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Terça-feira, 30 de Dezembro de 2008

,
I SÉRIE - Número 52

BOLE1lM DA REPUBUCA
PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

SUPLEMENTO
. CONSELHO DE MINISTROS
IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE
Decreto n.059/2008
AVISO
de 30 de Dezembro
A matéria a publicar no «Boletim da República» deve ser remetida em
cópia devidamente autenticada, uma por cada assunto, donde conste, além das Tornando-se necessário assegurara efectividade do processo
indicações ~ecessárias para esse efeito, o averbamento seguinte, assinado e
autenticado: Para publicação no «Boll!tim da República». de fixação de pensões, cujos objectivos foram visados pelps
Decretos n .•••3/86, de 25 de Julho, 43/94, de 29 de Setembro
•••••••••••••••••••••••••••••••
e 60/98, de 24 de Novembro, ao abrigo do estabelecido na alínea
SUMÁRIO f) do nOl do artigo 204 da Constituição da República, o Conselho
Conselho de Ministros: de Ministros decret.a:
Único. São alargados por um período de vinte e q~atro meses,
Decreto n." 59/2008:
contados da data da publicação do presente Decreto, os prazos
Alarga por um período de vinte e quatro meses, contados da data estabelecidos, respectivamente, no artigo 1 do Decreto n.o 43/94,
da publicação do presente Decreto, os prazos estabelecidos, de 29 de Setembro e no n.o 1 do artigo 1 do Decreto n.O60/98,
respectivamente, no artigo I do Decreto n.o 43/94, de 29 de de 24 de Novembro.
Setembro e no nOIdo artigo I do Decreto n.O60/98, de 24 de
Novembro. Aprovado pelo Conselho de Ministros, aos 16 de De~embro
de 2008.
Decreto n." 60/2008:
Publique-se.
Cria o Centrode Investigaçãoe Desenvolvimentoem Etnobotânica,
A Primeira-Ministra, Luísa Dias Diogo.
abreviadamente designado por CIDE. /
Decreto n." 61/2008:

Autorizaa sociedadeSODEIlNOVA, SARL, a criar uma instituição Decreto n.O60/2008


de ensino superior,abreviadamentedesignada por Universidade de 30 de Dezembro
do Índico.
A promoção de actividades de investigação científica na área
Decreto n." 62/2008:
de Etnobotânica impõe a criação de uma entidade responsável
Autoriza o ICICE - Instituto de Comunicação e Imagem, pela investigação e desenvolvimento da Etnobotânica. Assim,
Cooperativa de Ensino, CRL, à criar o Instituto Superior de ao abrigo do disposto na alínea f) do n.o 1 do artigo 204 da
Comunicação e Imagem de Moçambique, abreviadamente Constituição da República, o Conselho de Ministros decreta:
designado por ISCM. Artigo 1. É criado o Centro de Investigação e Desenvolvimento
Decreto n." 63/2008: em Etnobotânica, abreviadamente designado por CIDE.
Aprovao Código Tributário Autárquico, e revoga o Decreto n.O52/ Art. 2. O CIDE é uma instituição pública de investigação
/2000, de 21 de Dezembro. científica, desenvolvimento tecnológico e produção com base
em plantas, dotada de personalidade jurídica, autonomia
Decreto n." 64/2008:
administrativa e científica, com sede em Namaacha, província de
Aprovao Regulamentode Direitose Deveresdos OficiaisGenerais, Maputo.
Superiorese Subalternosda Políciada Repúblicade Moçambique Art. 3. OCIDE está sob tutela do Ministro que superintende a
na situação de reserva e reforma. área da Ciência e Tecnologia.
Resolução no" 75/2008: Art. 4. O CIDE tem como atribuições:
Ratifica,Acordode Créditocelebradoentreo Governoda República a) A investigação científica no domínio da Etnobotânica;
de Moçambiquee o EXIM Bank da Índia no dia 2 de Dezembro b) A promoção e transferência do conhecimento científico,
de 2008 na índia, no montante de USD 25 000000,00 (vinte e
uso efectivo, conservação, cultivo, desenvolvimento
cincomilhõesdedólaresamericanos),destinadoao financiamento
do Projecto de Estabelecimento de um Parque Tecnológico em tecnológico, comercialização e industrialização, de
Manhiça, Província de Maputo. plantas em coordenação com outros sectores;
420-{114) I SERIE- NUMERO 52

ARTIG037
(Classlfica\:io dos predios sujeitos a impastos)

l. Para efeitos de avaliac;ao e graduac;ao das taxas do imposto,


os predios sujeitos ao Imposto Predial Autarquico classificam­
se em:
a) Habitacionais;
b) Comerciais, industriais ou para o exercfcio de actividades
profissionais independentes, bem como os destinados
a outros fins.
2. Habitacionais, comerciais, industriais ou para o exercfcio de
actividades profissionais independentes sao os ediffcios ou
construc;oes para tal licenciados ou, na falta de lfcenc;a, que
tenham cortto destino normal o exercfcio das correspondentes
actividades, bem como os destinados a outros fins.
ARTIG038
(lnicio da sujei\:io)
CAPITULO III
0 Impasto Predial Autarquico aplica-se aos predios urbanos,
lmposto Predial Autarquico
conforme definido110 artigo 60 da Lei n. l/2008, de 16de Janeiro,
0

sECc;Ao I lncidencia e e devido pelos seus proprietarios a partir:


a) Do ano de conclusao das obras de edificac;ao, se ocorrer
ate 30 de Junho;
b) Do ano de conclusao de melhoramentos dos ediffcios ou
ARTIG035 de outras alterac;oes que hajam determinado a variac;ao
lncidencia objectlva do valor tributario do predio, ou da respectiva
classificac;ao, quando qualquer destes factos tenha
l. De acordo com a Lei n.0 l/2008, de l6de Janeiro, o Impasto
Predial Autarquico incide sabre o valor patrimonial dos predios ocorrido ate 30 de Junho;
urbanos situados no territ6rio da respectiva Autarquia. c) Do ano seguinte a verificac;ao dos factos descritos nas
2. 0 valor patrimonial dos predios urbanos, a que se refere alfneas anteriores, quando estes se t.!!nham verificado
numero anterior, e o constante nas matrizes prediais e, na falta pasteriormente a 30 de Junho;
destas, o valor declarado pelo proprietario, a nao ser que se d) Do ano seguinte ao termo da situac;ao de _isenc;ao, quando
afaste do prec;o normal do mercado. seja o caso.
3. Constitui predio urbano, qualquer ediffcio incorporado no
solo com os terrenos que lhes sirvam de logradouro. ARTIG039
4. Os ediffcios ou construc;oes, ainda que m6veis por natureza, (Data da conclusio dos predlos urbanos)
sao considerados como tendo caracter de permanencia quando l . Os predios urbanos presumem-se conclufdos ou modificados
se acharem assentes no mesmo local por um perfodo superior a na mais antiga das seguintes datas:
seis meses.
a) De concessao da licenc;a de habitac;ao ou utilizac;ao
5. Para determinac;ao do prec;o normal de mercado, os 6rgaos
quando exigfvel;
competentes da Autarquia devem promover acc;oes de
· comprovac;ao e fiscalizac; ao, considerando as operac;oes b) De apresentac;ao da declarac;ao para inscric;ao na matriz;
realizadas entre compradores e vendedores independentes, dos c) De verificac;ao da utilizac;ao do predio, desde que a tftulo
predios com caracterfsticas semelhantes, tais como antiguidade, nao precario;
dimensao e localizac;ao. d) Em que se tenha tornado passfvel a normal utilizac;ao do
predio para os fins a que se destina.
ARTIG036
2. 0 Presidente do Conselho Municipal ou de Povoac;ao fixa
(lncldencia subjectiva) por despacho fundameritado, a data da conclusao ou modificac;ao
l. De acordo com a Lei n. l/2008, de 16de Janeiro, o Impasto
0
dos predios urbanos, nos casos nao previstos no numero anterior,
Predial Autarquico incide sabre os titulares do direito de a determinar, com base em elementos de que disponha,
propriedade a 31 de Dezembro do ano anterior a que o mesino designadamente os fornecidos pela fiscalizac;ao, pelos servic;os
respeita, presumindo-se como tais as pessoas em nome de quern competentes de Autarquia ou resultantes de reclamac;ao do
os mesmos <;e encontrem inscritos na matriz predial ou que deles contribuinte.
tenham posse a qualquer tftulo naquela data.
2. Nos casos de co-propriedade ou de mais de um possuidor SECc;Ao II
directo ou indirecto, o impasto e devido por qualquer um deles lsen�oes
sem prejufzo de direito de regresso.
ARTIG040
3. No caso de heranc;a indivisa os sucessores sao responsaveis
(lsen\:oes)
pelo pagamento do imposto incidente sabre os im6veis que
pertenciam ao de cujus. l. Estao isentos do Impasto Predial Autarquico, nos termos
4. A massa falida e responsavel pelo pagamento do imposto da Lei n. 1/2008, de 16de Janeiro:
0

incidente sabre os im6veis de propriedade do falido. a) 0 Estado;


30 DE DEZEMBRO DE 2008 420-(115)

b) As associações humanitárias e outra entidades que, sem SECÇÃO IV

intuito lucrativo, prossigam no território da Autarquia Taxas


actividade de relevante interesse público, relativamente
ARTIGO44
aos prédios urbanos afectos à realização desses fins;
Taxa
c) Os Estados estrangeiros, relativamente aos prédios
urbanos destinados exclusivamente à sede da missão 1. As taxas do Imposto Pr~ial Autárquico, fixadas na Lei n.o 1/
/2008, de 16 de Janeiro, que se aplicam ao valor patrimonial
diplomática ou consular ou à residência do chefe da determinado nos termos do artigo 43, são as seguintes:
missão diplomática ou do cônsul, quando haja
a) 0,4%, quando se trate de prédios destinados à habitação;
reciprocidade,de tratamento;
b) 0,7%, quando se trate de prédios destinados à actividades
d) A própria Autarquia e qualquer dos seus serviç~, ainda de natureza comercial, industrial ou para exercício de
que personalizados, relativamente aos prédios que actividades profissionais independentes" bem como
para os destinados a outros fins.
integrem o respectivo património.
2. Nos casos em que o imóvel esteja destinado a mais de que
2. Os prédios urbanos construídos de novo, na parte destinada um fim, o imposto é calculado na base daquele que tenha a taxa
à habitação, ficam isentos por um período de 5 anos a contar da mais gravosa.
data da licença de habitação, de conformidade com o n·.o3 do SECÇÃO v
artigo 57 da Lei n.O1/2008,de 16 deJaneiro. Liquidação
3. Entende-se por prédios urbanos construídos de novo, os
ARTIGo45
edifícios novos com licença de habitação em nome do proprietário.
(Competência para a liquidação)
ARTIGO41
O Imposto Predial Autárquico é anualmente liquidado, pelo
(Competências para reconhecimento) respectivo Conselho Municipal ou de Povoação, com base nos
1. Compete ao Presidente do Conselho Municipal ou valores, constantes das matrizes prediais em 31 de Dezembro do
de Povoação o reconhecimento das isenções previstas nas ano a que a mesma respeita.
alíneas b) e c) do n.o 1 do artigo anterior, mediante requerimento ARTIGO46
dos interessados, devidamente fundamentado. (Transmissão de prédios em processo judicial)
2. Compete ao Presidente do Conselho Municipal ou de 1. Quando haja lugar a transmissão por venda jUdicial ou
Povoação, conceder a isenção prevista no n.o 2 do artigo anterior, administrativa, de prédios urbanos, o respectivo Presidente do
a requerimento dos interessados, juntando para o efeito a licença Conselho Municipal ou de Povoação, da situação dos mesmos,
de habitação. deve proceder à liquidação do imposto devido pelo executado e
remeter certidão do seu quantitativo, no prazo de dez dias, a
3. A isenção a conceder nos terl110Sdo núme~o anterior não contar da data da solicitação do juiz da execução, com vista à
pode ultrapassar 05 cinco anos, contados a partir da data da graduação de créditos.
licença de habitação. 2. O mesmo se observa, com as necessárias adaptações, em
4. O reconhecimento das demais isenções previstas no artigo todos os. demais casos de venda ou adjudicação em processo
judicial ou administrativo.
anterior é da competência do Presidente do Conselho Municipal
3. Na verificação e graduação dos créditos deve atender-se
ou de Povoação.
não só ao imposto constante da certidão a que se refere o n.O I,
ARTIGO42 mas ainda ao que deva ser liquidado até à data da venda ou
(Cessação da isenção) adjudicação do prédio.

As isenções previstas no artigo 40 cessam no próprio ano em ARTIGO47


que deixem de se verificar as circunstâncias que determinaram a (Prédios demolidos ou expropriados)
respectiva concessão nomeadamente, quando o prédio ou parte No caso de demolição ou expropriação de prédios urbanos, o
do prédio venha a ser afecto a fins diferentes dos originalmente Imposto Predial Autárquico relativo ao ano em curso é liquidado
previstos. com referência aos meses decorridos até ao início da demolição
ou até à data da expropriação.
SECÇÃO 111
ARTIGo48
Determinação do valor colectável
(Prédios novos)
ARTIGO43
1. Relativamente aos prédios novos, o imposto liquida-se a
(Valor trlbutável)
partir do mês em que haja terminado a isenção temporária, caso
1. A base de tributação dos prédios urbanos sujeitos a Imposto tenha sido concedida.
Predial Autárquico é o respectivo valor patrimonial constante 2. Cada habitação ou parte de prédio novo susceptível de
das matrizes prediais e na sua falta o declarado pelo proprietário arrendamento separado é tomada autonomamente para efeitos
de determinação do valor colectável sobre que haja de incidir a
nas condições estabelecidas no n.o 2 do artigo 35.
liquidação. '
2. Para determinação ou correcção do valor patrimonial 3. Na liquidação do imposto relativo a quaisquer outros
constante das matrizes prediais deve ser aprovado um prédios cuja isenção tenha cessado, aplica-se o disposto neste
regulamento específico de avaliações. artigo.
420-(116) I SÉRIE - NÚMERO 52

ARTIGO 49 ARTIGO 55
(Prédios omissos na matriz) (Datas de pagamento)

Quando a avaliação de prédio omisso se torne definitiva, 1. O Imposto Predial Autárquico deve ser pago em duas
liquida-se o imposto por todo o tempo durante o qual a omissão prestações iguais, com vencimento em Janeiro e Junho,
se tenha verificado, com o limite l]Jáximo dos cinco anos civis respectivamente, salvaguardando o disposto no número
imediatamente anteriores ao do lançamento.
seguinte.
ARTIGO 50 2. As presta"ções resultantes não podem ser inferiores a
(Modificações e beneflciações) 200,00MT, devendo as colectas até 400,OOMT ser pagas de uma
só vez, no mês de Janeiro.
O valor patrimbnial que acrescer em virtude de alteração em
3. Pelo não pagamento do imposto dentro dos prazos fixados
prédios já inscritos é colectado pelo imposto que lhe corresponda,
são devidos juros de mora correspondentes à taxa interbancária
desde o mês em que o aumento se verifique.
(Maibor-12 meses) acrescida de 3 pontos percentuais.
ARTIGO 51 ARTIGO 56

(Revisão oficiosa da liquidação) (Transmissão de propriedade, demolições e expropriações)

As liquidações são oficiosamente revistas: Verificando-se transmissão contratual da propriedade, e bem


assim nos casos· de demolição ou expropriação a que se refere o
a) Quando, por atraso na actualização das matrizes prediais,
artigo 47, o Imposto Predial Autárquico é liquidado para cobrança
o imposto tenha sido liquidado por valor diverso do eventual a efectuar-se de uma só vez, nos seguintes prazos:
legalmente devido, ou em nome de outrem que não o
a) Até ao fim do mês posterior ao pagamento da Sisa ou da
respectivo sujeito passivo; celebração da escritura, nas transmissões contratuais
b) Em resultado de nova avaliação; de propriedade imobiliária;
c) Quando tenha havido erro de que haja resultado colecta b) Nos trinta dias subsequentes àquele em que tiverem início
de montante diferente do legalmente exigido. os trabalhos, tratando-se de demolição;
c) Antes da indemnização ter sido paga, em caso de
ARTIGO 52 expropriação.
(Caducidade do direito à liquidação)
ARTIGO 57
1. Só podem ser efectuadas ou corrigidas liquidações, ainda (PrédiOS novos ou omissos, modificações e beneficiações)
que adicionais, nos cinco anos seguintes àquele a que o imposto
As colectas liquidadas nos termos dos artigos 49 e 50 são
respeitar.
cobradas aquando do primeiro lançamento do imposto que se
2. Do mesmo modo, só pode proceder-se à anulação oficiosa, efectuar depois de inscritos na matriz predial os prédios novos
ainda que parcial, de uma liquidação se ainda não tiverem ou omissos ou se nela se averbarem os aumentos de rendimento.
decorrido cinco anos contados da data de pagamento da ARTIGO 58
correspondente colecta.
(Substituição 'legal)
3. Não há lugar a qualquer liquidação ou anulação sempre que
1. Se for instaurada execução contra o arrendatário,
o montante a cobrar ou a restituir for inferior a 100,OOMT.
subarrendatário. ou sublocador, para cobrança do Imposto Predial
ARTIGO 53 Autárquico, e este não se mostrar pago no fim do prazo da citação,
(Documentos de cobrança) o processo não deve prosseguir sem que ao proprietário seja
dado conhecimento da execução em curso, podendo ele
1. Os serviços competentes da Autarquia devem proceder à
substituir-se ao executado no respectivo pagamento.
liquidação do Imposto Predial Autárquico em verbetes de
lançamento ou outros elementos substitutivos, adoptando os 2. O proprietário que, no caso previsto no número anterior,
tiver pago o imposto, pode exigir, nos termos da Lei Civil, o
procedimentos necessários para que a cobrança se efectue dentro
correspondente valor, acrescido dos juros de mora, custas e selós,
dos prazos previstos na lei.
com a primeira renda que posteriormente se vença, ou requerer
2. Nos Casos em que são extraídos conhecimentos de cobrança,
que a execução continue contra o devedor.
elabora-se uma certidão, em duplicado, na qual se menciona o
número e o montaT'te das colectas. 3. O não pagamento da importância a que se refere o número
anterior .equivale à falta de pagamento da renda, sujeitando-se a
SECÇÃO VI todas as consequências previstas na Lei Civil.
Cobrança
SECÇÃO VII
ARTIGO 54
Fiscalização
(Entrega dos conhecimentos e expedição dos avisos
de pagamento) ARTIGO 59
(Poderes de fiscalização)
Os conhecimentos de cobrança serão entregues ao recebedor
até ao dia 25 de Novembro de cada ano, devendo expedir-se O cumprimento das obrigações relativas ao Imposto Predial
durante o mês de Dezembro do mesmo ano, os avisos para Autárquico é assegurado, em geral, pela aplicação das normas
pagamento à boca do cofre. " constantes da Lei n.o 2/2006, de 22 de Março.
30 DE DEZEMBRO DE 2008 420-(117)

ARTIG060
(Entidades publicas)

1. As entidades publicas ouque desempenhem funi;oes


publicas que intervenham em actos relativos a constituii;ao,
tr�nsmissao, registo ou litfgio de direitos sobre predios devem
exigir a exibii;ao de documento comprovativo da inscrii;ao do
predio na matriz ou, sendo omisso, de que foi apresentada a
declarai;ao para inscrii;ao.
2. Sempre que o cumprimento do disposto no numero anterior
se mostre impossfvel, faz-se meni;ao expressa do facto e das
razoes dessa impossibilidade.

ARTIGo61
(Entidades fornecedoras de agua, energia
· e telecomunica�oes)

As entidades fornecedoras de agua, energia e


telecomuilicai;oes nao podem efectuar quaisquer ligai;oes sem
que pelo requerente seja entregue uma declarai;ao, em impresso
pr6prio a ser fornecido pelo Conselho Municipal ou de Povoai;ao,
na qual se identifica o predio, fraci;ao ou parte, o respectivo
proprietario ou usufrutuario, se declara a situai;ao de inscrii;ao
ou de omissao do predio na matriz predial e o tftulo de ocupai;ao
do requerente.

SECc;'AOVIII
Garantias dos contribuintes

ARTIG062
(Reclama�ao das matrizes)

l. Os sujeitos passivos do Imposto Predial Autarquico, para


alem das garantias da legalidade previstas na Lei n. 2/2006, de 22
0

de Mari;o, sendo titulares de um interesse directo, pessoal e


legftimo, podem consultar ou obter documento comprovativo
dos elementos constantes das inscrii;oes matriciais.
2. As pessoas referidas no numero anterior podem ainda, a
todo o tempo, reclamar de incorrec\6es nas inscrii;oes matriciais.

SECc;'AOIX
Sanyoes

ARTIG063
Os proprietarios OU usitfrutuarios de predios urbanos que se
encontram omissos nas matrizes por falta de comunicai;iio e
apresentai;ao das declarai;oes, para efeitos da respectiva
inscrii;iio, incorrem em multa igual ao dobro do Imposto Predial
Autarquico a liquidar em tais circunstancias, nos termos do
artigo 49 deste C6digo, ressalvas as situai;oes de iseni;iio
previstas no n. 3 do artigo 57, da Lei n. 1/2008, de 16 de Janeiro.
0 0

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