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METODOLOGIA

DO ENSINO
DE ARTES

Cléa Coitinho Escosteguy


Romualdo Corrêa
O perfil do educador
das artes na escola
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:

 Reconhecer o que é mediação, método que caracteriza o atual edu-


cador de arte.
 Definir como aplicar o método mediático.
 Resolver e aplicar o método deste capítulo a partir dos desafios e
exercícios disponibilizados

Introdução
Quando pensa no profissional que desenvolve o conteúdo de artes
nos estabelecimentos de ensino, você provavelmente imagina alguém
que é produtor/criador de objetos de arte, correto? Mas você sabia que,
atualmente, nas escolas, professores de disciplinas diversas aplicam esse
conteúdo por falta de profissionais especializados?
O estudo de arte é importantíssimo para a formação criativa e sensível
do ser humano. Para acessar o aluno é necessário vivenciar a arte junta-
mente com ele, agindo como um intermediário do conteúdo aplicado.
O nome que se dá a isso é mediação.
Neste texto, você conhecerá algumas características necessárias ao
trabalho do educador para que o ensino de artes possa auxiliar o aluno
a resolver soluções tanto no seu dia a dia, quanto nas demais disciplinas
desenvolvidas na escola, utilizando a mediação em arte como ferramenta
metodológica.
2 O perfil do educador das artes na escola

Mediação: do museu para a sala de aula


Fazer a mediação entre o público e a obra de arte é ensinar arte, apresentar
objetos artísticos específicos e também educar com arte. Do ponto de
vista da didática da arte, o educador cria ao fazer a mediação das obras
e, nesse sentido, vive momentos análogos aos do artista em seu espaço
de trabalho. (IAVELBERG, 2003, p. 77).

A mediação em arte é geralmente relacionada ao trabalho de educadores


em museus e espaços expositivos de arte, mas seu método se expande em
várias áreas, principalmente nas relacionadas à educação. Ela data do século
XVIII, juntamente com o surgimento dos museus e da crítica de arte. As
exposições e a crítica de arte são ferramentas de ligação sociocultural, que
têm o intuito de aproximar a sociedade da arte, utilizando a mediação como
instrumento e método.
O modelo de alguém que não simplesmente explane sobre o assunto, mas
que traga o aluno/expectador para a “conversa” com a obra/artista é pensado e
aplicado no MoMA – The Museum Of Modern Art (Museu de Arte Moderna,
de Nova York) e no The Cleveland Museum Of Art (Museu de Cleveland),
ambos localizados nos Estados Unidos. Essas instituições iniciaram o tra-
balho de pensar a arte-educação em museus, baseadas nos ideais e estudos
do pedagogo estadunidense John Dewey (Figura 1), que tinha o intuito de
aproximar a arte dos trabalhadores que viviam uma fase de tristeza devido
à Crise de 1929 – período também conhecido como a Grande Depressão.
(BARBOSA, 1989).

Para saber mais leia o texto “Crise de 1929 (A grande


depressão)” (GOMES, 2017).

https://goo.gl/fZZ5go
O perfil do educador das artes na escola 3

Figura 1. John Dewey.


Fonte: Wikipédia (2017).

Com o passar do tempo, sentiu-se a necessidade de troca com o público,


principalmente após o advento da Arte Conceitual e de novos caminhos que
solicitam uma direção interdisciplinar dos conteúdos. Como diz Barbosa
(2008, p. 1), existe a necessidade de

[...] pessoas com suas competências específicas que interagem com


outras pessoas de diferentes competências e criam, transcendendo cada
um os seus próprios limites ou simplesmente estabelecem diálogos. São
exemplos o Happening, a Performance, a Body Art, a Arte Ambiental, a
Video Art, a Arte Computacional, as Instalações, a Arte na Web, etc.

Essas alterações no campo da arte obrigam as instituições e os visitantes


a buscarem um profissional que desempenhe uma ação mais completa do que
a de apenas guiar as pessoas ao circular pelo museu.
A escola vai necessitar de professores aptos a utilizar essa parceria com o
museu e seus colaboradores, com o intuito de possibilitar uma diferenciação no
olhar do aluno. Ao longo dos anos, esse profissional passou a ser denominado
monitor, educador e, finalmente, mediador.
4 O perfil do educador das artes na escola

Modelos de mediador
Durante a história da mediação em espaços expositivos, tivemos vários tipos
de perfis de profissionais que acompanhavam o público em exposições, e
podemos fazer uma analogia direta com o profissional em educação dentro da
escola, independentemente da disciplina ministrada. De acordo com a arte-
-educadora e pesquisadora Carmen Mörsch (HONORATO, 2008), podemos
dividir em quatro as principais funções da mediação em espaços expositivos
(no contexto europeu) atualmente. Seriam elas:

 Afirmativa: a mais utilizada durante a história da mediação em arte.


Consiste no uso do texto do curador para narrar e impor ao público
uma única verdade com relação às exposições. Tem como alvo um
público seleto e especializado, como professores de arte, artistas, crí-
ticos, ou seja, pessoas atuantes no campo artístico. Na escola, seria o
professor conteudista, que somente repassa informação sem propiciar
experiência ao aluno.
 Reprodutiva: a ideia de público multiplicador. Tem a preocupação
em formar novos consumidores de arte, para que, no futuro, não os
perca para novas alternativas de lazer. Algo importantíssimo para que
o educador pense antes de aplicar em sua sala de aula: como posso
tornar o conteúdo algo tão prazeroso e importante na vida dos
meus alunos ao ponto de que eles queiram compartilhar isso com
as pessoas de seu círculo social?
 Desconstrutiva: trabalha de forma crítica, inspirada nos novos olhares
surgidos nos anos de 1960 na arte e no mundo, com uma função ques-
tionadora do discurso institucionalizado nos museus tradicionais. Um
exemplo é a performance da artista Andrea Fraser (Museum Highli-
ghts: a Gallery Talk, 1989), que finge ser uma mediadora que, em sua
fala, questiona exatamente o pensamento “engessado” (estagnado) das
instituições de arte. Relacionando com a escola, a mediação descons-
trutiva teria por objetivo utilizar da disciplina exposta pelo professor
como ferramenta questionadora do aluno quanto aos propósitos da arte
e seus discursos nos mais diversos âmbitos culturais;
O perfil do educador das artes na escola 5

Veja a performance de Andrea Fraser – Museum


Highlights, disponível no link ou código a seguir.

https://goo.gl/P8iGkK

 Transformativa: a mais utópica de todas; transfere ao mediador o papel


de tentar modificar e melhorar a vida do público, ao mesmo tempo em
que procura ampliar as funcionalidades do museu. No caso do uso dessa
mediação na escola, parecido com o caso do método desconstrutivo,
a arte e o seu conhecimento agregado devem ser mostrados como algo
que gera mudança na vida sociocultural do aluno e de sua comunidade.

Existem outras formas de intermediar o conhecimento junto ao aluno. O pesquisador


e pedagogo bielorrusso Lev Vigotsky (1896-1934) procurou entender os caminhos
entre o indivíduo e o conhecimento. Em seu trabalho sobre aprendizagem mediada,
ele dividiu dois tipos de elementos mediadores: os instrumentos e os signos.
Os instrumentos são objetos que se interpõe entre o homem e os conhecimentos
ou às ações junto à natureza, como o palito de fósforo que, quando riscado sobre
uma superfície áspera, entrará em combustão ou a tesoura que, sob a ação humana,
efetuará um corte de uma superfície. Os signos são representações simbólicas que
servirão para a assimilação mental de um conhecimento, como a criança que não
colocará um objeto dentro de uma tomada elétrica por lembrança do aviso da mãe
sobre o perigo do choque, sendo assim, não precisará de uma nova advertência, pois
esta recordação será um conhecimento internalizado O entendimento e o uso desses
meios irão facilitar a mediação em sala de aula.
6 O perfil do educador das artes na escola

A experiência como instrumento mediático


De acordo com Coelho (1999, p. 248), Mediação Cultural é o “[...] processo
de diferentes naturezas cuja meta é promover a aproximação entre indivíduos
e coletividades e obras de cultura e arte [...]”. Com essa premissa, podemos
perceber o grau de importância do indivíduo que atua em tal posição, ao mesmo
tempo em que notamos o quão difícil é sua labuta. Quando lê “indivíduos e
coletividades”, você deve converter para a pluralidade que isso representa na
realidade, em uma tentativa de mesclar as funções que você leu, apresentadas
por Carmen Mörsch como modelos de mediação: “[...] facilitar a compreensão
da obra, seu conhecimento sensível e intelectual – como o que se desenvolvem
apreciadores e espectadores, na busca de públicos para a cultura – ou de ini-
ciar esses indivíduos e coletividades na prática efetiva de uma determinada
atividade cultural.” (COELHO, 2004, p. 248).
A heterogeneidade dos grupos é que aumenta a complexidade do cargo.
Como todo educador, o mediador aplicará o seu conhecimento e a sua ação
mediática a públicos de classes sociais diversas (no caso de algumas escolas,
por exemplo, às vezes dentro de um mesmo grupo), de todas as faixas etárias
e de todos os níveis educacionais; construirá seu discurso e utilizará objetos
pedagógicos (ou não) baseados em cada caso que surgir. Mas, mais importante
do que tudo isso, o mediador deverá ter uma preocupação com a experiência
do aluno.
Dentro das trocas que presenciamos hoje no campo midiático, a sociedade
recebe todo o tipo de estímulos de forma rápida e, se possível, prontos, com
informação e opinião já instauradas e sacramentadas – o periodismo, já assi-
nalado pelo filósofo Walter Benjamin como grande dispositivo moderno para
a destruição generalizada da experiência e reforçado pelo pedagogo espanhol
Bondía Larrosa (2002, p. 21):

A experiência é o que nos passa, o que nos acontece, o que nos toca.
Não o que se passa, não o que acontece, ou o que se toca. A cada dia
se passam muitas coisas, porém, ao mesmo tempo, quase nada nos
acontece. Dir-se-ia que tudo o que se passa está organizado para que
nada nos aconteça. Walter Benjamin, em um texto célebre, já observava
a pobreza de experiências que caracteriza o nosso mundo. Nunca se
passaram tantas coisas, mas a experiência é cada vez mais rara.

A Mediação Cultural torna-se, então, mecanismo de troca para possi-


bilidades de experiências dentro de espaços que passam o conhecimento,
O perfil do educador das artes na escola 7

competindo com instrumentos às vezes espetaculares, como as superexpo-


sições de arte blockbusters, curadorias com abuso do uso de ferramentas
cenográficas, internet, jogos eletrônicos, celulares e a necessidade de mídias
tecnológicas interativas. Nada contra; pelo contrário, acredito que todo tipo de
instrumento de sedução bem empregado é válido, mas nunca esquecendo que
a intenção primordial é educacional, não somente lúdica. O educador de arte
deve priorizar a experiência que o aluno deve ter com o conteúdo apresentado.
Ao fazê-lo experimentar, você possibilita ao aluno contextualizar e assimilar
o conhecimento com maior facilidade e prazer.

A mediação na escola
Conforme Martins (2005, p. 54),

[...] “mediar é estar entre”. Um estar, contudo, que não é passivo nem fixo,
mas ativo, flexível, propositor. Um estar entre que não é entre dois, como
uma ponte entre a obra e o leitor. Entre aquele que produz e aquele
que lê, entre o que sabe e o que não sabe. [...] Um “estar entre” atento e
observador, no olhar e na escuta, para gerar questões que apenas têm
sentido se provocam a reflexão, a conversação, a troca entre parceiros. Um
estar entre que precisa cada vez mais ser apurado. Por isso continuamos
como um grupo sedento.

Durante anos, o ensino de artes no Brasil foi concebido como um simples


instrumento de descanso entre as outras disciplinas, uma forma de lazer, não
sendo considerado como conteúdo importante na formação dos indivíduos.
Ainda hoje, em alguns ambientes escolares esse paradigma está presente, o
que torna fundamental o trabalho do educador das artes na escola no sentido
de eliminar esses mitos pedagógicos e de melhorar a experiência do aluno
nessa disciplina.

Atualmente, dentro da sala de aula, o professor caminha nessa direção, já que o con-
teúdo de artes é obrigatório em sala de aula, como prevê a LDB nº 9.394/96.
8 O perfil do educador das artes na escola

Todos os dias, ferramentas mediáticas são produzidas como maneiras de


sedução do aluno, independentemente da área de atuação, não sendo, portanto,
uma exclusividade do campo das artes. O professor/mediador exercita no aluno
o pensar, o problematizar, o criar, o seu “[...] sensível olhar pensante [....]”
(MARTINS, 1996, p. 21), fugindo de armadilhas cartesianas de leitura de
imagens a partir de perguntas preestabelecidas como “o que você está vendo
nesta obra?” ou “o que o artista queria dizer?”.
O arte-educador deve ser, antes de tudo, um provocador, apresentando pro-
blemas e dúvidas aos alunos, e também deve ser capaz de mediar as diferentes
respostas dentro do grupo, ajudando-o a criar um conhecimento coletivo por
meio dessas trocas. Como afirmou Miriam Celeste:

O olhar-pensante procura formas de olhar. Procura no próprio objeto


a forma de o compreender. Percebe nas diferenças o que já conhece. E
faz relações. Aprender a pensar, aprender o olhar-pensante não é somar
conhecimentos já internalizados, apropriados, mas é estabelecer relações
entre semelhanças e diferenças. (MARTINS, 1996, p. 21).

Esse tipo de exercício em sala de aula permite um crescimento cognitivo


único, no qual cada aluno poderá ter uma experiência estética ímpar tanto
no nível individual, quanto no social. Semelhante experiência não consta em
livros de história da arte. Ela pode conter informações que surgirão somente
naquele momento, mas que serão levadas para sempre na bagagem cultural
dos que a vivenciam. Me recordo que eu, ainda aluno do terceiro semestre de
Licenciatura em Artes Visuais, no Instituto de Artes da UFRGS (Universidade
Federal do Rio Grande do Sul), questionei uma professora quanto ao problema
da possível falta de tempo para produzir arte e ainda assim se dedicar à do-
cência, lembro de sua resposta como se fosse hoje: “Tu nunca podes deixar
de ser artista. Quando tu estiveres lá, cara a cara com o aluno, ele vai olhar
no teu olho e saber se tu realmente entendes do que estás falando, porque tu
só entenderás arte se tu produzires arte.”

O papel dos professores é importante para que os alunos aprendam a


fazer arte e a gostar dela ao longo da vida. Tal gosto por aprender nasce
também da qualidade da mediação que os professores realizam entre
os aprendizes e a arte. Tal ação envolve aspectos cognitivos e afetivos
que passam pela relação professor/aluno e aluno/aluno, estendendo-
-se a todos os tipos de relações que se articulam no ambiente escolar.
(IAVELBERG, 2003, p. 10).
O perfil do educador das artes na escola 9

Como conceito básico, a arte é uma experiência humana de conhecimento estético,


que transmite e expressa as ideias e as emoções do artista na forma de uma obra
ou objeto artístico, objeto esse que realmente se torna arte (e não uma simples
expressão simbólica de um indivíduo) quando existe a presença de um outro elemento;
o observador.
É importante no ensino de arte atentar a esse triângulo conceitual antes de acessar
o aluno: o artista, a obra e o observador. Essa estrutura é primordial para a existência
da arte, não podendo nenhum elemento existir sem a presença do outro. O artista
irá produzir a obra a partir de seu conhecimento de mundo e sua leitura única será
transmitida de forma poética por meio desse objeto. Mas se ele a mantiver dentro
de uma gaveta, trancafiada em um armário, e ninguém mais tiver conhecimento de
sua existência, nunca passará de uma prática simbólica desse indivíduo, que nem
identificado como artista poderá ser. O observador ou expectador, a pessoa que
participará da experiência sensorial proposta pelo artista é quem dará ao objeto o
status de obra de arte. Nessa experiência, o expectador fará sua ligação com o mundo
codificado do artista por intermédio daquele objeto.
É nesse momento que o professor mediador entra, seja para simplesmente mostrar ao
aluno a obra em silêncio, oferecendo esse encontro entre o mundo desconhecido do
artista em contato com os saberes estéticos do observador – que tentará fazer relações
com o seu próprio mundo –, ou seja trazendo um discurso elaborado ou uma atividade
prática que contextualize, facilite esse encontro de saberes, esse diálogo poético.
Se considerarmos esses elementos na figura simbólica de um triângulo, o professor/
mediador está localizado no vértice entre a obra e o observador.

BARBOSA, A. M. Arte-educação em um museu de arte. Revista USP, São Paulo, n. 2,


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BARBOSA, A. M. Arte na educação: interterritorialidade, refazendo interdisciplinaridade.
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10 O perfil do educador das artes na escola

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Leituras recomendadas
ALENCAR, V. P. O mediador cultural: considerações sobre a formação e profissionalização
de educadores de museus e exposições de arte. 2008. 97 f. Dissertação (Mestrado em
Artes) –.Instituto de Artes, Universidade Estadual Paulista, São Paulo, 2008.
BON, G. Mediação profissional em instituições museais de Porto Alegre: aponta-
mentos preliminares. In: ENCONTRO NACIONAL DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE
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HERNÁNDEZ, F. Cultura visual, mudança educativa e projeto de trabalho. Porto Alegre:
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