Reunion

Ariana Nash
Especial de Halloween Kardia Mou

Revisão e formatação: Gondor

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 SINOPSE
Depois que uma violenta tempestade entrega o navio
maltratado de Eroan e Lysander para o novo mundo, onde os
elfos estão no poder e os dragões devem seguir a lei, a paz parece
boa demais para ser verdade.

Até Lysander acabar no lado errado dessas leis, e descobrir a

verdadeira razão de Eroan tê-lo trazido para o outro lado do
mundo: O irmão que ele pensava estar morto, está muito vivo.

Akiem está faltando. Zane teme saber por quê.

O infame assassino Eroan Ilanea e seu dragão, Lysander, não

vieram em paz. Eles vieram para perturbar tudo o que Zane e
Akiem criaram e por vingança.

Zane não vai deixá-los machucar Akiem. Ele defenderá seu

dragão e o que é certo, mesmo que não tenha chance, porque vale
sempre a pena lutar pelo amor.

Lysander e Eroan, Akiem e Zane. Eles lutarão um pelo outro

e por amor. Mas agora seu amor enfrenta seu teste mais difícil.

Eles vão superar os horrores de seu passado para lutar por

um futuro melhor ou o passado de Akiem (e a verdade de quem
ele realmente é) será terrível demais para perdoar?

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 PREFÁCIO
Caro leitor, você sabia que isso iria acontecer
eventualmente...

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 CAPÍTULO 1
Eroan

O trovão estrondoso fez a noite estremecer. Ou talvez aquele

gemido fosse o casco do navio finalmente parando contra uma
doca.
Eroan saiu da cabana que tinha sido seu único abrigo nas
últimas seis semanas e puxou o capuz para cima, encostando-se
na chuva torrencial.
Os marinheiros gritaram contra o vento, jogando cordas para
aqueles que esperavam em terra para proteger o navio
danificado. A travessia não foi fácil, mas eles finalmente
chegaram ao novo mundo.
O relâmpago brilhou, explodindo a noite em surpreendentes
tons de cinza. Edifícios enormes recebidos como dentes à mostra,
cada um maior do que a árvore de Ashford. Ele só tinha visto
edifícios tão substanciais ao redor da torre de ametista, agora
entulho. Mas aqui, eles assomavam em todos os lugares,
tornando-o pequeno em sua sombra. Esta terra era realmente
muito diferente daquela que ele havia deixado para trás.
Mais trovões puxaram seu olhar para o céu. Uma centelha de
relâmpago bifurcou-se no céu, dividindo a escuridão em dois,
queimando brevemente a imagem de um dragão voando na visão
de Eroan. O instinto de lutar alagou suas veias. Seus dedos se
contraíram para agarrar sua espada, pendurada contra suas
costas. O dragão negro era enorme, seus golpes de asas vastos e
silenciosos. Em um piscar de olhos, ele se foi, mergulhou de volta
na escuridão. Nenhum outro elfo parecia preocupado. Os
marinheiros e estivadores continuaram a se preocupar com as

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cordas do navio. Eles não sabiam que havia um dragão acima
deles ou não se importavam?
"Recebam!" Uma elfa sorridente o chamou pela prancha de
embarque, gritando para ser ouvido acima da chuva
forte. "Venha, vamos entrar!" ela pediu.
“Um dragão—” ele começou.
"Oh, está tudo bem." Ela dispensou com uma risada
leve. “Ele gosta de ver os navios chegando.”
Intrigado com a falta de medo dela, ele desceu a prancha de
embarque e seguiu seu caminho por uma rua larga, evitando as
calhas e poças inundadas. Quando o relâmpago brilhou
novamente, ele procurou o dragão no céu, mas viu apenas
escuridão. Esta terra tinha muitos draconianos de obsidiana? Em
Ashore apenas alguns minutos e ele já tinha dezenas de
perguntas.
"Meu Deus, que tempestade!" ela declarou, entrando em
uma sala pequena e quente. Ela fechou a porta atrás deles, tirou o
casaco, pendurou-o em um cabide e sorriu. “Vamos fazer você
entrar.” Sua roupa era diferente de qualquer outra que Eroan
tinha visto. Quase intrincado em detalhes, com vários botões e
costura fina. Seus couros eram ásperos e desajeitados em
comparação.
Ele abaixou o capuz e foi até a mesa. Uma coleção de
cadernos e bugigangas variadas estava espalhada sobre a mesa,
cujo propósito Eroan não tinha ideia. Acima, uma única fonte de
luz brilhava com um branco quente constante. Não é a chama de
uma vela. Algo mais confiável, como um minúsculo sol em uma
pequena tigela de vidro, não maior do que suas mãos em concha.

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 “Meu nome é Elise. Estou aqui para recebê-lo em
Bayston.” Ela falava a mesma língua que Eroan, mas as palavras
fluíram de forma diferente, emprestando-lhe um sotaque que ele
ouviu apenas do dracologista humano, Ben. Ele o chamou
de americano. “Eu me certifico de que todos os navios indo e
vindo sejam registrados, carga, pessoas, humanos e elfos, esse
tipo de coisa. Você é o primeiro que vejo do velho mundo. Isso
é muito emocionante.” Ele podia ver pelo sorriso enorme
dela. "Você tem um manifesto?"
"O capitão sim."
"Oh. Você não é o capitão?"
"Não, apenas um passageiro."
"Ah, bem, acho que podemos começar com você." Ela pegou
um lápis. "Seu nome?"
“Eroan Ilanea.”
Ela piscou, olhou para cima e seu sorriso vacilou. "Eroan
Ilanea?"
“Algum problema?”
"Não." Mais de seu sorriso sumiu. "Eu só vou... Por favor,
espere aqui um momento." Ela correu ao redor da mesa, agarrou
seu casaco e saiu, deixando a porta entreaberta em sua pressa,
permitindo que a chuva soprasse.
Eroan espiou pela porta e observou-a se apressar pelas poças
e entrar em outro prédio. Seu nome claramente a perturbou. Sua
própria lenda o precedeu. Às vezes, ele desejava que não fosse tão
difundido, mas não esperava que seu nome tivesse alcançado os
elfos do outro lado do oceano.
Ele fechou a porta, bloqueando a chuva, e avaliou a sala
mais de perto. Cadeiras alinhadas em uma parede e, atrás delas,

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vários pôsteres revelavam eventos e tempos de maré. Um pôster
era para uma reunião do conselho, convidando dragões e elfos
para participar. Isso parecia uma tolice. Que dragão estaria
interessado na política dos elfos? Sem uma esmeralda para
manter o dragonkin sob controle, certamente seria como colocar
um tubarão entre peixinhos. Talvez eles tivessem uma presença
formidável da Ordem aqui?
Outro pôster declarava: TODOS OS DRAGONKIN DEVEM
SE REGISTRAR NA CHEGADA em letras vermelhas
brilhantes. Abaixo dele: Aqueles que não conseguirem se registrar
serão exilados.
Ele arqueou uma sobrancelha. Parecia que os elfos detinham
todo o poder aqui. Interessante.
A porta se abriu e um elfo ruivo entrou. Sem um casaco, a
chuva o havia encharcado, fazendo-o parecer maltrapilho e
selvagem. A água escorria de sua franja e grudava em sua camisa
até os ombros, embora seu estado desgrenhado não amortecesse o
súbito lampejo de um sorriso iluminando um rosto bonito.
Com graça fluida, ele ocupou o lugar de Elise atrás da mesa
e examinou os livros e bugigangas, então umedeceu os lábios,
como se tentando decidir a melhor forma de proceder. Talvez ele
fosse alguém mais oficial?
"Eroan Ilanea?" ele perguntou, levantando a cabeça. O
sorriso que ele lançou para Eroan na chegada esfriou.
"Sim."
"Você está viajando sozinho?"
"Não. Meu companheiro está a bordo do... ”
"Elfo ou dragão?"
"Dragão."

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 "Todos os dragões devem se apresentar ao cartório", disse ele
com um ar de autoridade espinhosa. Claramente, ele era alguém
importante. Ele sorriu com muita facilidade, mas manteve uma
agudeza mortal em seu olhar, sugerindo que seus sorrisos
poderiam ficar afiados.
"Lysander é o rei dragão."
O elfo ruivo se endireitou e olhou nos olhos de Eroan. "De
onde você vem, talvez, mas aqui, ele é apenas outro dragão."
Eroan mediu o brilho do homem. Eles nunca se
conheceram. Ele teria se lembrado de alguém tão
marcante. Portanto, a animosidade deve ter sido devido ao nome
de Eroan.
“Você deve remover a espada,” o homem acrescentou, e
então com uma inclinação de julgamento do queixo, apontou para
um pôster na parede: SEM ARMAS.
Ele não desejava incomodar os elfos locais momentos após
sua chegada. Atenciosamente, ele tirou a lâmina do dragão de
suas costas e a apoiou contra a mesa. Mas agora o homem parecia
mais irritado, não menos.
"Se eu ofendi você, não foi minha intenção", disse Eroan, na
esperança de apaziguá-lo.
"Como você pode me ofender quando acabamos de nos
conhecer?"
Bem, essa seria a próxima pergunta de Eroan, mas
claramente essa conversa só estava piorando. “Você tem meu
nome. Talvez eu possa ter o seu?"
"Zane." Sua bochecha tremeu. Ele não ofereceu mais
informações, e um silêncio constrangedor começou a se estender
até um ponto de ruptura.

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 “Vou me certificar de que Lysander esteja registrado,” Eroan
disse. "Há mais alguma coisa que você precisa de nós?"
"Sua intenção aqui?"
Ele não tinha escrito nada, então quem estava perguntando,
um oficial da doca ou Zane pessoalmente?
“Para abrir rotas comerciais e compartilhar conhecimento.”
Zane bufou.
Eroan forçou um sorriso. Ele tinha um limite, e esse
elfo Zane estava se aproximando dele
rapidamente. "Terminamos?"
Zane se endireitou e cruzou os braços, e foi só agora que
Eroan percebeu a falta do dedo em sua mão direita. "Por
enquanto."
Eroan sabia exatamente o que Lysander diria a este elfo
espinhoso, razão pela qual ele se ofereceu para saudar os elfos
aqui primeiro, mas agora ele se perguntava se Lysander tinha
razão. Se era assim que todos os forasteiros eram recebidos, não
era de se admirar por que essa terra não era visitada há gerações.
Eroan recolheu sua espada e baixou o queixo, reconhecendo
Zane. Ele abriu a porta quando Zane perguntou: "Você não está
procurando por alguém?"
"Quem eu estaria procurando?" Eroan respondeu, olhando
para trás.
O comportamento do elfo não havia melhorado. Na verdade,
ele agora parecia estar pronto para pular sobre a mesa e tornar
sua raiva física.
Eroan puxou o capuz para cima e caminhou para a chuva. Se
Zane realmente sabia seu nome, então ele sabia que Eroan não
seria intimidado ou ameaçado. Só poderiam ter sido rumores

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distorcidos que fizeram a raiva de Zane aumentar. Seja qual for o
motivo, sua ira não era preocupação de Eroan.
Ele voltou ao navio, passando pelos marinheiros ocupados
descarregando mercadorias, e mergulhou na cabine. A luz quente
da lanterna iluminou Lysander, deitado na cama, as mãos
travadas atrás da cabeça e as pernas cruzadas no tornozelo. Sua
camisa estava aberta, abotoada descuidadamente, e seu cabelo
escuro caía sobre ele em ondas soltas e rebeldes.
"Como foi?" Lysander perguntou, sorrindo. Ele não sorria há
semanas. Foi uma alegria ver aquilo brincando em seus lábios.
"Não é o que eu esperava." Eroan deixou sua espada e capa
ao lado da mesa e, cruzando o chão, passou os dedos pelo cabelo
molhado, saboreando como o olhar de olhos verdes de Lysander
devorava avidamente cada passo. "Alguém tinha ouvido falar de
mim, e não de um jeito bom."
O rosnado baixo de Lysander ressoou ao redor da
cabana. "Quer que eu o coma?"
Com uma risada, Eroan se acomodou na beira da cama. Os
dragões não foram feitos para surfar nas ondas, Lysander
disse. Ele passou grande parte da viagem no ar como dragão,
doente demais como homem para permanecer a bordo. Voar por
semanas consecutivas com apenas algumas pausas nas ilhas que
passavam o deixara exausto e miserável. Mas agora que eles
chegaram, ele claramente relaxou, e se seu sorriso faminto fosse
qualquer indicação, ele estava de volta a ser o dragão tipicamente
brincalhão e contente de Eroan. Seus olhos verdes brilharam, sua
boca inclinada para o lado, e com tudo dele espalhado na cama,
ele era um presente que Eroan lutou para não desembrulhar.

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 Ele estendeu a mão e brincou com o colar entalhado de
dragão de Lysander entre os dedos e o polegar, roçando a pele
quente de Lysander. “Posso pensar em coisas muito mais
agradáveis para comer.”
Os dedos fortes de Lysander agarraram o pulso de Eroan, e
em um movimento rápido, ele virou Eroan de costas e o prendeu
na cama. O rosnado possessivo de Lysander retumbou por ele e
instantaneamente expulsou todos os pensamentos do elfo mal-
humorado da cabeça de Eroan, implantando ideias mais
prazerosas lá. "Ah," Eroan zombou, tentando esconder seu sorriso
e falhando, "Eu fui pego."
A mandíbula de Lysander roçou a de Eroan enquanto sua
boca quente provocava um beijo na garganta de Eroan. “Implore
por misericórdia,” ele ronronou, a voz profunda retumbando.
Por Alumn, ele nunca se cansaria de seu dragão. Ele fez um
esforço patético para se libertar e ganhou o joelho de Lysander
entre as coxas. E agora ele realmente foi capturado, e ele não
conseguia pensar em nenhum outro lugar em todas as suas
viagens que ele preferisse estar do que preso sob Lysander, o Rei
Dragão.

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 CAPÍTULO 2
LYsander

O SOL BRILHOU, fazendo esta estranha cidade cintilar na luz

do dia da manhã. A névoa subia das poças e vaporizava os
telhados. Ele gostaria muito de dar uma olhada na cidade da ala,
mas Eroan o avisou para ser sutil. Esta era uma nova terra, com
novas regras que eles ainda não conheciam. Os dragões
esmeralda não tinham as melhores reputações, então exibir suas
escamas para que todos vissem não seria a melhor primeira
impressão.
Ele deixou Eroan dormindo em sua cabana, satisfeito e
roncando levemente. Ele quase ficou em segurança sob os lençóis
com Eroan aninhado - depois da jornada miserável, ele precisava
desesperadamente de seu elfo - mas a curiosidade o tinha atraído
para fora do navio para explorar.
Tudo era diferente. E não eram apenas as caixas altas
encobrindo o céu que os humanos gostavam tanto de viver.
Dragões e elfos vagavam pela rua, misturando-se como se
fossem iguais.
Ele caminhou pelas docas e pelas ruas laterais, em direção a
uma área de mercado habitada principalmente por elfos. Mas
também havia dragões. Óbvio por seus físicos
volumosos. Superficialmente, tudo parecia bom demais para ser
verdade. Mas quanto mais ele olhava, mais um fio de tensão
sublinhava a aparente tranquilidade. A paz era frágil, mantida
unida por algo que Lysander ainda não tinha visto. Um dragão,
provavelmente. Ou muitos deles. Os elfos sozinhos não podiam
controlar uma cidade cheia de dragões. Nem mesmo Eroan era

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tão bom. Uma esmeralda podia, mas eram tão raras que era
improvável que outra esmeralda mantivesse este lugar em sua
escravidão. Esse pensamento o fez tropeçar. Mas e se fosse uma
esmeralda? Ele só conheceu um outro. Akiem o matou,
garantindo que Lysander tivesse aprendido como ser uma
esmeralda sozinho. Pode haver outras esmeraldas deste lado do
oceano.
Podem ser metais. Eroan estava certo ao sugerir cautela.
Ele vagou de banca de mercado em banca de mercado,
maravilhado com as roupas e produtos que estavam sendo
vendidos. Suas próprias roupas não tinham a elegância do traje
aqui, e ele fez uma anotação mental para ver se poderia encontrar
alguma “moeda”, como a chamavam, e comprar roupas mais
adequadas. Seu couro o marcava como estrangeiro e ganhava
muitos olhares curiosos do dragão e do elfo. Ele se perguntou se
alguém aqui sabia seu nome ou se Elisandra e a guerra do bronze
tinham estado muito longe para que se importassem.
Ele fez meio caminho através do mercado antes de perceber
que estava sendo seguido, e não discretamente. Dois elfos de cara
má o haviam feito seu alvo e estavam se aproximando
rapidamente, armados com rifles humanos pendurados nas
costas. A multidão da manhã cedo se separou à frente deles,
deixando Lysander repentinamente exposto. Claramente, esta foi
a festa de boas-vindas.
Lysander ergueu as mãos, por todo o bem que faria a ele. Ele
não conseguia esconder o fato de que ele era um dragão. Mas
havia outros draconianos entre a multidão, então não era sua raça
que os tinha caçado. Eroan disse algo sobre se registrar, e talvez
ele devesse ter feito isso, mas ele estava muito mais interessado

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em fazer Eroan suspirar e gemer do que seguir qualquer
protocolo que ele deveria seguir aqui. Esse lapso provavelmente
estava prestes a voltar e mordê-lo na bunda.
“Dragão, você comparecerá imediatamente ao cartório, por
sua própria vontade ou pela força.”
Lysander encolheu os ombros timidamente. "Eu estava
apenas..." Eles pareciam que realmente não davam a mínima para
o que ele estava explorando por curiosidade, e se ele não
obedecesse no tempo que Lysander levou para respirar, eles
atirariam nele entre os olhos. “Lidere.”
Ser escoltado até o cartório provavelmente não era o que
Eroan tinha em mente quando disse para ser sutil, especialmente
porque todos no mercado testemunharam, como se ele fosse um
dragão travesso saindo da linha. Ele provavelmente não deveria
ter achado a coisa toda divertida também. O elfo que esperava no
cartório definitivamente não estava sorrindo.
“Nome,” ele resmungou. Ele era baixo, para um elfo, e as
rugas em seu rosto sugeriam que ele tinha idade suficiente para
ter visto um monte de merda, o que provavelmente foi por que
ele conseguiu a tarefa de registrar dragões.
"Lysander."
“E você é obviamente um dragão,” ele murmurou para si
mesmo, rabiscando em seu diário de bordo. Muitos nomes foram
registrados nas páginas. Vários dragões com joias. Sem
metais. Boa. Esses filhos da puta poderiam ficar na Europa. Ele
havia deixado seu próprio voo de patrulhamento de joias pela
costa, mantendo a casa dele e de Eroan a salvo de intrusos. Eles se
tornaram principalmente bem-comportados e autorregulados
comendo qualquer um que saísse da linha. Ele não teve que

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lembrá-los de quem ele era e do que era capaz em mais de um
ano. Ex-aluno não estava brincando quando ela fez esmeraldas
para lidar com a pele de dragão.
“Balanças?” perguntou o elfo.
"O que?"
"Suas escalas?"
“Er...” Ele estava perguntando se ele tinha escamas? Alguns
dragões não tinham escamas? Isso era uma coisa aqui?
O elfo suspirou. “Qual a cor das suas escamas?”
"Oh. Certo." Ele coçou a bochecha e olhou para os dois elfos
carregando rifles parados perto da porta. "Ametista", ele
mentiu. Não era como se eles soubessem que ele era esmeralda,
mas eles deveriam saber o que significava ser esmeralda.
“Lysander Ametista,” o pequeno elfo repetiu, olhando para
ele como se procurasse uma mentira.
Ele não tinha ouvido falar dele, não é? Eroan havia dito que
os elfos sabiam seu nome, mas Eroan era Eroan. Todo mundo
o conhecia. Lysander era apenas... Lysander. Ele sorriu de volta,
esperando que parecesse inocente.
"Você precisa de um emprego?" perguntou o elfo.
"Um o quê?"
"Você não é daqui, é?" Ele passou seu olhar sobre as roupas
de Lysander, provavelmente notando o quão desalinhado ele
parecia em comparação com os elfos.
“Cheguei de navio durante a tempestade na noite passada.”
“Então, é assim que funciona. Todo mundo tem um trabalho
a fazer. A cidade de Bayston não se conserta. Os dragões
conseguem os trabalhos físicos, o trabalho pesado, a construção. ”
“O que os elfos ganham?”

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 “Administração, tarefas do conselho, gestão. Trabalhos que
exigem... sutileza.” Ele arrastou um olhar tipicamente élfico para
baixo em Lysander, como se Lysander não conhecesse sutileza se
isso o acertasse no rosto.
Lysander chupou os dentes, considerando uma resposta que
poderia não cair muito bem com três elfos como sua audiência. “E
se eu quiser um daqueles outros empregos?”
O elfo curto encolheu os ombros. “Quaisquer queixas devem
ser levantadas por meio de seu representante dragão. Você
precisa de um emprego ou não, dragão?”
Esta parecia uma discussão importante. Este pequeno elfo
parecia muito sério. Ele realmente deveria ter falado com Eroan
antes de se aventurar. “Os empregos ganham dinheiro?”
"Sim."
"Tudo bem, vou conseguir um emprego."
"Quão grande você é como dragão?"
"Isso é meio pessoal."
O elfo baixo não achou graça, mas pelo bufo alto atrás de
Lysander, um elfo perto da porta sim.
"Sou grande." Lysander sorriu, relaxando um pouco agora
que ele tinha alguns dos elfos da porta ao seu lado. "O maior."
O elfo deu a ele o olhar longo de alguém que lidou com
dragões por muito tempo. “Quanto peso você consegue
levantar?”
"Uma tonelada de merda."
“Isso é uma opinião, não uma medida.”
Ele encolheu os ombros. “Então, que medição você
quer? Peso em elfos? Vocês são todos muito magros, então, talvez
oitenta de vocês? Mas você se contorce muito - ”

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 “Olha, eu posso colocar você em um trabalho fácil ou um
trabalho de merda. Me irrite e adivinhe qual você acertou.”
Ele não era divertido. “Vou levantar tudo o que você
tiver. Apenas me dê qualquer trabalho e eu o farei. ”
"Certo." O elfo rabiscou em um pedaço de papel, rasgou-o
do livro e o entregou. “As leis da cidade estão atrás. Quebre-os e...
Bem, só não os quebre.”
Lysander folheou a nota. TODOS OS DRAGÕES DEVEM
OBEDECER A SEGUINTE OU RISCO DE EXÍLIO /
EXECUÇÃO. À noite, esses elfos não estavam brincando. PÔR
DO SOL ATÉ O AMANHECER. TODOS OS ELFOS DEVEM SER
TRATADOS IGUALMENTE. ABUSO VERBAL OU FÍSICO
CONTRA ELFOS É ESTRITAMENTE PROIBIDO. Havia uma
série de outras leis sufocantes, fazendo Lysander franzir os
lábios. Ele não podia culpá-los exatamente por tratarem
dragonkin como animais quando o dragonkin tinha um histórico
de comer elfos, mas ainda não era fácil para ele.
“Reporte-se ao endereço na frente às 11h” O elfo fechou seu
diário de bordo.
"Onze o quê?"
O elfo revirou os olhos. "Saia daqui."

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 CAPÍTULO 3
Zane

O HORIZONTE DA CIDADE estava espalhado em todas as

direções. Alguns dragões navegaram pelo céu azul, mas aquele
que ele queria ver estava ausente.
Akiem não tinha voltado para casa ontem à noite. Akiem
sempre voltava para casa. Ele sempre subia na cama, cheirando a
noite fria, sua pele úmida e salgada da névoa do oceano, e Zane o
envolvia, respirando-o, então ele sabia que estava seguro. Antes...
houve momentos em que ele desapareceu e Zane iria encontrá-lo
enrolado em um armazém árido, sozinho e retirado como um
dragão. Ele sempre o trazia para casa novamente. Esses casos
tornaram-se memórias distantes.
Mas a tempestade da noite passada trouxe uma nova ameaça
para sua terra. Um de que Akiem havia falado antes.
Eroan Ilanea.
Formidável. Cruel. O elfo sobre o qual Akiem respondia
perguntas, mas quando respondia, era sempre com admiração,
medo e raiva e todas as coisas que ele não conseguia expressar,
mas Zane via em seus olhos. Eroan fazia parte do passado de
Akiem. Um passado do qual ele fugiu milhares de
quilômetros. Mas ele não tinha fugido para longe o suficiente. Ele
o havia encontrado novamente, mesmo aqui.
Ele tinha Eroan seguido. Zane saberia cada movimento
seu. Mas tudo isso seria inútil se Akiem não voltasse para casa.
Akiem tinha visto o navio.
Zane tinha certeza disso.
Talvez ele até tivesse visto Eroan Ilanea.

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 E agora ele estava no vento em algum lugar, perdido em sua
própria cabeça como costumava estar.
Eles estavam bem. Eles estavam contentes. A cidade estava
funcionando. Dragões e elfos, tudo estava se encaixando. E agora
Eroan estava aqui e Akiem não.
Zane esquadrinhou o horizonte, procurando as asas negras
distintas. "Onde você está?"
Depois de tudo pelo que lutaram e sobreviveram, Akiem não
iria embora. Ele iria?
Mas Zane não sabia de tudo, apenas que qualquer que fosse
a tortura que Akiem tinha suportado, Eroan Ilanea tinha sido
uma grande parte disso. Talvez Eroan precisasse de uma lição
sobre como os elfos faziam as coisas deste lado do oceano, ou
talvez ele só precisasse ser empurrado de volta para o próximo
navio com seu companheiro dragão e enviado de volta para onde
pertenciam.
“Você sabe que sempre vou mantê-lo seguro,” ele disse ao
vento, esperando que, onde quer que Akiem estivesse, ele o
ouvisse em seu coração e voltasse para casa.

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 CAPÍTULO 4
Eroan

LYSANDER TINHA DESAPARECIDO depois de declarar que

estava ocupado o dia todo, deixando Eroan vagando pela cidade
e absorvendo seu estranho ambiente. Quase ninguém o notou,
muito ocupado com seu dia a dia. Estava claro que a cidade havia
sido uma vasta metrópole humana no passado. Talvez fosse
novamente, mas muitas das áreas externas estavam abandonadas,
com a maior parte da atividade centrada em torno do centro do
mercado. Os elfos superavam os dragões em dois para
um. Alguns voaram acima, mas não muitos. Provavelmente por
causa das regras sobre as quais Lysander resmungou brevemente
pela manhã antes de partir para algo que chamou de "trabalho".
Pelo que Eroan poderia dizer, a cidade era governada por
um conselho de elfos e dragões. O que parecia... improvável, mas
ele esperava o mesmo no passado, antes que o “presente” de
Lysander fosse revelado. Ele queria falar com os anciãos da
cidade e pedir uma audiência, mas este dia era para observar e
aprender.
Claro, nada era o que parecia. Tornou-se ainda mais óbvio
quando avistou um elfo atrás dele, deliberadamente tentando ser
sutil e falhando. Eroan deslizou para uma rua lateral, levando a
mulher para longe da multidão, e dobrou para trás para vir atrás
dela.
"Eu sou tão interessante" - ela girou ao som de sua voz - "que
você não consegue evitar de me seguir?" Ele não tinha sua lâmina
de dragão, mas tinha adagas. Ainda assim, ele não achava que

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precisaria deles. Seu perseguidor não estava armado, e ela olhou
para ele agora como um coelho pego a céu aberto.
"Oh, eu deveria apenas-"
Ele deu um passo à frente dela, bloqueando seu
caminho. "Por que você está me seguindo?"
"Eu não estava." Ela apertou a mandíbula de uma forma que
o lembrou de Seraph quando ela foi pega mentindo.
"Quem te mandou?"
Ela ergueu as mãos. “Ele apenas me pediu para seguir,
ok. Não falar com você. ”
"Ele quem?"
Contornando-o, ela se apressou em seu caminho.
"Foi Zane?" ele chamou.
Seu passo tropeçou. Ela olhou para trás antes de correr no
meio da multidão que entrava e saía do mercado.
Já era hora de Zane responder às perguntas de Eroan.
Eroan vagou um pouco mais e caiu em uma conversa fácil
com os comerciantes do mercado, descobrindo que Zane estava
no conselho da cidade, portanto, poderoso o suficiente para ter
Eroan expulso de sua cidade, se ele achasse adequado.
Ele tentou o escritório de boas-vindas e perguntou por Zane
lá, mas Elise se recusou a responder a quaisquer perguntas e
desviou o olhar de chamar os guardas. O que ele fez de tão
terrível a ponto de assustá-la, ele não tinha ideia. Mas Zane
sabia. Ele saberia muitas coisas. Ele entrou no prédio que Elise
havia desaparecido na noite anterior. O grande espaço aberto
dentro estava abarrotado de cadeiras e mesas, flanqueado por um
longo balcão de serviço ao longo de uma parede. Algum tipo de
ponto de encontro. Embora, estivesse quase vazio agora.

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 "Posso ajudar?" o homem atrás do balcão perguntou.
“Estou procurando por Zane. Ele está no conselho. Você sabe
onde posso encontrá-lo? "
“Ele estará aqui esta noite, provavelmente. Gosta de ficar de
ouvido no chão, ouvir falar de verdade, sabe? Mas, além disso,
não posso ajudá-lo, amigo. A menos que você queira marcar uma
reunião oficial com o conselho?” Ele olhou de soslaio para Eroan,
localizando as adagas em seus quadris. "Eu acho que você não
parece o tipo para isso..."
"Voltarei esta noite, então."
O resto do dia passou rapidamente, e Eroan retornou ao
navio momentos antes de Lysander caminhar pela prancha,
sorrindo de orelha a orelha. Ele pegou a mão de Eroan e jogou um
saco de metal que tilintava em sua palma. Os odores inebriantes
de metal, suor e poeira nublaram ao redor dele. Ele parecia estar
rolando na rua. "Moeda", disse ele, como se isso explicasse tudo, e
então ele se abaixou para dentro da cabana, deixando Eroan
curioso demais para não segui-lo.
Lysander tirou sua camisa, liberando uma nuvem de poeira.
"Você está imundo", observou Eroan.
“Hm, eu sei. É maravilhoso." Lysander lançou lhe um olhar
malicioso, desabotoou as calças e se libertou. Ele despejou água
de uma jarra em uma bacia e mergulhou o rosto nela, ofegando
quando se endireitou. Depois de se secar, ele pegou uma camisa
de uma pilha de roupas limpas na cama e a vestiu. "Trouxe
algumas roupas para você se misturar."
Eroan desviou o olhar da tentação hipnótica de Lysander
seminu e pegou uma camisa abotoada com delicados bordados
nos punhos e na gola.

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Ariana Nash
 Os dedos de Lysander trabalharam na fileira de botões na
frente de sua própria camisa. “Todos eles parecem tão legais
aqui. Achei que deveríamos fazer um esforço também. ”
A camisa de Lysander era roxa, complementando sua pele
mais escura, e honestamente, Eroan queria todos aqueles botões
imediatamente abertos novamente. "Você esteve ocupado."
“Fui pago com moedas. A moeda compra mercadorias. ”
“De um trabalho?”
"Exatamente. Eles me mantiveram dentro de casa,
levantando blocos, reconstruindo suas casas depois que um
incêndio devastou aqui um ano atrás. Eu não precisava ser
dragão, ou eles sabiam que minhas escamas não são ametistas
como eu disse a eles. "
"Você mentiu?"
Sua sobrancelha se contraiu. "Só um pouco."
"E o que acontece quando eles pedem que você seja dragão?"
O sorriso de Lysander cresceu. Ele colocou os braços em
volta da cintura de Eroan e o puxou para perto. "Preocupado?"
Uma agitação nervosa encurtou a respiração de
Eroan. Ele estava preocupado. "Você precisa ser cuidadoso. Os
dragões não estão no poder aqui. ”
“Bem, então eu tenho meu elfo para me proteger. Eu preciso
de proteção?”
Suas palavras roçaram os lábios de Eroan. Não demoraria
muito para inclinar a cabeça para trás e aceitar o beijo prometido
de Lysander, mas se isso acontecesse, eles nunca partiriam para o
local de encontro.
"Não", disse Eroan e imediatamente se corrigiu: "Sim."

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Ariana Nash
 Lysander lambeu os lábios. Suas mãos fortes e quentes
percorreram mais abaixo, pelas costas de Eroan, para segurar sua
bunda. Ele rosnou um som faminto baixo em sua garganta,
fazendo Eroan rir e tentar se livrar de suas garras agora ou não
haveria como escapar dele.
Relutantemente, ele se libertou e ganhou os olhos tristes de
Lysander. “Não me olhe assim, dragão. O elfo que incomodei
depois que chegamos... Ele mandou gente me seguir.”
"Ele fez?" O rosto de Lysander ficou sombrio. "Por que?"
“Nós vamos descobrir.”
Eroan se despiu e vestiu as roupas novas que Lysander
comprou com suas moedas, sentindo-se estranho com a camisa
leve e as linhas limpas. Seu couro remendado sempre pareceu
uma segunda pele. As novas roupas mal pareciam que ele estava
vestido. Eles certamente não desviariam a ponta de uma adaga.
Lysander o viu franzindo a testa para as mangas finas da
camisa e mergulhou, acariciando seu pescoço. Braços quentes se
cruzaram ao redor dele por trás. Eroan recostou-se em seu peito,
absorvendo seu calor.
"À noite, temos que sair?" Lysander gemeu. “Tenho tudo o
que quero aqui mesmo.” E para provar isso, a forte cutucada de
sua excitação cavou contra a bunda de Eroan.
Eles precisavam sair, e precisavam de respostas, porque
Eroan o havia trazido meio mundo para mais do que negociar
bens e conhecimento, e se os rumores fossem verdadeiros,
Lysander poderia não o agradecer, mas ele precisava saber a
verdade.

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Ariana Nash
 Eroan se virou em seus braços e o beijou rapidamente nos
lábios, então se soltou, fazendo-o gemer. "Venha comigo agora e
me violente mais tarde."
O rosnado de Lysander e a carranca que o acompanhou
provocaram a risada de Eroan mais uma vez.

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Ariana Nash
 CAPÍTULO 5
Zane

ANTES DE AKIEM, Zane tinha visitado os bares de Bayston,

procurando alguém livre e fácil para aquecer sua cama. Agora, ele
visitava para avaliar o humor das pessoas que ficaram livres e
relaxadas com suas palavras enquanto bebiam algumas canecas
de cerveja. Esta noite, porém, seus pensamentos estavam muito
longe do trabalho.
Ainda sem Akiem. Ele perguntou ao dragão perto do
conselho e ninguém o tinha visto desde antes da tempestade.
Akiem era seu próprio dragão. Ele estava livre para ir a
qualquer lugar que quisesse. Mas ele nunca foi longe. Ele
protegeu Bayston e patrulhou rotineiramente os arredores da
cidade, procurando por quaisquer dragões que pudessem estar
vigiando a cidade e suas defesas com olhos invejosos. Alguns
tentaram derrubar Akiem desde que ele trouxe a paz, mas
nenhum conseguiu. Aqueles Akiem não se despediram, ele
matou. Enquanto isso, a cidade, os elfos e os dragonetes eram
considerados o território de Akiem, e sua ninhada, como ele os
chamava. Ele não iria simplesmente se levantar e sair. Ele poderia
ter sido atacado, mas ninguém tinha visto nenhuma briga ou sinal
de ataque.
“Zane,” uma voz com sotaque inglês disse. Seu infame dono
deslizou para o banquinho ao lado do de Zane no bar. O sotaque
era tão parecido com o de Akiem, que desequilibrou Zane
brevemente ouvi-lo nos lábios de outra pessoa.
Ele ergueu uma sobrancelha para o elfo de cabelos
brancos. Eroan fez uma tentativa de se misturar, livrando-se de

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seus couros. Ele não se misturava mais do que uma adaga em
uma gaveta de colheres. “Eroan,” Zane falou lentamente. "Onde
está o seu dragão?"
"Lado de fora. Como esta casa de reuniões está cheia de
elfos, ele achou que seria melhor eu falar com você a sós,” ele
respondeu. “Você me seguiu. Por quê?"
Ele não fez rodeios, este aqui. Zane girou no banquinho para
enfrentar o elfo guerreiro. Suas façanhas eram bem conhecidas. Se
fosse para acreditar na lenda, ele matou a rainha do dragão e
colocou em ação a queda dos dragões europeus, com a ajuda de
seu companheiro dragão - aquele que ele chamou de rei
dragão. Ele não parecia o tipo de pessoa que precisava da ajuda
de alguém. Olhos azuis examinaram Zane. Eroan não mascarou
sua expressão por trás de sorrisos falsos. Estava tudo lá em seu
rosto, e ele falava sério. Ele também estava usando duas adagas
de aparência cruel, uma em cada quadril.
“Apenas os vigilantes da cidade carregam armas
abertamente,” Zane disse a ele.
A boca reta de Eroan se contraiu. "Talvez eu não precisasse
carregar armas se não estivesse sendo perseguido."
“Nenhum dano acontecerá a qualquer elfo em Bayston. Nós
nos certificamos disso. ”
Ele hesitou, como se estivesse considerando sua resposta. “O
que você conquistou aqui - o conselho, as leis - é impressionante.”
"Eu não preciso da sua aprovação."
"Eu não estava dando isso."
Zane estreitou os olhos. "Por que você está aqui?"
"Eu te disse."

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 “Huh, sim, você me disse o que diz a todos. Mas por que
você está realmente aqui?”
Ele inclinou a cabeça. “Acho que podemos ter começado
com o pé errado.”
“Não,” Zane sorriu sarcasticamente. “Acho que começamos
exatamente onde precisávamos, Eroan Ilanea.”
"Você não gosta de mim."
"Isso deve ser uma surpresa para você?"
Eroan suspirou. Ele enfrentou o bar e cruzou as mãos no
balcão enquanto observava distraidamente os garçons
esvoaçarem. "Você é sempre tão rude com as pessoas que não
conhece?"
"Eu sei o suficiente sobre você."
"O que você acha que sabe?" Ele virou a cabeça e encontrou o
olhar de Zane. "O que você ouviu que me odeia tanto?"
Zane apertou os lábios e provou sua bebida. "Ouvi dizer que
seu companheiro dragão quase foi preso hoje."
A boca de Eroan se contraiu novamente, desta vez sugerindo
um sorriso. Ele achou isso divertido. Por quê? Ele riu de suas
regras? "Você vai segui-lo também?" ele perguntou.
“Lysander Amethyst,” Zane disse, repetindo o nome que o
registrador havia registrado. "Existem muitas ametistas de onde
você vem?"
"Não mais."
"E por que isto?" Zane perguntou.
"A rainha foi morta, sua ninhada de ametista caiu."
Zane acenou com a cabeça. “A guerra que você lutou e
ganhou. Você deve estar sem batalhas para lutar. É por isso que

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você está aqui? Você está procurando por mais guerras para
vencer? ”
A pergunta paralisou brevemente Eroan. “Se você está
preocupado que eu e Lysander estamos procurando problemas,
não se preocupe. Não viemos aqui para perturbar o equilíbrio
cuidadoso que você criou.”
Ele era bom, esse aqui. Preciso com suas palavras. Mas havia
muito mais acontecendo por trás de seus olhos. Ele não era
apenas um guerreiro, ele era um estrategista também. E ele trouxe
seu companheiro, um dragão formidável em seu próprio
direito. Por que dois guerreiros estariam aqui com a missão de
compartilhar conhecimento? Eles não iriam. Os guerreiros sabiam
apenas como lutar. Zane teria preferido ter Akiem ao lado dele,
dizendo a Eroan e Lysander onde eles poderiam empurrar seu
conhecimento compartilhado, mas como ele estava sozinho, ele
teve que se contentar com uma ameaça amigável. “Eu sugiro que
você e seu dragão deixem Bayston na próxima maré alta. Não há
nada aqui para você. ”
Eroan ergueu a mão e convocou um servidor. Ele perguntou
o que os outros estavam bebendo, pediu um para si e pagou em
moedas. Se as palavras de Zane tiveram algum efeito sobre ele,
ele não demonstrou. Depois de provar sua bebida, ele largou a
caneca e perguntou: "Você conhece algum dragão com escamas
de obsidiana e olhos dourados?"
“Não,” Zane respondeu suavemente enquanto seu coração
batia forte. O fato de Eroan ter chamado os olhos de Akiem de
dourados revelou que ele não sabia a verdade. E isso parecia
importante. Akiem estava com medo de sua verdade - que ele era

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metade bronze. Talvez outros também estivessem. Com medo de
machucá-lo? Esse Eroan já havia tentado machucar Akiem antes?
"Um boato chegou até mim de que ele pode estar aqui", disse
Eroan. “O nome dele é Akiem, mas ele poderia ter escolhido
outro. Você não ouviu ou viu nenhum dragão com esse nome? "
"Não, não há nenhum dragão aqui assim." Zane pegou sua
bebida novamente. "Por que?" ele perguntou, focando na caneca e
não nos olhos penetrantes de Eroan.
"Ele..." Eroan se interrompeu, e quando Zane olhou, seu
rosto ecoou seus pensamentos distantes. "Você tem certeza?"
“Eu conheço todos os dragonetes que chegam a esta
cidade. Cada um deve se registrar, e todos o fazem. Se ele
estivesse aqui, eu saberia.”
Eroan acenou com a cabeça lentamente. "Então faremos o
que você sugere e partiremos na próxima maré alta."
O alívio tirou o peso dos ombros de Zane. Assim que eles
fossem embora, Akiem voltaria e tudo voltaria a ser como estava.
A porta do bar se abriu e um elfo sem fôlego entrou
tropeçando. “Ataque! Dos céus! Dragão!"
Zane saltou da banqueta do bar e irrompeu pela porta para a
rua. A luz do crepúsculo banhava a cidade com um brilho laranja,
e lá, pairando sobre a baía e chegando rápido, estava um dragão
de diamante. Sua fogueira brilhava, pronta para lançar chamas
nas docas.
Deuses, Zane odiava diamantes. Akiem sempre lidou com
eles, mas ele não estava aqui. O voo dragonkin que ele
comandava acabaria por interceptar, mas não antes de o dragão
alcançar a orla marítima.
“Lysander,” Eroan disse, alto o suficiente para Zane olhar.

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 Um dragão macho - Zane presumiu ser o companheiro de
dragão de Eroan - empurrou a parede na qual ele estava
encostado, e com um rápido olhar para a esquerda e para a
direita, ele correu para frente, em direção à borda do cais. Sua
mudança repentina lavou uma luz incolor sobre todos os edifícios
próximos e navios ancorados. Quando a luz se retirou, um
enorme dragão de escamas verdes saltou da doca, abriu suas
enormes asas e bateu no ar, levantando uma tempestade de água
do mar enquanto lutava por altitude. O rugido que ele soltou foi
um trovão próprio, como uma força da natureza, e o dragão que
se aproximava fez uma curva fechada à direita, repensando seu
ataque. Mas Lysander claramente não estava disposto a deixar
escapar. Ele bateu no ar com mais força, o fogo fervendo baixo em
sua longa garganta.
Ele era... magnífico e assustador pra caralho. Se ele se
voltasse contra a cidade, sem Akiem aqui para defendê-los,
haveria pouco que Zane ou o dragonkin de Akiem poderiam
fazer para detê-lo.
Zane teve um vislumbre da expressão de Eroan ao lado dele,
e ele estaria condenado se o rosto do elfo não estivesse cheio de
temor e talvez até mesmo os lábios macios e olhar dolorido de
amor. Os medos internos de Zane mudaram ligeiramente. Se
Eroan - o infame matador de dragões - era capaz de amar um
dragão, então Zane poderia estar errado sobre ele?
O rosto de Eroan caiu. "Não!"
Zane seguiu o olhar de Eroan. Um dragão esguio, com
escamas de obsidiana, que Zane conhecia bem, disparou como
uma flecha de cima. Akiem! Mas sua alegria durou pouco quando
Akiem - garras para fora e dentes à mostra - bateu nas costas de

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Lysander. Ele atacou enquanto Lysander estava perseguindo o
intruso de diamante, e Lysander não o tinha visto. O grito de
Lysander ecoou pela baía. Ele se dobrou e o par mergulhou nas
águas escuras da baía.
Uma adaga beijou a garganta de Zane em um coro de
suspiros próximos. Alguém gritou para os observadores, mas
Zane congelou.
Eroan empurrou a adaga e mostrou os dentes. "Se Lysander
morrer, você também morre."

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 CAPÍTULO 6
LYsander

UM FLASH DE ESCURIDÃO, a queimação de dor entre suas

asas, e antes que ele soubesse o que ou quem o havia atingido, ele
atingiu o mar. Água derramou entre seus dentes, apagando
instantaneamente sua chama. O vapor borbulhava e sibilava,
cegando-o - o medo apoderou-se de seu coração. O escuro. Como
antes. Ele não podia ver - e então olhos dourados
brilharam. Olhos dourados salpicados de preto. Olhos que ele
conhecia.
Mas isso não foi possível.
Um truque.
Um acaso.
Não poderia ser Akiem.
Seu irmão estava morto. Eroan disse isso a ele.
Os dentes bateram nele, a centímetros de seu nariz. Lysander
se jogou para trás, chutando com os pés, e quebrou a superfície,
ofegando por ar. Ele bateu as asas, mas não adiantava tentar voar
- o mar o tinha agora. Ele teria que nadar até a praia.
Ele examinou a superfície ondulante, olhando para a
esquerda e para a direita, procurando o dragão negro. Eles não
poderiam ter ido para a ala também. Eles estavam tão presos na
água quanto Lysander. E eles não podiam ser Akiem. Apenas
uma obsidiana aleatória que por acaso se parecia com Akiem. O
choque fez Lysander esquecer que ele poderia dominar seu
atacante com um olhar, mas agora o dragão tinha perdido o
elemento surpresa, Lysander poderia capturar seu olhar, e isso

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Ariana Nash
estaria acabado. Mas o desgraçado escorregadio não estava se
mostrando.
Lysander mergulhou a cabeça na água. As águas turbulentas
turvaram sua visão. O dragão negro poderia facilmente se
esconder nas profundezas abaixo. Até que eles ficaram sem ar.
Pisando na água, ele abriu suas asas, criando mais
flutuabilidade, e partiu para o litoral irregular da cidade. Outros
dragões subiram aos céus. Todos os inimigos até prova em
contrário. À noite, ele se tornou complacente. Ele deveria ter sido
mais cauteloso. Mais cuidadoso.
A dor agarrou sua cauda e um puxão repentino o puxou
para baixo. Um suspiro e ele estava debaixo d'água novamente,
observando a luz se desvanecer. Droga, esta obsidiana miserável
não iria vencê-lo em alguma terra distante. Ele rolou, puxando
para cima enquanto usava suas asas como remos para mergulhar,
e lá estava ele, a besta negra. Todas as escamas elegantes e preto
fosco, virtualmente invisíveis na água.
Olhe para mim, ele pediu silenciosamente. Olhe nos meus olhos
e você é meu.
A obsidiana liberou seu aperto na cauda de Lysander e
chutou para a escuridão, desaparecendo novamente.
Um rosnado retumbou por Lysander. Ele chutou atrás dele
na direção em que havia nadado, mas muito cedo, seus pulmões
queimaram, exigindo que ele se levantasse. Ele emergiu da
superfície novamente, ofegando e rosnando a cada respiração. A
besta era um covarde, usando a escuridão para se esconder.
A maré empurrou Lysander para mais perto da terra, em
direção a um afloramento rochoso que já teve algum tipo de
estrutura humana. Lysander nadou em direção a ele, mantendo

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Ariana Nash
suas asas e corpo elegante. Sua cauda era a única parte exposta,
mas havia pouco que ele pudesse fazer do que esperar que a
obsidiana também o tivesse perdido de vista.
As rochas negras afiadas surgiram mais perto. As águas ao
redor seriam rasas, se ele pudesse alcançá-las e escalar livremente
-
Os dentes bateram em sua cauda novamente, desta vez com
mais força. Lysander soltou um rugido. Ele se contorceu,
mergulhando e puxando a obsidiana acima dele como um peixe
em uma linha. A obsidiana era enorme. Lysander se lançou para
sua barriga e encontrou um rosto cheio de garras. Um arranhou o
nariz, muito perto dos olhos. Ele recuou, sua cauda novamente, e
encontrou as rochas. Saindo da água, ele esticou as asas e os bateu
uma - duas vezes - sacudindo a água pesada. Virando-se e
afastando o rabo de seu alcance, ele recuou o afloramento rochoso
irregular, observando a agitação da água em busca de qualquer
sinal da obsidiana.
As rochas levantaram ondas, borrifando o ar e ele em água
salgada.
A chama chiou em sua garganta. Ele a estimulou ainda mais,
preparando-se para desencadear.
O baque surdo de seu coração soou alto demais em seus
ouvidos.
Nenhum dragão emergiu.
Ele dificilmente acertou o bastardo, então ele não poderia ser
ferido.
Talvez ele tenha decidido se retirar e nadado mais longe,
onde sua coroa negra foi facilmente perdida entre a superfície
ondulante.

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 Lysander mostrou os dentes em um aviso final e ergueu a
cabeça. O diamante gritou. Garras brilhantes e olhos roxos
brilharam, perto demais! Ele convocou a parte selvagem dele, a
parte viciosa e faminta de dentro que queria morder e foder e
possuir tudo, a parte que capturaria este dragão e o colocaria sob
seu controle, mas era tarde demais. O diamante estava com ele.
Uma grande onda negra de escamas explodiu da rebentação,
mandíbulas largas, fogo roxo iluminando o crepúsculo, e
arrebatou o diamante menor de seu mergulho. Ele caiu de volta
na água, levando o diamante estridente com ele, e ambos
desapareceram, submersos sob a superfície.
Akiem.
Lysander recuou mais alto no topo das rochas.
Chama roxa. Chama de ametista.
Olhos dourados.
Não havia outro dragão como ele.
Lysander não conseguia pensar.
Ele não sabia o que era.
Akiem esteve aqui? Akiem o havia derrubado do céu e
tentado matá-lo? O que foi isso? Não fazia sentido. Não
poderia. Eroan disse que ele morreu salvando ele e Seraph. Dokul
o matou.
Eroan estava errado.
Lysander bateu suas asas e alçou voo novamente, metade
dele querendo ficar e enfrentar Akiem, mas meio dolorido,
porque ele sentiu a picada dos dentes de seu irmão mais uma vez,
e ele não tinha ideia do que isso significava.

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Ariana Nash
 Ele pousou na outra extremidade das docas e lambeu as
escamas ensanguentadas de sua cauda, sem se importar com os
elfos curiosos que olhavam das janelas altas de seus edifícios.
Eroan teria visto Akiem tirá-lo do céu. Eroan disse que ele
estava morto. Eroan, que aparentemente tinha gostado de Akiem
no tempo que eles passaram juntos, tempo suficiente para Akiem
proteger ele e Seraph - supostamente se sacrificar por eles.
Era tolice, até mesmo bobo, sentir-se rejeitado, mas
claramente, alguém mentiu e todo esse tempo Akiem estava
vivo. Eroan não poderia saber? Mas foi idéia dele vir aqui. Ele
insistiu, na verdade.
A longa língua de Lysander acariciou sua cauda. Ele mordeu
algumas escamas quebradas e ergueu o olhar para alguns elfos
curiosos que haviam se aproximado. Bufando, ele os ignorou e
voltou a limpar sua cauda latejante.
Ele provavelmente deveria encontrar Eroan. Ele explicaria.
E Akiem viria atrás dele logo. Para matá-lo?
A última vez que Lysander viu Akiem, ele estava com Eroan
e os elfos, viajando para o norte. Ele se juntou a Eroan para
encontrar Lysander, e então Akiem matou a esmeralda. Uma
esmeralda que estava ensinando Lysander como ser ele mesmo.
Akiem sempre matou esmeraldas. Ele os matou por sua mãe,
Elisandra, e tentou matar Lysander inúmeras vezes ao longo dos
anos.
Mas desta vez Eroan o trouxe para Akiem.
Lysander mudou de volta para o homem na frente dos elfos
assustados e caminhou ao longo do cais, encharcado, cheirando a
sal e algas marinhas, e se sentindo uma merda. Quando os elfos
de rosto severo se aproximaram, seus rifles marcando-os como

Reunion
Ariana Nash
guardas, ele não estava com humor para mexer com suas leis
estúpidas.
"Dragões não devem ficar do lado de fora após o anoitecer."
Ele mostrou os dentes em um sorriso afiado e sem
humor. "Morde-me."
Eles tiraram os rifles. "Pare!"
Ele havia passado direto por eles, mas sentiu os alvos em
suas costas e relutantemente ergueu as mãos. "Eu poderia comer
vocês dois com uma mordida."
"Isso é uma ameaça, dragão?"
"Um fato."
“Abuso contra elfos é uma ofensa,” o tagarela continuou, se
aproximando atrás de Lysander.
Lysander bufou. "Abuso? Você acha que algumas palavras
são um abuso? Pelas malditas noites, você não duraria um dia no
lugar de onde eu venho. "
"Mãos nas costas."
Ele suspirou forte. O cais não era grande, mas ele poderia
mudar e assustar os dois guardas tagarelas. Seus rifles não
serviriam muito então. Mas ele não sentia vontade de ser dragão
de novo quando sua cauda latejava e o lembrava que Akiem
quase o mordeu.
Ele baixou as mãos atrás das costas.
O metal frio se fechou, prendendo seus pulsos. "Você vai
causar algum problema?"
"Não." Ele grunhiu. Ele podia apenas ver os três mastros do
navio em que ele navegou através do oceano. Akiem tinha
pegado um navio assim, ou ele voou até aqui? Não parecia
possível. Nenhum dragão poderia voar tão longe.

Reunion
Ariana Nash
 "Venha então..."
Os elfos o puseram em movimento, e Lysander foi de boa
vontade, arrastando uma bota na frente da outra, precisando de
outro lugar para passar a noite, algum lugar onde ele pudesse
organizar seus pensamentos. Amanhã, ele falaria com
Eroan. Amanhã ele descobriria o que realmente aconteceu e por
que Eroan não lhe disse a verdade.

CAPÍTULO 7
Eroan

O ELFO na ponta da lâmina de Eroan tinha momentos de

vida, e pela maneira como seus olhos se arregalaram, ele sabia
disso. Os guardas da cidade vieram de todos os lados, exigindo
que Eroan liberasse Zane, mas ele filtrou sua fanfarronice e
arrastou Zane na ponta da adaga para a borda do cais.
As águas escuras da baía se estendiam muito além do porto,
em direção a um horizonte que escurecia. Nada se moveu entre as
ondas. Nenhum dragão saiu da água. Nenhuma escama verde
brilhou na luz do fim. Eroan sentiu o gosto da raiva amarga e
voltou seu olhar para Zane.
“Fácil...” Zane respirou. “ Calma... Eroan, espere— Não. Ele
vai ficar bem. É só... são apenas dragões sendo dragões.”
"Minta para mim novamente e você perderá mais do que um
dedo, Zane."
Zane engoliu em seco e perguntou baixinho: "Que mentira?"
A raiva fez a visão de Eroan nadar. Sua adaga cortou mais
fundo, deixando uma gota de sangue na ponta. "Aquele era
Akiem."

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Ariana Nash
 “Ele só… Ele está protegendo a cidade, como sempre faz. Ele
não distingue o seu dragão de nenhum outro.”
O sorriso de Eroan ergueu seus lábios. "Meu dragão
é irmão dele."
As sobrancelhas ruivas de Zane se contraíram. Ele ergueu as
mãos. "Tudo bem, tudo bem... Vamos-"
"Você mentiu para mim sobre Akiem e agora-"
"Lá!" alguém gritou, apontando para o mar.
Um dragão escalou um afloramento distante, recuando. O
fogo em sua garganta fez dele um farol. Lysander. Eroan soltou
um suspiro. Ele estava vivo. Mas o que estava acontecendo
aqui? Zane mentiu descaradamente, e Akiem claramente estava
observando de longe, esperando para atacar. O plano deles era
atacar o tempo todo?
Uma faixa branca disparou sobre suas cabeças, fazendo com
que a maior parte do público se abaixasse na sombra do dragão
de diamante. Eroan observou, o medo subindo por sua garganta
enquanto a besta voava em direção a Lysander. Dois contra
um. Normalmente, ele poderia controlar os dois, mas jogar Akiem
na mistura e não havia como saber como ele reagiria. Por Alumn,
ele deveria ter contado suas suspeitas de que Akiem estava vivo,
deveria tê-lo preparado, mas ele não queria ter esperanças em
rumores.
O diamante empinou no meio do voo e mergulhou em
direção a Lysander.
Olho para cima.
Mas Lysander esquadrinhou a água, procurando por
Akiem. Ele não tinha visto.

Reunion
Ariana Nash
 Eroan libertou Zane, sua ameaça esquecida, e deu um passo
para a beira do cais. "Olho para cima!" Alumn, ele era um inútil
aqui. Muito longe para avisá-lo, apenas capaz de ver o horror se
desenrolar.
Os guardas agarraram seus braços, mãos de repente em
todos os lugares. Eroan não se importou. Eles puxaram seus
braços para trás, roubaram suas adagas e ele ainda não se
importou. Mas quando o puxaram da beira do cais, ele perdeu de
vista o diamante, perdeu Lysander.
Ele resistiu. "Deixe-me ver, maldito!"
"Espere!" Zane gritou. "Deixe-o." Mas suas ordens foram
abafadas pelo barulho crescente da multidão que os observava.
"Eu disse para soltá-lo!" Zane estalou, arrancando um dos
guardas. "Solte!" Ele puxou outro. "Deixe-o ir... Deixe-o ver."
Eroan finalmente conseguiu se libertar. Ele empurrou
aqueles que se reuniram para assistir a batalha e procurou no
ponto distante por qualquer sinal de Lysander. Ele se foi. "Onde
ele está?" Ninguém respondeu. "O que aconteceu?!" Ele se virou
para Zane e o agarrou pela camisa, puxando-o para perto. "Juro
pelo Alumn, se ele não voltar, vou matar você, Akiem e qualquer
outro idiota que estiver no meu caminho."
Zane mostrou os dentes, conseguiu levantar as mãos e
empurrou, quebrando o aperto de Eroan. "Saia de perto. Olhe em
volta." Uma dúzia de guardas. Inúmeras pessoas. Eroan não tinha
chance, mas isso não o impediria. Zane franziu o cenho. “Faça um
movimento em mim e você morre. É isso que você quer?"
Alumn, Lysander estava faltando e... Isso não deveria
acontecer.

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Ariana Nash
 “Ele está bem...” Zane ajeitou sua jaqueta. "Ele voou em
direção ao fim das docas."
Eroan procurou em seu rosto a mentira.
“Seu dragão está bem,” ele disse novamente, parecendo
longe de estar satisfeito.
Ele acreditaria quando visse Lysander com seus próprios
olhos.
“Eu não sabia,” Zane adicionou, sua carranca suavizando
para uma carranca. "Eu não sabia que ele tinha um irmão."

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Ariana Nash
 CAPÍTULO 8
Akiem

ELE POUSOU no telhado plano do prédio que ele e Zane agora

chamavam de casa, mudou e entrou pelo telhado para a
frente. Ele não queria voltar, sabendo o que precisava ser
feito. Mas ele estava de volta agora, porque ele falhou, e ele não
poderia fazer isso sozinho. Não mais. Ele tinha sido um tolo em
pensar que podia.
Zane o perdoaria.
Ele sempre fez.
A residência do último andar era composta de uma única
área aberta com uma vista deslumbrante da baía, mas era fria,
vazia e escura, e nada como o lugar quente e acolhedor que os
sorrisos e risadas de Zane sempre faziam.
Akiem farejou o ar. O maravilhoso perfume selvagem de
Zane era velho. Ele não tinha voltado a noite toda, e agora o
amanhecer estava esquentando as ruas de Bayston mais uma vez.
A culpa corroeu Akiem. Ele deveria ter retornado. Ele não
deveria ter se retirado depois de ver o navio e quem ele
carregava. Ele deveria saber que Zane iria ouvir. Mas Akiem
nunca disse a ele toda a verdade sobre quem ele era e o que ele
tinha feito. Quem ele tinha sido. O príncipe ametista, filho de
Elisandra. Ele nunca disse uma palavra sobre Lysander, porque
essa era sua velha vida. E sua antiga vida estava morta.
Ele rosnou para si mesmo, e as velhas feridas em seus braços
coçaram. Feridas escondidas pelas tatuagens de Zane. Mas a tinta
não os apagou, não totalmente. Nada poderia apagar seu passado
e, à noite, ele tentou.

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 Ele não queria ser filho de sua mãe novamente.
Mas ele deveria saber que o que ele queria não importava.
Lysander era esmeralda. Lysander matou Carline, o ouro -
assim disseram os elfos mensageiros. Ele matou incontáveis
dragões. Ele era perigoso, cruel, selvagem, imprevisível - como
todas as esmeraldas. E agora, ele estava aqui. E Bayston não
estava preparado. Akiem esperava lidar com isso sozinho, mas
ele não conseguiu dar o golpe final. Ele nunca foi capaz.
O fracasso era um velho amigo.
Ele coçou o braço através da manga do casaco.
Onde estaria Zane? Um bar, provavelmente, mas não a noite
toda. Ele teria voltado para casa procurando por Akiem, então
algo o manteve longe. Alguém.
Eroan.
Sempre voltava para Eroan.
Ele fechou os olhos e esfregou a testa.
Eles não deveriam ter vindo.
Por que eles fizeram isso?
Este era o território de Akiem. Sua ninhada. Uma nova vida
em um novo mundo. Lysander não tinha o direito de estar aqui!
Os sussurros da mãe estavam em sua cabeça novamente. Ele
não os ouvia há muito tempo, quase não os reconhecia. Mate
todas as esmeraldas, faça as pazes com ela, seja forte, seja
melhor. Seja o filho que ela queria, não aquele que ele disse que
era e ganhou sua ira sem fim por isso. Apesar de todos os seus
erros, ela estava certa em uma coisa. As esmeraldas eram uma
ameaça. Mesmo que esta esmeralda fosse parente.
Ele gemeu e caiu contra uma bancada.

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Ariana Nash
 Ele tentou machucá-lo, assustá-lo, talvez até... talvez até
tentasse matá-lo. Mas ele queria que ele fosse seu irmão
também. Queria que ele entendesse, soubesse a verdade, visse o
mundo em que Akiem estava preso ao lado do seu. E talvez seja
por isso que ele parou. Talvez tenha sido por isso que ele
arrancou o diamante do céu para salvá- lo.
Ele não sabia o que era certo. Mas Lysander estava aqui, e
isso mudou tudo.

Reunion
Ariana Nash
 CAPÍTULO 9
EroAN

LYSANDER FOI PRESO por ostentar a lei, de todas as

coisas. Ele tentou se defender contra um diamante e os elfos tolos
aqui o contiveram por isso. Zane o liberou no final da manhã,
mas quando os guardas liberaram suas algemas e Eroan tentou
chamar sua atenção, Lysander desviou o olhar. Ele passou direto
por Eroan, esfregando seus pulsos, e saiu para a rua.
Zane arqueou uma sobrancelha e murmurou algo sobre
deixá-los sozinhos, mas Eroan segurou seu braço, impedindo-o de
ir também. “Onde está Akiem agora?”
"Eu não sei." Um músculo vibrou em sua bochecha,
implicando que ele também não estava satisfeito com os eventos.
“Eu preciso falar com você sobre ele. Depois de falar com
Lysander. ”
Zane puxou seu braço livre. “Eu não devo nada a você ou ao
seu dragão, e nem Akiem. Você disse que iria embora. A maré
está subindo. Você deveria entrar nisso.” Ele saiu da prisão,
deixando Eroan olhando para a porta que se fechava. Claramente,
ele conhecia Akiem bem para mentir por ele. Mas não o suficiente
para saber que Akiem tinha um irmão. O que mais ele não
sabia? Akiem havia mentido para todos eles aqui e se
apresentado como algum líder dragonkin - Rei de Bayston? Se ele
tivesse, e se ele tivesse construído sobre uma base de mentiras, ele
faria qualquer coisa para proteger isso, incluindo remover
Lysander, e com ele, a verdade de seu passado.
Talvez tudo isso tenha sido um erro. Talvez devessem partir
na maré alta e deixar o passado no passado.

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Ariana Nash
 ELE ALCANÇOU Lysander caminhando pelas docas e
caminhou ao lado dele. Lysander admirou os barcos e a costa,
qualquer coisa para evitar olhar para Eroan. Ele falaria quando
estivesse pronto. Não adiantava pressioná-lo, ele apenas travaria.
“Nada muda,” ele disse finalmente. Eles deixaram a área
central da cidade e se aventuraram em uma parte da cidade que
não havia sido reconstruída. Conchas de prédios hospedavam
gaivotas gritando e grama brotada. "Ele tentou me matar."
Eroan esperava que essa reunião fosse diferente. Akiem
estava mudando quando Eroan o viu pela última vez. Ele
percebeu seus erros e tentou fazer algum bem para equilibrar a
balança, acabando por morrer para impedir que a besta de bronze
Dokul pegasse Eroan e Serafim. Ou então Eroan acreditava.
"Eu o vi morrer", disse Eroan. “Ele lutou com Dokul,
sabendo que não poderia vencer. O bronze o afogou na lama.”
Lysander olhou por cima, seu rosto dolorido. Eles não
haviam discutido os detalhes, porque horas depois, Eroan tinha
sucumbido aos ferimentos, salvo apenas pela habilidade de cura
de Lysander, com uma pequena ajuda de Alumn. Esses
momentos e suas memórias foram... difíceis de lembrar.
"Então, por que me trouxe aqui?"
“Rumores, principalmente. O Príncipe Negro que ajudou a
salvar uma cidade élfica. Contos de mensageiro, mas pensei que se
Akiem tivesse mudado, você gostaria de saber.”
Lysander enfiou as mãos nos bolsos e inclinou o rosto para o
céu. "Ele deveria ter ficado morto."

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Ariana Nash
 Eroan estremeceu. “Na verdade, eu não esperava encontrá-
lo.”
“Você me trouxe de volta para um irmão que tentou me
matar inúmeras vezes. Ele matou a esmeralda para me impedir
de aprender mais sobre mim. Ele... Ele me pegou...” Ele
parou. "Não importa. Você sabia o que ele era, e ainda assim me
trouxe aqui?”
Havia mais no passado de Lysander, e tudo isso
terrível. Eroan tinha visto o que acontecia na torre de ametista
com seus próprios olhos, e nada disso era bom. Nas últimas
semanas, quando ele passou um tempo com Akiem, ele estava
mudando. Eroan tinha pensado que algumas boas ações
poderiam limpar todos os pecados de Akiem? Ele esperava, com
os rumores, que o irmão de Lysander fosse diferente
agora. Claramente, ele estava errado. "Eu deveria ter te contado."
"Sim, você deveria."
"Eu sinto Muito."
Eles seguiram em frente, e o silêncio de Lysander cortou
mais fundo no coração de Eroan a cada segundo que passava. "Eu
não fiz isso para machucar você", disse ele calmamente. "Eu quis
dizer isso -"
“Você nunca para pra pensar se o que está fazendo é certo,
você apenas sabe que é, então segue em frente, sem se importar
com quem magoa. E você consegue, sempre consegue, não
importa o custo. Não tenho certeza se isso é uma coisa boa”
Eroan plantou seus pés. Lysander deu alguns passos antes
de se virar. Ele ergueu a mão para proteger os olhos do sol.
"Isso é quem eu sou", disse Eroan.
"Eu sei."

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Ariana Nash
 “Se você...” Ele molhou os lábios. "Você está me pedindo
para mudar?"
“Não, eu...” Abaixando a mão, ele chutou a terra. "Só...
talvez para você ver como o seu heroísmo às vezes magoa os
outros."
A dor de culpa piorou, agora acompanhada de
arrependimento e uma centelha de raiva. Se Eroan não fosse essa
pessoa, ele teria morrido nas mãos da rainha, ele teria perdido
Cheen para os dragões e Ashford teria caído para o bronze. Ele
sabia que suas ações machucavam outras pessoas. Isso fazia parte
de ser o líder que seus parentes precisavam. Foi necessário.
"Vejo você de volta ao navio." Ele girou nos calcanhares e
caminhou de volta ao longo do caminho. A maré alta não poderia
vir rápido o suficiente.

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Ariana Nash
 CAPÍTULO 10
Zane

ELE ABRIU a porta e quase perdeu um passo. Akiem estava

na janela, as mãos cruzadas atrás das costas. Seus longos cabelos
negros estavam em uma trança grossa, combinando com seu
casaco preto. Ele parecia uma das nuvens de tempestade
atualmente ameaçando a baía.
Zane suspirou de alívio. Ele temeu que pudesse receber a
notícia de encontrar Akiem escondido em algum lugar como um
dragão, lambendo suas feridas. Mas nenhuma palavra veio, então
ele voltou para casa, esperando encontrá-la vazia, e aqui estava
Akiem. Esperando. Ele não cheirava a sangue. Apenas a chuva e o
ar do oceano misturados com o dragão cítrico. Ele estava em casa
e seguro, e isso era tudo que importava.
Zane puxou seu casaco, jogou-o no balcão e caminhou até
seu dragão. Envolvendo os braços em volta dele por trás, ele
enfiou a mandíbula contra o pescoço e respirou fundo. "Senti sua
falta." Tê-lo em casa tendo a adaga de Eroan em sua garganta e o
alarme de ver o grande dragão Lysander desaparecer no fundo.
O corpo rígido de Akiem relaxou. Ele apoiou a mão no
vidro, espalhando os dedos e abaixando a cabeça. "Me perdoe?"
Zane evitou ao redor dele, abaixou-se sob seu braço e se
endireitou na frente dele para segurar seu rosto, certificando-se
de que ele não tinha nenhum outro lugar para olhar, exceto nos
olhos de Zane. "Não há nada a perdoar."
Os olhos de bronze se estreitaram, sua sobrancelha franzida,
e ele se lançou, pegou Zane e o empurrou contra o vidro com
tanta força que a janela sacudiu. Sua boca estava repentinamente

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quente e faminta e exatamente onde Zane precisava estar -
saboreando seus lábios, provocando sua língua. Zane o amava
assim, duro, selvagem e cru, sem nada entre eles, exceto a
necessidade de sentir. As mãos de Akiem puxaram as roupas,
puxando os botões e as gravatas, e então aquelas mãos quentes
estavam no abdômen de Zane, dedos vagando, explorando cada
centímetro. Alumn, ele era uma tempestade. A tempestade de
Zane.
Zane interrompeu o beijo bagunçado e bateu a cabeça para
trás contra o vidro. A boca de Akiem encontrou seu pescoço, sua
língua uma provocação, lábios sugando, e a pressa de tê-lo
atacando seu corpo deixou Zane dolorosamente duro e
desesperadamente faminto por tudo que Akiem deu.
Akiem parou de repente, ficando imóvel.
Zane capturou seu rosto e o beijou lentamente, trazendo-o
de volta de onde seus pensamentos tinham acabado de ir, e
quando ele descongelou, Zane passou as mãos sob a camisa,
envolveu-as nas costas e absorveu seu tremor. Desde a chegada
do navio, ele esteve em algum lugar escuro, em algum lugar
perdido dentro de sua própria cabeça, mas ele estava em casa
agora, e Zane estava prestes a lembrá-lo exatamente do que isso
significava.
Ele se inclinou para trás, colocou a mão no peito de Akiem,
ganhando uma sobrancelha levantada, e gentilmente
empurrou. "Cama."
O rosnado de Akiem deu uma risada tentando se libertar de
Zane, mas ele lutou contra isso em um sorriso torto e caminhou
com seu dragão de volta para a cama, então deu-lhe um
empurrão suave. Akiem se jogou na beira da cama, parecendo

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desgrenhado agora que Zane havia bagunçado sua camisa e
cabelo. Desgrenhado Akiem era o melhor Akiem.
Zane deu um passo para trás e abriu os botões de sua
própria camisa, um por um. Olhos de bronze o absorveram.
Com a camisa aberta, ele brincou com os dedos ao longo da
braguilha da calça, roçando a crista óbvia de seu pênis. Akiem o
encarou, o peito arfando, como se estivesse prestes a atacar, e a
emoção de ter um dragão pronto para devorá-lo fez o pulso de
Zane vibrar.
Ele abriu a braguilha da calça, aliviando a pressão, mas
manteve seu pênis dobrado - o prêmio veio depois. Montando as
coxas de Akiem, ele apoiou os braços nos ombros de Akiem e
beijou a boca oferecida pelo príncipe negro. Ele tinha um gosto
doce e leve e de tudo que Zane ansiava.
Havia muitas camadas de roupas entre eles, e isso teve que
ser corrigido imediatamente. Ele tirou o casaco de Akiem de seus
ombros, perfeitamente ciente do olhar do dragão nunca deixando
seu rosto. Zane fez um trabalho rápido com os botões da camisa
de Akiem, rindo quando Akiem tentou capturar sua boca em um
beijo, falhando cada vez que Zane o provocava.
Akiem tinha um limite para provocações. E ele estava perto
disso. “Cuidado,” ele rosnou, seu eu de dragão logo abaixo da
superfície.
Zane recostou-se nas coxas de Akiem. Ele beliscou o lábio
inferior entre os dentes, certificando-se de que Akiem visse, e
deslizou a camisa do dragão pelos ombros, puxando-a pelas
costas, onde a segurou, prendendo brevemente os braços de
Akiem atrás dele. De joelhos, Zane olhou profundamente nos
olhos de Akiem, bocas mal se tocando, respirações

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Ariana Nash
compartilhadas. Porra, ele era quente assim, preparado para
atacar. Ele mal o tocou, mas ele estaria duro e vazando, e oh, tão
pronto.
Outra vez, ele iria prolongar isso, provocá-lo por mais
tempo, fazê-lo perseguir, mas não desta vez. Akiem precisava
disso agora.
Zane rasgou a camisa e os braços de Akiem o prenderam
perto. Com uma mudança repentina de peso, Zane estava de
costas com Akiem apoiado sobre ele. Um breve piscar de olhos e
Akiem mergulhou, sua boca de repente queimando a tatuagem na
cavidade do quadril de Zane. Zane sufocou uma risada com as
cócegas, e então seu pênis estava livre e entre os lábios de Akiem,
e porra, não havia nada divertido agora. Zane ergueu os quadris,
afundando mais profundamente, e Akiem o levou em seu calor
apertado e sugador.
Ele lambeu levemente na cabeça, lambeu o eixo de Zane, e
então Akiem se ajoelhou, lutando com seu próprio cinto.
Zane agarrou a garrafa de óleo na mesa de cabeceira
momentos antes de Akiem agarrar seus quadris e arrancar as
calças de Zane, deixando Zane nu, exceto pela camisa aberta, e
espalhado na cama embaixo de Akiem. Mas Akiem também
estava nu, e Alumn, ele era um espetáculo. Seu longo cabelo
escuro - solto de sua trança - arrastava sobre seus ombros pálidos
e lambia seu peito. Olhos de bronze manchados queimavam com
uma necessidade selvagem. A tinta subiu em espiral por seu
braço, escondendo os cortes antigos - cortes que ele fez tentando
sangrar o bronze de suas veias e a tinta que Zane o havia marcado
para fazer aquelas marcas bonitas.

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 Ele era bonito, vulnerável e corajoso, e como alguém poderia
odiá-lo estava além de Zane.
Akiem passou óleo em sua mão, apoiou-se em Zane e
deslizou os dedos por seu eixo, por baixo de suas bolas,
encontrando o anel de músculos tensos com facilidade
praticada. E ele o fez com facilidade. Zane revirou os olhos e
gemeu de prazer ao sentir os dedos de Akiem acariciando a parte
dele que o fez perder seus pensamentos e controle.
Seus dedos se retiraram, e Zane gemeu por sua perda,
apenas para ficar satisfeito com a dura e crescente pressão do
pênis de Akiem empurrando, esticando e enchendo.
"Porra…"
Akiem caiu para frente, então tudo que Zane pôde ver foram
olhos brilhantes, lábios carnudos e entreabertos e bochechas
levemente coradas. “Você é meu,” Akiem disse.
Zane jogou um braço ao redor de seu pescoço, certificando-
se de que ele não escaparia. Ele pode ter dito algo, mas Akiem
empurrou fundo, e não havia palavras para essa sensação de tê-lo
tão perto, tê-lo dentro. Ter tudo dele.
“Eu sou todo seu,” Zane respirou.
Akiem travou seus braços tensos ao redor dos joelhos de
Zane e o puxou mais alto, empurrando mais fundo. Caindo no
ritmo perfeito, balançando contra a bunda de Zane, Zane não
achava que o êxtase pudesse subir mais alto. Os dedos fortes de
Akiem encontraram sua ereção contra sua barriga e bombearam
enquanto ele fodia. Deuses, ele era possuído em todos os sentidos
e era tudo. Ele tentou segurar, para evitar gozar, mas Akiem
estava no controle, e quando Akiem sorriu ao som da respiração
irregular de Zane, Zane gozou com êxtase ofuscante, semente

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cremosa pulsando contra sua barriga e abdômen. O ritmo de
Akiem vacilou, seu rosnado veio direto da parte dragão dele, e
então ele jogou a cabeça para trás, o pau se contraindo na bunda
de Zane, descarregando mais do que sementes. Deixando de lado
todos os pesadelos em sua cabeça, e por alguns momentos de
felicidade, Zane sabia que os pensamentos de Akiem estavam
livres. Ele estremeceu, e foi tudo o que Zane pôde fazer para olhar
para a obra de arte que Akiem estava gasta e destruída e
absolutamente de Zane.
Ele libertou o joelho de Zane, retirou-se e desabou ao lado de
Zane, pegajoso e quente. Akiem enganchou uma perna sobre a de
Zane, colocou um braço sobre seu peito e puxou-o para perto,
completamente nas garras de um dragão. Zane se aninhou mais
perto. Esquecendo a bagunça, ele deixou o príncipe negro dormir,
sabendo que seus velhos pesadelos não iriam persegui-lo lá.

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 CAPÍTULO 11
LYsander

BEM, sua conversa com Eroan foi um desastre

espetacular. Ele ainda estava sofrendo com o ataque de Akiem e
com o engano de Eroan, mas ele quis dizer as coisas que disse. Às
vezes, Eroan ficava tão decidido a vencer que não via os danos
colaterais que causava. Lysander não estava pedindo a ele para
mudar, apenas para às vezes parar e olhar ao redor antes de
atacar a próxima missão.
Mas Eroan não sabia como parar.
E agora Lysander se sentia um idiota por sugerir isso.
"Foda-se", ele jurou. A palavra ecoou pela rua vazia e nas
dezenas de prédios vazios, todos olhando para ele com as janelas
vazias e sem vidro.
Ele esperou um pouco, sozinho, ouvindo as gaivotas e
observando as nuvens negras chegarem de longe, no mar, e então
começou a voltar pelo caminho. Uma tempestade estava no ar
novamente, maior que a anterior. Ele não queria ficar sozinho
para isso.

O ELFO ERRADO estava a bordo da nave. Em vez de cabelos

brancos e olhos ferozes, este tinha cabelo ruivo e parecia o tipo de
elfo que os amigos de Seraph gritariam e desmaiariam. Seu
sorriso era encantador, e ele o deu a Lysander livremente.
"Onde está o Eroan?" Lysander grunhiu, não estava com
humor para nenhum elfo além dos seu.

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Ariana Nash
 "Nenhuma idéia. Eu acabei de chegar aqui. Ele pediu para
conversar, mas talvez você e eu possamos conversar em vez
disso? "
O vento crescente sacudiu o cordame recolhido e as
correntes retiniram contra os cascos dos navios. A maré estava
voltando, mas uma nova tempestade também.
Ele não queria esse elfo na cabana, que era o espaço dele e de
Eroan, mas algumas gotas grossas de chuva começaram a bater
em seus ombros. "O que você quer?"
“Para falar sobre Akiem.”
Lysander olhou para ele novamente, mais completamente
desta vez. Ele era alto, tão alto quanto Lysander, com aquele físico
rijo que os elfos se saíam tão bem, mas este tinha uma selvageria
sobre ele que o tornava imprevisível, como se ele fosse uma
chama transformada em elfo. Ele não estava armado, mas
também não estava com medo. Então ele tinha poder, não apenas
do tipo físico. Elfos raramente pareciam tão perigosos quanto
realmente eram, um fato que a maioria dos dragões esquecia.
"Você sabe quem eu sou?" Lysander perguntou.
"Lysander, o dragão de Eroan."
Lysander bufou uma risada. "É assim que me
chamam, dragão de Eroan?"
“Você é irmão de Akiem,” Zane acrescentou
cuidadosamente.
Seu sorriso morreu. “Sim, bem. Não fique animado. Família
significa algo diferente para dragonkin do que para elfos. Qual o
seu nome?"
“Zane,” ele disse com um flash de dentes brancos. "Vamos
sair da chuva?"

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 A chuva começou a cair no convés. Ambos estariam
encharcados em breve. "Aqui não."
Zane acenou para Lysander segui-lo pela prancha. Os
instintos de Lysander coçaram. Ele já havia sido desencaminhado
por elfos antes. Todos pareciam divertidos e frágeis, mas a
maioria gostava mais de dragões mortos do que vivos. Ele o
seguiu, mantendo um olho nas pessoas que se retiravam para
dentro dos edifícios, fora da chuva repentina, procurando por
Eroan entre eles.
Zane o levou para a casa de reunião onde Eroan havia
desaparecido na noite anterior. Lysander tinha visto Zane
também. Ele foi o primeiro a correr para problemas quando o
diamante apareceu. O interior do prédio estava quente. Um fogo
rugiu em sua grade. A maioria das pessoas eram elfos, mas
alguns dragões permaneciam em um canto, permanecendo fora
da chuva antes do anoitecer, quando provavelmente seriam
mandados para casa.
Zane apontou para uma mesa, e Lysander obedientemente
sentou-se, feliz em assistir os outros tagarelando e festejando. Isso
o lembrou da vila que ele e Eroan haviam deixado para trás,
vários milhares de milhas do outro lado do mar. Ele sentia falta
disso, sentia falta de estar entre amigos, sentia falta da risada de
Seraph. Ele disse a Eroan que lar era onde quer que Eroan
estivesse, mas talvez lar também fosse um lugar agora, com
pessoas que ele chamava de suas.
Zane jogou uma caneca na frente de Lysander e sentou em
uma cadeira em frente a ele.
Lysander olhou para a bebida, depois para o elfo. "Certa vez,
um elfo me envenenou com uma bebida grátis."

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Ariana Nash
 "O que aconteceu com eles?"
"Eu o comi."
O sorriso de Zane não gaguejou exatamente, mas diminuiu
um pouco. "Eu prometo que não envenenei você."
Lysander ergueu a bebida e cheirou. Cheirava bem. Zane o
observou de perto. Muito perto?
"Olha", o elfo suspirou, "não sei como é sua terra, mas não
envenenamos dragões aqui."
"Como você prefere matá-los?"
"Akiem, principalmente."
Lysander bufou com isso. Claro que sim. "Ele é bom nisso."
Zane se inclinou para frente e cruzou os braços sobre a
mesa. "Me fale sobre ele."
O nariz de Lysander disse a ele que o elfo cheirava a grama
cortada depois da chuva e... a Akiem. "Você trabalha para ele?"
“Não,” Zane negou, e ele não parecia estar mentindo.
"Então por que o cheiro dele está em você?"
"Provavelmente porque trepamos antes de eu vir para cá."
Lysander piscou. A risada explodiu dele. Ele não poderia ter
impedido se ele tivesse tentado. Elfos olharam, e Zane franziu a
testa, obviamente chateado, mas à noite, Akiem não transava
com elfos. Sempre.
Zane pacientemente esperou a risada diminuir, mas seu
rosto estrondoso não estava ajudando, e Lysander riu um pouco
mais. "Sinto muito, eu só... Se você realmente o conhecesse,
saberia o quão ridículo você parece."
Zane se inclinou para o lado em sua cadeira e bateu um dedo
na mesa. "Ridículo?"
“Ele odeia elfos. Você é comida para ele, sem ofensa. "

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Ariana Nash
 "Nenhuma tomada."
Ele parecia ter ficado muito ofendido e depois adicionado
um pouco para mais tarde. "Ele disse que é seu amigo?" Lysander
perguntou. “Eu posso sentir o cheiro dele em você, então eu sei
que você está perto dele...” Ele se inclinou. “Ele vai te dizer o que
você quiser ouvir para conseguir o que ele quer de você. É o jeito
do dragão. ”
"Mas não você?"
“Eu estou...” Lysander suspirou e se recostou. “Eu sempre
fui diferente.”
"Especial?"
Ele riu, mas soou tenso, ligeiramente maníaco. "Não. Isso
não. Apenas... não muito dragão. Akiem repetidamente tentou
me matar por isso. ”
"Ele disse, então?"
A maneira monótona que ele perguntou deu uma pausa em
Lysander. Este elfo, quem quer que fosse, controlou-se
cuidadosamente. Ele suspeitou, por trás de todo aquele brilho e
charme, Zane estava furioso. Em Lysander? O que Akiem disse a
ele? De qualquer maneira, não importava. A tempestade iria
atrasar sua partida, mas eles partiriam desta terra amanhã, e
Akiem poderia continuar sua farsa, mentindo para seus elfos e
dragões para que todos o chamassem de rei. "Você não acredita
em mim?" Lysander perguntou.
Zane apertou os lábios e olhou para as pessoas que se
aglomeravam ao redor deles, mal os vendo. Ele tinha muito a
dizer, mas considerando tudo o que disse até agora, estava
claramente tentando, e falhando, ser diplomático.

Reunion
Ariana Nash
 "Se você não acredita em mim, por que se incomodar em me
trazer aqui?"
“Akiem protege esta cidade, tanto elfos quanto
dragões. Você e Eroan são uma ameaça para isso. ”
"Uma ameaça?" Lysander molhou os dentes. "Ele me
arrancou do céu."
“Talvez ele tivesse um bom motivo? Você mentiu. Você não
é ametista como ele. " Agora a verdade estava aparecendo, e os
sorrisos de Zane haviam desaparecido. "Você é esmeralda."
“Minhas escamas são esmeralda, mas nasci sob Elisandra
Ametista, então não me diga quem sou e quem não sou. Você não
tem a porra da ideia, elfo. "
Zane apoiou o braço na mesa. “Akiem viu uma ameaça e
lidou com ela.”
"Foi isso que ele te disse?" A mandíbula de Lysander doeu.
"Por que você mentiu?"
Este maldito elfo estava começando a irritá-lo. “Porque suas
leis são ridículas. Eu poderia tirar essa cidade e Akiem de
você. Eu não vou, mas outro dragão pode. Ele não pode te
proteger. Ele nem consegue se proteger. Ele é um bastardo cruel e
mentiroso. "
Zane apenas sorriu, e pelas noites, era assustador. Este elfo
de bronze escondeu um lado mais mortal. "Como você pode, seu
próprio irmão, não conhecê-lo?"
“Eu o conheço melhor do que ninguém. Ele era filho de
nossa mãe. Uma assassina como ela. Ele fez tudo o que ela disse a
ele. E quando eu a matei, porque ela era a porra da parte
controladora do krak, ele se virou contra mim, de novo e de

Reunion
Ariana Nash
novo. Ele é tão ametista que provavelmente está amarrando você
para foder com você mais tarde. "
"Ele não é quem você pensa."
Malditos elfos! Lysander sussurrou as próximas palavras sob
sua respiração, "Ele me jogou em uma masmorra e repetidamente
estuprada pela vadia de bronze para que seu pai doente pudesse
colocar suas garras em kits de esmeralda e bronze, então me diga
novamente como ele não é quem eu acho que ele é. "
Isso o pegou. Zane congelou, provavelmente porque sua
linda foto de Akiem havia se quebrado. Boa. Qualquer que seja a
história que Akiem tenha contado a ele, ele teria que contar outra
agora.
"Você não tem ideia, não é?" Zane perguntou.
"Sobre o que?" Lysander estalou.
Zane refletiu a pose de Lysander, de frente para a
mesa. “Você acha que foi o único que sofreu? Posso não ter
conhecido Elisandra, mas dada a reputação dela, você não pode
realmente acreditar que o abuso dela foi focado apenas em
você? Você achou que Akiem era imune? ”
"Ela não tocou nele."
Zane inclinou a cabeça. "Como você sabe?"
Akiem sempre foi o pilar da torre, tudo que Lysander não
era. Ele teve uma ninhada. Ele era o favorito de mamãe, apesar de
dizer que era tudo por Lysander. Ele não foi torturado. Ele não foi
derrotado. Ele não teve sua asa quebrada. Ele estava sempre
presente, Akiem. Sempre assistindo. Sempre esperando nas
sombras.
“Sabe, algumas pessoas parecem fortes, quando por dentro
estão desmoronando”, disse Zane.

Reunion
Ariana Nash
 Lysander saberia se Akiem fosse assim. Ele teria visto. Seu
irmão teria dito algo.
Quem era esse elfo que pensava que conhecia Akiem tão
bem, que ousava sentar-se com dragões e dizer a eles o que eles
sabiam e o que não sabiam? Elfo típico. Teimoso
demais. Estúpido demais para saber quando recuar. Ou havia
mais nisso? Akiem pode não ser capaz de se importar, mas os
elfos eram. "Você se importa com ele?"
"Eu me importo que ele não seja empurrado para um canto
do qual não possa escapar." E com essa gema, Zane partiu,
deixando Lysander sozinho com seus pensamentos e as memórias
que ele teria preferido não foram arrastadas para a superfície.
Elisandra não havia tocado em Akiem. Houve ameaças. Ela
havia ameaçado a todos. Mas não havia nada que indicasse que
ela o machucou, o que... por si só, poderia ser considerado
estranho. Por que ela não o tocou? Quase todos na torre sentiram
a ira de Elisandra em algum momento. Akiem realmente
sobreviveu ileso, ou ele apenas escondeu melhor? E se o elfo
estava certo, e ele escondeu tudo o que mamãe poderia ter feito
com ele, o que mais Akiem escondeu?
Lysander provou a bebida, achou que era de seu agrado e
bebeu sozinho, observando elfos e dragões se misturarem. Havia
uma paz aqui, embora frágil. Essa paz realmente poderia ser obra
de Akiem? Ele sempre foi um líder natural. Não deveria ter
surpreendido Lysander que ele encontrou um novo mundo e o
chamou de seu. Esse era definitivamente o jeito ametista. Mas
seus métodos foram brutais, ou ele domesticou esta cidade de
alguma outra maneira?

Reunion
Ariana Nash
 Ele olhou para a porta e puxou os aromas misturados em sua
língua. Se ele se apressasse, ele poderia sentir o cheiro de Zane.
Talvez fosse hora de rastrear seu irmão para uma conversa e
descobrir exatamente o que estava acontecendo aqui e o que o
elfo ruivo Zane quis dizer quando sugeriu que Lysander não era
o único dragão que sofreu sob Elisandra.

CAPÍTULO 12
Akiem

O TROVÃO RETUMBOU DO lado de fora quando Akiem saiu do

armário de chuva e se secou, assustado ao encontrar Zane
encostado no balcão, com o cabelo e as roupas molhadas. Ele
arqueou uma sobrancelha para a toalha enrolada na cintura de
Akiem e sorriu.
Depois de mais cedo, quando ele tinha Zane na cama, ele
deveria ter ficado satisfeito, mas ele nunca estava, não quando se
tratava de seu demônio ruivo. E agora Zane estava aqui, sorrindo,
ensopado, parecendo um banquete. A boca de Akiem encheu-se
de água enquanto outras partes dele demonstraram um interesse
mais óbvio.
O sorriso de Zane cresceu. Ele riu enquanto Akiem se
aproximava. "Você é insaciável."
Akiem o teve em seus braços na próxima respiração. Zane
era duro e macio, quente e livre, e tão perfeito que fez Akiem
querer abraçá-lo e nunca mais soltá-lo. Ele soprou em seu cabelo,
sentindo o cheiro de chuva e do oceano, e soltou o ronronar que
borbulhava no fundo de sua garganta.

Reunion
Ariana Nash
 “Por mais que eu adorasse consertar isso...” Os dedos de
Zane não tiveram dificuldade em encontrar a ereção de Akiem
através da toalha. "Nós precisamos conversar."
Sua mão se foi do pênis de Akiem, e então seu elfo se foi,
vagando para longe. Akiem encostou-se no balcão para não correr
atrás dele e cruzou os braços sobre o peito nu. "Isso é sobre a
esmeralda?"
"Seu irmão."
O coração de Akiem disparou. Eles falaram? Quanto que
Zane sabe? Todas as paredes de Akiem começaram a
desmoronar. Zane sabia quem ele tinha sido antes? A ferramenta
de Elisandra? Lysander tinha contado tudo a ele? Zane disse a
Lysander sobre o bronze nele? Sobre a tortura. Sobre a matança
de elfos.
Ele não poderia fazer isso. Pegando suas roupas, ele
rapidamente as vestiu. Mais trovões rugiram, e Akiem precisava
estar do lado de fora entre as nuvens furiosas, cortando os raios
para que ele não precisasse pensar em como seu passado o pegou
de novo.
"Akiem, espere."
Não, ele não podia falar sobre isso. Ele não poderia reviver
isso. Ele não podia voltar lá.
Zane estava ao lado dele de repente, seus dedos no pulso de
Akiem, segurando-o. Ele olhou para baixo. Uma gota de sangue
escorreu pela tinta em seu braço. Sua pele queimava, cortes
recentes doendo agora. Ele tinha acabado de fazer isso?
Ele se desvencilhou do aperto de Zane, chocado consigo
mesmo que Zane o tivesse visto desmoronando.

Reunion
Ariana Nash
 "Está tudo bem." Os olhos de Zane estavam arregalados com
uma simpatia que Akiem não merecia. "Por favor fale comigo."
Não, não, ele não podia. "Ele tem que morrer." Sim, isso era
terreno sólido. Isso fazia sentido. As esmeraldas tinham que
morrer. Eles eram muito perigosos. Elisandra mandou que ele
matasse todos eles. Até Lysander, mas ele nunca teve sucesso
lá. Ele sempre falhou. Porque... porque ele não podia. Porque
Lysander era diferente. E quando ela machucou Lysander, ele se
certificou de que estava sempre lá para que Lysander nunca
ficasse sozinho, como ele esteve todas as vezes que a mãe o
trancou sob a torre.
"Akiem?"
Ele olhou nos olhos suaves do elfo. “Ele é esmeralda”, disse
ele. “Eles controlam dragões. Ele não pode tirar Bayston de nós. ”
"Está tudo bem. Ele está indo embora. Ele e Eroan. ”
Ele sentiu garras em sua barriga, em suas costas, dentes em
sua garganta, e então Zane o envolveu em seus braços, e as
memórias desapareceram, substituídas por calor e segurança e
sabendo que Zane nunca o deixaria. Ele o abraçou de volta,
segurando-o perto. Se Lysander soubesse o que Zane significava
para ele - depois de tudo que Akiem tinha feito - ele levaria Zane,
talvez o machucasse. Ele contaria tudo a ele, e Zane odiaria
Akiem como os elfos deveriam.
Ele poderia ir embora.
Voar agora.
"Pare." Mãos quentes seguraram o rosto de Akiem. "Eu sei o
que você está pensando. Se você me deixar, porra, vou caçar seu
traseiro de dragão. "

Reunion
Ariana Nash
 Akiem se soltou. “Você não entende. Eu... eu era
diferente. Antes de Luceran e de vir aqui, matei elfos como
você. Eu fiz coisas horríveis. Não sei o que ele te disse, mas é tudo
verdade. Eu era perverso e cruel... ”
"Porque Elisandra não lhe deu escolha."
Akiem se virou. - Amalia, minha irmã, recusou. Eu também
poderia...” Ele disse isso a Zane, embora um pouco mais. Por que
falar sobre um passado que ele queria esquecer?
"Amalia morreu." Zane franziu a testa. “Quem você era
então não é quem você é agora. Eu não amo aquele dragão, eu
amo você. "
Uma batida bateu na porta. Zane se virou em direção ao
barulho, mas Akiem respirou, farejando dragão. "Não abra."
“Akiem! Atenda a maldita porta ou eu vou chutá-la.”
Lysander. Não, ele não poderia estar aqui. Ele
estragaria tudo.
A porta se abriu e bateu na parede, quicando para trás. Zane
bloqueou a visão de Akiem, porque Lysander estava aqui,
preenchendo a porta, cada centímetro que o dragonkin tantos
temiam com razão.
"Olá irmão." Seus olhos verdes brilharam, sua atração
inegável.
Akiem agarrou Zane e o empurrou para o
lado. "Volte!" Zane gritou algo, mas era tarde demais. A mudança
se espalhou pelos músculos e carne, transformando a pele em
escamas, os dedos em garras. O fogo se agitou, e Akiem - como
um dragão - investiu contra Lysander. Como homem, Lysander
disparou para trás e para fora da porta, desaparecendo na
escada. Akiem enfiou a cabeça pela porta, jogando os destroços

Reunion
Ariana Nash
com ele. Fogo roxo derramou entre seus dentes, mas através dos
escombros e poeira, ele não conseguiu encontrar Lysander. Não,
ele não podia escapar! Maldito seja este edifício, maldito seja suas
paredes, e maldito Lysander por ter vindo aqui, para sua casa!
Ele sacudiu a cabeça para cima, quebrando a coroa no
concreto e metal, e escalou pelo buraco no teto, puxando suas
asas. A chuva batia em suas escalas. Um raio dividiu o
céu. Akiem agarrou-se à beira do telhado e olhou para a rua
vários andares abaixo. Lá... Lysander correu para a rua,
cambaleando para trás enquanto olhava para cima. Akiem soltou
um rugido e, cravando suas garras, desceu pela frente do
prédio. Ele não podia permitir que Lysander o fixasse em seu
olhar. Se Lysander mudasse...
Muito tarde.
A luz inundou a rua, como um relâmpago, e de repente
havia escamas esmeraldas onde um homem estivera momentos
antes. Sua vastidão ocupava a rua inteira de prédio em prédio -
não deixando espaço para asas. Ele não estava voando para fora
de lá. Ele ergueu a cabeça, sua coroa quebrada por alguma
batalha desconhecida. Seus olhos - sua atração tentou enganchar
na vontade de Akiem e arrancá-la. Akiem desviou o olhar e saltou
para o prédio adjacente, agarrando-se às janelas quebradas. Vidro
e concreto choveram na rua. Não havia elfos aqui, não nesta parte
da cidade. A maioria dos edifícios foi abandonada.
Lysander se lançou para cima do prédio, escalando para
Akiem.
Akiem desencadeou uma grande onda de chamas roxas, e
enquanto Lysander se agachava, sua cabeça se virava para
proteger seus olhos, Akiem saltou. Dentes encontraram

Reunion
Ariana Nash
escala. Suas garras afundaram nas costas de Lysander,
arrastando-o para o chão e o imobilizando. Lysander deu um
grito que abalou o mundo.
Tinha que ser agora.
Se Lysander recuperasse o controle, se ele pegasse o olhar de
Akiem, ele venceria.
Akiem ergueu a cabeça, mostrou os dentes e...
Lysander olhou para trás, os dentes arreganhados, mas ele
não estava alimentando seu fogo, ele não estava lutando, e não
havia nenhum puxão de seu olhar. Ele apenas... piscou,
esperando.
O lábio superior de Akiem se contraiu. Ele rosnou,
esperando que Lysander o dominasse a qualquer momento, mas
seu irmão ficou parado. Ele se rendeu?
Akiem escalou para trás, nas costas de Lysander, e Lysander
torceu, tentando virar, tanto quanto a rua estreita permitiria. Ele
tentou abrir suas asas e de alguma forma conseguiu sacudir uma
pela lateral do prédio quebrado, onde se encaixou, enquanto a
outra foi presa contra seu lado, o espaço pequeno demais para
esticar os dois.
Ele estava preso.
Seu aviso resmungado foi apenas isso... um aviso. Seus olhos
brilharam, mas não com malícia. Ele poderia capturar a mente de
Akiem, mas não o fez.
Akiem observou Lysander se contorcer e lutar no espaço
apertado, tentando caber todo seu dragão em algum lugar não
projetado para dragões de seu tamanho. Na verdade, era óbvio
para os dois que ele não sairia dali.
Ele bufou para o irmão mais novo. Idiota.

Reunion
Ariana Nash
 Lysander mostrou os dentes em resposta e se contorceu ao
redor, então agora ele estava pelo menos enfrentando Akiem. Ele
ainda tinha uma asa no ar, presa contra o prédio.
Akiem havia recuado em uma velha faixa de
pedestres. Agora que tinha espaço, abriu um pouco as asas,
encheu os pulmões e soltou um rugido de estremecer a terra,
lembrando a todos os dragões próximos - incluindo seu irmão -
como Bayston pertencia a ele.
Lysander espirrou, depois mudou para o homem e espirrou
novamente. "Caramba." Ele balançou a cabeça e olhou para
Akiem. “É a grama. Não importa...” Ele acenou com a
mão. "Mude e fale comigo."
Akiem olhou ferozmente. Ele não estaria mudando. O que
foi isso? Algum tipo de truque para torná-lo homem novamente
para que Eroan pudesse saltar das sombras e apunhalá-lo pelas
costas enquanto ele estava vulnerável? Akiem olhou para os
edifícios próximos vazios, mas ele não sentiu o cheiro de elfo.
“Tudo bem, não mude. Mas ouça. Você pode pelo menos
fazer isso sem tentar me matar?” Lysander chutou alguns
escombros e arrastou a mão pelo rosto antes de olhar para cima
novamente. “Eu não sabia. Eu deveria ter sabido. Eu pensei... Eu
pensei que você tinha tudo perfeito. Eu estava com ciúmes. Você
tinha tudo que eu não tinha. Você tinha o controle, ou assim
pensei, mas era uma mentira. Não foi? Você mentiu. Sobre tudo.”
Akiem dobrou suas asas e abaixou a cabeça a poucos metros
de seu irmão, fixando-o em sua mira na ponta do nariz.
“Você sempre foi melhor em se esconder do que eu,”
Lysander disse. "Eu não percebi por quanto."

Reunion
Ariana Nash
 A chuva forte havia grudado seu cabelo no rosto e colado na
camisa encharcada. Ele parecia pálido e desamparado, e quando
ele se aproximou e estendeu a mão, Akiem fungou ao redor do
toque suave, alarmado por achá-lo bem-vindo. Lysander cheirava
como sua casa de antes, e as memórias que seu cheiro invocou
não eram agradáveis.
“Eu deveria ter visto isso,” ele continuou. "Ela arruinou nós
dois."
Mas Lysander não sabia de tudo.
O doce cheiro de elfo atraiu sua atenção. Ele virou a cabeça
para encontrar Zane correndo pelas poças em sua
direção. “Akiem!” Em um flash de fúria élfica, ele estava na frente
de Akiem de repente, tão pequeno. Ele empurrou Lysander,
quase o derrubando de bunda.
"Saia de perto!"
Lysander ergueu as mãos. “Uau... relaxe, elfo. Eu não o
estava machucando.”
“Cai fora. Eu não me importo com quem você pensa que é,
você não toque nele.”
O ronronar de Akiem borbulhou automaticamente de
dentro. Seu pequeno elfo de fogo o estava defendendo de um
dragão que poderia ser cem vezes maior do que ele. O coração de
Akiem inchou.
Lysander riu, e o ronronar de Akiem rapidamente se
transformou em um rosnado, levando Lysander a recuar um
pouco mais. "Não estou julgando", disse ele, ainda sorrindo.
A mãozinha de Zane pousou na pata dianteira direita de
Akiem e acariciou suas escamas. "Você está bem?"

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Ariana Nash
 Ele resmungou um som relutante e então rosnou para
Lysander novamente, avisando-o para recuar um pouco mais - de
preferência fora de Bayston completamente.
"Certo." Lysander abaixou a cabeça, a pose submissa, mas
quando ele olhou para cima, estava cheio de ameaça. "Mas essa
conversa não acabou, irmão."

Reunion
Ariana Nash
 CAPÍTULO 13
Eroan

AS VELAS ERAM DEMAIS ? Havia muitos deles espalhados

pela cabana. Tantos, provavelmente representavam um perigo de
incêndio, especialmente em um navio de madeira, mas não eram
mais perigosos do que um dragão.
O trovão rolou acima. Eroan ignorou a tempestade forte do
lado de fora e se preocupou com a cama. Era sempre Lysander
quem fazia as velas, ou enchia uma banheira com pétalas de rosa,
ou pendurava lanternas coloridas em árvores apenas para Eroan.
Eroan não era tão imaginativo, mas sabia cozinhar. Embora
estivesse ficando tarde e a comida que ele preparou estava
fria. Felizmente, a maior parte era fruta, mas Lysander ainda não
havia retornado, então talvez tudo tivesse sido em vão.
Ele arrancou as pétalas das flores que havia colhido e as
jogou na cama. Um para o amor, outro para não. Trazê-lo aqui,
não contar a ele sobre Akiem, foi um desastre. Ele entrou, assim
como Lysander disse, e estava errado. Ele sabia que era sua culpa
e estava trabalhando nisso. Qualquer coisa por Lysander.
Ele planejava fazer as pazes com ele.
Se ele voltasse.
As botas bateram no convés do lado de fora da
cabana. Eroan afrouxou sua camisa e empurrou as calças para
baixo em seus quadris, acentuando as partes que Lysander não
conseguia resistir, então se apoiou na cama e jogou o cabelo sobre
um ombro no que ele esperava ser a maneira engenhosamente
desgrenhada que Lysander sempre aperfeiçoava. Os nervos
vibraram em sua barriga, o que era ridículo. Não era como se eles

Reunion
Ariana Nash
não tivessem feito isso antes, mas sempre foi Lysander trazendo
as surpresas. Nunca Eroan. Até agora.
A porta da cabine se abriu e Lysander entrou. Sua carranca
cortou profundamente, sombreando seus olhos. O coração de
Eroan saltou. Ele imediatamente se arrependeu de tudo. Isso foi
uma tolice. O que ele estava pensando? Obviamente, com o irmão
de volta, agora não era hora para brincadeiras bobas.
Ele empurrou para cima, engolindo o arrependimento. "O
que aconteceu?"
Os passos de Lysander diminuíram. Ele ergueu um dedo,
silenciando quaisquer palavras adicionais de Eroan, e examinou a
cabana com suas velas demais. Seu olhar pousou brevemente na
fartura de comida antes de finalmente se fixar em Eroan.
Lysander era normalmente fácil de ler. Ele nunca se guardou
perto de Eroan. Mas seu rosto agora estava fixo, como se ele
estivesse tentando esconder seus verdadeiros pensamentos. O
coração de Eroan bateu mais forte. Ele nunca escondeu suas
expressões de Eroan.
Alumn, que idiota Eroan havia sido. Esses grandes gestos
não eram ele. Ele não sabia como fazer romance, como ficava
claro neste momento terrivelmente estranho que duraria para
sempre.
Ele limpou a garganta, outro pedido de desculpas em seus
lábios.
Lysander cruzou a sala em três passadas. Sua mão quente e
dedos firmes agarraram a nuca de Eroan, puxando-o para
perto. Sua boca estava na de Eroan, sua necessidade tão presente
e selvagem quanto a tempestade lá fora. Mas o beijo foi suave e
tão cheio de saudade que imediatamente esmagou todas as

Reunion
Ariana Nash
dúvidas de Eroan. Alumn, sim. Ele agarrou a camisa de Lysander
em seus punhos, certificando-se de que não poderia se afastar, e
mordeu o lábio inferior de Lysander.
O rugido possessivo de Lysander era toda a aceitação que
Eroan precisava ouvir. Ele separou os lábios, provocou sua
língua, saboreando o dragão, e o medo sumiu. Ele não tinha
medo de Lysander. Isso nunca. O medo veio de se perguntar se
um dia ele afastaria Lysander, se ele não fosse o suficiente para
ele. Ele não sabia como fazer isso, como ser o que Lysander queria
e precisava que ele fosse. Eroan não era e nunca seria um
dragão. E com o passar do tempo, e eles caíram nessa coisa
maravilhosa que tiveram juntos, ele se perguntou se algum dia
seria o suficiente, se Lysander um dia percebesse seu erro e
voltasse para sua família.
O beijo ficou confuso e desesperado. A boca de Lysander
roçou a mandíbula e o pescoço de Eroan, antes de chupar e
beliscar suavemente, reivindicando. Seus dedos se enroscaram no
cabelo de Eroan, embalando sua cabeça enquanto ele se inclinava
para trás e oferecia sua garganta. Os estrondos de Lysander
aumentaram, seus beliscões tornaram-se mordidas, deixando um
rastro de formigamento para trás - seu dom de cura. E então sua
boca queimou ao redor de um mamilo, sua língua sacudiu, e
Eroan espetou suas mãos no cabelo de Lysander, precisando dele
tão perto que as linhas entre eles borraram.
O trovão ferveu os céus lá fora, o barulho quase abafado
pelos rosnados de Lysander.
Um relâmpago brilhou, iluminando a cabana através de suas
pequenas janelas redondas, faiscando nos olhos verdes de
Lysander, e por Alumn, a parte dragão dele estava bem ali, um

Reunion
Ariana Nash
brilho em sua superfície. A respiração de Eroan vibrou ao ver
isso, a luxúria acendendo suas veias.
"Onde você me quer?" Eroan sussurrou em seu ouvido, e
Lysander estremeceu, seu rosnado se tornando um gemido.
Sua mandíbula áspera roçou a de Eroan. "Você, por minha
conta."
Eroan desviou o olhar para seu rosto, e a boca de Lysander
baixou. Algo havia acontecido, algo que o machucou, mas agora
não era o momento para falar. Ele queria distração, e Eroan
definitivamente poderia dar isso a ele.
Eroan saiu da cama, jogou o cabelo sobre o ombro e inclinou
a cabeça. "Vá para a cama, dragão."
O canto dos lábios de Lysander pulsou. "Eu adoro quando
você é mau." Ele arrancou a camisa e deixou cair as mãos para
trabalhar nas calças.
"Deixe. Por que você não está na cama? Você está testando
minha paciência. ”
Seu sorriso floresceu. Ajoelhando-se na cama, ele se arrastou
para trás, mantendo Eroan em sua mira.
"Deite." Eroan acenou com a mão.
Lysander obedeceu, apoiando-se nos cotovelos. Ele respirou
rapidamente. Ele não estava ofegante, ainda não, mas logo
estaria. Seu olhar implorou por mais.
Eroan colocou a mão na cama, depois o joelho, e
vagarosamente rastejou por toda a extensão dele, mal tocando,
até que estivessem olho no olho. Na maioria das vezes, essa
posição foi invertida. Eroan amava estar abaixo dele, amava ser
contido, mas não desta vez. Isso era por Lysander.

Reunion
Ariana Nash
 As mãos de Lysander subiram, capturando os quadris de
Eroan. "Você é lindo pra caralho."
Eroan arqueou uma sobrancelha. "Estou tocando,
dragão." Ele acrescentou um rosnado, mostrando os dentes
afiados, e o toque de Lysander obedientemente desapareceu.
"Deuses. Foda-me, elfo. "
Eroan passou a mão pelo peito, deixando um rastro de
beijos. “Na hora certa,” ele murmurou contra seu abdômen,
beijando cada vez mais baixo. Ele sabia onde fazê-lo gemer, onde
provocar e onde levá-lo ao limite. Ele conhecia cada centímetro,
cada mergulho, cada curva que o faria rir ou quebrar. Ele
conhecia o corpo do dragão como ele conhecia a escultura de uma
lâmina mortal, e ele sabia como fazê-la cantar.
Libertar e negligenciar imediatamente o orgulhoso membro
de Lysander sempre o deixava louco, mas hoje era diferente. Hoje
não era para atrasar e deixá-lo selvagem. Ele precisava de amor, e
o de Eroan não tinha limites.
Ele deslizou o frasco de óleo de seu bolso antes de se despir
sob o brilho ardente de Lysander. Esse olhar - cheio de fogo - foi o
suficiente para queimar Eroan. Ele viveu para isso e para
isso. Montando os quadris de Lysander, ele acariciou o membro
esticado de Lysander para fora das calças soltas, massageando o
óleo com uma firmeza que atraiu um longo gemido de Lysander,
e lentamente abaixou-se sobre sua coroa. Espessura lisa se esticou
e encheu Eroan, então cutucou seu ponto sensível por dentro,
fazendo-o ofegar enquanto o prazer dançava por sua espinha.
Os dedos de Lysander cravaram nas coxas de Eroan. Ele
mostrou os dentes e inclinou os quadris, rosnando uma maldição,
e então Eroan o fez sentar profundamente, totalmente capturado

Reunion
Ariana Nash
e completamente seu. As pupilas negras do dragão encheram
seus olhos brilhantes. Sua boca rápida se separou, lábios tão
carnudos que Eroan não resistiu se inclinar para prová-los. O
membro de Eroan cavou contra a barriga de Lysander. A fricção
despertou o desejo de se mover, balançar e se perder no
prazer. Ele se endireitou novamente e observou a maravilha do
rei dragão se desfazendo sob ele. Lysander ofegou e amaldiçoou e
mordeu o lábio, mas principalmente ele encontrou o olhar de
Eroan como se não houvesse nada mais no mundo.
Eroan nunca se cansaria de seu dragão poderoso, engraçado
e maravilhoso. Ele só podia esperar que o que deu a Lysander
fosse o suficiente em troca.

LYSANDER acariciando preguiçosamente o lado direito de

Eroan - de seu ombro, por cima do braço, para baixo em seu
quadril e roçando sua coxa - andou naquela linha tênue entre
fazer cócegas e o território que veria Eroan se virar e devorá-lo - o
que, é claro, Lysander sabia. Sua ereção pressionada contra a
bunda de Eroan, ainda ansiosa mesmo depois das últimas horas
de amor. Eles fizeram amor e cochilaram, mas agora que a
tempestade lá fora havia passado, as responsabilidades estavam
voltando.
Lábios quentes e macios roçaram o ombro de Eroan,
derramando arrepios em suas costas. "Hm." Ele se inclinou para
trás, saboreando a sensação do braço de Lysander
possessivamente dobrando-o para perto.
"Akiem está fodendo um elfo." A voz de Lysander retumbou
no ouvido de Eroan.

Reunion
Ariana Nash
 Eroan se acalmou. Isso parecia altamente improvável, mas
considerando a situação atual, ele não estava em posição de
julgar. "Tem certeza?"
Lysander rolou para longe, forçando Eroan a mudar de lado
e encará-lo. Ele apoiou a mão atrás da cabeça e olhou para o teto
da cabana. “Seu amante me rastreou, queria saber quem eu
era. Ele contou alguns fatos, me disse que estava transando com
Akiem - do que eu ri, por razões óbvias. Ele ficou puto e foi
embora, então eu o segui.”
"Descreva-o."
"Cabelo ruivo, alto, sexy pra caralho." Eroan franziu a
testa. Essa não era a descrição que ele esperava, piorou quando
Lysander lutou contra um sorriso de seus lábios. "Ele tem sua
inteligência e minha boca", acrescentou.
Esse elfo era o inteligente Zane. E isso foi o suficiente do
sorriso de Lysander. Eroan se lançou, mordeu o lábio de
Lysander e rosnou. Era para impedi-lo de deliberadamente iscá-lo
com conversas sobre outros homens atraentes, mas Lysander riu,
encontrou todos os pontos sensíveis e atacou sem misericórdia,
apenas diminuindo quando Eroan estava sem fôlego se
contorcendo de tanto rir sob Lysander apoiado sobre ele.
Lysander acariciou o pescoço de Eroan. “Você é o único elfo
que amo,” ele murmurou contra a pele de Eroan, os lábios
fazendo cócegas.
"Mentiroso."
Lysander ergueu a cabeça e franziu a testa.
“Serafim,” Eroan explicou.
Ele caiu de lado. "O que você acha que ela faria com tudo
isso?"

Reunion
Ariana Nash
 Eroan apoiou a cabeça em uma mão e casualmente circulou
um dedo ao redor do mamilo de Lysander, fazendo-o sorrir. “Ela
deixou seus pensamentos claros sobre Akiem, por um bom
motivo. Embora ela possa ter domesticado alguns desde que ele
salvou nossas vidas. "
O sorriso de Lysander rapidamente se desvaneceu, e Eroan
se lembrou de como ele havia retornado mais cedo parecendo
perturbado, e embora sua reação ao romance de Eroan tivesse
sido exatamente como ele esperava, não havia mudado nada do
lado de fora. "Você seguiu Zane?" ele perguntou.
"Eu fiz. Para o topo de uma construção semelhante a uma
torre, e foi aí que os ouvi lá dentro juntos. Eu, er...” Ele coçou a
bochecha. “Fiquei meio surpreso, vendo que Akiem me deu
merda por, você sabe... você. Uma vez, ele me disse para matá-lo,
apenas para tirá-lo de sua miséria. Ele nunca entendeu,
porra. Então ouvi-lo com Zane, dizendo que ele se importava... Eu
talvez chutei a porta, ” ele estremeceu. “O que o desencadeou. Ele
mudou dentro do edifício. ” Ele suspirou. “A casa-caixão da torre
deles está destruída.”
"Ele veio atrás de você?"
"Sim…"
Eroan acariciou o peito de Lysander, roçando a pele quente,
lembrando-o de que ele não estava sozinho. "Não foi bem?"
“Eu corri, mas eu tive que mudar ou ele teria me
esmagado. Lutamos. Ele me pegou, honestamente... Então
algumas coisas que Zane disse voltaram para mim. Eu só... eu
poderia ter forçado ele a sair, entrar em sua cabeça. Se ele fosse
outra pessoa, eu o teria feito. Mas... parecia errado. Então eu

Reunion
Ariana Nash
simplesmente parei de lutar, e ele também. E então eu fiquei
preso, porra.”
Eroan parou de acariciar. "Você o que?"
“As ruas aqui são realmente estreitas,” Lysander mostrou a
ele uma lacuna entre suas mãos, “e eu não tinha planejado mudar
onde eu fiz. Tentei virar e fiquei preso entre dois edifícios. ”
Eroan enfiou a língua na bochecha. "Eu vejo."
"Não é engraçado." Seu sorriso dizia o contrário.
“O que Akiem fez?”
"Olhou como se eu fosse um idiota do caralho."
Eroan bufou uma risada.
"Então ele rugiu... a coisa toda territorial."
"E você-?"
"Eu espirrei. É a grama.”
Eroan riu ainda mais. "Ele estava se proclamando o vencedor
e você espirrou nele?"
"Não é engraçado."
"Não", ele engoliu a maior parte da risada, mas algumas
ainda escaparam, "claro que não."
“Ele estava tentando me matar. Ele foi estúpido. Eu preciso
ser mais cuidadoso. Esqueci o que significa lutar todos os
dias. Isso me fez lento. Eu tinha uma asa no ar como um kit
estúpido. Foi embaraçoso." Lysander estreitou os olhos e Eroan
engoliu a risada crescente. “Você quer que eu faça cócegas em
você de novo? Porque é assim que as cócegas começam. ”
"Por favor, não..." A risada explodiu livre, e maldição,
Lysander estava sobre ele e em todos os lugares, seus dedos
encontrando todos os pontos sensíveis de novo, até que a risada

Reunion
Ariana Nash
caiu em beijos e suspiros sem fôlego, e as cócegas em firmes e
deliciosas golpes.

CAPÍTULO 14
Zane

I SSO NÃO PODERIA CONTINUAR .

A casa deles, o lugar que eles fizeram seu, tinha um buraco
no telhado e metade das janelas explodiram para acomodar a
cauda de Akiem. Estava arruinado. Akiem voltou como homem
ao lado de Zane, deu uma olhada na devastação e fez uma careta
como se quisesse se transformar e se enrolar em uma bola de
escamas impenetrável.
Então, isso definitivamente não poderia continuar. E Zane
iria se certificar disso.
A tempestade desabou durante a noite e a maré baixou mais
uma vez. Havia tempo para consertar as coisas antes da maré alta,
para corrigir tudo isso antes que Eroan e Lysander partissem para
sempre.
Ele deixou Akiem, preparando-se para sua reunião semanal
com o conselho, e se dirigiu para as docas.
Vendo Eroan descendo a prancha, Zane acelerou o
passo. Isso não estava indo bem, considerando como Eroan
desprezava Zane como se ele fosse um idiota indisciplinado, mas
ele tinha que tentar, por Akiem. "Eroan."
O guerreiro de cabelos brancos ergueu a cabeça e, ao
reconhecer Zane, franziu a testa abertamente. Maravilhoso.

Reunion
Ariana Nash
 Zane correu para cumprimentá-lo quando ele pisou no
cais. "Você sabe o que aconteceu antes entre Akiem e Lysander?"
"Eu faço", disse ele com cuidado. “Akiem o
atacou. Novamente."
E é claro que foi tudo culpa de Akiem. Este elfo nunca saiu
de sua pequena caixa onde ele tinha tanta certeza de que sabia de
tudo? “Lysander apareceu em nossa porta sendo um idiota. Claro
que Akiem atacou.” Os olhos penetrantes de Eroan se encheram
de desprezo. Zane engoliu sua raiva crescente. Ficar boquiaberto
não iria conquistar Eroan. “Olha, Akiem é... Não cabe a mim
dizer, certo, mas... Eu sei que ele fez coisas terríveis. Mas o mais
importante, ele sabe disso. Ele não é mais quem é.”
“Estamos aqui há menos de dois dias e ele atacou Lysander
em todas as oportunidades.”
Zane engoliu as palavras que veriam Eroan puxar suas
adagas - palavras como Lysander estava sendo um idiota -
porque isso era mais importante do que os dois. “Lysander é uma
ameaça.”
"Ele não é-"
“Como ele não é uma ameaça? Você não vê? Ele
é Lysander. Ele é esmeralda, e eu sei que isso é ruim, e Akiem está
com o pé atrás aqui. Ele nunca esperou ter que lidar com isso, e
agora ele está... Bem, ele não está lidando muito bem. Ele não é
ruim, Eroan, e acho que você sabe disso. É por isso que você veio
do outro lado do mundo para encontrá-lo. ”
Eroan hesitou. "Vim aqui por Lysander e temo que tenha
sido um erro."
Zane beliscou sua testa. “Alumn, acho que não. Acho que
você conhece Akiem melhor do que está deixando

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transparecer. Ele não machuca dragões ou elfos, a menos que seja
necessário. Ter Lysander aqui está fodendo com ele, e se você sair
sem resolver isso, nada vai mudar. É isso que você quer?"
Eroan inclinou o queixo, olhos azuis avaliando de uma
forma menos assassina. "O que você está sugerindo?"
"Um encontro."
"Então Akiem pode atacar Lysander novamente?"
"Ele não vai."
"Você não pode saber disso."
"Eu posso."
"Os dragões farão o que quiserem."
Zane estudou o homem à sua frente da mesma maneira que
estava sendo estudado intensamente em troca. A expressão
estóica de Eroan, a maneira como ele se mantinha, sempre
esperando um ataque. Ele provavelmente não conhecia outra
maneira a não ser lutar por cada passo.
“Eu vi seu rosto quando você pensou que Lysander foi
ferido na baía,” Zane disse. "Você se importa com ele, mais do
que se importa." Eroan baixou a cabeça, aceitando. "Eu sei como é
isso. Eu me importo com Akiem... muito. Eu quero protegê-lo,
assim como você está protegendo Lysander. Podemos fazer as
coisas de forma diferente, mas queremos a mesma coisa. Quer
dizer, nós somos elfos, pelo amor de Deus. Viemos de mundos
diferentes, mas somos iguais. Akiem precisa ser encerrado, ele
precisa de paz em sua cabeça ou isso o consumirá. Eu tenho que
ajudá-lo, salvá-lo de si mesmo, e talvez você não dê a mínima
para isso ou para Akiem. Mas eu sim. Acho... acho que podemos
acabar com essa rivalidade entre os irmãos, você e eu. "

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 “O que aconteceu entre Lysander e Akiem nunca
termina. Eles carregam com eles.”
Zane ergueu as mãos. "Então, não devemos tentar
curar?" Ele bufou uma risada sem humor. “Eu sei que você não
deu a ele um centímetro antes. Eu sei que você provavelmente
preferiria que ele morresse. Talvez você ache que deveria tê-lo
matado por todas as coisas que ele fez...” Eroan desviou o olhar,
dando sua resposta. “Ele mudou,” Zane disse. “Só estou pedindo
para você ver isso. Isso é tão terrível? "
Eroan olhou a bordo da nave e então enfrentou Zane. Um
pequeno sorriso derreteu sua expressão dura. “Tudo bem, mas
quando os dois ficarem juntos, não se surpreenda se der errado. O
caminho do dragão é cortar a ferida. ”
Zane sorriu. “Mas desta vez há uma diferença. Eles nos
têm.”

Z ANE NÃO FICOU NERVOSO . Ele tropeçou pela vida,

tropeçando e caindo nas oportunidades. Mas enquanto esperava
do lado de fora da sala do conselho por Akiem terminar do lado
de dentro, ele roeu as unhas e bateu com o pé. Ele raramente
pedia algo a Akiem, não precisava, porque o dragão sempre sabia
o que ele queria, mas hoje, ele estava perguntando não por si, mas
por Akiem. Ele só esperava ver as coisas dessa maneira.
A reunião foi encerrada e os membros do conselho saíram,
acenando para Zane enquanto passavam. Akiem dizendo o nome
de Zane o convocou para dentro da grande sala oficial,
provavelmente uma das únicas salas da cidade a serem
concluídas. Mármore polido e vidro brilhavam, todas as melhores

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partes recuperadas de outro lugar e utilizadas aqui como uma
exibição do que poderia ser realizado quando dragões e elfos
trabalhassem juntos.
Akiem estava parado na ponta de uma mesa comprida, seu
cabelo meio trançado e suas roupas limpas e precisas. Ele parecia
perfeito, como o líder que era, e seu meio sorriso revelava
exatamente o quanto ele o amava.
“Algum problema que os vigilantes da cidade precisam estar
cientes?” Zane perguntou.
“Os draconianos estão reclamando que não há comida
suficiente. Mais estão chegando e estão trabalhando duro para
reconstruir Bayston. Surpreendentemente, eles se contentam em
trabalhar, desde que sejam alimentados. As fazendas terão que
aumentar a produção. Ah, e há aquela questão de um dragão
esmeralda e um assassino élfico infame, que são algo
preocupantes. "
Zane se apoiou contra a borda da mesa e se recostou,
apoiado em um braço. “Então, há uma coisa que eu quero
perguntar.”
"Uma coisa?"
“Uma coisa importante.”
Akiem reuniu os blocos de notas do conselho espalhados,
ocupando-se para não ter que olhar para cima. "Essa coisa envolve
meu irmão?"
Ele sempre via através das tentativas de Zane de acalmá-lo
antes de pedir algo que sabia que Akiem não iria gostar. "Você me
ama certo?"
Akiem bufou, empurrou sua pilha de livros de lado e deu a
volta na mesa para colocar suas mãos quentes nas coxas de Zane,

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e agora que ele tinha suas mãos sobre ele, não demorou muito
para separar as pernas de Zane, escovar suas mãos atrás do
quadril e inclinou-se perto. "O que você quer?" ele resmungou,
mas nem tudo estava perdido. Ele ainda sorria.
"Hm," Zane lambeu os lábios, "há uma pergunta carregada."
Seus dedos dançaram levemente pelo rosto de Zane, roçando
seu queixo, e inclinou a cabeça de Zane para cima. "Você sabe que
eu faria qualquer coisa por você."
Alumn, o estrondo em sua voz fez com que os pensamentos
de Zane se desviassem do curso, direto para uma sarjeta. "Você
pularia de um penhasco por mim?"
“Eu tenho asas, então isso dificilmente é uma tarefa.” A boca
de Akiem roçou a de Zane, provocando e se afastando no último
segundo antes que Zane pudesse capturar o beijo.
"Você ficaria na cama o dia todo comigo?" Zane perguntou,
perseguindo aquela boca tentadora e falando em sua bochecha.
“Uma semana, um mês, pelo tempo que você quiser.” A voz
de Akiem ficou mais profunda novamente, em um tom grave que
fez Zane querer derramar palavras sujas em seu ouvido. Mas
Akiem não era tolo, e o que ele estava fazendo agora era tudo ao
seu alcance para distrair Zane da verdadeira questão.
"Você se encontraria com Lysander para mim?" Zane
sussurrou.
As mãos errantes de Akiem congelaram. Ele se inclinou para
trás e todo o calor que eles geraram se extinguiu. Zane o observou
se virar e suspirou.
Akiem voltou a embaralhar os livros e papéis. "Ele me
despreza, e com razão."
"Touro. Merda. Ele está zangado. Vocês dois estão.”

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 Akiem ergueu os olhos, sua expressão de dor evidente em
seu rosto. “Não é tão simples quanto você pensa que é.”
"Porque você está tornando isso difícil." Zane pulou da mesa
e foi para o lado dele. “Vocês se encontram, falam e não se
matam. Sei que você tem uma centena de coisas que deseja dizer a
ele, mas não quer. Essas coisas nunca são unilaterais. Ele vai falar
com você. Na rua, ele disse isso. Você vai tentar?"
“Lysander e eu, nós sempre lutamos. É assim que somos. É
muito tarde para mudar. ”
"Como você sabe se não tentar?"
Akiem sorriu com o sorriso tipicamente depreciativo de um
dragão.
Zane fez uma careta de volta. “Não faça isso. Não me rejeite
porque você acha que não consigo entender o que significa ser
dragão. Fale com seu irmão. Não pode ficar pior entre vocês,
então o que você tem a perder?” Akiem estremeceu, como se
aquelas palavras doessem fisicamente, mas Zane não as aceitaria
de volta. “Ele irá embora logo, e se você não tentar, você não terá
outra chance. Poucas pessoas têm uma segunda chance neste
mundo, Akiem. Você sabe disso."
Ele o deixou lá, meditando sobre essas palavras, e esperava
que ele tivesse feito o suficiente.

AKIEM COMPASSOU .
Zane se sentou em um banquinho no bar e ficou de olho em
seu dragão apenas no caso de ele começar a se transformar. Ele
disse ao garçom para deixar uma garrafa de vinho e sugeriu que

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também gostaria de ir embora, deixando o prédio vazio - apenas
no caso de isso dar espetacularmente errado.
Zane pulou do banquinho e entregou a Akiem uma taça de
vinho. Akiem olhou para ele como se fosse uma arma
carregada. Se ele não relaxasse, esse seria o desastre que ele já
estava sonhando em sua cabeça. Zane colocou o copo em uma
mesa próxima e jogou os braços ao redor dos ombros de Akiem.
Antes que Akiem tivesse qualquer ideia sobre como escapar,
Zane se grudou no corpo rígido de Akiem e ronronou baixo em
sua garganta. "Vai ficar tudo bem."
“Ele não sabe”, disse Akiem. “Eu nunca quis que ele
soubesse. Eu não posso- ”
Zane deu um beijo em seus lábios, silenciando-o. "Você
consegue fazer isso. Você é o dragão mais forte aqui, mais forte
do que Lysander, e ele sabe disso. Você construiu a paz entre
dragões e elfos. Esta cidade inteira é sua. Você matou reis e lutou
em batalhas. Falar com seu irmão não é nada comparado a tudo
isso. ”
A mão de Akiem segurou o rosto de Zane. "Você ficará?" ele
perguntou suavemente.
"Eu estarei lá." Zane sacudiu a cabeça em direção ao bar. "E
bem aqui." Ele o cutucou no peito, sobre o coração. "Sempre."
A porta sacudiu e entrou Lysander com Eroan a reboque, as
mãos entrelaçadas.
Akiem instantaneamente ficou tenso, como um fio elétrico
nos braços de Zane. Um rosnado começou a sair dele. “Firme
agora,” Zane disse. "Estavam a salvo. Eles não estão aqui para te
machucar. ”

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 “Eu não me importo comigo,” ele sussurrou, então apenas
Zane poderia ouvir.
"Bem, eu quero." Ele beijou sua bochecha e se retirou,
deixando seu dragão parado no meio da sala, todo enfeitado com
fivelas pretas e brilhantes, como no dia em que matou o velho
rei. Akiem ergueu o queixo e o orgulho cresceu no coração de
Zane.
Dando-lhes espaço, ele se retirou para o bar. Eroan também
se afastou, inclinando-se contra a barra ao lado dele, um pouco
duro com a tensão e olhando Akiem como se ele tivesse enfiado
uma adaga em seu coração na primeira oportunidade.
“Akiem,” Lysander disse, parando a poucos metros de seu
irmão.
"Lysander."
Bem, isso foi um começo. Agora tudo o que eles precisavam
fazer era durar o suficiente para conversar sem se matar. Quão
difícil isso poderia ser?

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 CAPÍTULO 15
Akiem

ELE EVITOU encontrar o olhar de Lysander, o que

imediatamente significava que ele estava atrasado e
submisso. Era natural que um dragão se enfrentasse e se
encarasse, mas Akiem não podia nem fazer isso sem medo de que
Lysander capturasse sua mente e o obrigasse a se submeter. Mas
Zane sugeriu que essa era a única maneira, e aqui estavam eles,
porque ele não podia dizer não a um elfo.
“Diga o que você deve, então vá embora,” Akiem disse a
Lysander, totalmente ciente de que ele soava como o Akiem da
torre da rainha e odiando isso.
"Você poderia pelo menos olhar para mim?" Lysander
perguntou.
"Então você pode me controlar?"
"Eu não vou."
"Você já tentou antes."
"Isso foi antes."
Akiem ergueu o olhar e encontrou os olhos verdes de seu
irmão. Eles foram a primeira coisa que ele viu quando Lysander
eclodiu de seu ovo. Ele os achou bonitos, mas então Elisandra
rosnou para ele matar o kit. Ele falhou. Essa foi a primeira vez
que ele sentiu sua mordida. Ele falhou várias vezes desde então e
sempre sofreu enquanto Lysander vivia como se ele não se
importasse com nada ou ninguém. Elisandra machucou Lysander
também. Mas ela nunca o trancou, com muito medo de sua ira
caso ele descobrisse a verdade sobre ser esmeralda. Ela não tinha
medo de Akiem.

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 "Vocês fodem elfos agora, hein?" Lysander perguntou. Ou
Eroan ou Zane inalou nitidamente, e Lysander encolheu os
ombros. “Então está tudo bem agora, porque você faz isso? Você
sempre conseguiu o que queria.”
“Eu nunca tive meu próprio caminho. Eu nunca tive a
liberdade que você teve. Todos os dias eu vivi com ela. Cada dia
era sobre você.”
Lysander riu, mas o som não era bom. "Certo. Você tem
razão. Ela fez você me assistir porque eu sou esmeralda.” A
maneira petulante com que ele falou fez o estômago de Akiem se
agitar. “Isso não precisa ser uma competição. Ela fodeu nós dois”,
disse ele. “Me desculpe por não ter visto isso com você. Mas você
escondeu, sabe? Talvez se você tivesse me contado, nós teríamos
tido um ao outro por toda aquela merda. "
“Eu disse a Amalia e mamãe a matou”, disse ele. Lysander
baixou o olhar e enfiou a mão no bolso. Ambos amaram Amalia
uma vez. Eles compartilhavam isso, pelo menos. "Contar a você
teria tornado tudo pior, e você já sofreu o suficiente."
"E daí?" Ele ergueu a cabeça. “Você estava me
protegendo? Todas as vezes que você tentou me matar, você
estava me protegendo? Certo. Eu deveria, o quê? Perdoar você?"
“Não,” ele suspirou. "Isso não."
Lysander bufou. “Eu pensei que estava sozinho. Achei que
havia algo errado comigo, e você me deixou pensar isso, e aqui
está você, fodendo machos e elfos. Passei a porra da minha vida
inteira com você me olhando de cima abaixo, como se eu fosse
algo nojento. Você e Elisandra— ”
Era isso que ele realmente pensava? Não tinha sido nada
disso. Ele sempre tentou manobrar em torno dos desejos de

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Elisandra de uma forma que mantivesse os dois respirando. -
Lysander, isso não é... Eu estava tentando protegê-lo da única
maneira que sabia.
Lysander mostrou os dentes. “Estou feliz que você o
encontrou,” ele jogou a mão em Zane, “porque eu aposto que em
algum lugar dentro dessa sua cabeça, você percebe que o que
você fez para mim foi errado. Se eu não tivesse encontrado Eroan,
nem estaríamos aqui. Eu estaria drogado e fodendo cada vadia de
bronze que Dokul jogasse em mim - quando Dokul não estivesse
me fodendo no chão - e você seria você, no topo da torre de
ametista, o filho favorito da rainha que não poderia fazer alguma
coisa errada. E, coitado, você não conseguiu foder os machos
como secretamente queria, mas ei, pelo menos você não foi
repetidamente e brutalmente espancado por ser diferente... ”
O coração de Akiem batia forte como golpes de martelo. O
sangue quente queimava em suas veias e latejava em sua cabeça.
Zane se moveu, mas Eroan pegou seu braço e disse algo que
o fez se levantar. Talvez ele tenha dito a Zane como ele merecia
isso, como tudo era verdade. Ele quase não conseguiu olhar para
ele, mas em um vislumbre, ele olhou, e o rosto de Zane estava
cheio de força e honra e tudo que Akiem sabia que ele era
hoje. Ele havia mudado.
"Você terminou?" Akiem perguntou. Ele resistiu às palavras
por causa de Zane, ele estava aqui para ele, e porque ele devia a
Lysander este momento para falar, mesmo que cada palavra
cortasse como uma lâmina.
"Porra, não." Lysander recuou alguns passos. “' Eu não tenho
irmão.' Você se lembra de ter dito isso? " ele perguntou, a voz
cheia de veneno.

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 As memórias se contraíram por dentro, cada uma farpada. O
bronze, Mirann, estava ao lado dele quando ele disse essas
palavras... uma extensão de seu pai, Dokul. Akiem estremeceu,
sentindo os dentes de Dokul afundarem em seu pescoço. Ele
agarrou uma cadeira próxima, apoiando-se com força contra ela
enquanto as memórias passavam.
“Aquela cadela queria meu pau,” Lysander continuou. "E ela
fez de tudo para conseguir, como você permitiu." As palavras
caíram duras, cada uma um golpe físico. “Você a ajudou,
Akiem. Meu próprio irmão, porra. Eu sei que nunca estivemos
perto, mas porra, isso é frio. " Ele não conseguia respirar. Seus
pulmões queimaram. A lama era muito grossa, engolindo-o
inteiro, e Dokul muito pesado em suas costas. “Ela me usou, e
você se sentou no trono de mamãe, fingindo ser rei. Você pelo
menos pensou em mim naquela masmorra? Você
se importou? Você teria me deixado apodrecer lá se eu não tivesse
escapado e batido nela até sangrar. Os bronze eram todos
criaturas selvagens, retorcidas e vis, e você me deu a ela porque
não teve a porra da coragem de apenas me matar. "
Akiem puxou a cadeira e caiu nela para não cair de
joelhos. Ele queria mudar, mas não iria, porque cada palavra que
Lysander disse estava certa, e ele merecia a dor que ouvi-los
causou. "Eu sou bronze." A horrível verdade foi dita de repente, e
com ela veio o terror de que tudo fosse verdade, de que Lysander
estava certo.
"O que?" Lysander marchou para frente. "Fale mais alto,
como você fez então, declarando-me morto para todas as
ametistas."

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 Akiem pulou da cadeira, ouviu Eroan gritar um aviso, mas
em um piscar de olhos sua mão estava na garganta de Lysander,
seu irmão preso à parede. Os olhos de esmeralda de Lysander
estavam arregalados e, pelos grandes deuses, ele rasgaria sua
garganta e se empanturraria se dissesse outra porra de palavra. “Eu
sou bronze!” Akiem fervilhava. "Eu sou bronze, porra."
Lysander deu um soco em seu peito, desalojando Akiem. Ele
cambaleou, recuando por dentro de si mesmo e suas ações
horríveis. Resumidamente, assustadoramente, ele queria rasgar
Lysander, rasgá-lo em pedaços e rugir sobre seu cadáver. Porque
era isso e quem ele estava por dentro. Bronze. Mas ele nunca quis
ser. Ele tentou não ser, todos os malditos dias, ele tentou. “Eu não
tive escolha,” ele murmurou.
O rosto de Lysander se contorceu de desgosto.
Akiem queria vomitar, se transformar, se esconder. Os elfos
ficaram olhando. Zane segurou Eroan para trás, salvando Akiem
da lâmina do assassino, uma lâmina que Akiem bem
merecia. “Dokul é meu pai”, disse ele a todos. “Há metal em
minhas veias. Sempre esteve lá, tornando tudo errado. Me
deixando errado. ”
“ Mentiras,” Lysander assobiou, empurrando a
parede. "Minha mãe teria dito..."
"Meus olhos." Ele se forçou a olhar para cima, forçou-se a ver
o horror e a descrença no rosto de Lysander. “Meus olhos não são
dourados, como ela disse a todos. Eles são de bronze. Mirann era
minha meia-irmã. ”
Lysander parou, de repente enraizado no local. Ele fez um
ruído curto e agudo de descrença e olhou para os elfos. Akiem
não sabia o que viu em seus rostos. Ele não conseguia mais olhar

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Ariana Nash
e, em vez disso, encarou um nó nas tábuas do assoalho. A
vergonha rastejou sob sua pele. Ele queria parar com isso.
“Isso é...” Lysander se cortou. "Aquele pedaço de merda do
Dokul era seu pai?"
Ele se sentia como uma ferida aberta e agora todos podiam
ver dentro dele. Caindo na cadeira novamente, ele enterrou o
rosto nas mãos. Era isso que Zane queria? Lysander iria odiá-lo
mais, e Eroan iria matá-lo em breve, assim como ele uma vez
prometeu. Como isso foi melhor? "Isso nunca foi discutido, mas
mamãe... toda vez que ela olhava para mim, ela me
desprezava." Ele olhou para cima, desalojando lágrimas
vergonhosas. “Aconteceu antes de ela chegar ao poder. Dokul a
levou, provavelmente à força, sabendo que um dia ela seria uma
governante. Ele não sabia que ela guardava um ovo de sua
ninhada para chocar em uma ninhada de joias mais tarde. Ele
nunca disse nada, mas Mirann sabia. Ela me disse que contaria se
eu não... Se eu não entregasse você. " Ele suspirou e finalmente
encontrou o brilho de Lysander. "Eu nunca quis que você
soubesse."
Lysander enfiou as mãos em seu cabelo e caminhou. "Porra."
“Ele...” As palavras tinham gosto de sangue em sua
língua. Ele tinha que tirá-los ou eles o envenenariam. “Ele me
machucou, como ele machucou você. E no estuário, quando lutei
com ele, tentei matá-lo, mas falhei, como sempre falho. Ele me
segurou na lama. Ele... me quebrou. " Suas lágrimas caíram em
mãos trêmulas. “Eu voei aqui. Covarde, eu sei, mas não estava
pensando. Eu não morri. Eu queria... e então aqui, com Luceran,
pensei, por um tempo, poderia ser diferente. Melhor. Eu pensei
que ele me faria melhor, mas eram jogos de joias, e se não fosse

Reunion
Ariana Nash
por Zane, eu estaria morto de novo.” Ele olhou para cima e
encontrou Lysander silenciosamente olhando para trás. Os elfos
também se acomodaram e observaram, ouvindo seus erros. “O
bronze não pode voar tão longe”, disse ele. “Quase não
consegui. Mas, deuses, tenho medo de que ele me
encontre. Observo cada navio que chega, com medo de que ele
esteja no próximo. Receio ser como ele, Lysander. Eu nunca quis
ser, mas ele está dentro.” Akiem rasgou sua manga, revelando os
cortes recém-cicatrizados e a tinta escondendo sua vergonha. "Eu
tentei cortá-lo."
Lysander olhou para Eroan, o elfo acenou com a cabeça uma
vez e Lysander avançou. Ele se elevou sobre ele, a esmeralda que
ele sempre foi destinado a ser. O sobrevivente. Lysander disse
que estava com ciúmes, mas Akiem sempre admirou seu irmão
por sua verdade, por nunca esconder quem ele era, por ser
verdadeiro consigo mesmo.
Lysander se ajoelhou, olhando-o cara a cara, e talvez ele o
controlasse agora. Talvez Akiem não se importasse mais, porque
ele estava tão cansado de se esconder.
"Dokul está morto", disse Lysander. “Uma lâmina de dragão
atingiu seu coração. Ele se foi e nunca mais vai voltar.”
Ele não sabia o quanto o medo o dominava até que ele
finalmente o deixou ir. "Isso é verdade?" ele murmurou.
A mão de Lysander desceu sobre o ombro de Akiem e
apertou. "O bastardo não pode te machucar mais."

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 CAPÍTULO 16
LYsander

ELE NÃO TINHA PERCEBIDO O quão bravo estava com tudo até
que viu Akiem de pé na casa de reunião como se nada pudesse
tocá-lo. Akiem tinha aberto a boca e jorrado algumas bobagens
sobre proteger Lysander, o que era besteira, porque ele precisava
muito de alguém naquela porra de torre, mais do que ele
precisava de um irmão bastardo que o protegia por meio do
silêncio e da distância, olhando em Lysander como se ele fosse
um nanico que deveria ser morto para o bem da ninhada de
ametistas.
Mas então, lentamente, como Lysander disse mais e mais e a
verdade caiu livre, ele viu Akiem desmoronar. Foi bom vê-lo
ferido, vê-lo sentar-se naquela cadeira e ir para onde estava sob as
palavras de Lysander. E então ele veio para Lysander como o
bastardo que Lysander sabia que ele era, e ele disse algo que
Lysander não esperava, algo que ele não acreditava, até que viu a
dor no rosto de seu irmão.
Dokul era o pai de Akiem.
E então tudo fez sentido.
A razão pela qual ele ficou à distância, a razão pela qual ele
brigou com Mirann ao lado dele, e a razão pela qual ele sempre
foi distante e indiferente e intocável. Ele não tinha apenas
Elisandra puxando seus cordões, mas Dokul também.
Lysander sentiu a influência de Dokul de todas as maneiras,
mas ele escapou. Como você escapou de algo em suas veias? Algo
que representava metade de quem você era. Não é à toa que
Akiem estava uma bagunça.

Reunion
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 De repente, e de todo o coração, Lysander quis proteger seu
irmão de Dokul. Ele queria encontrar uma maneira de arrancar o
bronze dele e fazê-lo ver que não era como aquelas feras. Oh, ele
ainda era um maldito idiota, mas nada como o monstro que
abusou de ambos.
“Merda...” Lysander tirou a mão do ombro de Akiem e
segurou a nuca de seu irmão. Lágrimas nadaram nos olhos de
bronze de Akiem, e dane-se se a visão de Lysander não borrou
também. Ele o puxou para perto e bateu na testa. "Você não é ele,
você sabe disso, certo?"
O soluço abafado de Akiem revelou que ele sempre teve um
coração, e Dokul quase o quebrou.
“Quer dizer, você é uma peça de trabalho, e eu te odeio por
tudo, mas eu não te odeio como eu o odeio. E talvez eu te odeie
um pouco menos agora, como você salvou Eroan e Seraph
quando eu não pude, e como você não está tentando me
matar. Acho que era principalmente Elisandra de qualquer
maneira...”
“Ela entra na minha cabeça,” ele sussurrou, as palavras
roçando a bochecha de Lysander. "Eu ainda a ouço às vezes."
“Eu sei, irmão. Eu também."
O braço de Akiem envolveu suas costas e Lysander o puxou
para perto, segurando-o com força. Pode ter sido a primeira vez
que ele o segurou, e parecia errado que tivesse demorado
tanto. Ele sentiu falta de seu irmão, e talvez tê-lo de volta e ouvir
suas verdades fosse um presente que ele nunca esperava precisar.
Os elfos estavam no bar, tão bons em se misturar ao cenário,
mas os dois pareciam aliviados e talvez um pouco presunçosos.

Reunion
Ariana Nash
 Lysander suspirou e libertou seu irmão, apressadamente
enxugando as lágrimas de seu rosto. "Eles serão insuportáveis
agora." Ele inclinou a cabeça em direção ao bar onde dois dos
melhores elfos em todos os mundos conhecidos esperavam
pacientemente que seus dragões se reunissem.
Akiem olhou por cima e arqueou uma sobrancelha, então riu
levemente. "Eles já eram."
“Você estava morto,” Lysander disse, a voz tremendo. "Eu
não pensei em procurar por você até que Eroan me trouxe aqui."
Eroan... Ele sorriu timidamente agora, como se não soubesse
que estava certo o tempo todo. Quem mais poderia ter trazido
Akiem de volta para Lysander? Quem mais poderia ter
domesticado dois dragões o suficiente para fazê-los falar?
O meio sorriso de Zane disse que talvez ele tivesse
desempenhado um papel nisso também. Ele piscou para
Lysander.
“Elfos,” Akiem bufou, revelando seu coração nessa pequena
palavra.
Lysander riu, porque ele sabia exatamente como se
sentia. "Certo."

Reunion
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 CAPÍTULO 17
Eroam

EROAN CHAMOU a atenção de Zane e sugeriu com um aceno

de cabeça que eles deixassem os dois irmãos para discutir coisas
mais privadas. Zane concordou, mas demorou a deixar a área do
bar, apenas relaxando o suficiente para se soltar quando Akiem
riu de algo que Lysander disse.
O sol estava brilhando em Bayston novamente, a cidade
continuando normalmente. Eroan manobrou entre o fluxo de
pessoas em direção ao cais, onde gaivotas grasnavam e a brisa do
oceano trazia consigo o cheiro de sal.
“Eu não pensei que eles falariam,” ele admitiu quando Zane
parou ao lado dele, de costas para o mar, de frente para o ponto
de encontro do outro lado da estrada. Ele ainda estava
preocupado, e ocorreu a Eroan que Akiem tinha se apresentado
como o mais forte dos irmãos, mas a verdade era muito diferente.
"Quase não o fizeram."
"Caminhe comigo?" Eroan perguntou.
"Você acha que deveríamos?" Ele olhou de volta para a casa
de reunião novamente.
“Eles ficarão bem e, se não estiverem, estaremos por perto
para juntar os cacos.”
"Você confia em Lysander?" Zane perguntou, diminuindo o
ritmo vagaroso de Eroan ao longo da orla.
"Com a minha vida. Ele não vai machucar Akiem a menos
que seja necessário. Ele não gosta de lutar.”
Zane arqueou uma sobrancelha. "Não foi essa a impressão
que tive dele."

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Ariana Nash
 Todos cometeram o erro de presumir que Lysander lutaria,
quando, na verdade, ele sempre preferiu não fazê-lo. Ele
precisava disso, não havia como negar, e ele era bom nisso, tanto
como homem quanto como dragão, mas trouxe à tona o lado dele
com o qual nunca se sentiu totalmente confortável. “Quando você
falou, se você estivesse defendendo Akiem, ele teria reagido a
isso. Ele lutará quando for pressionado e vencerá, porque não
conhece outro caminho ”.
Zane acenou com a cabeça para si mesmo, então seu sorriso
brilhou - um sorriso verdadeiro desta vez, fazendo seus olhos
brilharem. "Você acha que essa trégua vai durar?"
"Espero que sim, para o bem deles."
Eles caminharam mais um pouco, observando os barcos de
pesca balançarem na água, contentes com o silêncio.
“Você não tem que sair, se você não quiser,” Zane disse. "Eu
talvez tenha te julgado duramente."
Eroan sorriu. “Na verdade, você me julgou muito bem. Não
sou o mais fácil de se conviver. Estou trabalhando nisso...
Obrigado e agradeço a oferta para ficar. Vou falar com Lysander,
mas suspeito que ele está pronto para voltar para casa. Temos
uma aldeia, amigos, e ele tem seus dragões. Não é isso ”, ele
apontou para a orla de Bayston atrás deles e dos cidadãos
cuidando de seus negócios,“ mas é nosso e é o suficiente ”.
"É isso?" Zane perguntou, e na sobrancelha arqueada de
Eroan, ele acrescentou, “Chega? Você não me parece o tipo de
acomodação. "
Ele pensou em casa, nas cabanas e nos elflings e nas noites
frias ao redor de fogueiras quentes, compartilhando comida e
contos com Seraph e Junoe, todos aqueles que ele passou a

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considerar como família. “Não era antes, mas é agora. Eu queria
ver o mundo e lutar todas as batalhas, mas estou pronto para
deixar essa vida ir. Se Lysander está contente, eu também. ”
Zane inclinou a cabeça. "Se? Vocês dois parecem muito
próximos para mim. "
Eroan não tinha a intenção de revelar tanto, ou talvez Zane
fosse mais astuto do que ele percebeu. “Você pensa no futuro?”
"Todos os dias."
“Quero dizer... você e Akiem? Um futuro com ele. ”
“Com a cidade e as coisas como estão, tento ficar no agora e
planejar o que posso controlar, o que não é muito, e certamente
não posso e não irei controlá-lo.”
"Mas ele estará com você, o tempo todo?"
Sua expressão ficou pensativa, talvez um pouco
preocupada. "Espero que sim."
E esse tom, Eroan reconheceu. "Eles são formidáveis, não
são?" Zane olhou e Eroan acrescentou: "Dragões".
Zane sorriu. "Nem todos eles."
"Não", admitiu Eroan. “Eu nunca tive a intenção de
domesticá-lo. Eu o amo como ele é, mas como elfo, não sei como
isso funciona, daqui para frente. Eu treinei como um
assassino. Foi minha vida. Os assassinos da ordem não
mantinham relacionamentos de nenhum tipo. E eu... Bem,
algumas coisas aconteceram no meu passado. Eu falhei com
alguns amigos e acabou mal. Eu talvez lute com parcerias, e me
pergunto...” Ele também se perguntou por que estava dizendo a
Zane tudo isso. Talvez porque ele fosse o único outro elfo que
entendia como era amar um dragão. A emoção disso, o medo de

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que um elfo nunca pudesse ser o suficiente para algo e alguém
tão selvagem quanto seus dragões eram.
"Você se pergunta se ele vai embora?" Zane terminou por
ele. “Com Akiem, às vezes ele fica com esse olhar, depois sai para
caçar, e eu me pergunto se será a hora que ele não voltará. Eu só
posso dar a ele muito. Eu sou um elfo, ele é um dragão, e acho
que ninguém sabe como isso deve funcionar. "
Eroan conhecia bem esse sentimento. "Eu vou amar
Lysander enquanto ele me aceitar."
O sorriso de Zane cresceu, e seus olhos adquiriram uma
aparência astuta. “Ajuda que o sexo seja fenomenal.”
Uma risada explodiu de Eroan. Zane disse claramente o que
pensava, o que o tornava perfeito para Akiem. "Você não é quem
eu imaginei que Akiem poderia se apaixonar, mas você é
absolutamente o que ele precisa."
“Naturalmente,” ele se gabou, passando a mão pelo cabelo
com elegância. “Embora não tenha sido um mar de
rosas. Tivemos um começo acidentado. Ele pensava que eu era
uma prostituta e eu pensei que ele era o brinquedo do velho rei...”
Enquanto Zane explicava como eles se conheceram -
enquanto Zane estava tentando libertar um amigo do rei dragão
anterior - Eroan se encontrou derretendo para o elfo ruivo que
claramente conhecia sua própria mente o suficiente para proteger
um dragão contra todas as probabilidades. Eroan respeitava isso e
tudo que Zane e Akiem haviam conquistado em Bayston. Ele não
acreditava que poderia ter feito o mesmo. Juntos, eles
sobreviveriam. Akiem estava em boas mãos, e Akiem certamente
devoraria qualquer um que ousasse ameaçar este elfo.

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 CAPÍTULO 18
Akiem

O NAVIO HAVIA saído do porto e a visão de Lysander e Eroan

em seu convés diminuiu gradualmente, levando o passado com
eles. As memórias não o assombravam como antes. Ele ainda era
Akiem. Seu passado era uma parte dele e, embora fosse doloroso,
não o tornava quem ele era hoje. Ele ainda era Akiem, mas
mudou. Melhor.
Zane colocou um braço em volta de sua cintura. "Você me
perdoa?"
"Não há nada a perdoar."
Ele riu suavemente, e Akiem suspirou ao ouvir, seu próprio
coração e mente finalmente em paz. Tudo o que ele tinha, a
cidade, sua ninhada, Zane. Estava seguro. E ele se certificaria de
que continuasse assim. “Lysander me disse para ter cuidado. Ele
disse que outra esmeralda poderia tirar esta cidade de nós, levar
você. Ele está errado. Não há uma força neste mundo forte o
suficiente para tirar você de mim. Ninguém e nada pode tirar isso
de nós.” Ele cutucou Zane levemente em seu peito, sobre seu
coração. O sorriso de Zane - sempre tão brilhante e animado -
estalou no limite. Ele conhecia aquele olhar pensativo, e em Zane
era perigoso. "Você duvida das minhas palavras?"
Zane enfrentou o oceano e o navio desaparecido. “Não
duvido que você lutará por esta cidade e por mim, mas e
você? Há momentos em que você está em outro lugar na sua
cabeça e não consigo alcançá-lo lá para trazê-lo para casa. ”
Akiem ergueu o queixo de Zane. Seus olhos brilharam, seu
rosto estava tão preocupado que Akiem prendeu a

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respiração. “Você sempre me alcança, Zane. Onde quer que eu
esteja, sei que você estará ao meu lado. É diferente agora. Dokul
está morto e eu estou...”
"Livre para sair?" Zane perguntou, tropeçando nos
pensamentos de Akiem.
" Sair?" Foi isso que ele pensou? Foi por isso que Zane
suspirou de alívio cada vez que Akiem voltava das patrulhas
noturnas? Por que Akiem sempre voltava para encontrá-lo no
telhado, olhando o céu na chuva e no frio? "Eu não estou indo a
lugar nenhum."
Os três dedos de Zane entrelaçados ordenadamente na mão
de Akiem. “É um grande mundo. Você pode voar para longe
amanhã e ver isso. ”
Akiem olhou para Zane com os olhos estreitos. Ele o puxou
para perto enquanto um rosnado possessivo retumbava em seu
peito. "Não há nada lá fora que eu queira mais do que você."
O sorriso de Zane cresceu. Ele jogou os braços frouxamente
em volta do pescoço de Akiem e provocou um beijo, se afastando
no último segundo. O rosnado borbulhou um pouco mais,
emitindo um aviso de que se a provocação não parasse, eles não
voltariam para sua residência recém-adotada antes que Akiem
violasse seu elfo contra uma parede.
"O que mais Lysander disse?" Zane perguntou, um toque de
preocupação ainda em seus olhos.
“Ele gostaria que as coisas tivessem sido diferentes, mas está
feliz que não sejam, porque ele vê que estou feliz pela primeira
vez desde Amalia.” Um caroço irritante bloqueou sua
garganta. Ele engoliu em seco para limpar.

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 “Ela ficaria orgulhosa de você, você sabe, e de Lysander, eu
acho, pelo que ele fez à rainha, mas principalmente de você.”
O caroço estava de volta. Ele limpou a garganta e Zane o
abraçou com mais força, derrubando a última barreira de
Akiem. "Obrigado."
“Pfft.” Zane sorriu. “Às vezes, tudo que vocês dragões
precisam é de um pequeno empurrão na direção
certa. Honestamente, poderia ter sido de qualquer
maneira. Quando você o colocou contra a parede, pensei, foda-se,
lá vamos nós. Você ia rasgar a garganta dele, então Eroan tentaria
matá-lo, o que eu naturalmente teria que parar - e nós dois
sabemos que em uma luta direta, Eroan vai cair.”
Akiem deu uma risadinha. “Muitos tentaram matar Eroan e
falharam.”
"Sim, mas nenhum deles era eu." Ele agitou seus cílios.
Deuses, ele amava este elfo. Ele o puxou e beijou-o com
força. "Você me defendendo é adorável."
"Adorável?" Zane resmungou. “Eu estava tentando ter um
visual mais poderoso e heroico.”
“Hm,” Akiem ronronou. “Poderoso, mas pequeno. Continue
tentando. Eu amo isso."
Zane se desvencilhou e riu quando Akiem o puxou de volta
para perto. Eles observaram o navio encolher contra a linha do
horizonte, e Akiem suspirou. Foi bom finalmente estar em
paz. Como se ele pudesse voar alto com o vento sem fim e nunca
se cansar.
“Eu tenho uma ideia...” Zane disse.
Akiem rosnou. “Esta é uma daquelas ideias de que não vou
gostar?”

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 A mãozinha de Zane deslizou para a de Akiem. "Este, eu
acho que você vai adorar."

CAPÍTULO 19
LYsander

A NOITE ESTAVA quente e o mar calmo, com brisa suficiente

para encher as velas. Lysander inclinou a cabeça para o vento. Ele
normalmente pegaria a asa em uma noite como esta, mas a
viagem para casa seria longa, e ele precisava conservar
forças. Valeria a pena. Serafim gritaria quando os visse e Junoe
cantaria uma nova canção, e seria como se eles nunca tivessem
partido. Ele adorava ir para casa.
Os marinheiros se ocuparam, puxando cordas e gritando
comandos. Foi tudo muito emocionante e teve o dragão nele
tropeçando em si mesmo para assistir os elfos correndo.
O porto de Bayston havia ficado pequeno, o sol se pondo
atrás das ruínas de um mundo antigo agora habitado por uma
nova paz. Um com Akiem no comando.
Ele ficaria bem, porque não estava sozinho.
Eroan esgueirou-se até Lysander e apertou os olhos para a
vista recuando da cidade. “Me desculpe, você sabe. Por tudo."
Lysander dobrou Eroan em seus braços, suas costas contra o
peito de Lysander, onde não havia como escapar. A rica risada de
Eroan e a maneira como seu corpo se moldou perfeitamente ao de
Lysander trouxe todos os instintos de Lysander à tona. “Eu
também sinto muito”, disse ele. “Eu estava chateado com Akiem
por quase mastigar meu rabo quando ele deveria estar morto, e
você estava certo. Isso precisava acontecer. Você talvez devesse
ter me contado, mas podemos trabalhar nisso.” Ele respirou o
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cheiro de Eroan e deixou o ronronar borbulhar livre. À noite, ele o
amava muito.
"Eu estive a pensar."
“Uh-oh, outra aventura? Podemos ir para casa deste
primeiro?”
“Há mensageiros suficientes vagando pelo mundo, elfos da
Ordem suficientes mantendo a paz. Eles não precisam mais de
mim e eu não preciso deles. Eu tenho tudo que preciso bem aqui.”
Lysander se acalmou. Ele podia sentir o coração de Eroan
batendo forte contra a palma de sua mão. "O que você está
dizendo?"
“O que temos, é o suficiente.”
Lysander roçou sua bochecha contra a ponta da orelha de
Eroan e o brinco brilhando ali, trazendo sua boca perto da
audição sensível do elfo. "Você não precisa fazer isso por mim."
"Eu quero. Se você me aceitar. ”
“Como se houvesse alguma dúvida,” Lysander murmurou
rispidamente, desejando beijar seu pescoço, mas a tensão de
Eroan ainda não havia derretido. "Espere, há dúvida?"
"Eu só…"
Lysander afrouxou seu aperto, e Eroan se virou,
encontrando o olhar de Lysander com o seu próprio
preocupado. Por que ele estava preocupado? Oh deuses, o que foi
isso? Ele rosnou um aviso e inclinou a cabeça. "Eroan Ilanea, o
que você está pensando que está me olhando assim?"
“Você é um dragão e eu sou um elfo,” ele disse.
"Eu pensei que tínhamos passado por isso?"
"Sim, mas... eu te amo." Ele sacudiu seus belos olhos como se
esperasse que Lysander o rejeitasse, o que era absurdo.

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 Lysander entrelaçou as mãos contra a parte inferior das
costas de Eroan, prendendo-o em seus braços. “Eu sei, e é
incrível, porque eu também te amo. Que coincidência." Ele se
moveu para um beijo, mas Eroan abaixou o queixo, e o coração de
Lysander disparou.
"Sim, mas e mais tarde?" Eroan perguntou.
"Mais tarde o quê?" Isso estava começando a doer. O que
Lysander estava faltando?
“Daqui a um ano?” Eroan perguntou.
Espera. Ele estava brincando com ele? "Tenho certeza de que
ainda vou te amar então."
“E se você não quiser? E se você precisar de outra coisa?”
Lysander franziu a testa. Isso era muito confuso. “De onde
isso está vindo? Este é o Zane? Esse pequeno mer- "
"Não. Não, não é Zane. Alumn, vou apenas dizer. E se você
quiser um dragão? Kits? Uma verdadeira ninhada? Ou um
dragão macho com o qual você pode ser... todo dragão.” Ele
contorceu o rosto. "
Lysander piscou. “Você conheceu algum kit? Eles são coisas
horríveis e cruéis. ”
Eroan fechou os olhos e desviou o olhar, e foi apenas o fato
de que Lysander o pressionou contra a amurada do navio que ele
não se afastou. O coração de Lysander bateu forte em seu
peito. "Olhe para mim POR FAVOR."
Eroan obedeceu e suspirou, sua boca marcando para baixo
no canto.
“Eroan Ilanea, você é tudo para mim. Eu não preciso de um
dragão, sou todo dragão com você. Não vou a lugar nenhum,
porque tenho tudo o que preciso bem aqui. Eu te amo agora, te

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amei ontem, e te amarei daqui a cem anos, até que você seja tão
velho quanto aquele antigo elfo da Ordem em Ashford e eu esteja
tão velho que assustarei todos os pequenos elfos com histórias de
guerra inapropriadas. ”
"Você já faz isso", disse Eroan, mas sorrindo novamente.
Lysander tocou seu nariz no de Eroan. “Eu vou te amar até
que todos os outros dragões tenham ido embora e o mundo seja
como era, com bilhões de humanos e elfos escondidos e casas e
cidades, e seremos apenas você e eu, imaginando quando
envelheceremos. Eu vou te amar até que sua árvore Ashford seja
tão alta quanto a montanha mais alta. Eu nunca vou deixar de
amar você porque você é meu coração e minha alma e minha
razão de viver. ” Eroan suspirou contra a boca de Lysander, e
tudo o que ele podia fazer era não violá-lo ali mesmo. "Você
duvidou?" ele perguntou.
"Não você", disse Eroan, com um toque de calor em seu
rosto. "Eu duvidei de mim mesmo."
"Bem, não."
Um rugido atravessou o som do vento nas velas do
navio. Um enorme dragão negro deslizou em direção a eles, tão
grande que suas asas encobriram o sol poente.
Um largo sorriso ergueu os lábios de Lysander. Seu irmão
era realmente magnífico. Enquanto Akiem se aproximava, um
pequeno respingo de vermelho apareceu em suas costas, entre
suas asas.
“Alumn, Zane está montando nele,” Eroan respirou com
admiração.
Akiem voou tão baixo sobre o navio que os marinheiros se
abaixaram e amaldiçoaram o príncipe negro. Ele inclinou-se

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fortemente para a esquerda. A luz do sol banhou a extensão de
escamas negras, fazendo-o brilhar. Zane gritou, Akiem rugiu, e o
par voou acima da cabeça mais uma vez antes de voltar para a
casa que eles construíram juntos.
Eles ficariam bem. Lysander tinha certeza disso. O mesmo
que ele e Eroan ficariam bem, porque eles sempre teriam um ao
outro, agora e para sempre.

O fim

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