Ago11 Teste Inclusivo1
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Nome:
Observações:
Grupo I
2. A Siri é uma assistente virtual muito utilizada para responder a perguntas. De acordo
com a definição tradicional de conhecimento,
A. Platão.
B. Edmund Gettier.
C. Timothy Williamson.
5. Um dos principais argumentos céticos para defender que nenhuma das fontes de
justificação do conhecimento é satisfatória é
A. o argumento da aleatoriedade.
A. a posteriori.
B. claro e distinto.
C. empírico.
C. rejeita, como se fosse falso, tudo aquilo que suscite a mais pequena dúvida.
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Grupo II
“Para sabermos que a Leonor nasceu em 2014, basta que ela tenha nascido nesse ano.”
Maria Luísa Couto Soares, O que é o Conhecimento?, Porto, Campo das Letras, 2004, p. 44.
«Como podemos alguma vez ter a certeza de que o futuro será como o passado?
Que razões temos para pensar que só porque «algo sempre foi assim» será assim
amanhã? […]
O problema desafia o “raciocínio indutivo” de qualquer tipo. A indução é o que fazemos
quando tiramos conclusões a partir da observação de várias coisas que acontecem.
Se eu vir vários cães a ladrar durante muitos dias, posso concluir com segurança que “os
cães ladram”. Se até agora o Sol se levantou todos os dias, nós “induzimos” que deve nascer
amanhã. Se cada vez que experimento whisky tem um sabor horrível, posso dizer que con-
sidero o whisky repugnante. […]
Podemos pensar em qualquer número de razões estranhas para que as coisas possam
mudar quando repetimos uma experiência (o mundo é uma simulação, ou a alucinação de
um demónio maléfico, ou isto é um sonho). Nunca poderemos saber plenamente que o
amanhã será o mesmo. Por isso, devia continuar a experimentar whisky, porque não há
nenhuma garantia filosófica de que será sempre nojento.»
Jonny Thomson, Mini Filosofia, O Pequeno Livro das Grandes Ideias, Coimbra, Minotauro, 2021,
pp. 289-290.
3.1. Explica por que razão «Nunca poderemos saber plenamente que o amanhã será o
mesmo.»
Retira frases do texto que justifiquem a tua resposta.
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«Suponhamos então que a mente seja, como se diz, uma folha em branco, sem quais-
quer caracteres, sem quaisquer ideias. Como é que a mente recebe as ideias? […] De
onde tira todos os materiais da razão e do conhecimento? A isto respondo com uma só pa-
lavra: EXPERIÊNCIA.»
John Locke, Ensaio sobre o Entendimento Humano, Vol. I, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian,
2014, p. 106 (Adaptado).
FIM
COTAÇÕES
1. a 10.
I 80 pontos
10 × 8 pontos
1.1. 1.2. 2.1. 2.2. 3.1.
II 90 pontos
18 18 14 18 22
1.1. 1.2.
III 30 pontos
15 15
Grupo I
1. B.
2. C.
3. C.
4. B.
5. C.
6. B.
7. C.
8. A.
9. B.
10. A.
Grupo II
1.
3.
3.1. De acordo com o texto, «nunca poderemos saber plenamente que o amanhã será o
mesmo», porque baseamos essa informação na «observação de várias coisas que
acontecem» e pensamos que «só porque algo sempre foi assim será assim amanhã». A
indução que fazemos é baseada no princípio da uniformidade da natureza: «Se até agora
o Sol se levantou todos os dias, nós “induzimos” que deve nascer amanhã.» No entanto,
tal como refere o autor, «podemos pensar em qualquer número de razões estranhas para
que as coisas possam mudar quando repetimos uma experiência».
Grupo III
1.
1.1. Descartes discordaria da tese enunciada no texto. O filósofo considera que existem ideias
inatas, isto é, ideias que já nascem connosco, nomeadamente o cogito e a ideia de Deus.
Sendo um racionalista, considera que a razão é a fonte fundamental do conhecimento e
que é ela que nos permite a descoberta destas ideias claras e distintas.
1.2. David Hume é um empirista e, como tal, partilha da tese enunciada no texto. Segundo o
filósofo, o ponto de partida para o conhecimento são as perceções, que são tudo o que há
na nossa mente. A perceção é o processo pelo qual adquirimos informação acerca do
mundo, usando os nossos sentidos. As perceções podem ser de dois tipos: impressões e
ideias. Estas distinguem-se pelo grau de força ou de vivacidade. Todas as nossas ideias
derivam de impressões, mesmo as mais abstratas, o que significa que não existem ideias
inatas.
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