Introdução À Contabilidade
Introdução À Contabilidade
Introdução À Contabilidade
GRADUAÇÃO
2015.2
Sumário
Introdução à Contabilidade
INTRODUÇÃO............................................................................................................ 3
ANEXOS................................................................................................................. 52
INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE
INTRODUÇÃO
MÉTODO PARTICIPATIVO
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
BIBLIOGRAFIA OBRIGATÓRIA:
HISTÓRIA
OBJETIVO DA CONTABILIDADE
TÉCNICAS CONTÁBEIS
ESCRITURAÇÃO
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
BALANÇO PATRIMONIAL
PASSIVO
ATIVO
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
AUDITORIA4
EXERCÍCIOS
LIVROS CONTÁBEIS
Há dois livros que são relevantes para a técnica contábil: o Livro Diário
e o Livro Razão.
O Livro Diário, como seu próprio nome indica, é um livro que
mantém o registro diário de todos os fatos contábeis pertinentes à empresa,
segundo o método das partidas dobradas. Os lançamentos exemplificativos
acima serão sempre registrado nesse livro.
A principal importância do Livro Diário é o fato de o mesmo registrar
toda e qualquer operação em ordem cronológica e sequencial.
Entretanto, é um livro que não se presta muito para fins de análise
contábil, haja vista que fazer pé e cabeça de seus lançamentos é uma
tarefa inglória. Ou seja, sua função é primordialmente documental. Se
houver uma briga entre sócios ou uma auditoria fiscal, e o perito ou fiscal
certamente irá verificar no Livro Diário se todas as operações foram
devidamente registradas no mesmo. Se
o Livro Diário for escriturado atendendo todas as normas pertinentes, todo
o passado financeiro da empresa estará ali cronologicamente registrado,
não permitindo a sua alteração salvo em casos de fraude.
Entretanto, quando chega a hora de utilizar a contabilidade como
instru- mento de análise e interpretação da empresa como negócio, e o
livro real- mente relevante é o Livro Razão.
Enquanto o Livro Diário, como acima comentado, tem o objetivo de
re- gistrar transação por transação de forma cronológica e sequencial, o
Livro Razão permite determinar o saldo de cada conta, após o decurso
de um pe- ríodo de tempo.
Os lançamentos contábeis anteriores, conforme o formato adotado
pelo Livro Diário, permite dizer que no dia 15/03/200x os sócios
contribuíram para o capital da sociedade a quantia de R$ 1.000,00. O
Livro Razão irá re- gistrar que a Conta Capital possui um saldo de R$
1.000,00, e que a Conta Caixa igualmente possui um saldo de R$
1.000,00.
Conta Caixa
Data Descrição Débito Crédito
15/03/200x Recebimento Integralização de Capital 1.000,00
20/03/200x Pagamento Aquisição Máquina 1.000,00
Saldo Zero
Caixa
Data Descrição Débito Crédito
20/03/200x Aquisição Máquina 1.000,00
Saldo 1.000,00
Lançamento 1
Lançamento 2
Lançamento 3
Lançamento 4
Saldo Final
Saldo Final
Saldo Final
Saldo Final
Saldo Final
Saldo Final
Saldo Final
Saldo Final
EXERCÍCIOS
Observações:
– O ICMS ainda não foi recolhido;
– O plano de contas usa a conta receita de vendas;
– A baixa no estoque é contabilizada simultaneamente à venda.
LIVRO DIÁRIO
Livro Diário:
Total
que a pessoa jurídica já tenha cumprido as obrigações que para ela nascem
dessa troca e (d) que os direitos recebidos na troca tenham valor mensurável e
liquidez.
4. Regime de Caixa e Regime de Competência – Essa menção aos
requisi- tos necessários para que se configure a realização do lucro mostra que a
questão do momento em que o lucro deve ser reconhecido nas contas de resultado
não tem res- posta simples nem única para todas as espécies de lucro, atividades
ou operações.
Os dois regimes básicos de escrituração são “de caixa” e “de competência”.
A escrituração no regime de caixa adota o critério de reconhecer o lucro quan-
do efetivamente recebido em dinheiro. Daí a norma básica do regime prescrever
o registro de receitas e despesas nas contas de resultado quando são,
respectivamente, recebidas ou pagas.
O regime de caixa é o mais antigo e tradicional e oferece como vantagens a
simplicidade da escrituração que o adota, o critério mais conservador quanto
ao momento da realização do lucro e o reconhecimento deste somente quando
está efetivamente à disposição da pessoa jurídica, em condições de ser utilizado
nas suas atividades. Ele pode conduzir, entretanto, à distribuição irregular do
lucro entre os períodos anuais de determinação, já que essa distribuição é função
apenas dos recebimentos e pagamentos em dinheiro – sem levar em consideração
a época em que ocorreram os demais fatos relacionados com a produção e a
realização do lucro. Além disso, não há, necessariamente, emparelhamento
entre as receitas reconhecidas nas contas de resultado e custos incorridos para
ganhar essas receitas. Daí a contabilidade ter definido outro regime de
escrituração, que os anglo-
-americanos denominaram de “accrual basis” e nós chamamos de “competência”.
Accrual significa acréscimo ou aumento, o que denota a ideia de que a renda é
reconhecida à medida em que é ganha, ou acresce ao patrimônio líquido, inde-
pendentemente de pagamento ou recebimento do dinheiro. A denominação
“regi- me de competência” exprime a ideia de que as receitas e despesas são
registradas no período de escrituração a que cabem, ou competem, em função da
época em que são, respectivamente, ganhas ou incorridas.
Fonte: Bulhões Pedreira – Imposto Sobre a Renda – Pessoas
Jurídicas; Vol. 1; 1979; Justec-Editora Ltda; p. 277/282
REGIME DE COMPETÊNCIA
REGIME DE CAIXA
APURAÇÃO DO RESULTADO
EXERCÍCIOS
Valores em R$**
Ingresso de Caixa Saldo da conta Contas a Receber
a) 200,00 400,00
b) 300,00 300,00
c) 400,00 200,00
d) 500,00 100,00
e) 600,00 0,00
04) Redação
Tema: Regime de Caixa e Regime de Competência
Balanço Patrimonial
Passivo
Ativo (Capital de Terceiros)
Bens + Direitos Patrimônio Líquido
(Capital Próprio)
4.2.1 Capital
Capital Social
Capital Subscrito: R$ 150.000
(-) Capital a Integralizar -R$ 100.000
(=) Capital Realizado R$ 50.000
Reservas de Capital
Reservas de Lucros
EXERCÍCIOS
BALANÇO PATRIMONIAL
Ativo
Passivo
Exemplo
O conceito de Depreciação
Imagine que você tenha comprado uma máquina para sua em-
presa. Ela custou R$10.000 e esse foi o valor adicionado à conta
Ati- vo Imobilizado retirando esse valor da conta Caixa, no seu
Balanço Patrimonial. Após alguns anos, a máquina começa a
ficar obsoleta, antiga e muito usada. Seu preço de venda não
mais é R$ 10.000, como consta no seu Ativo Imobilizado. Torna-
se claro que a máqui- na não mais vale aquele valor mensurado no
Balanço Patrimonial. Para essa situação temos o conceito de
depreciação.
Depreciação será uma conta do Balanço Patrimonial que irá
di- minuir do Ativo Imobilizado a depreciação de seus
pertencentes.
Para calcular a depreciação de um ativo, é preciso ter em
mente alguns outros conceitos, como: vida econômica (tempo que
se espe- ra que o imobilizado seja utilizado, até que vire sucata);
vida útil (é a parte da vida econômica a qual os proprietários
pretendem utilizar) e valor residual (valor pelo qual os
proprietários pretendem vender o imobilizado). Com esses
conceitos, podemos calcular a depreciação pelo método das quotas
constantes:
Ver Anexo I
EXERCÍCIO:
Balanço Patrimonial
Ativo Passivo + Patrimônio Líquido
Ativo Circulante R$ 20.000,00 Passivo Circulante R$ 3.000,00
Caixa R$ 10.000,00 Contas a pagar R$ 3.000,00
Estoque R$ 10.000,00 Passivo Não Circulante R$ 35.000,00
Ativo Não Circulante R$ 30.000,00 Financiamento R$ 35.000,00
Terreno R$ 25.000,00 Patrimônio Líquido R$ 12.000,00
Maquinário R$ 5.000,00 Capital Social Integralizado R$ 12.000,00
Tributos
EXEMPLO
EXERCÍCIOS
(A) 605
(B) 645
(C) 655
(D) 659
(E) 765
(A) 5.500,00
(B) 10.000,00
(C) 12.000,00
(D) 13.200,00
(E) 16.800,00
05)
I – Preenchimento do Livro Diário
Lançamento 1
Total
Lançamento 2
Total
Lançamento 3
Total
Lançamento 4
Total
Lançamento 5
Total
Lançamento 6
Total
Lançamento 7
Total
Lançamento 8
II – Preenchimento do Livro
Saldo Final
Saldo Final
Conta Bancos
Saldo Final
Conta Imobilizado
Saldo Final
Saldo Final
Saldo Final
Conta Estoque
Saldo Final
Saldo Final
Saldo Final
Saldo Final
Saldo Final
Saldo Final
Saldo Final
Saldo Final
Saldo Final
Saldo Final
Provisão IRPJ
Saldo Final
Ativo R$ Passivo R$
Circulante Circulante
Bancos Financiamento BNDES
Estoque Pró-labore a pagar
Crédito ICMS Provisão IRPJ
Não Circulante Não Circulante
Valores a Receber (sócio) Financiamento BNDES
Imobilizado
Patrimônio Líquido
Capital
Capital a Integralizar
Total Total
Demonstração de Resultados R$
Receita Bruta
Tributos Incidentes sobre Vendas
Receita Líquida
CMV
Lucro Operacional
Despesa de Administração
Receita Financeira
Despesa Financeira
Lucro Líquido Antes do IRPJ
Provisão IRPJ
Lucro Líquido Após o IRPJ
GIRO DO ATIVO
Vendas líquidas
GA = Ativos totais
INDICADORES DE LIQUIDEZ
Liquidez Corrente
ATIVO CIRCULANTE
Liquidez Corrente (Circulante) =
PASSIVO CIRCULANTE
Liquidez Geral
Liquidez Seca
Liquidez Imediata
EXERCÍCIO
R$ mil
Receita Bruta 2.567
CPV -1.711
Lucro Bruto 856
Despesas Operacionais -553
Despesas de vendas -108
Despesas Administrativas -222
Depreciação -223
ANEXOS:
BP OGX
2014
Encerramento do Exercício: 2013 2012 2011
31/12 31/12 31/12 31/12
Total do Ativo Circulante 1.4 292.45 3635.35 5573.73
DRE OGX
2014
Encerramento do Exercício: 2013 2012 2011
31/12 31/12 31/12 31/12
Receita Total – – – –
Receita – – – –
Outras Receitas, Total – – – –
Custos de Receitas, Total – – – –
Lucro Bruto – – – –
Total de Despesas Operacionais 5.55 33.91 1170.66 733.99
2014
Encerramento do Exercício: 2013 2012 2011
31/12 31/12 31/12 31/12
Lucro Disponível ao Acionista Ordiná-
rio Excluindo Ítens Extraordinários –16.5 –26.05 –1138.66 –482.17
Ajuste de Diluição – – – –
Lucro Líquido Diluído 9868.02 –17434.69 –1138.66 –482.17
Número Médio Ponderado de Ações –
3236.02 3236.02 3235.58 3233.57
Di- luído
Lucro Diluído Por Ação Excluindo Ítens
–0.01 –0.01 –0.35 –0.15
Extraordinários
Dividendos por Ações – Distribuição
– – – –
Pri- mária de Ações Ordinárias
Lucro normalizado diluído por Ação –0.25 –0.01 –0.35 –0.15
* Em Milhões de BRL (exceto dados por ação)
2014
Encerramento do Exercício: 2013 2012 2011
31/12 31/12 31/12 31/12
Período: 12 Meses 12 Meses 12 Meses 12 Meses
Lucro Líquido do Exercício –21587 23570.37 21182.44 33313.1
Fluxo de Caixa das Atividades
Opera- cionais 62241 56209.35 54145.73 56322.1
DRE PBR
Ajuste de Diluição – – – –
Lucro Líquido Diluído –21587 23570 21182.44 33313.1
Número Médio Ponderado de Ações – Di-
13044.5 13044.5 13044.5 13044.5
luído
Lucro Diluído Por Ação Excluindo Ítens
–1.65 1.81 1.62 2.55
Extraordinários
Dividendos por Ações – Distribuição Pri-
– 0.97 0.96 0.92
mária de Ações Ordinárias
Lucro normalizado diluído por Ação 0.58 1.64 1.72 2.55
* Em Milhões de BRL (exceto dados por ação)
IAN MUNIZ
Ian Muniz é o sócio Coordenador Nacional da Área de Tributário do Vei-
rano Advogados e possui mais de três décadas de experiência profissio-
nal na solução de controvérsias tributárias e estruturação de empresas
visando a redução da carga tributária. Sua atuação inclui assessoria
jurídica a algumas das maiores empresas do mundo no setor de indús-
tria e de recursos naturais em negociações de extrema complexidade
na área de tributação.
FICHA TÉCNICA