ABNT NBR 15575 3 2013 Emenda 1 2021

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CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.

790/0001-95

NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 15575-3
EMENDA 1
14.09.2021

Edificações habitacionais — Desempenho


Parte 3: Requisitos para os sistemas de pisos
Residential buildings — Performance
Part 3: Requirements for floor systems
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

ICS 91.040.01

Número de referência
ABNT NBR 15575-3:2013/Em1:2021
8 páginas

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Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto
da normalização.

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2.

A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.

Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar
as datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.

Esta Emenda 1 da ABNT NBR 15575-3:2013 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Construção
Civil (ABNT/CB-002), pela Comissão de Estudo de Desempenho de Edificações (CE-002:136.001).
O Projeto de Emenda 1 circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 04, de 07.04.2021
a 06.05.2021.
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Esta Emenda 1 revisa parte do conteúdo da ABNT NBR 15575-3:2013, sendo mantido o restante
do seu conteúdo inalterado.

Esta Emenda 1, de 14.09.2021, em conjunto com a ABNT NBR 15575-3:2013, equivale


à ABNT NBR 15575-3:2021.

Esta ABNT NBR 15575-3:2021 não se aplica aos projetos de construção que tenham sido protocolados
para aprovação no órgão competente pelo licenciamento anteriormente à data de sua publicação
como Norma Brasileira, bem como àqueles que venham a ser protocolados no prazo de 180 dias após
esta data, devendo, neste caso, ser utilizada a versão anterior da ABNT NBR 15575-3:2013

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Edificações habitacionais — Desempenho


Parte 3: Requisitos para os sistemas de pisos

EMENDA 1

Prefácio, parágrafo especial

Substituir por:

Esta ABNT NBR 15575-3:2021 não se aplica aos projetos de construção que tenham sido protocolados
para aprovação no órgão competente pelo licenciamento anteriormente à data de sua publicação
como Norma Brasileira, bem como àqueles que venham a ser protocolados no prazo de 180 dias após
esta data, devendo, neste caso, ser utilizada a versão anterior da ABNT NBR 15575-3:2013.

Página viii, Scope, 2° travessão da página

Excluir.

Página ix, Scope, 1° travessão da página

Excluir.
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Página X, introdução, 7° parágrafo

Substituir “deve ser” por “é”

Página X, introdução,

Incluir após o último parágrafo:

Requisitos e critérios particularmente aplicáveis a determinado sistema são tratados separadamente


em cada parte desta Norma.

Página 1, Escopo, 1.2, 2° e 3° travessões

Excluir.

Página 1, Escopo, 1.5, 2ª linha

Substituir “devem ser” por “são”

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Página 1, Seção 2, parágrafo-padrão

Substituir por:

Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições
citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento
(incluindo emendas)

Página 1, Seção 2

Incluir:

ABNT NBR ISO 10052, Acústica – Medições em campo de isolamento a ruído aéreo e de impacto
e de sons de equipamentos prediais – Método simplificado

ABNT NBR ISO 16283-1, Acústica – Medição de campo do isolamento acústico nas edificações e nos
elementos de edificações – Parte 1: Isolamento a ruído aéreo

ISO 12354-1, Building acoustics – Estimation of acoustic performance of buildings from the performance
of elements – Part 1: Airborne sound insulation between rooms

ISO 12354-2, Building acoustics – Estimation of acoustic performance of buildings from the performance
of elements – Part 2: Impact sound insulation between rooms

ISO 16283-2, Acoustics – Field measurement of sound insulation in buildings and of building elements
– Part 2: Impact sound insulation
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Página 1, Seção 2

Excluir:

ISO 140-4, Acoustics – Measurement of sound insulation in buildings and of building elements –
Part 4: Field measurements of airborne sound insulation between rooms

ISO 140-7, Acoustics – Measurement of sound insulation in buildings and of building elements –
Part 7: Field measurements of impact sound insulation of floors

ISO 10052, Acoustics – Field measurements of airborne and impact sound insulation and of service
equipment sound – Survey method

Página 19, Seção 12

Substituir por:

12 Desempenho acústico
12.1 Generalidades

Esta Parte da ABNT NBR 15575 apresenta os requisitos e critérios para a avaliação do isolamento
acústico dos sistemas de pisos entre as unidades autônomas e entre as unidades e as áreas comuns
de uso coletivo.

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São considerados o isolamento a ruídos de impactos nos sistemas de pisos (caminhamento, queda
de objetos e outros) e o isolamento a ruído aéreo (conversas, som proveniente de televisão e outros).

O atendimento dos valores de desempenho, estabelecidos nesta Norma, é avaliado por meio
de ensaios realizados em campo para os sistemas de pisos na unidade habitacional.

12.2 Métodos disponíveis para a avaliação

12.2.1 Descrição dos métodos

12.2.1.1 Método de engenharia, realizado em campo

O isolamento a ruídos de impactos de sistemas de pisos determina, em campo, de forma rigorosa,


o nível de pressão sonora de impacto padronizado ponderado em sistemas de pisos entre as unidades
autônomas, caracterizando, de forma direta, o comportamento acústico do sistema. O método
é descrito nas ISO 16283-2 e ISO 717-2.

O isolamento a ruído aéreo de sistemas de pisos determina, em campo, de forma rigorosa, a diferença
de nível padronizada ponderada entre as unidades autônomas e entre uma unidade e as áreas
comuns, caracterizando, de forma direta, o comportamento acústico do sistema. O método é descrito
nas ABNT NBR ISO 16283-1 e ISO 717-1.

Os resultados obtidos restringem-se somente ao sistema avaliado.

NOTA O desempenho acústico de sistemas de piso em uso pode ser afetado por geometria, volumes,
detalhes de execução e pelas uniões entre os sistemas da edificação.

12.2.1.2 Método simplificado, realizado em campo


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Este método permite obter a diferença de nível padronizada ponderada e o nível de pressão sonora
de impacto padronizado ponderado em sistemas de pisos, em situações em que não se dispõe
de instrumentação necessária para medir o tempo de reverberação, ou quando as condições
de ruído de fundo não permitem obter este parâmetro. O método simplificado é descrito nas
ABNT NBR ISO 10052, ISO 717-1 e ISO 717-2.

Os resultados obtidos restringem-se somente ao sistema avaliado.

NOTA 1 O desempenho acústico de sistemas de piso em uso pode ser afetado por geometria, volumes,
detalhes de execução e pelas uniões entre os sistemas da edificação.

NOTA 2 A incerteza definicional é a incerteza de medição que resulta da quantidade finita de detalhes
na definição de um mensurando (ver Bibliografia). A incerteza definicional dos resultados obtidos usando
o método simplificado é, a priori, maior do que a incerteza definicional dos resultados obtidos usando
o método de engenharia

12.2.2 Parâmetros de avaliação

Os parâmetros de avaliação utilizados nesta Parte da ABNT NBR 15575 são indicados na Tabela 5.

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Tabela 5 – Parâmetros acústicos de avaliação


Símbolo Descrição Norma Aplicação pertinente
Nível de pressão sonora
ISO 16283-2 Sistemas de pisos em
L’nT,w de impacto padronizado
ISO 717-2 edificações
ponderado
Vedações horizontais
Diferença de nível ABNT NBR ISO 16283-1
DnT,w internas em edificações
padronizada ponderada ISO 717-1
(sistemas de pisos)

12.3 Requisito – Isolamento a ruídos de impactos


12.3.1 Critério – Isolamento a ruídos de impactos em sistemas de pisos

Avaliar o isolamento a ruídos de impactos (caminhamento, queda de objetos e outros) entre


as unidades habitacionais. Para determinação do local de medição, consultar as Tabelas 6, 7, E.1
e E.2

NOTA Esta Subseção não se aplica aos ruídos gerados por impactos como queda de pesos
de equipamentos de musculação em ambientes de academia, crossfit e similares. Recomenda-se que, para
tais ambientes, sejam realizados projetos de isolamento específicos.

12.3.2 Método de avaliação

Deve-se utilizar um dos métodos indicados em 12.2.1 para a determinação dos valores do nível
de pressão sonora padronizado ponderado, L’nT,w.

As medições devem ser executadas nos sistemas de pisos, acima da unidade a ser avaliada, com
portas e janelas fechadas, da maneira como as unidades habitacionais foram entregues pela empresa
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construtora ou incorporadora.

12.3.3 Nível de desempenho mínimo

Os sistemas de pisos devem apresentar desempenho mínimo de nível de pressão sonora padronizado
ponderado, L’nT,w, conforme a Tabela 6.

Tabela 6 – Critério e nível de desempenho mínimo, L’nTw, para ruídos de impactos


em sistemas de pisos
L’nT,w
Elemento de separação
dB
Sistema de piso de unidades habitacionais autônomas sobre dormitório ≤ 80
Sistema de piso de áreas de uso coletivo (atividades de lazer e esportivas, como
home theater, salas de ginástica, salão de festas, salão de jogos, banheiros e
≤ 55
vestiários coletivos, cozinhas, lavanderias coletivas e corredores) sobre dormitório
de unidades habitacionais autônomas

No caso de habitações como estúdios, lofts, quitinetes e similares, isto é, locais com mais de uma
função em um mesmo ambiente, deve prevalecer o seu uso de maior sensibilidade e, portanto, o nível
de desempenho mais restritivo deve ser atendido. Por exemplo, em um ambiente único utilizado como
dormitório e como sala e cozinha, o nível de desempenho mínimo para dormitório deve ser atendido.

O Anexo E contém recomendações relativas a uma classificação de níveis de desempenho.

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12.4 Requisito – Isolamento acústico entre os ambientes

12.4.1 Critério – Isolamento a ruído aéreo de sistemas de pisos

Avaliar isolamento a ruído aéreo (por exemplo, o ruído gerado por conversas, televisão e outros) entre:

a) as unidades habitacionais, e;

b) as unidades habitacionais e áreas comuns e de uso coletivo.

12.4.2 Método de avaliação

Utilizar um dos métodos de 12.2.1 para a determinação dos valores da diferença de nível padronizada
ponderada, DnT,w.

As medições devem ser executadas nos sistemas de pisos, com as portas e janelas dos ambientes
fechadas, da maneira como as unidades habitacionais foram entregues pela empresa construtora
ou incorporadora.

12.4.3 Nível de desempenho mínimo

Os sistemas de pisos devem apresentar desempenho mínimo de diferença de nível padronizada


ponderada, DnT,w, conforme a Tabela 7.

Tabela 7 – Critério e nível de desempenho mínimo, DnT,w, para ruído aéreo em sistemas
de pisos
DnT,w
Elemento de separação
dB
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Sistema de piso entre as unidades habitacionais autônomas, no caso de


≥ 45
pelo menos um dos ambientes ser dormitório
Sistema de piso separando unidades habitacionais autônomas de áreas
comuns de trânsito eventual, como corredores e escadaria situados em ≥ 40
pavimentos distintos
Sistema de piso entre as unidades habitacionais autônomas, nas
≥ 40
situações em que não haja ambiente dormitório
Sistemas de piso separando dormitório de unidades habitacionais
autônomas de áreas comuns de uso coletivo para atividades de lazer
e esportivas, como home theater, salas de ginástica, salão de festas, ≥ 45
salão de jogos, banheiros e vestiários coletivos, cozinhas e lavanderias
coletivas

No caso de habitações como estúdios, lofts, quitinetes e similares, isto é, locais com mais de uma
função em um mesmo ambiente, deve prevalecer o seu uso de maior sensibilidade e, portanto, o nível
de desempenho mais restritivo deve ser atendido. Por exemplo, em um ambiente único utilizado como
dormitório e como sala e cozinha, o nível de desempenho mínimo para dormitório deve ser atendido.

O Anexo E contém recomendações relativas a uma classificação de níveis de desempenho.

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Página 40, Seção E.2

Substituir por:

E.2 Desempenho acústico ‒ Níveis de desempenho para sistemas de pisos

E.2.1 Isolamento a ruídos de impactos em sistemas de pisos

A Tabela E.1 apresenta recomendações relativas a outros níveis de desempenho do nível de pressão
sonora de impacto padronizado ponderado, L’nT,w. Destaca-se que para atendimento do nível
de desempenho mínimo não se aplicam as avaliações nos sistemas de piso sobre salas, conforme
indicado na Tabela E.1

Tabela E.1 ‒ Critérios e níveis de desempenho, L’nTw, para ruídos de impactos em sistemas
de pisos para salas e dormitórios
L’nT,w Nível de
Elemento de separação
dB desempenho
66 a 80 M
Sistema de piso de unidades habitacionais autônomas
56 a 65 I
sobre dormitório
≤ 55 S
Não se aplica M
Sistema de piso de unidades habitacionais autônomas
56 a 65 I
sobre sala
≤ 55 S
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Sistema de piso de áreas de uso coletivo (atividades de 51 a 55 M


lazer e esportivas, como home theater, salas de ginástica,
46 a 50 I
salão de festas, salão de jogos, banheiros e vestiários
coletivos, cozinhas, lavanderias coletivas e corredores)
≤ 45 S
sobre dormitório de unidades habitacionais autônomas
Sistema de piso de áreas de uso coletivo (atividades de Não se aplica M
lazer e esportivas, como home theater, salas de ginástica,
46 a 50 I
salão de festas, salão de jogos, banheiros e vestiários
coletivos, cozinhas, lavanderias coletivas e corredores)
≤ 45 S
sobre sala de unidades habitacionais autônomas

No caso de habitações como estúdios, lofts, quitinetes e similares, isto é, locais com mais de uma
função em um mesmo ambiente, deve prevalecer o seu uso de maior sensibilidade e, portanto, o nível
de desempenho mais restritivo deve ser atendido. Por exemplo, em um ambiente único utilizado como
dormitório e como sala e cozinha, o nível de desempenho mínimo para dormitório deve ser atendido.

E.2.2 Isolamento a ruído aéreo de sistemas de pisos

A Tabela E.2 apresenta recomendações relativas a outros níveis de desempenho da diferença de nível
padronizada ponderada, DnT,w.

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Tabela E.2 ‒ Critérios e níveis de desempenho, DnT,w, para ruído aéreo em sistemas de pisos
DnT,w Nível de
Elemento de separação
dB desempenho
45 a 49 M
Sistema de piso entre unidades habitacionais autônomas, no
50 a 54 I
caso de pelo menos um dos ambientes ser dormitório
≥ 55 S
40 a 44 M
Sistema de piso separando unidades habitacionais
autônomas de áreas comuns de trânsito eventual, como 45 a 49 I
corredores e escadaria situados em pavimentos distintos
≥ 50 S
40 a 44 M
Sistema de piso entre unidades habitacionais autônomas, nas
45 a 49 I
situações em que não haja ambiente dormitório
≥ 50 S
Sistemas de piso separando dormitório de unidades 45 a 49 M
habitacionais autônomas de áreas comuns de uso coletivo para
50 a 54 I
atividades de lazer e esportivas, como home theater, salas de
ginástica, salão de festas, salão de jogos, banheiros e vestiários
≥ 55 S
coletivos, cozinhas e lavanderias coletivas

No caso de habitações como estúdios, lofts, quitinetes e similares, isto é, locais com mais de uma
função em um mesmo ambiente, deve prevalecer o seu uso de maior sensibilidade e, portanto, o nível
de desempenho mais restritivo deve ser atendido. Por exemplo, em um ambiente único utilizado como
dormitório e como sala e cozinha, o nível de desempenho mínimo para dormitório deve ser atendido.
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E.2.3 Método para estimativa do isolamento acústico em sistemas de pisos

E.2.3.1 Generalidades

Nesta Subseção, é apresentado um modelo de cálculo para estimativa do isolamento a ruídos


de impactos (L’nT,w) e do isolamento a ruído aéreo (DnT,w) de sistemas de pisos de uma edificação
a partir das características dos diferentes elementos que a compõem.

NOTA Em campo, o isolamento a ruído aéreo de vedações horizontais internas (DnT,w) e o isolamento
a ruídos de impactos (L’nT,w) dependem além do isolamento acústico do elemento separador
(R, Rw; Ln, Ln,w), das diferentes vias de transmissões por flancos, por meio dos elementos de contorno, isto
é, eles dependem dos seguintes parâmetros:

a) massa específica e isolamento acústico (R, Rw; Ln, Ln,w) do elemento separador;

b) massa específica e isolamento acústico (R, Rw) do elemento de contorno (flancos);

c) dimensões dos elementos construtivos;

d) tipos de uniões entre os elementos construtivos;

e) geometria e volumetria dos ambientes.

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E.2.3.2 Método para estimativa do isolamento a ruído aéreo em sistemas de pisos

Para a estimativa do desempenho em campo da diferença de nível padronizada ponderada (DnT,w),


pode ser utilizado o modelo de cálculo estabelecido na ISO 12354-1, que permite estimar o desempenho
de isolamento acústico a ruído aéreo de edificações, a partir das características acústicas dos
elementos.

E.2.3.3 Método para estimativa do isolamento a ruídos de impactos em sistemas de pisos

Para a estimativa do desempenho em campo do nível de pressão sonora de impacto padronizado


ponderado (L’nT,w), pode ser utilizado o modelo de cálculo estabelecido na ISO 12354-2, que permite
estimar o desempenho de isolamento acústico a ruídos de impactos de edificações, a partir das
características acústicas dos elementos.

E.2.3.4 Dados de entrada (caracterização de elementos construtivos)

Para a aplicação dos modelos de cálculo indicados em E.2.3.2 e E.2.3.3, é necessária a caracterização
dos elementos construtivos envolvidos, por meio de parâmetros normalizados. Estes parâmetros
são obtidos mediante ensaios de laboratórios, com câmaras padronizadas, conforme a ISO 10140.
Caso não existam resultados de ensaios de laboratório disponíveis, em algumas situações podem-se
fazer estimativas a partir de modelos matemáticos de cálculo, que utilizam outras características,
como densidade e módulo de elasticidade, entre outros.

Para os principais elementos do sistema de sistemas de pisos, devem ser determinados no mínimo
os seguintes parâmetros:

a) as lajes devem ser caracterizadas para ruído aéreo com o índice de redução sonora (R) ou com
o índice de redução sonora ponderado (Rw);
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b) as lajes devem ser caracterizadas para ruídos de impactos com o nível de pressão sonora
de impacto normalizado (Ln) ou com o nível de pressão sonora de impacto normalizado ponderado
(Ln,w);

c) os contrapisos flutuantes e revestimentos de pisos devem ser caracterizados para ruído aéreo,
com a melhoria do índice de redução sonora (ΔR) ou melhoria do índice de redução sonora
ponderado (ΔRw);

d) os contrapisos flutuantes e revestimentos de pisos devem ser caracterizados para ruído


de impacto, com a redução do nível de pressão sonora de impacto (ΔL) ou redução do nível
de pressão sonora de impacto ponderado (ΔLw);

e) os forros devem ser caracterizados para ruído aéreo, com a melhoria do índice de redução sonora
(ΔR) ou melhoria do índice de redução sonora ponderado (ΔRw);

f) os forros devem ser caracterizados para ruído de impacto, com a redução do nível de pressão
sonora de impacto (ΔL) ou redução do nível de pressão sonora de impacto ponderado (ΔLw).

Página 42, Bibliografia

Incluir:

[12] Vocabulário Internacional de Metrologia. Conceitos fundamentais e gerais e termos associados


(VIM2012), edição luso-brasileira do VIM 2012

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