Apostila NR 01 Integração de SST Unifuncional

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NR 01 – INTRODUTÓRIO

SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

Andressa Regina Silva Alves

Formação Inicial e
Continuada

1
Andressa Regina Silva Alves

NR 01 – Introdutório de Segurança e Saúde no Trabalho


1ª Edição

Pedro Leopoldo
Universidade Corporativa Empresas Funcional – UniFuncional
2020

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SOBRE O MATERIAL

Seja muito bem-vindo ao nosso curso!

Esta apostila é o material didático que guiará a sua aprendizagem no curso de NR01 Inte-
gração de Segurança e Saúde no Trabalho. Aqui, você terá informações sobre a Política
de Segurança da empresa, riscos associados às nossas atividades e as medidas de prote-
ção, conhecerá as regras e normas da empresa, saberá a importância em utilizar equipa-
mentos de proteção.

Embora este material passe por revisão, somos gratos em receber suas sugestões, a sua
participação é muito importante para a nossa constante melhoria, portanto, você pode dei-
xar sua opinião através do Canal Direto da plataforma digital da UniFuncional.

Esperamos que este material de apoio seja útil para você e que facilite ainda mais o seu
aprendizado. Em complemento, temos o suporte da tutoria através do Chat da Plataforma
sempre à disposição para ajudá-lo com qualquer questão.

O que aprender durante as aulas, aplique em seu dia a dia. Faça as atividades propostas,
dedique-se em querer saber mais, pesquisar além do livro.

Lembre-se que para ter sucesso e ser um bom profissional é necessária dedicação.

Desejamos que você tenha um ótimo estudo e um futuro profissional!

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SUMÁRIO

MÓDULO I – POLÍTICA DE SEGURANÇA E LEGISLAÇÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE NO


TRABALHO .................................................................................................................................... 5
Introdução ................................................................................................................................... 5
Objetivo....................................................................................................................................... 6
O que é saúde e segurança do trabalho ..................................................................................... 6
A história da segurança do trabalho no Brasil ............................................................................ 7
Política de Segurança do Trabalho ........................................................................................... 10
MÓDULO II – RISCOS OCUPACIONAIS E CAUSAS DE ACIDENTES ...................................... 11
Conceito de Perigo e Risco ....................................................................................................... 11
O que são riscos ocupacionais ................................................................................................. 14
Classificação dos riscos ocupacionais ...................................................................................... 14
Onde podem ser encontrados os riscos ocupacionais nas nossas atividades ........................... 15
MÓDULO III – MEIOS DE PREVENÇÃO E CONTROLE DE RISCOS ........................................ 21
PPRA e PGR ............................................................................................................................. 21
PCMSO..................................................................................................................................... 23
Ordem de Serviços ................................................................................................................... 24
Analise Preliminar de Riscos - APR ........................................................................................... 24
Permissão para Trabalho - PT ................................................................................................... 27
MÓDULO IV – EPI E EPC ........................................................................................................... 29
Equipamento de Proteção Coletiva - EPC ................................................................................. 29
Equipamento de Proteção Individual - EPI ................................................................................ 30
MÓDULO V – NORMAS E PROCEDIMENTOS DA EMPRESA .................................................. 38
MÓDULO VI – ACIDENTES DE TRABALHO, CONDIÇÕES E COMPORTAMENTOS INSEGU-
ROS, DIREITO DE RECUSA ....................................................................................................... 42
Acidentes de Trabalho............................................................................................................... 42
Causas de Acidentes: Comportamento inseguro e condições inseguras ................................... 43
Direito de Recusa ...................................................................................................................... 47
MÓDULO VII – PROCEDIMENTOS EM SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA .................................... 49
PAE – Plano de Ação Emergencial ........................................................................................... 49
Como proceder em caso de uma situação de emergência ........................................................ 50
Incêndios ................................................................................................................................... 51
FONTE / REFERÊNCIA ........................................................................................................... 55

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MÓDULO I – POLÍTICA DE SEGURANÇA E LEGISLAÇÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE
NO TRABALHO

INTRODUÇÃO

Conforme é determinado na Norma Regulamentadora nº 01, item 1.2.1.1 As NR são de


observância obrigatória pelas organizações e pelos órgãos públicos da administração direta
e indireta, bem como pelos órgãos dos Poderes Legislativo, Judiciário e Ministério Público,
que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT.

Dentre o que dispõe a NR01, destacamos os Direitos e Deveres listados abaixo:

Item 1.4.1 Cabe ao empregador:

a) cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regu-


lamentares sobre segurança e saúde no trabalho;

b) informar aos trabalhadores:

I. os riscos ocupacionais existentes nos locais de traba-


lho;

II. as medidas de controle adotadas pela empresa para


reduzir ou eliminar tais riscos;

III. os resultados dos exames médicos e de exames


complementares de diagnóstico aos quais os próprios trabalhadores forem submetidos;

IV. os resultados das avaliações ambientais realizadas nos locais de trabalho.

c) elaborar ordens de serviço sobre segurança e saúde no trabalho, dando ciência aos
trabalhadores;

Item 1.4.2 Cabe ao trabalhador:

a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e saúde no trabalho,


inclusive as ordens de serviço expedidas pelo empregador;

b) submeter-se aos exames médicos previstos nas NR;

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c) colaborar com a organização na aplicação das NR;

d) usar o equipamento de proteção individual fornecido pelo empregador.

1.4.2.1. Constitui ato faltoso a recusa injustificada do empregado ao cumprimento do dis-


posto nas alíneas do subitem anterior.

OBJETIVO

A integração de segurança do trabalho trata-se de um processo de treinamento e adapta-


ção do funcionário com o ambiente de trabalho, tendo o objetivo de proporcionar aos funci-
onários o conhecimento e a orientação sobre os riscos relacionados à sua função ou ativi-
dade profissional, visando garantir a execução de suas atividades com saúde e segurança.
Esse treinamento não se limita a admissão do novo empregado, sendo:

Treinamento Inicial;
Treinamento periódico; e
Treinamento eventual.

O QUE É SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO

Segurança do trabalho pode ser entendida como os conjuntos de medidas que são adota-
das visando minimizar os acidentes de trabalho, doenças ocupacionais, bem como proteger
a integridade e a capacidade de trabalho do trabalhador.

O quadro de Segurança do Trabalho da empresa compõe-se de uma equipe multidisciplinar


composta por Técnico de Segurança do Trabalho, Engenheiro de Segurança do Trabalho
e Médico do Trabalho. Estes profissionais formam o que chamamos de SESMT – Serviço
Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho. O papel do
SESMT é aplicar os conhecimentos de engenharia de segurança e de medicina do trabalho
ao ambiente de trabalho e a todos os seus componentes, inclusive máquinas e equipamen-
tos, de modo a reduzir até eliminar os riscos ali existentes à saúde do trabalhador;
Mas a responsabilidade pela segurança do trabalhador é dividida em 3 partes: do poder
público, do empregador e do próprio empregado!

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No Brasil, a Legislação de Segurança do Trabalho compõe-se de normas regulamentado-
ras, leis complementares, como portarias e decretos e também as convenções Internacio-
nais da Organização Internacional do Trabalho, ratificadas pelo Brasil.

A HISTÓRIA DA SEGURANÇA DO TRABALHO NO BRASIL

Se colocarmos em perspectiva a história completa da segurança do trabalho, vemos que


ela começa bem antes de começar a se instaurar de fato em território nacional, na verdade,
muito antes de os países estarem na configuração que os conhecemos hoje.
Não podemos falar sobre como a segurança e saúde do trabalho chegou no Brasil sem
embasar em quando ele começou (dica, antes mesmo de Cristo), contudo, nosso foco es-
tará em terras tupiniquins.

Onde começa a segurança do trabalho

Bem, para responder essa pergunta, precisaremos voltar a aproximadamente ao ano 350
a.C. Nesse período, Aristóteles já estudava as doenças ocupacionais que acometiam os
trabalhadores das minas, assim como formas de evitá-las. Esses são os primeiros registros
que demonstram alguma preocupação sobre a saúde dos trabalhadores.
Depois disso Hipócrates, o pai da medicina, faz descrições a respeito do envenenamento
por chumbo e, séculos depois, em Roma, volta-se a falar sobre envenenamento com enxo-
fre, zinco e vapores ácidos.

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O marco da segurança do trabalho em si se deu no ano de 1700 na Itália com a publicação
de Bernardino Ramazzini, De morbis Artificium Diatriba. Esta obra descreve doenças re-
lacionadas a 50 profissões e por seu trabalho ele é considerado o Pai da Medicina do
Trabalho.
Inúmeros outros pensadores estudaram mais condições precárias, contudo, somente em
1802 junto a revolução industrial na Inglaterra que vemos surgir a primeira lei com foco na
proteção do trabalhador. Galpões foram transformados em fábricas e com isso pessoas
foram levadas a um novo tipo de trabalho sem a mínima preparação (dos empregados ou
do ambiente de trabalho).
Neste contexto surgiu a Lei das Fábricas ou Factory Act que estabeleceu a carga horária
de 12 horas, proibia o trabalho noturno e mudava o olhar médico e o estabelecendo para
algo mais político. Essa intervenção se fez necessária porque os avanços trouxeram con-
sigo inúmeras consequências para o trabalhador, incluindo o abuso da carga horária. Daí
em diante, as medidas prevencionistas começam a surgir e tomam um aspecto mais familiar
ao que nós conhecemos nos dias de hoje.
Após a Primeira Guerra Mundial em 1919, foi criada a Organização Internacional do Traba-
lho (OIT), sendo um marco mundial na busca pelo trabalho justo. A organização busca a
paz universal baseada na justiça social, ou seja, justiça para os trabalhadores.

Resumindo os principais acontecimentos sobre a segurança do trabalho

 350 a.C.: Aristóteles já estudava as doenças ocupacionais que acometiam os traba-


lhadores das minas;
 1700: publicação da obra De morbis Artificium Diatriba que descrevia inúmeras do-
enças ocupacionais;
 1802: revolução industrial seguida da publicação da Lei das Fábricas;
 1919: criação da OIT e início das suas operações, impactando o mundo.

A chegada da segurança do trabalho no brasil

O Brasil começou tarde a cuidar dos seus trabalhadores, em 1930 começou o processo de
industrialização brasileiro – já muito depois do resto do mundo – levando inúmeros indiví-
duos para o ambiente de trabalho “moderno”.

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Apesar dessa modernização já ter acontecido em outros locais do mundo, a experiência e
as lições adquiridas não foram aplicadas aqui. Isso fez com que diversos trabalhadores
fossem expostos a situações de trabalho extremamente perigosas, causando inúmeros aci-
dentes de trabalho.
A dignidade fundamental ou mesmo a segurança do trabalhador não eram prioridades do
empregador, não haviam medidas de segurança ou mesmo preocupação com a jornada de
trabalho exaustiva, de 14 a 16 horas. Não é para menos que em 1970 éramos campeões
mundiais em acidentes de trabalho (hoje em dia estamos em 4º lugar).
Apesar desse cenário, as ações de segurança do trabalho começaram bem antes. Em 1943
foi aprovada a primeira legislação trabalhista do nosso país, a Consolidação de Leis do
Trabalho (CLT) no governo de Getúlio Vargas. Isso foi o pontapé inicial pela busca pelos
direitos dos trabalhadores.
A criação da FUNDACENTRO (Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medi-
cina do Trabalho) em 1966 trouxe uma maior difusão das medidas prevencionistas. Esta
fundação visa a promoção da segurança e saúde dos trabalhadores com foco no de-
senvolvimento sustentável, claro, sem esquecer do desenvolvimento humano.
A Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991 implementou os planos de benefícios da Previ-
dência Social. Dentre esses benefícios, estão aqueles voltados aos trabalhadores que so-
freram acidentes de trabalho, sendo uma grande mudança no cenário anterior.
No Brasil, inúmeras leis e acontecimentos foram postos em vigor a fim de trazer uma maior
dignidade para os trabalhadores. Segue um resumo dessas:
 1919: lei de Acidentes de Trabalho é criada, tornando obrigatória a presença de um
seguro contra riscos profissionais;
 1923: criação da caixa de aposentadorias e pensões;
 1930: criação do (já extinto) Ministério do Trabalho;
 1943: criação da CLT no governo de Getúlio Vargas;
 1966: criação da FUNDACENTRO;
 1978: criação das famosas Normas Regulamentadoras, que cuidam de inúmeros
aspectos da relação empregador/empregado.

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A IMPORTÂNCIA DA SEGURANÇA DO TRABALHO

A segurança do trabalho não trata somente do aspecto físico do trabalhador, é um instru-


mento social para a manutenção da dignidade do mesmo. Não somente, é uma forma de
garantir direitos para o trabalhador e sua família.
Além disso, ainda podemos citar inúmeros aspectos econômicos envolvidos na mão de
obra como um todo. Uma empresa que valoriza o seu trabalhador valoriza a vida e não
perderá recursos com processos e outros custos. Todos têm a ganhar quando o trabalhador
é valorizado.
Fonte: Artigo: a história da Segurança do Trabalho no Brasil disponível em https://casado-
epi.com.br/2019/05/artigo-a-historia-da-seguranca-do-trabalho-no-brasil/

POLÍTICA DE SAÚDE E SEGURANÇA

As Empresas Funcional buscam estabelecer Princípios e Procedimentos em Segurança do


Trabalho e Saúde Ocupacional considerando a Política de Segurança
das empresas Clientes, visando a Integridade Física e Psíquica dos
nossos Colaboradores. Considerando que Saúde Ocupacional e Se-
gurança no Trabalho são VALORES fundamentais na organização, a
empresa implanta as seguintes Diretrizes:

Normas Principais e Responsabilidades

1. Cada Colaborador é responsável pela sua própria segurança

A empresa espera que cada pessoa dentro da Organização demonstre comprometimento


pessoal nítido em assumir comportamento seguro e compatível com esta Política.

2. Os incidentes e acidentes deverão ser comunicados imediatamente

Todos devem ter como objetivo reduzir a incidência de erros no trabalho e,


consequentemente, de acidentes. Toda ocorrência deve ser relatada para ser devidamente
tratada.

3. Todo colaborador deve ser devidamente capacitado

As Empresas Funcional devem identificar dentre os seus empregados aqueles que


necessitam apresentar comprovação de qualificações de acordo com as atividades que

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cada um desenvolverá. Todo trabalhador deverá receber treinamentos específicos em
Instruções de Trabalho ou em perigos, riscos e normas aplicáveis ao trabalho a ser
executado.

4. Todos os Colaboradores têm obrigação de cumprir as Políticas, Normas e Pro-


cedimentos de Segurança do Trabalho e Saúde Ocupacional das Empresas
Funcional e da empresa Cliente;

Um bom desempenho nesta área pode garantir a conquista e a manutenção de novos


negócios. Está é uma condição de empregabilidade.

5. Responsabilidade de todos identificar situações de risco ambientais e


comportamentais

Ao identificar alguma atividade que coloque em risco a sua integridade física ou a de qual-
quer pessoa, pare-a imediatamente. Todos devem ser responsáveis por propor ações cor-
retivas e medidas de controle dentro do seu alcance, levando sempre as informações ao
conhecimento das lideranças.
As Empresas Funcional empenham-se na busca incessante pela prevenção de incidentes
e acidentes e pelo cumprimento da Legislação vigente. A empresa compromete-se a esta-
belecer, revisar objetivos e metas promovendo a melhoria contínua do desempenho de se-
gurança no ambiente de trabalho e saúde ocupacional.

MÓDULO II – RISCOS OCUPACIONAIS E CAUSAS DE ACIDENTES

CONCEITO DE PERIGO X RISCO

Para fazer uma boa Análise de Riscos e Gestão de Saúde e Segurança do Trabalho, é
importante identificar os “perigos” e avaliar os “riscos” aos quais o trabalhador está exposto.

Nem sempre perigo significará risco. Um perigo somente representará um risco quando
houver exposição de alguém a uma fonte geradora de danos ou prejuízos.

Conceito de perigo

De forma geral, o perigo caracteriza-se por ser uma fonte causadora de lesões ou danos
à saúde.

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Por toda parte há materiais, aspectos, condições ou situações potencialmente prejudiciais
que conceituamos como perigos.

No nosso ambiente de trabalho, podemos identificá-los em:

 produtos e substâncias;
 máquinas, equipamentos e objetos;
 ambientes de trabalho;
 trabalhadores;
 sistemas de trabalho.

Constituem um perigo, por exemplo, a substância química presente no ambiente de traba-


lho, a superfície quente de um forno, a máquina com suas partes móveis desprotegidas, o
empregado sem a capacitação necessária, a sobrecarga de tarefas, o chão escorregadio,
entre outros.

O perigo, por si só, não representa um risco. No entanto, se o trabalhador ficar exposto a
uma fonte de lesões ou danos (perigo), podemos dizer que aí sim haverá risco.

Conceito de risco

A norma internacional ISO 45001 – Sistemas de Gestão de Saúde e Segurança Ocupacio-


nal conceitua risco como a:

“Combinação da probabilidade de ocorrência de eventos ou exposições perigosas relacio-


nadas aos trabalhos e da gravidade das lesões e problemas de saúde que podem ser cau-
sados pelo (s) evento (s) ou exposição (ões)”.

De outra forma, podemos dizer que risco é a chance de uma situação ou evento peri-
goso efetivamente provocar danos ou prejuízos.

Exemplo 1:

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Exemplo 2:

Perigo: Equipamento com partes moveis rotativas e prensas desprotegidas.

Risco: esmagamento Risco: aprisionamento


de membros de membros

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O QUE SÃO RISCOS OCUPACIONAIS

Os riscos ocupacionais são os riscos de acidentes ou adoecimento aos quais os trabalha-


dores estão sujeitos em um ambiente de trabalho. Qualquer situação que apresente risco
de danos à saúde ou segurança do trabalhador caracteriza um risco ocupacional.

O risco ocupacional é definido pela frequência com a qual uma pessoa pode sofrer danos
causados por uma fonte de perigo. Quanto maior a frequência de exposição ao fator de
risco, maior a probabilidade de haver consequências negativas.

Os riscos são avaliados em termos de consequências e de probabilidade dessas conse-


quências ocorrerem. Trata-se de uma medida de incerteza. Eles podem ter efeitos positivos
ou negativos. No entanto, a Gestão de SST se ocupa dos riscos potencialmente negativos
à saúde do trabalhador e ao meio ambiente.

O grau de exposição aos riscos ocupacionais está vinculado a 3 variáveis:

 Tempo de exposição – período durante o qual o trabalhador fica exposto ao agente


ou fator de risco;
 Intensidade ou concentração – nível acumulado do agente ou fator de risco no am-
biente de trabalho;
 Natureza do agente ou fator de risco – grau de nocividade ou potencial agressivo à
saúde do trabalhador.
Quanto maior o tempo de exposição, a intensidade/concentração e a nocividade do agente
ou fator de risco, mais grave é o risco ao qual o trabalhador está exposto.

CLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS OCUPACIONAIS

Podemos dividir os riscos ocupacionais em 5 grandes grupos:

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ONDE PODEM SER ENCONTRADOS OS RISCOS OCUPACIONAIS NAS NOSSAS ATI-
VIDADES

Veja abaixo alguns exemplos de onde possam originar-se os agentes de riscos em nossas
atividades:

GRUPO I – RISCOS FÍSICOS

Ruído – funcionamento de máquinas e equipamentos, trabalhos em áreas operacionais

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Vibração – Vibração de Corpo inteiro: operação de equipamentos moveis

Vibração de membros superiores: operação de ferramentas manuais tais como


roçadeira, martelete etc.

Radiações não ionizantes – Trabalhos com solda em manutenção de equipamentos

Trabalhos à céu aberto com exposição ao sol em rondas diur-


nas ou trabalhos de jardinagem.

Frio – Câmaras frias de cozinha industrial Calor – Trabalhos próximo à alto forno, e/ou
laboratórios caldeiras, cozinhas industriais,
locais confinados

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Umidade – Trabalhos em locais alagados, encharcados ou com umidade excessiva, lavan-
derias, estação de tratamento de água, lavação de pisos, paredes ou mesmo equipamen-
tos.

GRUPO II – RISCOS QUÍMICOS

Poeira – Podem originar –se em locais de trabalho onde há rupturas de materiais sólidos,
tais como minerações, ensacadeiras, moagens, britadores. Também podem originar-se em
atividades onde há ruptura de um material solido, tal como trabalhos com lixadeiras, traba-
lhos de construção civil, trabalhos de limpeza industrial, corte de madeiras e pedras etc.

Fumos metálicos – Podem originar-se em Névoas – Podem originar-se em atividades


atividades onde há a condensação / onde há a ruptura mecânica de um líquido,
oxidação de um metal, tais como solda tal como atividades de pinturas com uso de
e corte a quente. pistola, uso de produtos de limpeza ou
defensores químicos e
inseticidas aplicados
com borrifadores e / ou
pulverizadores.

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Vapores – Podem originar-se em atividades Gases – Podem originar-se em

com uso de produtos químicos no geral: atividades em espaços confinados,

atividades de pintura, aplicação de uso de equipamentos moveis

defensores químicos, uso de produtos movidos à diesel em ambientes

saneantes (limpeza) etc. fechados e / ou mal ventilados

GRUPO III – RISCOS BIOLÓGICO

Fungos, vírus, parasitas, bactérias, protozoários – Muitas pessoas confundem os riscos


biológicos com riscos químicos. Os riscos químicos são formados por compostos químicos,
já os riscos biológicos são formados por organismos vivos. Podem originar-se nas
atividades de recolhimento de resíduos sem os devidos cuidados por exemplo.

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GRUPO IV – RISCOS ERGÔNOMICOS

Riscos Ergonômicos – São diversos fatores que interferem na qualidade de vida laboral,
causando desconforto e até mesmo adoecimento. Estão associados ao ambiente de traba-
lho, à estrutura física como mobiliários e equipamentos, rotina e processos de trabalho.
Vamos ver alguns exemplos:

Levantamento manual de peso Trabalhos monótonos (centrais de CFTV, Portarias


pouco movimentadas)

Trabalhos noturnos Posturas inadequadas

GRUPO V – RISCOS DE ACIDENTES

Riscos Ergonômicos – São situações perigosas que colocam o trabalhador em risco de


acidente: iluminação ruim, operar máquinas e equipamentos sem proteção, estruturas de
trabalho inadequadas (ferramentas inadequadas ou danificadas, armazenamento de mate-
riais de forma incorreta). Vamos ver alguns exemplos:

Ferramentas inadequadas, defeituosas Operação de equipamentos ou execução de

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ou improvisadas atividades sem treinamentos e autorizações

Máquinas e equipamentos sem Trabalhos que envolva eletricidade


proteção

Trabalhos em Altura Trabalhos em Espaços Confinados

Incêndios / Explosões Queimaduras

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MÓDULO III – MEIOS DE PREVENÇÃO E CONTROLE DE RISCOS

A prevenção de acidentes deve ser o objetivo de qualquer nível hierárquico, empresa e


procedimento de trabalho. Minimizar ou eliminar os riscos de qualquer atividade não é um
privilégio, mas uma meta a ser atingida e mantida permanentemente por todos nós em
nosso dia a dia de trabalho. O hábito de praticar segurança em todos os momentos do
nosso trabalho e de nossa vida.

Existem várias medidas e ferramentas que são utilizadas na prevenção, as quais devem
ser seguidas por todos a qualquer momento durante o percurso laboral. Seja qual for sua
função, desde uma área administrativa a uma operacional, o mais interessado na sua saúde
e segurança tem que ser você mesmo.

Neste módulo vamos falar sobre as medidas de controles adotadas pela empresa.

PPRA E PGR

O PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais e o PGR – Programa de


Gerenciamento de Riscos tratam de ações, iniciativas, projetos, técnicas e práticas que
têm por finalidade a preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, tornando o
ambiente de trabalho mais seguro para todos os colaboradores que ali estão.

A presença de fatores ocupacionais de risco pode causar prejuízos para a saúde dos
trabalhadores e para o meio ambiente. Os danos para a saúde podem ser imediatos ou
podem aparecer após um grande período de latência (até mesmo décadas), podem ser
reversíveis ou irreversíveis. Uma boa gestão de riscos nos locais de trabalho contribui de
maneira significativa para eliminar ou limitar o impacto negativo dos agentes de riscos e
inclui a participação de todos: empresa, empregados, contratantes e orgãos públicos.

Higiene Ocupacional

É importante destacar que a Higiene Ocupacional nada tem a ver com realizar limpeza no
trabalho. A higiene ocupacional é a ciência responsável por antecipar, reconhecer, avaliar
e controlar os agentes ou processos produtivos utilizados que colocam em risco a saúde e
integridade do colaborador em seu ambiente de trabalho.

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O trabalho de Higiene Ocupacional é realizado pelo SESMT (Serviço Especializado em
Segurança e Medicina do Trabalho) Corporativo, com a participação de todos os trabalha-
dores. A equipe do SESMT é composta de profissionais habilitados, sendo técnicos de se-
gurança, engenheiro de segurança, médico do trabalho e auxiliar de enfermagem do traba-
lho.

Fases da Higiene Ocupacional:

 Antecipação: é ter uma ação preventiva antecipada, ou seja, prever as possibilida-


des de riscos e evita-los antes mesmo que eles aconteçam, incorporando, já no pro-
jeto de novos processos, os sistemas de prevenção e controles de riscos necessá-
rios.
 Reconhecimento: essa etapa possui o objetivo de identificar os fatore de riscos e
as fontes de perigo, real ou potencial já existentes no local de trabalho o reconheci-
mento inclui visitas aos locais de trabalho para observar as condições de exposição
in loco e obter as informações necessários com os trabalhadores e lideranças, tais
como são executadas as atividades, tempo de duração, EPI’s utilizados, EPC’s exis-
tentes etc.
 Avaliação: nesta etapa busca-se avaliar os riscos para constatar a sua presença e
chegar a conclusões quanto a sua magnitude. A avaliação pode ser qualitativa, que
são baseadas nas observações, experiências e modelos, utilizando-se de métodos
adequados. Já a avaliação quantitativa utiliza-se também instrumentos de boa qua-
lidade devidamente calibrados:

Audiodosimetro Medidor de Temperatura Medidor de Vibração Bomba Gravimétrica


Avaliação de Ruído IBUTG

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 Prevenção e Controle: tem por objetivo recomendar, projetar, implementar e verifi-
car medidas de prevenção e controle de riscos. Estas medidas podem ser relativas
ao processo e/ou ambiente de trabalho (por exemplo, substituição ou modificações
de materiais e processos, isolamento, sistemas de ventilação exaustora), relativas
ao trabalhador (por exemplo, melhorias nas práticas de trabalho, ou o uso de equi-
pamentos de proteção individual - EPI) e administrativas (por exemplo, treinamentos,
permissões de trabalho, sinalização, alarmes, procedimentos de trabalho).

PCMSO

Dentre as iniciativas que a empresa mantem para preservar a saúde e a integridade física
e mental dos trabalhadores, o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional,
mais conhecido como PCMSO, é uma das principais. Previsto pela Norma Regulamenta-
dora 7 (NR 7), ele determina série de exames médicos os quais os empregados devem
realizar ao longo do contrato, de modo a avaliar possíveis impactos da atividade na saúde
do funcionário. Os exames são:

1. Admissional;

2. Periódico;

3. De retorno ao trabalho;

4. De mudança de função;

5. Demissional.

Para cada exame realizado, o médico do trabalho deverá emitir o Atestado de Saúde Ocu-
pacional (ASO). O documento deve ser expedido em duas vias, sendo que a primeira ficará
arquivada na empresa e a segunda deverá ser entregue ao trabalhador.

Sua principal característica é o caráter preventivo, com o rastreamento e o diagnóstico pre-


coce de possíveis doenças ocupacionais. Para isso, porém, ele deve considerar tanto os
aspectos individuais quanto os coletivos dos ambientes de trabalho, apresentando soluções
baseadas nos riscos encontrados.

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Além disso, o programa faz parte de um conjunto mais amplo de iniciativas, que englobam
também o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) e a Comissão Interna de
Prevenção de Acidentes (CIPA), dentre eles podemos citar as Campanhas de Saúde como
de vacinações, antitabagismo e alcoolismo ou mesmo sobre as Doenças Sexualmente
Transmissíveis.

ORDEM DE SERVIÇOS

A Ordem de Serviço, conhecida também como OS do trabalho, é um documento obrigatório


da área de Segurança e Saúde do Trabalho emitido pela empresa, e tem o objetivo de
instruir os empregados quanto às precauções a tomar no sentido de evitar acidentes do
trabalho ou doenças ocupacionais

A Ordem de Serviço é feita por função, porém, respeitando suas individualidades, o que
quer dizer que, se dois colaboradores possuírem a mesma função mas com atividades di-
ferentes, são elaboradas Ordens de Serviços diferentes, específicas para cada um, mesmo
sendo a mesma função. A Ordem de Serviço também deve ser atualizada caso haja alte-
ração no processo de trabalho.

A OS é para orientar o trabalhador com relação às suas atividades, deixá-lo ciente dos
riscos aos quais estará exposto, informá-lo sobre os EPIs e EPC’s adequados, os procedi-
mentos e normas da empresa e outras medidas relacionadas à segurança do trabalho nas
atividades. As OSs ainda estabelecem, para o conhecimento do funcionário, as possíveis
medidas disciplinares que serão adotadas pelo descumprimento da ordem de serviço.

ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS - APR

A Análise Preliminar de Risco é uma técnica de avaliação prévia dos riscos presentes na
realização de uma determinada atividade. Consiste no estudo inicial de uma determinada
tarefa, com a finalidade de identificar previamente os riscos presentes na mesma e avaliar
as medidas de controle e/ou mitigação a serem adotadas em sua fase de execução, através
da utilização de um formulário específico.
A APR surgiu na área militar, para análise de riscos na produção de sistemas de mísseis
nucleares, a fim de evitar acidentes.

24
A análise preliminar de riscos, como o próprio nome já sugere, deve ser elaborada antes
da execução da atividade, devendo inclusive, realizado uma visita ao local de execução da
tarefa, quando possível, com intuito de melhor compreensão das características físicas do
local e identificação de perigos e riscos potenciais. Também pode se utilizar como base
para descobrir os riscos o PPRA e PGR.
A APR deve ser elaborada com a participação de um grupo multidisciplinar, que inclui um
responsável pela área de execução das tarefas, que conheça os processos e ambiente,
segurança do trabalho e os trabalhadores executantes.
A APR não possui validade, mas ela deve ser mutável assim como o ambiente do trabalho
é mutável. Sempre que forem observados novos riscos ou situações perigosas no ambi-
ente, elas devem ser inclusas na APR.

Elaborando a APR em 5 passos:

1. PENSE NA TAREFA: Quebre-a em passos e / ou etapas. Tenha um plano em mente;


2. IDENTIFIQUE OS RISCOS: E se isso acontecer? Olhe em volta. Olhe em frente.
Olhe em cima. Olhe embaixo.
3. AVALIE OS RISCOS: Qual a probabilidade de acontecer? Qual a consequência se
acontecer?
4. IMPLEMENTE O CONTROLE: Controle os riscos e comunique os desvios.
5. FAÇA O TRABALHO COM SEGURANÇA: Preste atenção nas mudanças, em caso
de qualquer alteração revise a APR, incluindo os novos riscos e medidas de controle.
Pense nos cinco passos.

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Modelo de APR em anexo

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Ao listar e classificar as ações de controle e
mitigação a serem tomadas deve ser utilizado
a regra da hierarquia de riscos.
Vamos ao exemplo de aplicação da Hierar-
quia de Controle de Riscos: duas pessoas
precisam atravessar uma rua, o Perigo neste
caso é o fluxo de veículos, o veículo que pode
causar o dano, o Risco é que elas possam ser
atropeladas. Ao atravessarem a rua tem as
seguintes condições:

Auto Risco / Risco Presente


Atravessar a rua fora da faixa de pedestres.

Controle de Risco / Risco Presente


Atravessar a rua na faixa de pedestre com semáforo.

Eliminação do Risco / Isolamento do Risco


Atravessar a rua utilizando uma passarela suspensa
para pedestre

PERMISSÃO PARA TRABALHO - PT

Permissão para Trabalho – PT, permite o trabalho em áreas de risco por determinado tempo
e tem como objetivo se certificar da observância dos requisitos mínimos de segurança e da
saúde dos trabalhadores envolvidos, bem como das pessoas próximas. É um documento

27
redigido em três vias (uma a ser entregue no local de trabalho aos trabalhadores executan-
tes, outra arquivada pela área de Segurança do Trabalho e outra entregue à chefia imedi-
ata), que contém uma autorização para determinado trabalhador, a realizar uma atividade.

Com a Permissão para Trabalho, a empresa se certifica que somente os trabalhadores


necessários, treinados e autorizados no desempenho da atividade adentrem na área de
risco.

A PT deve ser emitida por empregados do SESMT ou por pessoa autorizadas por escrito
pela empresa, que possua conhecimento sobre os riscos, conforme a natureza da ativi-
dade.

A Permissão de Trabalho deverá ser emitida e preenchida sempre quando houver a rea-
lização de serviços:

 Trabalho em espaços confinados;


 Trabalho à quente (solda e corte de qualquer natureza);
 Trabalho em altura (para atividades considerada não rotineira);
 Trabalho em Alta Tensão;
 Entre outros tipos de trabalho, conforme APR.

A Permissão para Trabalho só tem vigência durante o período que o trabalhador estiver no
ambiente de trabalho, sendo necessário revalidar aprovar uma nova PT em caso de a ati-
vidade precisar estender-se para outro turno ou se o trabalhador se ausentar do local da
atividade.

A emissão de uma PT não desobriga a realização da APR – Analise Preliminar de Riscos,


aliás, podemos dizer que a APR é uma das fases da Permissão para Trabalho.

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Modelo de PT em anexo

MÓDULO IV – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI

EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA - EPC

Neste Módulo aprenderemos sobre equipamentos de proteção coletiva, conhecido como


EPC e equipamentos de proteção individual, denominado EPI.

EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA - EPC

De acordo com a NR 09 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, os estabeleci-


mentos devem implantar medidas de controle de caráter coletivo (item 9.3.5.2 da NR09,
vigente em 19/01/2021), e aplicadas de acordo com cada atividade desenvolvida. Mas o
que são equipamentos de proteção coletiva ou EPC?

Segundo a CPN/SP - Comissão Tripartite Permanente De Negociação Do Setor Elétrico no


Estado de SP (2004; 2005), EPC é um dispositivo, sistema, ou meio, fixo ou móvel, com a
finalidade de preservar a integridade física e a saúde de um grupo de trabalhadores que

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estão executando algum serviço em determinado local. Observando em volta poderá iden-
tificar alguns. Guarda – corpo e corrimão de uma escada, por exemplo, placas de sinaliza-
ção, fitas, telas, cones de sinalização, proteções de máquinas de forma geral (proteção de
partes moveis ou rotativas, proteção de parte elétrica, etc), isolamentos acústicos e de vi-
brações, sistemas de exaustão e ventilação entre muitos outros.

EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI

De acordo com a NR 06, considera-se Equipamento de Proteção Indi-


vidual - EPI, todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo
trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a
segurança e a saúde no trabalho.

Equipamento conjugado de proteção individual

Todo EPI composto por vários dispositivos, ainda segundo a NR 06, é um equipamento
conjugado de proteção individual. O fabricante associa mais de um sistema com o objetivo
de proteger o trabalhador contra um ou mais riscos que possam existir ao mesmo tempo,
expondo a segurança e a saúde do indivíduo.

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Equipamento conjugado composto de capacete,
Protetor auricular e protetor facial

De acordo com a NR 6, a empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratui-


tamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funciona-
mento nas seguintes circunstâncias:
a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os
riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho;
b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; e
c) para atender situações de emergência.
O EPI, de fabricação nacional ou importado, só poderá ser posto à venda ou utili-
zado com a indicação do Certificado de Aprovação – CA, expedido pelo órgão
competente em matéria de segurança e saúde no trabalho.

Responsabilidades
Conforme estabelece a NR 6:
6.6 Responsabilidades do empregador.
6.6.1. Cabe ao empregador quanto ao EPI:
a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade;
b) exigir seu uso;
c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em matéria
de segurança e saúde no trabalho;
d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação;
e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e,
g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.
h) registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros, fichas ou sis-
tema eletrônico.

6.7 Responsabilidades do trabalhador.


6.7.1. Cabe ao empregado quanto ao EPI:

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a) usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;
b) responsabilizar-se pela guarda e conservação;
c) comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso; e,
d) cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.

Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) não evitam acidentes, como os EPCs. Por de-
penderem da atitude dos funcionários, os EPIs apenas diminuem ou evitam lesões que
podem decorrer de acidentes e não oferecem proteção completa contra os riscos. Portanto,
o uso e instalação de EPCs deve ser prioridade sobre o uso de EPIs, visto que irá oferecer
maior proteção contra dos acidentes do trabalho.

Lista de Equipamentos de Proteção Individual

A seleção do EPI depende do tipo de atividade e os riscos associados a essa. Cabe ao


Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho – SESMT
recomendar à empresa o EPI adequado ao risco existente em determinado serviço, ouvindo
a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA (quando houver) e todos os traba-
lhadores usuários.

Conheça um pouco mais sobre os principais equipamentos que protegem a saúde e inte-
gridade do trabalhador e podem até salvar vidas utilizados na empresa.

Importante: os EPIs listados abaixo não representam a totalidade dos equipamentos


disponíveis. Cada agente de risco e atividade devem ser avaliadas, para melhor defi-
nição dos equipamentos adequados.

Capacetes
EPI para proteção da
cabeça
Capuz ou balaclavas

EPI para proteção dos


Óculos
olhos

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EPI para proteção da Protetores facial e más-
face caras de solda

Protetores auditivos tipo


EPI para proteção audi-
concha e tipo plugs de
tiva
inserção

Respiradores Descartá-
veis,

Respiradores semi faci-


EPI para proteção Res- ais e faciais total
piratória

Respirador de adução
de ar

Vestimentas diversas
tais como coletes, aven-
tais e jalecos para prote-
EPI para proteção do ção de umidade, agen-
tronco tes químicos, calor, frio,
radiação etc.
Colete Balístico
Vestimentas de corpo
inteiro e macacões para
EPI para proteção do
proteção de umidade,
corpo inteiro
agentes químicos, calor,
frio, radiação etc

Calçados de segurança
diversos para proteção
de umidade, agentes
EPI proteção de mem- químicos, calor, frio etc
bros inferiores
Perneiras diversos para
proteção de umidade,
agentes químicos, ani-
mais peçonhentos etc

33
Luvas diversos para
proteção de umidade,
agentes químicos, quei-
maduras, frio, cortes,
perfurações etc

EPIs proteção de mem-


bros superiores Cremes de Proteção (lu-
vas químicas)

Mangas e Mangotes di-


versos para proteção de
umidade, agentes quí-
micos, queimaduras etc

EPIs para proteção Cintos de segurança


contra quedas com di- com talabartes e/ou com
ferença de nível trava-quedas

Utilização dos Principais EPI’s

Botinas de Couro e Botas Impermeáveis

Utilize o calçado de segurança com meias de algodão limpas, com as botas impermeáveis
utilize meias de cano longo, isso evitará atrito com tornozelos e canela.

Calças de algodão deverão estar para dentro da bota de PVC,


evitando dessa forma contato com umidade. No caso de utili-
zação com macacão ou calças impermeáveis, neste caso deve
ser utilizado com a boca da calça cobrindo o cano da bota, a
fim de impedir o escorrimento de produtos para o interior do
calçado.

34
Durante as atividades os calçados são os mais atingidos por pro-
dutos e sujeitos a contato com sujidade, portanto é ideal que sejam
retiradas ainda com o uso das luvas, em local limpo onde o traba-
lhador não suje os pés.

Luvas

As luvas devem ser usadas de forma a evitar o contato das mãos com
produtos químicos, materiais abrasivos, cortantes, aquecidos etc.
Utilize luvas de acordo com o tamanho das suas mãos, não podendo ser
muito justas, para facilitar a colocação e a retirada, e nem muito grandes,
para não atrapalhar o tato e causar acidentes.
As luvas devem ser colocadas normalmente, colocando o cano para den-
tro das mangas de jalecos e uniformes. Em caso de utilização de luvas
impermeáveis é ideal que dobre a barra da luva ou utilize para dentro de jaleco impermeá-
vel, com objetivo é evitar que o produto utilizado escorra para dentro das luvas e atinja as
mãos.
Antes de começar a retirar luvas imper-
meáveis, recomenda-se que lave as luvas
vestidas. Isto ajudará a reduzir os riscos
de contaminação acidental.
Deve-se puxar a ponta dos dedos das
duas luvas aos poucos, de forma que elas
possam ir se desprendendo simultanea-
mente. Não devem ser viradas ao avesso, o que dificultaria o próximo uso e contaminaria
a parte interna.

Respirador Descartável

Deve ser colocado de forma que os dois elásticos fiquem fixados corretamente e sem do-
bras, um fixado na parte inferior, na altura do pescoço, sem apertar as orelhas. O respirador
deve encaixar perfeitamente na face do trabalhador, não permitindo que haja abertura para

35
a entrada de partículas, névoas ou vapores. Para usar o respirador, o trabalhador deve
estar sempre bem barbeado.

Protetores auditivos

Protetor auditivo tipo plug

Com as mãos limpas, segure o protetor auditivo com os dedos polegar e indicador. Passe
a outra mão ao redor da cabeça e puxe o topo de sua orelha para facilitar a inserção. Insira
o protetor no canal auditivo, com cuidado, empurrando o protetor para se obter a melhor
colocação, de modo a permitir sua remoção.

Protetor auditivo tipo Concha

Alinhe a altura das conchas de acordo com a posição de suas orelhas. Retire o excesso
de cabelo que fica entre o abafador e a orelha. Encaixe as conchas em suas orelhas de
forma que elas estejam totalmente inseridas no círculo interno da almofada. As conchas
devem ficar alinhadas verticalmente para proporcionar melhor vedação. Nunca use com
as conchas viradas para trás. Certifique-se de que a vedação esteja satisfatória, sem a in-
terferência de objetos como elásticos de respiradores ou armações de óculos.

36
Lavagem e Manutenção dos EPIs

A lavação e higienização dos EPIs devem ser feitas de


acordo com as recomendações do fabricante, disponíveis
nas embalagens dos equipamentos.
A lavagem dos EPIs deve ser feita de forma cuidadosa com
o sabão neutro e não devem ficar de molho, devem ser bem
enxaguados para remover todo sabão e secar à sombra.
O uso de alvejantes não é recomendado.
Os EPI devem ser lavados e guardados cor-
retamente, para assegurar maior vida útil. Os EPI devem ser mantidos se-
parados das roupas da família.

CUIDADOS E CONSERVAÇÃO DOS EPIs E EPC

Os cuidados com os equipamentos de proteção garantem a segurança dos trabalhadores,


pois mantêm sua eficácia. A conservação garante maior durabilidade, reduzindo custos
para as empresas com substituições desnecessárias.

Equipamentos mal conservados podem oferecer desconforto durante a utilização e repre-


sentar riscos para a saúde dos trabalhadores. Portanto, a empresa estabelece normas e
procedimentos para promover o uso, a higienização, a conservação, a manutenção e a
reposição dos EPIs e EPCs, visando garantir as condições de proteção originalmente esta-
belecidas. Dentre eles destacamos:
 Plano de Manutenções que incluam substituições e / ou reforma de EPCs;
 Treinamento de empregados quanto as limitações, uso, guarda e conservação de
EPIs e EPCs;

37
 Verificação de EPIs e EPCs para garantia de condições de funcionamento e eficácia,
através de programas de Inspeções Periódicas e Inspeção pré uso (check list);
 Trocas periódicas de EPI’s, de acordo com estudos de depreciação e orientações de
fabricantes;
 Realização de Cômites e reuniões com empresas contratantes para tratativas de
ações que envolvam aplicações de EPIs e EPCs;
 Auditorias do sistema de gestão e aplicabilidades dos EPIs e EPCs.
 Disponibilidade de Canal de Comunicação Direta para que o trabalhador possa rela-
tar qualquer alteração ou condições inseguras observadas;

MÓDULO V – NORMAS E PROCEDIMENTOS DA EMPRESA

Com o objetivo de proteger as pessoas, os equipamentos, as instalações da empresa e


clientes, bem como promover a preservação do meio ambiente e a aptidão ao trabalho dos
trabalhadores, as Empresas Funcional possuem Normas e Procedimentos que devem ser
seguidos por todos. Vamos conhece-los:

É obrigatório o uso do Uniforme fornecido pela


empresa.

Utilize a camisa de uniforme sempre para den-


tro da calça e não utilize uniforme folgado ou
comprido demais.

Não é permitido uso de adornos, com exceção


para atividades administrativas. Adornos são
riscos eminentes e seu uso pode causar graves
acidentes, pois podem enroscar em partes mó-
veis de máquinas e equipamentos ou prender –
se em partes sobressalentes.

38
É obrigatório o uso dos EPIs fornecidos pela empresa.

O uso correto, a guarda e conservação do EPI, é obrigação


do empregado, e o não cumprimento dessa orientação,
constitui ato faltoso do colaborador, conforme art. 158 da
CLT.

O uso do celular deve se limitar as áreas permitidas e segu-


ras, não sendo permitido sua utilização nas áreas operacio-
nais. Não caminhe falando ao celular!

É proibido o uso de celular durante a condução de equipa-


mentos e veículos.

É proibido se apresentar ao trabalho sobre efeito de álcool ou ou-


tras drogas. Seu uso durante o seu horário de trabalho é proibido
e considerado falta grave. A empresa adotada o sistema de ba-
fômetro e você poderá ser sorteado e convidado a realizar o teste.

Não é permitido fumar durante a execução das atividades, nas áreas


operacionais ou no interior de veículos e equipamentos da empresa.

Fume somente nos locais permitidos.

As suas refeições devem ser realizadas em locais adequados – refeitó-


rios; o zelo e cuidado com as instalações da empresa (vestiário, refeitório,
etc.) deve ser mantido por todos.

É obrigatório o uso de crachá e credenciais de liberação de ativida-


des fornecido pela empresa.

Durante a condução de equipamentos o operador deverá portar cartão de


autorização.

39
Para realizar trabalhos em espaço confi-
nado e trabalho em altura realizado acima
de 1 metro e 80 centímetros do solo são
necessários treinamentos específicos, au-
torização da empresa e permissão de tra-
balho.

NÃO EXECUTE NENHUMA ATIVIDADE SEM O


DEVIDO TREINAMENTO E AUTORIZAÇÃO.

Não é permitido a nenhum empregado abrir


painéis elétricos. Trabalhos que envolvam eletricidade somente serão
permitidos aos empregados devidamente treinados, autorizados pela
empresa, liberados através de PT, munidos de EPIs específicos.

Somente empregados autorizados e treinados poderão operar equipa-


mentos moveis. É expressamente proibido operar equipamentos sem
o devido treinamento!

É obrigatório Inspecionar diariamente os equipamentos e registrar em


formulário de check list próprio.

Realizar abastecimento de máquinas e equipamentos somente pode-


rão ser realizados por empregados treinados e autorizados formal-
mente pela empresa.

Durante o abastecimento, empregados não autorizados deverão


manter uma distância mínima de 10 metros deste local.

Para condução de veículos da empresa, locados ou mesmo do cliente, fora ou dentro das
unidades de trabalho é obrigatório ter CNH compatível com a categoria do veículo. O con-
dutor deverá ter ciência do PUV – Política de Utilização
de Veículos, e o termo de responsabilidade deverá es-
tar devidamente assinado.

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Não adentre em áreas restritas, áreas de
movimentação de máquinas ou isoladas.

Observe e RESPEITE sempre as sinalizações e informações


contidas nas placas e as regras de circulação em cada área.

É proibido manipular, utilizar ou aplicar produtos químicos


que não tenham sido aprovados pelo SESMT das Empresas
Funcional.

Não é permitido misturar produtos. A diluição e fracionamento de pro-


dutos deve ser realizada por pessoa capacitada. Deve ser utilizado
vasilhames adequados devidamente etiquetados.

Nenhuma proteção coletiva poderá ser desabilitada ou removida para execução das ativi-
dades.
Para qualquer intervenção em máquinas, equipamentos ou conjun-
tos de sistemas, sejam para inspeções, manutenções ou limpeza os
devidos bloqueios deverão ser realizados previamente (bloqueios de
energias perigosas – elétrica, cinética, hidráulica,
pneumática ou vapor), incluindo remoção de equipamentos da tomada.

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Mantenha seu ambiente de trabalho organi-
zado, isso diminui os riscos de acidentes.
Ao término da jornada de trabalho coloque to-
das as ferramentas e materiais em seus devi-
dos lugares, limpos e organizados

Participe ativamente das reuniões e treinamentos de saúde e segurança.

É obrigatória a realização do exame médico ocupacional


ou do trabalho para todos os trabalhadores.

Todo acidente de trabalho, independente do potencial de


gravidade, deverá ser comunicado ao supervisor e
SESMT.
Incidentes, acidentes e condições inseguras devem ser
relatos imediatamente.

MÓDULO VI – ACIDENTES DE TRABALHO, CONDIÇÕES E COMPORTAMENTOS IN-


SEGUROS E DIREITO DE RECUSA

ACIDENTES DE TRABALHO

Conceito Legal

De acordo com o artigo 19 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, acidente do trabalho é


o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço de empresa, provocando lesão corporal
ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou tem-
porária, da capacidade para o trabalho. São conhecidos como acidentes típicos.

A Legislação acidentária considera ainda como acidente de trabalho as doenças profissio-


nais, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a
determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do Tra-
balho e da Previdência Social; e as doenças do trabalho, assim entendida a adquirida ou
desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele

42
se relacione diretamente, constante da relação mencionada no inciso I e também os aci-
dentes que ocorram no trajeto entre a casa e o trabalho ou do trabalho para a casa do
trabalhador.

Para fins de emissão de CAT – Comunicação de Acidente de Trabalho – junto ao INSS


(Instituto Nacional de Serviço Social), somente é considerado ocorrências de acidente os
previstos na legislação acidentária.

Conceito Prevencionista

Acidente do trabalho é um evento não programado, inesperado ou não, que interrompe ou


interfere no processo normal de uma atividade, ocasionando perda de tempo útil e/ou le-
sões nos trabalhadores, e/ou danos materiais, e/ou danos ao meio ambiente.

O conceito prevencionista de acidente de trabalho é mais amplo do que o conceito legal,


considerando como acidente de trabalho qualquer ocorrência que traz como consequência
isolada ou simultânea perda de tempo, dano material, danos ambientais ou lesões ao tra-
balhador. O conceito prevencionista induz a uma reflexão mais profunda das consequên-
cias dos acidentes, pois algumas perdas, principalmente de tempo, que não são contabili-
zadas, podem se transformar em acidente graves ou de grande proporção.

Possíveis consequências de acidentes de trabalho

Consequências do acidente

Para o empregado e sua família

O empregado acidentado é, sem dúvida, aquele que amarga as piores consequências de


um acidente, uma vez que apenas ele sente na pele as dores e as inabilitações decorrentes
e precisa se submeter a tratamentos médicos que, muitas vezes, podem ser demorados e
desgastantes física e psicologicamente. Isso, claro, quando o acidente apenas provoca sua
incapacidade, preservando a sua vida.

Se a incapacidade for temporária por até 15 dias, o empregado continua a receber da em-
presa o mesmo salário que seria pago caso estivesse trabalhando. Todavia, se superior a
15 dias, é necessário ser submetido a perícia médica para comprovar a necessidade do
auxílio-doença acidentário. Isso porque o empregado deixa de receber o salário pago pelo

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empregador para fazer jus ao benefício previdenciário. Durante a percepção do auxílio-
doença acidentário, o benefício previdenciário corresponde a apenas 91% do salário de
contribuição do trabalhador. Logo, durante este período há uma diminuição da renda para
sustento da família.

Além disso, em muitos casos é preciso que um membro da família se dedique aos cuidados
com o enfermo, impedindo que mais uma pessoa exerça suas atividades laborativas e,
consequentemente, reduzindo ainda mais a renda familiar.

Consequências do acidente de trabalho para a empresa

O acidente de trabalho causa prejuízos diretos e indiretos para empresa.

Podem causar paralisação das atividades e processos produtivos, além disso, o acidente
pode, além de machucar o trabalhador, causar estragos às máquinas que estavam sendo
operadas naquele momento.

Os colegas de trabalho, demais trabalhadores da empresa, também sentem as consequên-


cias, pois terão que suprimir as atividades deixada pelo acidentado.

Acrescente a isso o fato de que a empresa empregadora precisa comunicar o ocorrido ao


Instituto Nacional de Serviço Social (INSS) até o 1º dia útil seguinte, sob pena de paga-
mento de multa. De acordo com o número de acidentes de trabalho, entre outros fatores, a
empresa é classificada em atividade preponderante de risco leve, médio ou grave. O nível
de risco verificado determinará o percentual a ser recolhido sobre a folha de pagamento,
para o INSS, com o fim de custeio das despesas decorrentes de acidente de trabalho.

Assim, verificado um número elevado de acidentes, a empresa estará sujeita ao recolhi-


mento com base em uma alíquota maior.

Além disso, caso seja necessário o afastamento temporário de até 15 dias, caberá ao em-
pregador arcar com o salário do funcionário deste período. Por outro lado, caso o afasta-
mento seja superior, além de precisar contratar um novo funcionário, continua sendo obri-
gatório o recolhimento do FGTS do empregado afastado.

Os acidentes podem causar ainda danos à imagem da empresa, perdendo credibilidade.

44
Consequências para o governo

Como dito anteriormente, caberá ao governo arcar com o benefício previdenciário do em-
pregado que precisar se afastar por mais de 15 dias em razão do acidente de trabalho.

Além de ter que arcar com esse custo, ele precisa garantir a presença de médicos nos
postos do INSS para fazer constantes perícias nos acidentados

Verificada a incapacidade permanente total, caberá também ao governo o pagamento da


aposentadora por invalidez, no valor correspondente a 100% do salário de benefício. Isso
significa arcar, mais cedo, com a aposentadoria de uma pessoa em idade produtiva. Assim,
o governo sofre com esse custo prematuro, mas também com a falta de recolhimento pre-
videnciário daquele que deveria estar laborando.

Dessa forma, são muitas e são graves as consequências do acidente de trabalho para todos
os envolvidos, razão pela qual o ideal é buscar medidas preventivas para evitar a ocorrên-
cia.

CAUSAS DE ACIDENTES: COMPORTAMENTO INSEGUROS E CONDIÇÕES INSEGU-


RAS

Os acidentes resultam de uma cadeia de eventos sequenciais e alguns desses eventos são
denominados Atos Inseguro e Condições Insegura, que antecedem a ocorrência do aci-
dente.

Condição Insegura

São aquelas situações presentes no ambiente de trabalho e que colocavam em risco a


integridade física e/ou a saúde das pessoas. São os defeitos, falhas, irregularidades técni-
cas e falta de recursos de segurança. Acontece sem a interferência
do trabalhador, pois ele está vulnerável a essas condições.

Segundo estudos, as condições inseguras são responsável por 18


% dos acidentes.

Exemplos mais comuns:

 Máquinas e equipamentos sem as devidas proteções;


 Máquinas e equipamentos defeituosas ou sem devidas manutenções;

45
 Falta de treinamento e de informações dos funcionários;
 Instalações elétricas defeituosas, fios e cabos desencapados;
 Falta do Equipamento de Proteção Individual (EPI);
 Ausência de sinalizações de riscos;
 Iluminação e organização precárias;
 Gambiarras e improvisações em equipamentos, máquinas e ferramentas;
 Alto nível de ruído;
 Passagens perigosas.

Atos Inseguros

É a maneira pela qual o trabalhador se expõe, consciente ou inconscientemente a riscos


de acidentes. É sempre relacionado à falha humana e, segundo as estatísticas, 80 % do
total dos acidentes do trabalho são oriundos do comportamento do
próprio trabalhador.

Exemplos de Atos inseguros:

 Uso de equipamentos de forma errada;


 Utilizar máquinas e equipamentos sem permissão, sem trei-
namentos ou mesmo sem habilitação;
 Trabalhador que se recusa a usar o Equipamento de Proteção Individual (EPI);
 Limpar e ajustar ou realizar manutenção em máquinas em movimento ou sem os
devidos bloqueios;
 Tentar ganhar tempo e improvisar na utilização de ferramentas inadequadas à tarefa;
 Consumir bebidas alcoólicas ou outras substâncias entorpecentes durante a jornada
de trabalho ou apresentar-se ao trabalho sob efeito dessas;
 Trabalhar operando equipamentos com sono ou distraído;
 Realizar brincadeiras no local de trabalho;
 Realizar tarefas que envolvem riscos específicos (altura, espaços confinados, eletri-
cidade etc.) sem os devidos treinamentos, ou sem adotar as devidas medidas de
segurança e permissões de trabalho.

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Uma vez eliminados e controlados os atos inseguros e as condições inseguras, eliminamos
os eventos que o antecedem a ocorrência de indesejada e que resultariam no acidente.

DIREITO DE RECUSA

O direito de recusa ao trabalho é o direito que o trabalhador tem de recusar a exercer suas
atividades quando exposto a situação de risco grave e iminente à sua segurança e saúde
Considera-se RISCO GRAVE E IMINENTE toda condição de trabalho que pode causar
acidente do trabalho ou doença profissional e lesões graves à integridade do trabalhador
no trabalho, bem como a terceiros.

Em relação ao Direito de Recusa, a NR 01 dispõe:

“1.4.3 O trabalhador poderá interromper suas atividades quando constatar uma situação de
trabalho onde, a seu ver, envolva um risco grave e iminente para a sua vida e saúde, infor-
mando imediatamente ao seu superior hierárquico.”

Além disso, no subitem 1.4.3.1 da NR-01, diz:

“1.4.3.1 Comprovada pelo empregador a situação de grave e iminente risco, não poderá
ser exigida a volta dos trabalhadores à atividade enquanto não sejam tomadas as medidas
corretivas.”
O direito de recusa ao trabalho é uma importante ferramenta à disposição do trabalhador,
pois os direitos a ele conexos referem-se à segurança do trabalhador, à dignidade da pes-
soa humana e à vida.

É importante ter em mente que o exercício desse direito requer determinados cuidados,
pois a recusa injustificada ao trabalho pode ser enquadrada em medidas disciplinares e até
em uma das modalidades de rescisão de contrato de trabalho por justa causa.

Dessa forma, para se recusar a trabalhar, deve-se observar e seguir as seguintes orienta-
ções:

 Identificado a existência de risco grave e iminente que possa ocasionar um acidente


de trabalho, baseando-se em seus treinamentos e experiência, mesmo após tomar
as medidas preventivas, suspenda imediatamente a realização dessas atividades;
 Comunique o fato ao superior hierárquico;

47
 Após avaliar a situação e constatado a existência da condição de risco grave e imi-
nente, a supervisão manterá a suspensão das atividades;
 Registre o fato, seja por meio de fotografias, vídeos e/ou relatório, ao SESMT da
empresa através dos números de telefones constantes na cartilha de Direito de Re-
cusa;
 O trabalhador deve retornar ao trabalho tão logo sejam cessados os fatores de risco.

48
MÓDULO VII – PROCEDIMENTOS EM SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA

As situações de emergência acontecem nos momentos mais inesperados. Um acidente de


carro em frente a nossa casa ou um incêndio em nosso local de trabalho nos deixam ner-
vosos e perdidos, mas nessas situações precisamos ter calma e seguir alguns passos bá-
sicos para evitar que situações se agravem ou mesmo para ajudar possíveis vítimas.

Considerando a complexidade de atividades existentes nas Empresas Funcional e os di-


versos ambientes onde eles são desenvolvidos, todas as Ordens de Serviços desenvolvi-
das por posto de trabalho e função possui um campo com as informações básicas de emer-
gência (PAE), sendo:

 Ramais e faixas de rádio direcionados a atendimento à emergências;


 Telefones de contato da empresa;
 Endereços e telefones dos Hospitais mais próximos;
 Telefones de emergência externa (SAMU, Bombei-
ros, Polícia).

PAE - Plano de Ação Emergencial

É o programa destinado a promover o acionamento de um grupo treinado (Brigadistas e


Socorristas) para situações emergenciais.

Os atendimentos do PAE abrange diversas situações de emergência, não somente aciden-


tes de trabalho:

49
Como proceder em caso de uma situação de Emergência

1. Ficar calmo é sempre o primeiro pedido em um caso de emergência e talvez o mais


difícil. Tente manter a calma e pense no que pode ser feito para ajudar.
2. Acionar a brigada de emergência da empresa que você trabalha.
3. Ligue para a emergência. Ligar para o Corpo de Bombeiros ou para o SAMU se não
houver equipe de Brigadistas e Socorristas na unidade.
4. Para facilitar o atendimento, tenha em mente algumas informações básicas que você
deve fornecer:
# A localização exata de onde você está. Se desconhece o local, tente definir pontos
de referências ou pergunte para alguém próximo antes da ligação.
# Deixe claro o que está acontecendo no local (acidente com danos materiais, incên-
dio, queda, etc.), dando para o atendente a noção exata da gravidade da situação.
# Diga o número de feridos e explicite caso alguém precise de atendimento muito
urgente.
# No caso de outras situações de risco, como vazamento de óleo ou de gás, também
deixe isso explícito.
5. Não realizar primeiros socorros se não tiver o conhecimento. Isso porque quando
mexemos em alguém machucado podemos apenas aumentar suas dores ou causar
traumas maiores. O melhor a fazer é aguardar a chegada do atendimento de emer-
gência.
6. Não retire as vítimas do local, a não ser que permanecer no local represente um
risco maior (em um incêndio por exemplo). Em casos de quedas ou acidentes gra-
ves, não devemos mexer na vítima, sinalize e isole o local. Nossas intenções podem
ser as melhores em querer colocar a pessoa em um local mais confortável ou em
tentar diminuir suas dores, porém podemos piorar a sua situação. Caso você seja a
vítima, não tente se levantar antes da avaliação dos socorristas e equipe médica.
7. Em casos de ferimentos mais leves, ajude na limpeza dos ferimentos em água cor-
rente e tente tranquilizar a vítima. Acione imediatamente a liderança imediata e setor
de segurança para que possam encaminhar o acidentado para avaliação médica,
seja no ambulatório ou para o hospital.

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8. Em caso de evacuação de área dirija-se para o ponto de encontro mais
próximo e aguarde orientações. Não retorne para buscar nenhum per-
tence.
9. Não realizar procedimentos de combate a incêndio se não tiver o co-
nhecimento.

Incêndios

Antes de tentar realizar um combate à um incêndio é importante conhecer a sua classifica-


ção, de acordo com o material combustível envolvido, são basicamente divididas em 5 ca-
tegorias. Isso determina o tipo de material a ser usado no combate às chamas.

Incêndio tipo A - São incêndios causados pela queima de materiais orgânicos, principal-
mente, como madeiras, papeis, tecidos, borrachas e etc.

Incêndio tipo B - São incêndios causados por componentes químicos, como combustíveis,
gases ou produtos inflamáveis.

Incêndio tipo C - São incêndios causados por equipamentos elétricos energizados, o que
traz um grande risco, já que além do perigo do fogo, é preciso estar atento a possibilidade
de choque elétrico.

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Incêndio tipo D - Esse tipo de incêndio é causado pela reação química de componentes
como potássio, magnésio, zircônio, titânio ou pó de alumínio.

Incêndio tipo K - São incêndios causados pela queima de óleo ou gordura de cozinha.

Para incêndios tipo D e K existem agentes extintores específicos, porém, nesta apostila
vamos nos ater aos tipos de extintores mais comumente disponíveis nos locais de trabalho:

Nota: Extintores de incêndio devem ser utilizados em princípios de incêndio. Se o fogo já


estiver fora de controle e em grandes proporções, a atuação da brigada e do
Corpo de Bombeiros será necessário. Não se arrisque!

Como utilizar os extintores de incêndio:

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Cuidados durante o uso:

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Mais importante que atuar em combate à princípios de incêndios e correr riscos, é seguir
algumas dicas de prevenção a incêndio, a seguir listamos algumas formas de prevenir:

 Nas cozinhas: certifique-se de que a mangueira de gás do fogão não está em contato
com a parede do forno; não instale cortina próximo ao fogão; inspecione periodica-
mente a válvula reguladora e a mangueira de gás. Caso esses materiais apresentem
vazamento ou estejam com suas validades vencidas, substitua-os imediatamente;
ao sentir cheiro de gás, não risque fósforos nem acione interruptores de luz. Abra
portas e janelas para ventilar o ambiente;
 Não sobrecarregue as instalações elétricas: antes de ligar qualquer equipamento,
verifique a compatibilidade da tensão em volts do aparelho com a tomada em uso;
observe a quantidade de equipamentos conectados, adaptadores do tipo benjamim
devem ser evitados, pois podem sobrecarregar as tomadas e causar danos elétricos;
retire da tomada os aparelhos e carregadores quando fora de uso; verifique o estado
da instalação elétrica e solicite a troca ou manutenção de componentes envelhecidos
ou danificados.
 Nos locais de trabalho: mantenha o ambiente limpo e organizado; somente fume em
locais permitidos, produtos inflamáveis devem ser transportados em embalagens
certificados e adequados ao tipo de produto, inspecione sempre o ambiente onde
serão executadas as tarefas que envolvam produtos inflamáveis ou que gerem cen-
telhas, antes, durante e após a atividade, certificando-se das condições de segu-
rança.
 Atividades de trabalho à quente somente devem ser realizados por profissional ca-
pacitado e autorizado e uma Permissão de Trabalho emitida.

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FONTE / REFERÊNCIAS:
BRASIL. Ministério da Economia. SIT Inspeção do Trabalho. NR 01 – Disposições Gerais.
Portaria SEPRT 915, de 30/07/2019, texto vigente. Disponível em https://sit.traba-
lho.gov.br/portal/images/SST/SST_normas_regulamentadoras/NR-01.pdf. Acesso em
15/01/2021.

BRASIL. Ministério da Economia. SIT Inspeção do Trabalho. NR 01 - Disposições Gerais e


Gerenciamento de Riscos Ocupacionais, Novo texto, Início de vigência - 1 (um) ano a
partir da publicação da Portaria SEPRT nº 6.730, de 9 de março de 2020. Disponível em
https://sit.trabalho.gov.br/portal/images/SST/SST_normas_regulamentadoras/NR-01-atua-
lizada-2020.pdf. Acesso em 15/01/2021.

BRASIL. Ministério da Economia. SIT Inspeção do Trabalho. NR 4 - Serviços Especializa-


dos em Engenharia e Segurança e em Medicina do Trabalho. Portaria MTPS 510, de
29/04/2016, texto vigente. Disponível em https://sit.trabalho.gov.br/portal/ima-
ges/SST/SST_normas_regulamentadoras/NR-04.pdf. Acesso em 13/01/2021.

BRASIL. Ministério da Economia. SIT Inspeção do Trabalho. NR06 – 1Equipamento de


Proteção Individual – EPI. Portaria SIT nº 25, de 15/10/200, texto vigente. Disponível em
https://sit.trabalho.gov.br/portal/images/SST/SST_normas_regulamentadoras/NR-06.pdf.
Acesso em 15/01/2021.

BRASIL. Ministério da Economia. SIT Inspeção do Trabalho. NR07 - Programa de Con-


trole Médico e Saúde Ocupacional – PCMSO. Portaria MTB 1031, 06/12/2018, texto vi-
gente. Disponível em http://sit.trabalho.gov.br/portal/images/SST/SST_normas_regula-
mentadoras/NR-07.pdf. Acesso em 13/01/2021.

BRASIL. Ministério da Economia. SIT Inspeção do Trabalho. NR-9 - Programa de Preven-


ção de Riscos Ambientais, Portarias SEPRT n.º 1.358 e 1.359, de 09 de dezembro de
2019, texto vigente. Disponível em https://sit.trabalho.gov.br/portal/images/SST/SST_nor-
mas_regulamentadoras/NR-09-atualizada-2019.pdf. Acesso em 13 de jan. 2021.

BRASIL. Portaria SSST nº 25 de 29 de dezembro de 1994. Anexo IV. Disponível em


https://sit.trabalho.gov.br/portal/images/SST/SST_legislacao/SST_portarias_1994/Porta-
ria_25_Aprova_a_NR_09_e_altera_a_NR_5_e_16_1994.pdf. Acesso em 13 de jan. 2021

55
Acervo das Empresas Funcional (2021). Programas de Gerenciamento de Riscos e Pro-
gramas de Prevenção de Riscos Ambientais

Artigo: a história da Segurança do Trabalho no Brasil disponível em https://casado-


epi.com.br/2019/05/artigo-a-historia-da-seguranca-do-trabalho-no-brasil/. Acesso em 11
jan. 2021.

Artigo: perigo ou risco entenda a diferença entre eles. Disponível em http://www.sston-


line.com.br/perigo-ou-risco-entenda-a-diferenca-entre-eles/#:~:text=Para%20fa-
zer%20uma%20boa%20Gest%C3%A3o,geradora%20de%20da-
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Vídeo – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA – Fundacentro.


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Boletim técnico protetores auditivos 3 M Pomp Plus - C.A. 5745. Disponível em
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Manual de uso correto de EPIs ANDEF. Disponível em https://www.casul.com.br/ar-
quivo/imagem/d3d9446802a44259755d38e6d163e820Manual_EPI.pdf. Acesso em 21 jan.
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BRASIL. Constituição Federal. Lei nº 8.213 de 24 de julho de 1991. Artigo 19 e art. 20. Disponível
em https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8213cons.htm. Acesso em 26 jan. 2021.
Post: Quais são as consequências dos acidentes de trabalho. Disponível em https://co-
nect.online/blog/quais-sao-as-consequencias-do-acidente-de-trabalho/. Acesso em 28 de
jan. 2021.

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NR 01 – Introdutório de Segurança e Saúde no Trabalho

Elaborado por ANDRESSA REGINA SILVA ALVES Data: 28/12/2020


Edição nº 01

Universidade Corporativa Empresas Funcional – UniFuncional


2020

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