Experiment o

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TESTE GERMINATIVO EM ESPÉCIES FORRAGEIRAS DO

GÊNERO BRACHIARIA E PANICUM.

Kauann Wilhiam T. Franco


Universidade Estadual de Maringá
Ra122772.uem.br

Resumo: O teste germinativo é uma ferramenta necessá ria para obter conhecimento sobre a
forrageira. Objetivou-se com este experimento desenvolver um teste germinativo experimental,
onde permitiu o desenvolvimento e aprendizado prá tico sobre estabelecimento de pastagem,
desenvolvimento e características de diferentes plantas forrageiras das espécies Brachiaria e
Panicum.
Palavras-chave: Germinaçã o. Sementes. Forragens.

Introdução

Anualmente, no Brasil, milhõ es de hectares de á reas de pastagens sã o semeados


ou renovadas para produçã o de pastagens de alta qualidade e estas sã o, geralmente,
constituídas de espécies de gramíneas forrageiras cultivadas, das quais, destacam-se as
introduzidas da Á frica, que em sua maioria, pertencem aos gêneros Brachiaria e
Panicum, sendo que, plantas destes gêneros compõ em a base da cadeia de produçã o
animal a pasto. O teste de germinaçã o das gramíneas estabelecidas tem o objetivo de
avaliar a porcentagem da germinaçã o das sementes semeadas.

Materiais e métodos

O teste germinativo foi implantado em casa, assim sendo uma bandeja de 100
células para cada cultivar. Onde foi realizado o preparo das bandejas com substrato, a
semeadura e manejos necessá rios para a germinaçã o das espécies e cultivares
trabalhadas. O teste de germinaçã o foi utilizado as bandejas, sementes, assim tendo que
ser aguado todos os dias, dependendo das condiçõ es climá ticas, mais de uma vez ao dia.
Onde em cada bandeja foi realizado a semeadura das seguintes cultivares forrageiras
das espécies Brachiaria e Panicum: Capim Marandu (Brachiaria brizantha cv. Marandu),
Mombaça (Panicum maximum cv. Mombaça), capim MG5 (Brachiaria brizantha cv.
Xaraés, MG13 Braú na (Brachiaria brizantha cv. MG13 Braú na), MG4 (Brachiaria
brizantha cv. MG4).
1. Bandeja 1 – Mombaça
2. Bandeja 2 – Marandu
3. Bandeja 3 – Xaraés (MG5)
4. Bandeja 4 – Braú na (MG13)
5. Bandeja 5 – Braú na (MG4)

Resultados e Discussão
Os dados do teste de germinaçã o (Tabela 1), emergência em bandejas, nas cinco
espécies mostraram que há diferenças significativas entre algumas aná lises. Verificou-se
que, os dados de germinaçã o e velocidade em porcentagem para emergir foram
pró ximos, apenas o Xaraés apresentou as maiores diferenças nos resultados, no entanto,
a Brauna (MG13) obteve a taxa mais baixa de porcentagem em sua germinaçã o e o MG4
também teve baixa, porém os outros cultivares teve a germinaçã o > 40%, apresentado
na (Figura 1). A leitura foi realizada aos 20 dias apó s a semeadura. Na (Tabela 2) contém
dados estatísticos de desvio padrã o e média. No qual foi realizado o teste T, diante da
taxa de germinaçã o e velocidade para começar a germinar, no qual nã o teve diferença
estatística (Figura 2). Mas também, foi realizado o teste T, da taxa de germinaçã o e dias
para começar a emergir, (Figura 3).

GERM (%) IVCG (%) DPCE


Marandu 59 30 6
Mombaça 44 30 6
Xaraés 78 35 7
Braú na 27 35 7
MG4 36 30 6

Tabela 1: ÍNDICE DE VELOCIDADE PARA COMEÇAR A GERMINA (IVCG), DIAS


PARA COMEÇAR EMERGIR (DPCE) E GERMINAÇÃO (GERM).
90
78
80
70
59
60
50 44 GERM (%)
40 35 35 36 IVCG (%)
30 30 27 30
30 DPCE
20
10 6 6 7 7 6
0
Marandu Mombaça Xaraés Brauna MG4

CULTIVARES
Figura 1: COMPARATIVO DE GERMINAÇÃO (GERM%), INDICE DE VELOCIDADE PARA
COMEÇAR A GERMINA (IVCG%) E DIAS PARA COMEÇAR A EMERGIR (DPCE).

MÉDIA DESVIO PADRÃO


GERM (%) 48.8 20.1
IVCG (%) 32 2.7
DPCE 6.4 0.5
Tabela 2: DESVIO PADRÃO E MÉDIA, ÍNDICE DE VELOCIDADE PARA COMEÇAR A GERMINA
(IVCG), DIAS PARA COMEÇAR A EMERGIR (DPCE) E GERMINAÇÃO (GERM).

Teste-t: duas amostras presumindo variâ ncias


diferentes

GERM (%) IVCG (%)


Média 48.8 32
Variâ ncia 404.7 7.5
Observaçõ es 5 5
Hipó tese da diferença de média 0
gl 4
Stat t 1.850292
P(T<=t) uni-caudal 0.068971
t crítico uni-caudal 2.131847
P(T<=t) bi-caudal 0.137943
t crítico bi-caudal 2.776445
Figura 2: P (BI-LATERAL), NÃO OBTEVE DIFERENÇA ESTATISTICA, EM RELAÇÃO A
GERMINAÇÃO (GERM) E O INDECE DE VELOCIDADE PARA COMEÇAR A GERMINAR.
Teste-t: duas amostras presumindo variâ ncias
diferentes

GERM DPC
(%) E
Média 48.8 6.4
Variâ ncia 404.7 0.3
Observaçõ es 5 5
Hipó tese da diferença de média 0
gl 4
Stat t 4.711111
P(T<=t) uni-caudal 0.004616
t crítico uni-caudal 2.131847
P(T<=t) bi-caudal 0.009232
t crítico bi-caudal 2.776445
Figura 3: P (BI-LATERAL) HOUVE DIFERENÇA ESTATÍSTICA, EM RELAÇÃO,
GERMINAÇÃO (GERM) E DIAS PARA COMEÇAR A EMERGIR (DPCE)

Conclusão
O teste de germinaçã o para as sementes de deve ser utilizando-se o substrato na
presença de luz. Porem se houver uma adubaçã o adequada os índices de crescimento
das forrageiras, podem ser maiores. O investimento com adubaçã o e um ó timo benefício,
quando se pensa em produçã o de alimentos para animais. Realizando um bom
estabelecimento de pastagem, consequentemente terá o retorno esperado. Com este
experimento foi visualizado a germinaçã o de algumas cultivares usadas na produçã o
animal. No qual é muito bom saber a germinaçã o, para que haja uma estimular de
produçã o, saber quantas sementes irá precisar por hectare e cá lculo de custo.
Referências

FIGLIOLIA, M.B.; OLIVEIRA, E.C.; PIÑ A RODRIGUES, F.C.M. Aná lise de sementes. In:
AGUIAR, I.B.; PIÑ A RODRIGUES, F.C.M.; FIGLIOLIA, M.B. (Coord.). Sementes florestais
tropicais. Brasília: ABRATES.

FIGLIOLIA, M.B.; MARTINS, L.; NOVEMBRE, A.D.L.C.; CHAMMA, H.M.C.P.; PIÑ A


RODRIGUES, F.C.M. Aferiçã o de testes de germinaçã o de sementes florestais nativas.

MARCOS FILHO, J. Germinaçã o de sementes. In: SEMANA DE ATUALIZAÇÃ O EM


PRODUÇÃ O DE SEMENTES, 1. Piracicaba, 1986. Campinas: Fundaçã o Cargill.

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