram.

Art. 3o A política migratória brasileira rege-se pelos seguintes


princípios e diretrizes: I - universalidade, indivisibilidade e interdependência
dos direitos humanos; II - repúdio e prevenção à xenofobia, ao racismo e a
quaisquer formas de discriminação; III - não criminalização da migração; [...]
V - promoção de entrada regular e de regularização documental; VI -
acolhida humanitária [...]; XII - promoção e difusão de direitos, liberdades,
garantias e obrigações do migrante; XIV - fortalecimento da integração
econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, mediante
constituição de espaços de cidadania e de livre circulação de pessoas
(BRASIL, 2017).

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Proposta de intervenção
Contudo a relação entre brasil e Venezuela é dificultada pelos próprios
agentes governamentais que oferecem pouca ajuda a população venezuelana,
existem uma grande quantidade de instituições que atuam com finalidade
imigratória, mas vemos em sites de notícias pouca ajuda vinda desses órgãos, que
poderiam compartilhar as informações e os direito dos próprios venezuelanos.
A falta do reconhecimento da mão de obra superior venezuelana, a ausência
de recursos de revalidação de diploma, e o fraco suporte do governo brasileiro faz
com que a mão de obra seja desvalorizada e não aproveitada em prol da economia.
O mercado de trabalho informal na região das fronteiras, vem crescendo em
decorrer à tais problemas. A exploração laboral diminuiria consideravelmente caso a
medida de revalidação de diplomas fosse colocada em prática, possivelmente os
casos de xenofobia também seria muito menores nos subempregos. Mas em
contrapartida a revalidação do diploma possivelmente faria com que os brasileiros
que têm mão de obra superior viessem a se revoltar pois os venezuelanos tomariam
seus cargos.
Para diminuir os casos de xenofobia contra venezuelanos é necessário
implementar sanções mais severas para quem cometer esse tipo de delito, é preciso
que as Organizações não Governamentais e Organizações Internacionais
Governamentais ONGs e OIGs que combatem esse tipo de comportamento como a
(ACNUR), lançam campanhas para mostrar que eles vem para o Brasil por que seu
país está em crise, campanhas que expliquem a situação vivida pelos imigrantes em
seu país e promova a solidariedade.

2 CONTEXTO POLÍTICO VENEZUELANO

A Venezuela está passando por uma crise socioeconômica, com premissas


políticas um de seus principais antecedentes. Ainda no governo de Hugo Chavéz
(1999-2013), o aumento do preço do petróleo na década de 2000 obteve resultados
lucrativos para a Venezuela com esse montante arrecadado, visando a melhoria de
serviços públicos como saúde, e mantimentos para pessoas mais humildes, Hugo
Chavéz criou as Missões Bolivarianas(Organización Panamericana de la

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Salud,2006). Segundo relatório da Organização dos Estados Americanos (​OEA), tal
programa gerou melhorias no analfabetismo, nas taxas de pobreza, e no avanço
social.

Para sustentar esse cenário de desenvolvimento social, as obras do Governo de


Hugo Chavéz dependiam de toda economia venezuelana baseada no petróleo. A
logística do governo chavista sofreu da doença holandesa: refere-se à relação entre
a exportação de recursos naturais e o declínio do setor manufatureiro(Corrales,
Javier, 2013).

​Até o final da presidência de Chavéz, o governo vinha sofrendo uma grande


instabilidade causada por excesso de gastos, controles de preços. Diante de uma
economia vacilante, a pobreza, a inflação e escassez aumentavam no fim do
governo de Chavéz, logo após sua morte o seu vice Nicolás Maduro assume à
presidência.

Ao assumir a presidência da Venezuela, em 2013, Nicolás Maduro continuou as


políticas do seu antecessor. E por herdar todos os problemas estruturais, teve que
enfrentar a alta taxa de inflação e escassez de bens. Em recessão econômica ​em
2014, o governo atribui a queda do preço do petróleo, USD 110,53, em 2013, USD
57,49, em 2016. O assessor econômico de Maduro, declarou boicote externo e que
o país sofre de uma “guerra econômica”, com exceção da China e Rússia com que o
país tem relações fluidas(Gombata, Marsílea, 2017).

No caso venezuelano a descoberta do petróleo, agravou a situação política pelos


altos escândalos de corrupção no cenário mundial. Em razão desse contexto
ocorreram os protestos na Venezuela em 2014-2016. O âmbito político foi
fortemente contestado, pelo o não reconhecimento da reeleição de Maduro, na
comunidade internacional. O atual presidente dos Estados Unidos Donald Trump,
baniu o envolvimento norte-americano em títulos de dívida da Venezuela e outros
dividendos. O Canadá e outros 13 países latino-americanos, agiram para bloquear
os fundos internacionais e "reduzir as relações internacionais" com a Venezuela,
outras instituições como a OEA não reconhecem Maduro como presidente(Fowks,
Jacqueline,2018).

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​A crise a habitacional vigente ao longo do governo de Maduro. Em 2014 o
presidente, fez um declaração que devido à escassez do aço, os carros e outros
veículos seriam recolhidos pelo governo e transformados em vergalhões para
construção de habitações; e em seguida declarou à todos os donos de mais de 1
imóvel que vendesse ou o governo iria desapropriá-los. Esse problema da escassez
de forma generalizada ocorreu devida a retenção do dólar, produtos tais como leite,
vários tipos de carne, frango, arroz, farinha; e também com produtos básicos como
produtos de higiene pessoal e remédios(Torres,Gabriela, 2015).

​A inflação chegou a 68,5%, em 2014 era uma das taxas mais altas do mundo. Em
2015 ultrapassou os 180%, e em 2016 teve um aumento de 800%. Segundo o
Fundo Monetário Internacional, até o final de 2018 estava em um milhão por cento
ao ano. Com isso governo criou um pacote , com a finalidade de controlar a
economia no país por exemplo a retirada de cinco zeros na moeda, a partir de 20 de
agosto de 2018 passou a se chamar Bolívar Soberano.

​ maior desemprego da história da Venezuela, consequência da crise e sendo um


O
dos maiores problemas, devido a expropriação de instituições privadas e a elevada
taxa de inflação, sendo considerável por dois anos consecutivos o país mais
miserável do mundo.

3 RECEPÇÃO POLÍTICA BRASILEIRA

​A questão que o Brasil encontra-se cauteloso, as relações com a Venezuela, em


nenhum momento histórico foram colorantes. Em 2012, a presidente do Brasil desse
período era Dilma Rousseff, e em nome da Unasul afirmou as características da
democracia e seus princípios elementares de justiça. O país na qual foi feito
determinado levantamento da ex-presidente Dilma, era o Paraguai cujo tinha uma
forte influência socialista. E na mesma época, a declaração a crise: ‘Não cabe ao
brasil discutir a política internacional venezuelana.(Eichenberg, Fernando ,2014)

​Envolta de incertezas, as sanções são tomadas por outros países afim de um


rompimento do relacionamento político com a Venezuela. As medidas tomadas pelo
o presidente dos EUA, Donald Trump, com o foco para bens relacionados ao
petróleo e a outras áreas do governo da Venezuela. Maduro foi reeleito e sua

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repercussão negativa na comunidade internacional fez com que outras sanções
fossem tomadas (Eichenberg, Fernando, 2014).

​Grupo Lima e Brasil, não reconheceram e convocaram os embaixadores. ​O Grupo


de Lima é formado por Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica,
Guatemala, Guiana, Honduras, México, Panamá, Paraguai, Peru e Santa
Lúcia.(AFP, 2019)

​Brasil Afirmou por meio de nota oficial, que as eleições não tiveram credibilidade e
legitimidade. E que atender as necessidades internacionais era um cenário distante
da realidade venezuelano. O presidente chileno Sebastián Piñera, já tinha-se
manifestado a respeito das eleições na Venezuela, "Não cumpre com os padrões
mínimos de uma verdade democracia", a falta de credibilidade causada pelo golpe,
corrupção e a instabilidade política (Itamaraty, 2019).

​Diferente da grande maioria influenciadora mundial, o reconhecimento aconteceu


em muitos países, um deles a própria Rússia, Contra uma ideologia intervencionista
e golpista norte-americana assim definida por eles a Bolívia reconhece as eleições e
outros estados como Cuba e Irã (Wyss,Jim , 2018).

​Diante de toda a análise e coletada de informações, é possível imaginar um


estabilização brasileira à respeito do aproveitamento da mão de obra, assim como
países vizinhos estão elaborando estratégias para curta os gastos, tendo um
elevado número de trabalhos informais faz com que tenha um perspectiva
xenofóbica a respeito da nossa sociedade.

considerações finais

Após todas as leituras feitas sobre o tema Crise migratória na venezuela e


seus Impactos sociais e políticos conseguimos perceber alguns problemas como a
má recepção dos imigrantes, Por maior que seja a mobilização de entidades da
sociedade civil e organismos internacionais, a resposta a esse desafio requer,
necessariamente, a articulação dos entes públicos em diversos níveis, notadamente
com a cooperação entre União, estado e municípios, de modo que cada um cumpra
com o correspondente papel e responsabilidade, o que não tem sido constatado até
o momento, um problema gera o outro com o problema da recepção vem a

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xenofobia que observado em Roraima um crescimento de expressões populares de
discriminação e violência contra os imigrantes. De um lado, como se demonstrou,
essas manifestações têm sido estimuladas por lideranças políticas locais, para quem
a xenofobia pode representar uma forma de alienar a população em relação às
causas estruturais dos diversos problemas que enfrentam os roraimenses. Assim,
essa estratégia tende a ganhar ainda mais espaço à medida que se aproxima o
período eleitoral.

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