Estatuto Dos Servidores Públicos Do Município de Teresina
Estatuto Dos Servidores Públicos Do Município de Teresina
Estatuto Dos Servidores Públicos Do Município de Teresina
TÍTULO I
DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
CAPÍTULO ÚNICO
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Parágrafo único. Servidor público municipal, para os efeitos deste estatuto, é a pessoa
legalmente investida em cargo ou função pública na administração direta, autárquica e fundacional
do município de Teresina.
Art. 2º Os servidores municipais abrangidos por este estatuto serão integrados em planos de
carreira específicos, conforme dispuser lei própria.
1
Lei nº 2.138, de 21 de julho de 1992 atualizada, dentro do possível, com as vigentes regras da técnica legislativa, e
com a nova redação dada através da Lei nº 2.971, de 16.01.2001; da Lei nº 3.121, de 19.08.2002; da Lei
Complementar nº 3.394, de 30.12.2004; da Lei Complementar nº 3.535, de 30.06.2006; da Lei Complementar nº 3.736,
de 13.03.2008; da Lei Complementar nº 3.951, de 17.12.2009, e da recente Lei Complementar nº 4.493, de 20.12.2013.
Vide, também, o Decreto nº 5.109, de 04.04.2002, que regulamenta o art. 52, da Lei nº 2.138/1992, e o Decreto nº
5.764, de 26.09.2003.
2
Redação dada pela Lei nº 2.971, de 16.01.2001, DOM nº 808, de 26.01.2001.
3
Redação dada pela Lei nº 2.971, de 16.01.2001, DOM nº 808, de 26.01.2001.
4
Vide inciso XXXIII do art. 7º da CF, com nova redação dada pela EC nº 20/98.
2
VII – remuneração do trabalho extraordinário com acréscimo de 50% (cinqüenta por cento) em
relação a hora normal; 5
VIII – gratificações, adicionais e auxílios na forma estabelecida nesta Lei;
IX – licenças, na forma estabelecida neste estatuto;
X – gozo de férias anuais remuneradas com 1/3 (um terço) a mais da retribuição normal;
XI – observância de normas técnicas de saúde, higiene e segurança do trabalho, sem prejuízo
de adicionais remuneratórios por serviços penosos, insalubres e/ou perigosos;
XII – aposentadoria, na forma estabelecida, neste estatuto;
XIII – direito de greve e livre associação sindical;
XIV – proibição de diferença de vencimento ou remuneração do exercício de cargos e de
nomeação, por motivo de cor, idade, sexo, estado civil, religião e concepção filosófica ou política;
XV – inexistência de limite de idade para o servidor público, em atividade, na participação em
concursos municipais;
XVI – proteção do trabalho ao portador de deficiência, na forma constitucional;
XVII – (REVOGADO) 6
XVIII – isonomia de vencimento para cargos de atribuições iguais ou assemelhadas do poder,
ou entre servidores dos poderes executivo e legislativo, ressalvadas as vantagens de caráter
individual e as relativas a natureza ou ao local de trabalho;
XIX – pagamento antecipado de 50% (cinqüenta por cento) do décimo terceiro salário quando
do gozo das férias anuais na forma estabelecida neste estatuto;
XX – a servidora lactante terá direito ao tempo de 60 (sessenta) minutos diários para
amamentação, por um período de 03 (três) meses, a contar do término da licença– maternidade;
Art. 4º São deveres funcionais exigidos dos servidores da Administração Pública direta,
autárquica e fundacional, e da Câmara Municipal de Teresina:
Art. 5º O não cumprimento dos deveres funcionais exigidos do servidor, importará em prejuízo
dos direitos funcionais assegurados ao mesmo, pelo art. 3º, deste estatuto.
Art. 6º É vedado o exercício gratuito de cargos ou funções públicas, salvo os casos previstos
em lei.
TÍTULO II
DOS CARGOS PÚBLICOS
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 8º Na forma do Parágrafo Único do art. 2º, os cargos públicos são efetivos ou
comissionados.
Art. 10. É vedado o desvio de função, não gerando mesmo nenhum efeito legal.
7
V. Decreto-Lei nº 200. V. também, art. 37 da CF, com nova redação dada pela EC nº 19/98. Vide Lei Federal nº
6.815, de 19.08.80. Com a nova redação dada pela Lei nº 2.971, de 16.01.2001, DOM nº 808, de 26.01.2001.
8
O inciso II e alíneas a e b, com a nova redação dada pela Lei nº 2.971, de 16.01.2001, DOM nº 808, de 26.01.2001.
9
Redação dada pela Lei nº 2.971, de 16.01.2001, DOM nº 808, de 26.01.2001.
4
CAPÍTULO II
DO PROVIMENTO
Art. 12. O provimento dos cargos dar-se á por ato do Prefeito ou do Presidente da Câmara
Municipal de Teresina ou de dirigentes de fundação ou autarquia pública, conforme o caso.
I – nomeação;
II – promoção;
III – (REVOGADO); 14
IV – (REVOGADO); 15
V – readaptação;
VI – reversão;
VII – aproveitamento;
VIII – reintegração;
IX – recondução.
SEÇÃO I
DA NOMEAÇÃO
10
Vide art. 37, inciso I, da CF.
11
Redação dada pela Lei nº 2.971, de 16.01.2001, DOM nº 808, de 26.01.2001.
12
Vide art. 37, inciso VIII da CF.
13
Vide Lei nº 2.256, de 25.10.93, DOM de 28.10.93, que: ‘Dispõe sobre percentual de vagas no serviço público
municipal para os portadores de deficiência”.
14
Redação dada pela Lei nº 2.971, de 16.01.2001, DOM nº 808, de 26.01.2001.
15
Redação dada pela Lei nº 2.971, de 16.01.2001, DOM nº 808, de 26.01.2001.
5
Art. 16. A nomeação para cargo inicial de carreira depende de prévia habilitação 18 em
concurso de provas ou de provas e títulos, obedecida a ordem de classificação e o prazo de sua
validade.
§ 1º O concurso público a que alude o caput do artigo para os cargos em que não se exija
formação escolar para seu desempenho, poderá ser de provas práticas e/ou provas de títulos que
comprovem a experiência do candidato.
§ 2º Os demais requisitos para o ingresso e o desenvolvimento do servidor na carreira,
mediante promoção, serão estabelecidos pela lei que fixar as diretrizes do sistema de carreira,
mediante promoção, serão estabelecidos pela lei que fixar as diretrizes do sistema de carreira da
Administração Pública do Município de Teresina e seus regulamentos. 19
SEÇÃO II
DO CONCURSO PÚBLICO
Art. 17. O concurso será de provas ou de provas e títulos, podendo ser realizado em etapas,
conforme dispuserem a lei, o regimento de plano de carreira e o respectivo edital.
Art. 18. A aprovação em concurso públicos não cria direito a nomeação, mas esta, quando se
der, respeitará a ordem de classificação dos candidatos habilitados.
Art. 19. Observa-se-á, na realização dos concursos, sem prejuízo de outras exigências ou
condições regulamentares, as seguintes normas gerais:
I – o prazo de validade do concurso público será de até 02 (dois) anos, prorrogável uma única
vez, por igual período:
II – as qualificações e requisitos constantes das especificações dos cargos objeto do concurso
serão publicados em edital público no Diário Oficial do Município e divulgado por meio de veículo
de comunicação;
16
Redação dada pela Lei nº 2.971, de 16.01.2001, DOM nº 808, de 26.01.2001.
17
Redação dada pela Lei nº 2.971, de 16.01.2001, DOM nº 808, de 26.01.2001.
18
V. inciso II do art. 37 da CF, com nova redação pela EC nº 19/98.
19
Redação dada pela Lei nº 2.971, de 16.01.2001, DOM nº 808, de 26.01.2001.
6
III – não se publicará edital para provimento de qualquer cargo enquanto vigorar o prazo de
validade do concurso anterior para o mesmo cargo, se ainda houver candidato aprovado e não
convocado para a investidura.
Parágrafo único. Não será aberto concurso para o preenchimento de cargo público enquanto
houver servidor de igual cargo em disponibilidade.
SEÇÃO III
DA POSSE E DO EXERCÍCIO
Art. 20. Posse é a aceitação expressa das atribuições, deveres e responsabilidades inerentes ao
cargo público, com o compromisso de bem servir, formalizada com a assinatura do termo pela
autoridade competente e pelo empossado.
Art. 21. Aposse em cargo público dependerá de previa inspeção médica oficial.
Parágrafo único. Só poderá ser empossado aquele que for julgado apto física e mentalmente,
para o exercício do cargo.
Art. 24. A promoção não interrompe o tempo de exercício, que é contado no novo
posicionamento na carreira, a partir da data da publicação do ato que promover o servidor. 20
20
Redação dada pela Lei nº 2.971, de 16.01.2001, DOM nº 808, de 26.01.2001.
7
Art. 25. O servidor requisitado ou cedido, que deva ter o exercício em outra localidade, terá 30
(trinta) dias de prazo para entrar em exercício.
Art. 26. O exercício de cargo comissionado exigirá de seu ocupante integral dedicação ao
serviço, podendo ser convocado sempre que houver interesse da Administração.
Art. 27. Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará
sujeito a estágio probatório por período de 36 (trinta e seis) meses, durante a qual a sua aptidão e
capacidade serão objeto de avaliação para o cargo, observados os seguintes fatores: 21
I – assiduidade;
II – disciplina;
III – capacidade de iniciativa;
IV – produtividade;
V – responsabilidade.
SEÇÃO IV
DA ESTABILIDADE
Art. 29. O servidor estável só perderá o cargo em virtude da sentença judicial transitada em
julgado ou processo administrativo disciplinar no qual seja assegurada ampla defesa. 23
SEÇÃO V
DA DURAÇÃO DO TRABALHO
21
Redação dada pela Lei nº 2.971, de 16.01.2001, DOM nº 808, de 26.01.2001.
22
Redação dada pela Lei nº 2.971, de 16.01.2001, DOM nº 808, de 26.01.2001. V. § 4º do art. 41 da CF. com nova
redação dada pela EC nº 19/98.
23
V. art. 41 da CF, com nova redação dada pela EC nº 19/98.
8
Art. 30. A duração normal do trabalho será de 06 (seis) horas diárias ou 30 (trinta) horas
semanais.
§ 1º A semana a que se refere este artigo será de 05 (cinco) dias, excluídos os sábados e
domingos.
§ 2º Excetua-se do disposto neste artigo o trabalho executado por servidor em serviço externo
que, por sua natureza, não possa ser aferido por unidade de tempo.
§ 3º Excetua-se também os servidores de Magistério e aqueles contemplados com jornada de
trabalho diferenciada por Lei específica.
§ 4º REVOGADO 24
SEÇÃO VI
DA TRANSFERÊNCIA
25
Art. 31. (REVOGADO).
SEÇÃO VII
DA READAPTAÇÃO
SEÇÃO VIII
DA REVERSÃO
Art. 33. Reversão é o retorno à atividade do servidor aposentado por invalidez, quando, por
junta oficial, forem declarados insubsistentes os motivos determinantes da aposentadoria.
Art. 34. A reversão far-se-á a pedido ou de oficio no mesmo cargo ou no resultante de sua
transformação.
Parágrafo único. Encontrando-se provido o cargo, o servidor exercerá suas atribuições como
excedente, até a ocorrência de vaga.
Art. 35. Não poderá reverter o aposentado que já tiver completado 70 (setenta) anos de idade.
24
§ 4º, do art. 30, revogado pela Lei Complementar nº 3.736, de 13.03.2008. NOTA: a redação o referido § 4º, antes da
revogação, era: “§4º O ocupante de cargo em comissão ou função de confiança submete-se a regime de integral
dedicação ao serviço, podendo ser convocado sempre que houver interesse da Administração, hipótese que não
caracteriza serviço extraordinário.”
25
Artigo revogado pela Lei nº 2.971, de 16.01.2001 (DOM nº 808, de 26.01.2001).
9
SEÇÃO IX
DA REINTEGRAÇÃO
Art. 36. Reintegração é a reinvestidura de servidor estável no cargo que anteriormente ocupava,
com ressarcimento de todas as vantagens em decorrência de decisão administrativa ou judicial.
Art. 37. A reintegração será feita no cargo anteriormente ocupada, observadas, as seguintes
condições:
Art. 38. O servidor reintegrado será submetido à inspeção médica e aposentado quando
definitivamente incapaz, com todos os direitos e vantagens.
SEÇÃO X
DA RECONDUÇÃO
SEÇÃO XI
DO APROVEITAMENTO E DA DISPONIBILIDADE
Art. 41. Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, conforme critérios a serem
estabelecidos, o servidor estável ficará em disponibilidade, com vencimento integral. 26
Art. 43. Será tornado sem efeito o aproveitamento e cessada a disponibilidade, se o servidor
não entrar em exercício no prazo legal, salvo doença comprovada por junta médica oficial.
CAPÍTULO III
DA VACÂNCIA
26
Redação dada pela Lei nº 2.971, de 16.01.2001, DOM nº 808, de 26.01.2001.
10
I – exoneração;
II – demissão;
III – promoção;
IV – (REVOGADO); 27
V – (REVOGADO); 28
VI - readaptação;
VII – aposentadoria;
VIII- falecimento;
IX – posse em outro cargo inacumulável.
I – a pedido;
II – mediante dispensa, nos casos de:
CAPÍTULO IV
DA REDISTRIBUIÇÃO
Art. 47. Redistribuição é o deslocamento do servidor, com o cargo, para quadro de pessoal de
outro órgão ou entidade do mesmo poder, cujos planos de cargos e vencimentos sejam idênticos,
observado sempre o interesse da administração.
CAPÍTULO V
DA SUBSTITUIÇÃO
TÍTULO III
DOS DIREITOS E VANTAGENS
CAPÍTULO I
DO VENCIMENTO E DA REMUNERAÇÃO
Art. 49. Vencimento é a retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público, com valor
fixado em lei.
Art. 50. Remuneração é o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias
permanentes estabelecidas em lei.
Art. 52. Salvo por imposição legal, ou mandado judicial, nenhum desconto incidirá sobre a
remuneração ou provento.
29
Redação dada pela Lei nº 2.971, de 16.01.2001, DOM nº 808, de 26.01.2001.
30
V. inciso XV do art. 37 da CF, com nova redação dada pela EC nº 19/98.
12
Art. 53. As reposições e indenizações 31 ao erário serão descontadas em parcelas mensais não
excedentes à décima parte da remuneração ou provento, em valores atualizados.
Art. 54. O servidor em débito com o erário, que for demitido, ou que tiver a sua aposentadoria
ou disponibilidade cassada, terá o prazo de 60 (sessenta) dias para quitar o débito.
Parágrafo único. A não quitação do débito no prazo previsto implicará sua inscrição em dívida
ativa.
Art. 55. O vencimento, a remuneração e o provento não serão objeto de arresto, seqüestro ou
penhora, exceto nos casos de prestação de alimentos resultantes de decisão judicial.
Art. 56. Nenhum servidor poderá perceber, mensalmente, a título de remuneração, importância
superior a soma dos valores percebidos como remuneração, em espécie, a qualquer título, no âmbito
dos respectivos poderes, pelo Prefeito e Presidente da Câmara Municipal.
§ 1º Excluem-se do teto da remuneração as vantagens previstas no art. 64, incisos I, II, III, IV,
V e XIII.
§ 2º A menor remuneração atribuída a cargos de carreira não será inferior a 1/50 (um cinqüenta
avos) do teto de remuneração fixado no caput deste artigo.
CAPÍTULO II
DAS VANTAGENS
Art. 57. Além do vencimento, poderão ser pagas ao servidor as seguintes vantagens:
I – indenização;
II – gratificação;
III – adicionais.
Art. 58. As vantagens pecuniárias não serão computadas, nem acumuladas, para efeito de
concessão de quaisquer outros acréscimos pecuniários ulteriores, sob o mesmo título ou idêntico
fundamento. 33
SEÇÃO I
DAS INDENIZAÇÕES
I – ajuda de custo;
II – diárias;
III – transportes.
31
V. § 6º do art. 37 da CF.
32
Redação dada pela Lei. nº 3.121, de 16.08.2002.
33
Redação dada pela Lei. nº 2.971, de 16.01.2001, DOM nº 808, de 26.01.2001.
13
Art. 60. Os valores das indenizações assim como a condições para a sua concessão serão
estabelecidos em regulamentação própria.
SUBSEÇÃO I
DA AJUDA DE CUSTO
Parágrafo único. O valor da ajuda de custo será definido pelo Chefe do Executivo ou pelo
Presidente da Câmara Municipal, devendo corresponder no mínimo à remuneração do servidor.
SUBSEÇÃO II
DAS DIÁRIAS
Art. 62. O servidor que se afastar do município, a serviço, em caráter eventual ou transitório,
para outro ponto do território nacional ou para o exterior, fará jus a passagens e diárias, para cobrir
as despesas de pousadas, alimentação e locomoção urbana.
§ 1º A diária será concedida por dia de afastamento, sendo devida pela metade quando o
deslocamento não exigir pernoite fora da sede.
§ 2º As viagens ao exterior sé deverão ocorrer quando representarem relevante interesse para o
Município e dependerão de autorização do Prefeito ou do Presidente da Câmara Municipal,
mediante Decreto ou Resolução conforme o caso, que fixará o valor das diárias.
SUBSEÇÃO III
DA INDENIZAÇÃO DE TRANSPORTE
Art. 63. Conceder-se-á indenização de transporte ao servidor que realizar despesas com a
utilização de meio próprio de locomoção para a execução de serviços externos, por força das
atribuições próprias de cargo, conforme se dispuser em regulamento.
SEÇÃO II
DAS GRATIFICAÇÕES E ADICIONAIS
Art. 64. O servidor poderá receber, além do vencimento, as seguintes vantagens pecuniárias:
XI – gratificação de regência;
XII – gratificação especial de exercício;
XIII – décimo terceiro vencimento;
XIV – gratificação de interiorização;
XV – gratificação de direção escolar;
XVI – gratificação de dedicação exclusiva.
SUBSEÇÃO I
DO ADICIONAL PELA PRESTAÇÃO DE TRABALHO NOTURNO
Art. 65. O serviço noturno, prestado em horário compreendido entre 22 (vinte e duas) horas de
um dia e 5 (cinco) horas do dia seguinte, será remunerado com o acréscimo de 20% (vinte por
cento) do valor da hora normal, considerando-se, para os efeitos deste artigo, cada hora como 52
(cinqüenta e dois) minutos e 30 (trinta) segundos. 36
SUBSEÇÃO II
DO ADICIONAL PELA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS EXTRAORDINÁRIOS
Art. 66. O serviço extraordinário será remunerado com acréscimo de 50% (cinqüenta por cento)
em relação a hora normal de trabalho. 37
Parágrafo único. Somente será permitido serviço extraordinário para atender a situações
excepcionais e temporárias, respeitando o limite máximo 2 (duas) horas diárias, vedada sua
incorporação à remuneração. 38
SUBSEÇÃO III
DO ADICIONAL DE FÉRIAS
Art. 67. Independentemente da solicitação, será pago ao servidor, por ocasião das férias, um
adicional correspondente a 1/3 (um terço) da remuneração do período de férias.
SUBSEÇÃO IV
DO ADICIONAL PELO EXERCÍCIO DE ATIVIDADES EM CONDIÇÕES
PENOSAS, INSALUBRES E PERIGOSAS
Art. 68. Os servidores que trabalham com habitualidade em locais insalubres ou em contato
permanente com substâncias tóxicas, radioativas ou com risco de vida, fazem jus a um adicional
sobre o vencimento do cargo efetivo.
Parágrafo único. O servidor que fizer jus aos adicionais de insalubridades e de periculosidade
deverá optar por um deles.
36
Redação dada pela Lei nº 2.971, de 16.01.2001, DOM nº 808, de 26.01.2001.
37
Redação dada pela Lei nº 2.971, de 16.01.2001, DOM nº 808, de 26.01.2001.
38
Redação dada pela Lei nº 2.971, de 16.01.2001, DOM nº 808, de 26.01.2001.
15
Parágrafo único. A servidora gestante ou lactante será afastada, enquanto durar a gestação e a
lactação, das operações locais previstos neste artigo, exercendo suas atividades em local salubre e
em serviço não penoso e não perigoso.
Art. 71. O adicional de atividade penosa será devido aos servidores em exercício em
localidades cujas condições de vida o justifiquem, nos termos, condições e limites fixados em
regulamento.
Art. 72. Os locais de trabalho e os servidores que operam com Raios X ou substâncias
radioativas serão mantidos sobre controle permanente, de modo que as doses de radiação ionizante
não ultrapassem o limite máximo previsto na legislação própria.
Parágrafo único. Os servidores a que se refere este artigo serão submetidos a exames médicos a
cada 06 (seis) meses.
SUBSEÇÃO V
DO ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO
39
Art. 74. (REVOGADO).
SUBSEÇÃO VI
DO ADICIONAL DE TEMPO INTEGRAL
Art. 75. O adicional de tempo integral é devido somente ao ocupante do cargo de professor ou
pedagogo, ou profissionais com jornada de trabalho definida em lei específica com carga horária de
20 horas semanais e que, efetivamente, estejam cumprindo carga horária de 40 horas semanais. (Com a
Redação dada pela LC Mun. nº 3.121/2002)
Parágrafo único. O adicional de tempo integral será calculado segundo a forma definida em
decreto do Chefe do Poder Executivo. 40
SUBSEÇÃO VII
DA GRATIFICAÇÃO PELO EXERCÍCIO DO CARGO EM COMISSÃO
Art. 76. A gratificação pelo exercício de cargo em comissão será concedida ao servidor
investido em cargo de provimento em comissão na forma em lei.
SUBSEÇÃO VIII
39
Revogado pela Lei nº 2.971, de 16.01.2001, DOM nº 808, de 26.01.2001.
40
Redação dada pela Lei nº 2.971, de 16.01.2001, DOM nº 808, de 26.01.2001.
16
Art. 77. Ao servidor público investido em função de confiança é devida a uma gratificação pelo
seu exercício, nos termos da lei.
SUBSEÇÃO IX
DA GRATIFICAÇÃO DE REPRESENTAÇÃO JUDICIAL 41
SUBSEÇÃO X
DA GRATIFICAÇÃO DE PRODUTIVIDADE
Art. 79. A gratificação de produtividade é devida aos servidores municipais que tenham
atribuições fiscais e operacionais.
Art. 80. A gratificação de produtividade operacional é devida aos servidores com atribuições
inerentes às ações de fiscalização, emissão de pareceres e produção, definido através de Decreto,
será garantida para efeito de disponibilidade e repercutirá em benefício previdenciário. (Caput do art. 80, com
a redação da LC nº 3.394/2004)
SUBSEÇÃO XI
DA GRATIFICAÇÃO DE REGÊNCIA
SUBSEÇÃO XII
DA GRATIFICAÇÃO ESPECIAL DE EXERCÍCIO
41
Redação dada pela Lei nº 2.971, de 16.01.2001, DOM nº 808, de 26.01.2001.
42
Redação dada pela Lei nº 2.971, de 16.01.2001, DOM nº 808, de 26.01.2001.
43
Art. 81 e o seu parágrafo único revogados pela LC nº 3.951/2009.
17
Art. 82. A gratificação especial de exercício é devida ao pedagogo quando no efetivo exercício
de suas funções, calculada sobre o vencimento, na forma da lei, será garantida para efeito de
disponibilidade e repercutirá em benefício previdenciário.
Parágrafo único. Considera-se efetivo exercício da atividade de que trata este artigo o
desempenho, por pedagogo, de cargo em comissão ou função de confiança em órgão do sistema
municipal de educação, desde que relacionado à atividade-fim. 44
SUBSEÇÃO XIII
DO DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO
Art. 83. O décimo terceiro salário será pago até o dia 20 (vinte) do mês de dezembro de cada
ano.
SUBSEÇÃO XIV
DA GRATIFICAÇÃO DE INTERIORIZAÇÃO
45
Art. 84. (REVOGADO).
SUBSEÇÃO XV
DA GRATIFICAÇÃO DE DIREÇÃO ESCOLAR
Art. 85. A gratificação de direção escolar é devida ao professor ou pedagogo ocupante de cargo
de direção de escola ou outra unidade educacional descentralizada, segundo critérios definidos em
regulamento. 46
SUBSEÇÃO XVI
DA GRATIFICAÇÃO DE DEDICAÇÃO EXCLUSIVA
Art. 86. A gratificação de dedicação exclusiva, nos casos previstos em lei, corresponde a 50%
(cinqüenta por cento) do vencimento, sendo devida somente quando, por motivo de interesse
público, o servidor tiver lotação em órgão cuja atividade justifique a adoção do regime de dedicação
exclusiva.
Parágrafo único. Ao aceitar o regime previsto neste artigo, o servidor renunciará expressamente
ao direito de exercer qualquer outra atividade, ainda que se trate de acumulação lícita, atividade
liberal ou emprego privado. 47
CAPÍTULO III
DAS FÉRIAS
44
Redação do caput do deste artigo dada pela LC nº 3.394/2004 e do parágrafo único dada pela Lei nº 2.971, de
16.01.2001, DOM nº 808, de 26.01.2001.
45
Revogado pela Lei nº 2.971, de 16.01.2001, DOM nº 808, de 26.01.2001.
46
Redação dada pela Lei nº 2.971, de 16.01.2001, DOM nº 808, de 26.01.2001.
47
Redação dada pela Lei nº 2.971, de 16.01.2001, DOM nº 808, de 26.01.2001.
18
Art. 87. O servidor fará jus, anualmente, a 30 (trinta) dias consecutivos de férias, que podem
ser acumulados até o máximo de 2 (dois) períodos, no caso de necessidade do serviço, ressalvadas
as hipóteses em que haja legislação específica.
§ 1º Para concessão de férias, serão exigidos 12 (doze) meses de exercício, ressalvados os casos
de férias coletivas, no interesse da administração, e assegurado, em qualquer hipótese, o direito ao
vencimento e a todas as vantagens do cargo que o servidor estiver ocupado. 48
§ 2º É vedado levar à conta de férias qualquer falta ao serviço.
Art. 89. O servidor que opera direta e permanentemente com Raio X e substâncias radioativas
gozará, obrigatoriamente, 20 (vinte) dias consecutivos de férias, por semestre de atividade
profissional, proibida, em qualquer hipótese, a acumulação.
Art. 90. As férias somente poderão ser interrompidas por motivo de calamidade pública,
comoção interna, convocação para júri, serviço militar ou por motivo de superior interesse público,
sendo que, neste último caso, é necessária a anuência do servidor.
CAPÍTULO IV
DAS LICENÇAS
SEÇÃO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
§ 1º A licença prevista no inciso I será precedida de exame por médico ou junta médica
municipal.
§ 2º O servidor não poderá permanecer em licença da mesma espécie por período continuo
superior a 24 (vinte e quatro) meses, salvo nos casos dos incisos III, IV, V, VIII e X. 49
§ 3º. É vedado o exercício de atividade remunerada, durante o período da licença prevista nos
incisos I e II, deste artigo.
48
Redação dada pela Lei nº 2.971, de 16.01.2001, DOM nº 808, de 26.01.2001.
49
Os incisos III, V, VI e o § 2º do art. 92, com a redação da Lei nº 2.971, de 16.01.2001, DOM nº 808, de 26.01.2001.
19
SEÇÃO II
DO TRATAMENTO DE SAÚDE
Art. 93. Será concedida ao servidor licença para tratamento de saúde, a pleito ou de ofício com
base em laudo médico, sem prejuízo da remuneração a que fizer jus.
§ 1º A licença para tratamento de saúde deverá ser precedida de exame médico-pericial, a cargo
do Posto Médico de Pessoal, a partir da 4ª (quarta) falta no mês, consecutiva ou não.
§ 2º Mediante comunicação verbal do servidor, feita na data do evento ou no primeiro dia de
retorno ao trabalho, as 3(três) primeiras faltas, por doença do servidor, poderão ser justificadas, a
critério da chefia imediata.
Art. 94. O atestado e o laudo da junta médica não se referirão ao nome ou natureza da doença,
salvo quando se tratar de lesões produzidas por acidente em serviço.
Art. 95. O servidor que apresente indícios de lesões orgânicos ou funcionais será submetido à
exame médico.
SEÇÃO III
DA LICENÇA POR MOTIVO DE DOENÇA EM PESSOA DA FAMÍLIA
Art. 96. Poderá ser concedida licença ao servidor, por motivo de doença de cônjuge ou
companheiro(a), padrasto ou madrasta, ascendente, descendente, enteado e colateral consangüíneo
até o segundo grau civil, que viva às suas expensas e conste do seu assentamento funcional,
mediante comprovação por perícia médica oficial.
Parágrafo único. A licença somente será deferida se a assistência direta do servidor for
indispensável, o que devera apurar através de acompanhamento social, e não puder ser prestada
simultaneamente com o exercício do cargo ou mediante compensação de horário. 50
SEÇÃO IV
DA LICENÇA POR MOTIVO DE ACOMPANHAMENTO DE CÔNJUGE
Art. 97. Será concedida licença ao servidor para acompanhar cônjuge ou companheiro(a) que
for transferido para outro ponto do território nacional, ou para exterior.
§ 1º A licença será por prazo máximo de até 04 (quatro) anos, e sem remuneração.
§ 2º No caso de mandato eletivo, a licença permanecerá enquanto durar o exercício do
mandato.
SEÇÃO V
DA LICENÇA PARA SERVIÇO MILITAR
Art. 98. Ao servidor convocado para o serviço militar será concedida licença, na forma e
condições previstas na legislação específica.
Parágrafo único. Concluído o serviço militar, o servidor terá 30 (trinta) dias, para reassumir o
exercício do cargo, sem prejuízo dos vencimentos.
50
O art. 96 e seu parágrafo único com nova redação da Lei nº 2.971, de 16.01.2001, DOM nº 808, de 26.01.2001.
20
SEÇÃO VI
DA LICENÇA PARA ATIVIDADE POLÍTICO-ELETIVA
SEÇÃO VII
DA LICENÇA PARA CAPACITAÇÃO 51
Art. 100. Ao servidor público após cada qüinqüênio de efetivo serviço prestado exclusivamente
ao Município, inclusive nas autarquias e fundações, será automaticamente assegurada licença
especial de 3 (três) meses mantida a percepção integral do vencimento e vantagens do cargo que
estivar ocupado na data em que entrar em gozo deste beneficio.
Parágrafo único. Os períodos de licença de que trata o caput não são acumuláveis. 52
Art. 101. O qüinqüênio de efetivo exercício e contado a partir do dia imediato ao término de
qüinqüênio anterior.
Art. 102. A licença de que trata esta Seção não será concedida se houver o servidor público, no
qüinqüênio correspondente:
Parágrafo único. Verificando-se qualquer das hipóteses previstas neste artigo, será iniciada a
contagem de novo qüinqüênio de efetivo serviço, a partir:
I – da data da reassunção do exercício, voluntário ou não, pelo servidor, nos casos de licença ou
afastamento previstos nesta Lei;
II – do dia imediato ao da última falta ao serviço, a que se refere o inciso II do caput deste
artigo. 54
SEÇÃO VIII
DA LICENÇA PARA TRATAR DE INTERESSE PARTICULAR
Art. 105. A critério da Administração, poderá ser concedida, a servidor ocupante do cargo
efetivo, desde não esteja em estágio probatório, licença para o trato de interesses particulares, pelo
prazo de até 3 (três) anos consecutivos, sem remuneração. 57
SEÇÃO IX
DA LICENÇA PARA DESEMPENHO DE MANDATO CLASSISTA
§ 1º Somente poderão ser licenciados servidores eleitos para cargos de direção ou representação
nas referidas entidades, até o máximo de 3(três) por entidade, ressalvadas a liberação da diretoria
executiva da União dos Servidores, do Sindicato dos Servidores Municipais e da Associação dos
Servidores da Câmara Municipal de Teresina até o limite de 7 (sete) membros.
§ 2º A licença terá duração igual à do mandato, podendo ser prorrogada no caso de reeleição e
por uma única vez.
§ 3º É vedada a exoneração, a suspensão, a destituição de função ou a demissão de servidor que
se enquadrem em qualquer das situações previstas no caput, até 01 (um) ano após o final do seu
mandato, salvo se cometer falta prevista no art. 144 deste Estatuto, devidamente apurada em
inquérito administrativo com direito a ampla defesa.
SEÇÃO X
DA LICENÇA PARA ESTUDO E CURSO DE APERFEIÇOAMENTO
Art. 107. Ao servidor poderá ser concedida licença para atualização, curso de aperfeiçoamento
e pós-graduação dentro e fora do Município, desde que o conteúdo programático do evento esteja
relacionado com o cargo ou atividades afins e que seja do interesse do município.
§ 1º A ausência não excederá a 02 (dois) anos, e, finda a licença, somente decorrido igual
período, será permitida uma nova ausência.
§ 2º Ao servidor beneficiado pelo disposto neste artigo não será concedida licença para tratar de
interesse particular antes de decorrido período igual ao do afastamento, ressalvada hipótese de
ressarcimento da despesa havida com o seu afastamento.
§ 3º O servidor no exercício desta licença deverá comprovar a freqüência e/ou aproveitamento
nos cursos previstos no caput deste artigo.
57
Redação dada pela Lei nº 2.971, de 16.01.2001, DOM nº 808, de 26.01.2001.
22
§ 4º Para a concessão de licença para fora do município, será necessária a comprovação, por
parte do interessado, da inexistência de curso similar em faculdade ou escola superior em
funcionamento na cidade de Teresina.
CAPÍTULO V
DOS AFASTAMENTOS
SEÇÃO I
DO AFASTAMENTO PARA SERVIR A OUTRO ÓRGÃO OU ENTIDADE
Art. 108. O servidor poderá ser cedido para ter exercício em outro órgão ou entidade dos
poderes do Município, dos Estados e da União, nas seguintes hipóteses:
SEÇÃO II
DO AFASTAMENTO PARA EXERCÍCIO DE MANDATO ELETIVO
CAPÍTULO VI
DAS CONCESSÕES
Art. 110. Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor ausentar-se do serviço mediante
comprovação:
- casamento
- falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrastas ou padrastos, filhos, enteados, menor
sob guarda ou tutela e irmãos.
Art. 111. Será concedido horário especial ao servidor estudante, quando comprovada a
incompatibilidade entre o horário escolar e da repartição, sem prejuízo do exercício do cargo.
Art. 112. Será concedida redução da jornada de trabalho do servidor municipal legalmente
responsável por portadores de deficiência, mediante requerimento, sem prejuízo da sua
remuneração.
CAPÍTULO VII
DO TEMPO DE SERVIÇO
Art. 113. A apuração do tempo de serviço será feita em dias, que serão convertidos em anos,
considerando o ano como de 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias.
Parágrafo único. A fração de tempo de serviço superior a 06 (seis) meses será arredondada para
a unidade, quando da aposentadoria.
Art. 114. Além das ausências ao serviço previstas no art. 110 são considerados com de efeito
exercício os afastamentos em virtude de:
I – férias;
II – exercício de cargo comissionado ou equivalente em órgão ou entidade dos poderes da
União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, desde que feita a comprovação da
contribuição previdenciária respectiva;
III – participação em programa de treinamento regularmente instituído;
IV – desempenho de mandato eletivo federal, estadual ou municipal;
V – convocação para o serviço militar;
VI – júri e outros serviços obrigatórios por lei;
VII – missão ou estudo no estrangeiro, quando autorizado o afastamento;
VIII – licença, nos casos previstos nesta Lei. 60
59
V. Lei nº 2.640, de março de 1998
60
Os incisos II e VIII do art. 114 com a nova redação da Lei nº 2.971, de 16.01.2001, DOM nº 808, de 26.01.2001.
24
I – o tempo de serviço público prestado à União, aos Estados, aos Municípios ou ao Distrito
Federal, desde que feita a comprovação da contribuição previdenciária respectiva; 61
II – a licença para atividade político-eletiva, na forma da legislação específica;
III – o período de serviço prestado a entidade de direito privado, ou na qualidade de autônomo,
devidamente comprovado pela Previdência Social, mediante certidão, hipótese em que os diversos
sistemas de previdência social, mediante certidão, hipótese em que os diversos sistemas de
previdência social se compensarão financeiramente, nos casos de aposentadoria, conforme a
legislação específica;
IV – o tempo de serviço militar.
§ 1º O tempo de serviço público não prestado ao Município somente será computado à vista de
certidão passada pelo órgão competente.
§ 2º O tempo de serviço a que se refere o inciso I, deste artigo, não poderá ser contado com
quaisquer acréscimos ou em dobro, salvo se houver dispositivo correspondente na legislação
pertinente.
§ 3º Será contado em dobro o tempo de serviço prestado às Forças Armadas em operação de
guerra, nos termos previstos na Constituição Federal.
§ 4º É vedada a contagem de tempo de serviço simultaneamente prestado.
CAPÍTULO VIII
DO DIREITO DO REQUERER
Art. 117. O requerimento será dirigido à autoridade competente para decidi-lo e encaminhá-lo
através do órgão setorial de pessoal.
Art. 118. Cabe pedido de reconsideração à autoridade que houver expedido o ato ou proferido a
primeira decisão, não podendo ser renovado, com base no mesmo fundamento.
§ 1º O recurso será dirigido à autoridade imediatamente superior a que tiver expedido o ato ou
proferido a decisão, e sucessivamente, em escala ascendente, às demais autoridades.
§ 2º O recurso será encaminhado por intermédio do órgão específico de administração de
pessoal.
Art. 121. O recurso poderá ser recebido com efeito suspensivo, a juízo da autoridade
competente.
61
O inciso I do art. 115 com a nova redação da Lei nº 2.971, de 16.01.2001, DOM nº 808, de 26.01.2001.
25
Parágrafo único. O prazo de prescrição será contado da data da publicação do ato impugnado
ou da data de ciência, pelo interessado, quando o ato não for publicado.
Parágrafo único. Interrompida a prescrição, o prazo recomeçará a correr pelo restante, a partir
do dia em que cessar a interrupção.
Art. 124. A prescrição é de ordem pública, não podendo ser relevada pela Administração.
Art. 125. Para exercício de direito de petição, ao servidor ou a procurador por ele constituído, e
assegurado vista do processo ou documento.
Art. 126. A Administração deverá rever seus atos a qualquer tempo, quando eivados, de erros
ou de ilegalidade.
Art. 127. São fatais improrrogáveis os prazos estabelecidos neste capítulo, salvo motivo de
força maior.
TÍTULO IV
DO REGIME DISCIPLINAR
CAPÍTULO I
DOS DEVERES
Parágrafo único. A representação de que trata o inciso XII será encaminhada pela via
hierárquica e apreciada pela autoridade superior àquela contra a qual é formulada, assegurando-se
ao representando ampla defesa.
CAPÍTULO II
DAS PROIBIÇÕES
CAPÍTULO III
DA ACUMULAÇÃO
27
Art. 131. O servidor não poderá exercer mais de um cargo em comissão, nem ser remunerado
pela participação em órgão de deliberação coletiva.
CAPÍTULO IV
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 132. O servidor responde administrativa, civil e penalmente pelo exercício irregular de
suas atribuições.
CAPÍTULO V
DAS PENALIDADES
I – advertência escrita;
II – suspensão;
III – demissão;
IV – cassação de aposentadoria ou disponibilidade;
V – destituição de cargo em comissão;
VI – destituição de função de confiança.
VII – destituição do cargo de Diretor Escolar.
28
Art. 137. Na aplicação das penalidades serão consideradas a natureza e a gravidade da infração
cometida, os danos que dela provierem para o serviço público, asa circunstâncias agravantes ou
atenuantes e os antecedentes funcionais.
Art. 138. A advertência será aplicada por escrito nos casos de violação de proibição constante
do artigo 129, inciso I a VII, e de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação
ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave.
Art. 139. A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência
e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão,
não podendo exceder de 30 (trinta) dias.
§ 1º Será punido com suspensão de até 15 (quinze) dias o servidor que, injustificadamente,
recusar-se a ser submetido à inspeção médica determinada pela autoridade competente,
interrompendo a penalidade uma vez cumprida a determinação.
§ 2º Quando houver conveniência, para o serviço, a penalidade de suspensão poderá ser
convertida em multa, na base de 30% (trinta por cento) por dia, de vencimento ou remuneração,
ficando o servidor obrigado a permanecer em serviço.
Art. 140. As penalidades de advertência e de suspensão, bem como a sua conversão em multa,
terão seus registros cancelados, após o decurso de 3 (três) e 5 (cinco) anos de efetivo exercício,
respectivamente, se o servidor não houver, nesse período, praticando nova infração disciplinar. 62
Art. 142. Verificada em processo disciplinar acumulação proibida e provada a boa fé, o
servidor optará por um dos cargos.
§ 1º Provada a má fé, perderá o cargo na esfera municipal e restituirá o que tiver percebido
indevidamente.
§ 2º Na hipótese do parágrafo anterior, sendo um dos cargos empregos ou função exercido em
outro órgão ou entidade, a demissão lhe será comunicada.
62
V. §§ 3º e 7º do art. 37 da CF, com nova redação dada pela EC nº 19/98.
29
Art. 143. A destituição de cargo em comissão exercido por não ocupante de cargo efetivo será
aplicada nos casos de infração sujeita às penalidades de suspensão e de demissão.
Parágrafo único. Constatada a hipótese de que trata este artigo, a exoneração efetuada nos
termos do art. 46 será convertida em destituição do cargo em comissão.
Art. 144. A demissão ou destituição do cargo em comissão, nos casos dos incisos IV, VII, VIII
e IX do art. 141, implica a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, sem prejuízo da
ação penal cabível.
Art. 145. A demissão ou a destituição de cargo em comissão por infrigência do artigo 129,
incisos VIII e XI, incompatibiliza o ex-servidor para nova investidura em cargo público municipal,
pelo prazo de 5 (cinco) anos.
Parágrafo único. Não poderá retornar ao serviço público municipal, o servidor que for demitido
ou destituído do cargo em comissão por infrigência do artigo 141, incisos I, IV, VII, VIII e IX.
Art. 146. Configura abandono de cargo a ausência intencional do servidor ao serviço por mais
de 30 (trinta) dias consecutivos, exceto em caso de greve de categoria.
Art. 147. Entende-se por inassiduidade habitual a falta ao serviço, sem causa justificada, por
quarenta e cinco dias, interpoladamente, durante o período de doze meses, exceto em caso de greve
da categoria.
Art. 148. O ato da imposição da penalidade mencionará sempre o fundamento legal a causa da
sanção disciplinar.
CAPITULO VI
DO RITO PROCESSUAL
Art. 153. A sindicância será instaurada quando a falta funcional não se revelar evidente ou for
incerta a autoria.
Parágrafo único. Na hipótese do inciso II, deste artigo, antes da aplicação da pena será aberto
ao servidor prazo de 3 (três) dias úteis para oferecimento da defesa.
3
Com a nova redação dada pela Lei Complementar nº 4.493, de 20.12.2013.
4
§ 3º, do art.153, acrescentado pela Lei Complementar nº 4.493, de 20.12.2013.
5
§ 4º, do art.153, acrescentado pela Lei Complementar nº 4.493, de 20.12.2013.
31
Art. 155. O inquérito administrativo será realizado por uma Comissão Permanente por
entidade, composta de 5 (cinco) integrantes, sendo um Procurador Judicial ou Advogado, no caso
das entidades Autárquicas e Fundacionais, e 4 (quatro) servidores estáveis e de categoria superior,
ou equivalente à do indiciado quando não for possível a primeira hipótese, designados pela
autoridade que determinar a instauração. 6
§ 1º Um dos servidores estáveis será indicado pelo Sindicato dos Servidores Municipais de
Teresina.
§ 2º O Procurador Judicial ou Advogado será presidente nato da comissão e sua designação
será feita pelo titular do órgão jurídico ao qual esteja subordinado por solicitação da autoridade
competente.
§ 3º O Presidente da Comissão designará um servidor pra exercer as funções de Secretário e
outros auxiliares quando necessárias.
§ 4º A comissão terá duração de 01 (um) ano, podendo seus membros ser reconduzidos para o
período subseqüente por uma única vez.
§ 5º A Comissão de Inquérito Administrativo será instaurada com a nomeação de 4 (quatro) dos
seus membros. 7
§ 6º Sem prejuízo de suas atividades, a comissão de inquérito administrativo realizará a
condução dos processos administrativos disciplinares com quórum mínimo de 3 (três) dos seus
membros. 8
Art. 156. O inquérito administrativo deverá ser concluído no prazo de 90 (noventa) dias, a
contar da publicação do ato que determinar sua instauração, prorrogável uma única vez, por 30
(trinta) dias, por solicitação fundamentada do Presidente da Comissão de Inquérito, antes de findo o
prazo inicial, sendo competente para autorizar a prorrogação a autoridade que houver determinado à
instauração do inquérito.
Art. 157. O servidor designado para integrar a Comissão poderá argüir, por escrito, sua
suspeição junto à autoridade que tiver designado, dentro do prazo de 48 (quarenta e oito) horas,
contadas a partir da publicação da portaria que determinar a abertura do inquérito.
Parágrafo único. Considerar-se-á procedente a argüição quando o servidor designado alegar ser
parente consangüíneo ou afim até o 3º (terceiro) grau, ou amigo íntimo ou inimigo capital de
qualquer dos indiciáveis.
Art. 162. Antes de encerrar a instrução e a fim de permitir ao indiciado ampla defesa, a
Comissão indicará as irregularidades e infrações a ele atribuídas, fazendo remissão aos documentos,
depoimentos e às correspondentes folhas dos autos.
Art. 163. As testemunhas, que forem convocadas a depor, sê-lo-ão mediante comunicação
escrita protocolar ou com aviso de recebimento postal, registrando-se o assunto, dia, hora e local de
comparecimento, vedada a recusa injustificada.
Art. 164. Nenhum documento será anexado aos autos sem despacho do Presidente da
Comissão.
Art. 166. No caso de indiciado revel, serão designados, para defendê-lo, um servidor, sempre
que possível da mesma classe e categoria funcional e um representante do Sindicato dos Servidores
Municipais.
Parágrafo único. No caso de não elaboração de defesa por um dos defensores designados, será
considerada a que for apresentada.
Art. 167. Com a defesa o indiciado oferecerá as provas que tiver, podendo ainda requerer as
diligências necessárias á comprovação de suas alegações.
Art. 169. Será permitida a intervenção de advogado constituído pelo indiciado, em qualquer
fase do inquérito, sem interrupção de sua tramitação normal.
Art. 171. Como medida cautelar, para resguardar o interesse público, a autoridade instauradora
poderá determinar que o servidor indiciado em inquérito seja afastado do seu cargo pelo prazo de
até 60 (sessenta) dias, sem prejuízo da sua remuneração. 10
CAPÍTULO VII
DA REVISÃO
Art. 173. A revisão de inquérito administrativo de que resultou pena disciplinar poderá ser
requerida, quando forem aduzidos fatos ou circunstâncias capazes de justificar a inocência do
servidor, ou inadequação da pena aplicada.
Art. 175. O pedido de revisão, devidamente instruído, será dirigido à autoridade que houver
determinado a aplicação da penalidade.
Art. 177. Serão aplicados à revisão no que for compatível as normas referentes ao inquérito
administrativo.
9
Com a nova redação dada pela Lei Complementar nº 4.493, de 20.12.2013.
10
Com a nova redação dada pela Lei Complementar nº 4.493, de 20.12.2013. NOTA: Com a nova redação do art. 171,
houve a revogação tácita do seu parágrafo único, que tinha a seguinte redação: “Parágrafo único. O afastamento
poderá ser prorrogado por 30 (trinta) dias, findo o qual serão os seus efeitos, independentemente da conclusão do
processo”.
11
Com a nova redação dada pela Lei Complementar nº 4.493, de 20.12.2013.
34
Art. 178. Concluída a revisão em prazo não superior a 60 (sessenta) dias, serão os autos
remetidos à autoridade competente, para decisão final.
Art. 179. Reconhecida a inocência do servidor, será tornada sem efeito a penalidade imposta,
restabelecendo-se todos os direitos por ela atingidos.
TITULO V
DA SEGURIDADE SOCIAL DO SERVIDOR
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 180. O regime de previdência e assistência social dos servidores públicos municipais
obedece a disciplina prevista em lei específica, observado, no que couber, o disposto nos artigos
seguintes. 63
Art. 181. O Plano de Seguridade Social visa a dar cobertura aos riscos a que estão sujeitos o
servidor, a sua família, e compreende um conjunto de serviços e benefícios que atendam às
seguintes finalidades:
Parágrafo único. Os benefícios serão concedidos nos termos e condições definidos em lei
complementar e regulamentos.
CAPÍTULO II
DOS BENEFÍCIOS
SEÇÃO I
DA APOSENTADORIA
63
Redação dada pela Lei nº 2.971, de 16.01.2001, DOM nº 808, de 26.01.2001.
64
V. EC nº 20/98, DOU 16.12.98, que “Modifica o Sistema de Previdência Social, estabelece normas de transição e dá
outras providências”.
35
Art. 183. A aposentadoria compulsória será automática e com vigência do dia imediato àquele
em que o servidor atingir a idade limite de permanência no serviço ativo.
Art. 184. A aposentadoria voluntária ou por invalidez vigorará a partir da data da publicação do
respectivo ato.
I- exercida pelo servidor por período de 5 (cinco) anos consecutivos ou 10 (dez) anos
intercalados,
65
À exceção do caput do art. 182, da alínea d, III e do § 1º, os demais foram alterados pela Lei nº 2.971, de
16.01.2001, DOM nº 808, de 26.01.2001.
36
II- de maior valor desde que a função de direção, chefia, assessoramento, assistência ou cargo
em comissão tenha sido exercida por um período mínimo de 2 (dois) anos;
III- imediatamente inferior dentre as exercidas quando o exercício da função ou cargo em
comissão de maior valor não corresponder ao período de 2 (dois) anos.
§ 1º VETADO
§ 2º Para efeito das incorporações de que trata este artigo, faz-se necessária a devida incidência
da contribuição previdenciária.
SEÇÃO II
DO AUXÍLIO NATALIDADE
Art. 187. O auxílio-natalidade é devido, após 12 (doze) meses de efetivo exercício público
municipal, à segurada gestante pelo parto, ou ao segurado, pelo parto de sua esposa, ou de sua
companheira, não segurada, e consiste numa parcela única correspondente ao menor vencimento de
referência inicial do servidor público do Município de Teresina.
Parágrafo único. No caso de parto múltiplo, o valor será acrescido de 50% (cinqüenta por –
cento) do nascituro.
SEÇÃO III
DO SALÁRIO FAMÍLIA
Art. 188. O salário família é devido ao servidor, ativo ou inativo, por dependente econômico,
correspondente a 5% (cinco por cento) do salário mínimo vigente.
Art. 189. Quando o pai e a mãe forem servidores públicos e viverem em comum, o salário
família será pago a um deles; quando separados, será pago a um ou a outro, de acordo com a
distribuição dos dependentes.
Art. 190. O salário família não servirá de base para a contribuição previdenciária.
SEÇÃO IV
DA LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE
Art. 192. Verificada pela perícia médica a incapacidade laborativa do segurado, ser-lhe-á
concedida licença para tratamento de saúde, nos termos da legislação própria. 67
§ 1º A licença de que trata este artigo terá a duração máxima de 24 (vinte e quatro) meses.
§ 2º Se a incapacidade total definitiva do segurado for comprovada no exame inicial ou
subseqüente, poderá ser dispensado o prazo estabelecido no parágrafo anterior, e em lei especifica.
Art. 193. O valor mensal deste benefício corresponderá ao mesmo percebido em atividade.
Art. 194. Assistirá direito, também, ao segurado, a licença para tratamento de saúde em pessoa
da família, nos termos da legislação própria e observado, no que couber, o disposto no parágrafo
deste artigo. 68
Art. 195. A licença-maternidade terá a duração de 180 (cento e oitenta) dias, sem prejuízo da
remuneração, podendo a servidora afastar-se do trabalho 28 (vinte e oito) dias antes do parto.
§ 1º A servidora que adotar criança terá direito à licença-adoção remunerada a contar da posse
do adotado, nos seguintes termos:
I - criança na faixa etária de até 06 (seis) meses: 120 (cento e vinte) dias;
II - criança na faixa etária de mais de 06 (seis) meses até 02 (dois) anos: 60 dias;
III - criança na faixa etária de mais de 02 (dois) anos até 12 (doze) anos: 30 dias.
67
Redação dada pela Lei nº 2.971, de 16.01.2001, DOM nº 808, de 26.01.2001.
68
Redação dada pela Lei nº 2.971, de 16.01.2001, DOM nº 808, de 26.01.2001.
38
§ 3º A servidora que se tornar avó terá direito à licença-avó de 08 (oito) dias consecutivos,
deduzidos das suas férias, desde que requeira o benefício dentro dos 30 (trinta) dias subseqüentes ao
nascimento da criança.
Art. 196. Pelo nascimento ou adoção de filhos, o servidor terá direito à licença-paternidade de
05 (cinco) dias consecutivos, a contar do dia do parto da sua esposa ou companheira ou da adoção.
SEÇÃO VI
DA PENSÃO
Art. 197. A pensão por morte é devida aos dependentes definidos no Regime de Previdência,
correspondendo à totalidade dos vencimentos ou proventos do segurado falecido, no limite
estabelecido em lei.
§ 1º Em caso de ausência do segurado por mais de 06 (seis) meses declarada por autoridade
judicial, ou desaparecimento por motivo de catástrofe, acidente ou desastre, provados por
documento hábil, poderá ser concedida pensão por morte aos dependentes do segurado.
§ 2º Verificado o reaparecimento do segurado, o pagamento da pensão cessará imediatamente,
ficando os dependentes desobrigados de restituírem as importância já recebidas.
Art. 198. O total da pensão será dividido em duas parcelas iguais, constituindo-se uma, parcela
familiar, e a outra correspondendo a tantas parcelas individuais e iguais quantos forem os demais
dependentes habilitados ao beneficio.
SEÇÃO VII
DO AUXÍLIO FUNERAL
Art. 199. O auxilio funeral será devido ao executor do funeral do segurado, até o limite de 2
(dois) salários mínimos, mediante comprovação das despesas respectivas.
Parágrafo único. No caso de ser dependente o executor do funeral, ser-lhe-á pago o limite do
valor do beneficio, independentemente de comprovação das despesas realizadas.
SEÇÃO VIII
DO AUXILIO RECLUSÃO
Art. 200. O auxílio reclusão será concedido ao conjunto de dependentes do segurado detento ou
recluso que não perceba vencimento ou proventos de inatividade.
39
SEÇÃO IX
DO DÈCIMO TERCEIRO SALÁRIO
Art. 201. O décimo terceiro salário é devido aos aposentados, aos pensionistas e aos
funcionários ativos em gozo de licença médica por mais 06 (seis) meses correspondendo a 1/12 (um
doze avos) por mês, do valor do beneficio de dezembro de cada ano, recebido durante o ano civil.
Parágrafo único. A fração igual ou superior a 15 (quinze) dias será considerada como mês
inteiro.
CAPITULO III
DA ASSISTÊNCIA
Art. 202. A assistência à saúde e a assistência social serão prestadas aos beneficiários com a
amplitude permitida pelos recursos financeiros do órgão gestor, nos termos da lei especifica. 69
Art. 203. Os serviços de assistência à saúde serão prestados na forma de lei específica. 70
Art. 204. A assistência social terá por finalidade proporcionar aos beneficiários melhoria em
suas condições de vida, mediante ajuda pessoal, seja nos desajustes individuais do grupo familiar,
seja quanto às prestações de previdência social, observada a legislação específica. 71
TÍTULO VI
DA CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA
Art. 207. Para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público, os órgãos da
Administração Direta, as autarquias e as fundações públicas poderão efetuar contratação de pessoal
por tempo determinado, nas condições e prazos previstos em lei. 74
69
V. LEI Nº 2.969, DE 11 DE JANEIRO DE 2001 (DOM nº 805, de 12.01.2001).
70
Redação dada pela Lei nº 2.971, de 16.01.2001, DOM nº 808, de 26.01.2001.
71
Redação dada pela Lei nº 2.971, de 16.01.2001, DOM nº 808, de 26.01.2001.
72
Redação dada pela Lei nº 2.971, de 16.01.2001, DOM nº 808, de 26.01.2001.
73
Redação dada pela Lei nº 2.971, de 16.01.2001, DOM nº 808, de 26.01.2001.
74
Redação dada pela Lei nº 2.971, de 16.01.2001, DOM nº 808, de 26.01.2001.
40
Art. 209. Nas contratações por tempo determinado serão adotados os níveis de vencimentos
constantes dos Planos de Carreira e o servidor ficará sujeito aos mesmos deveres e proibições do
Regime Jurídico Único.
Parágrafo único. As contratações por tempo determinado ficam também sujeitos aos seguintes
critérios: 76
IV – nos casos dos incisos I e II do artigo anterior, os contratos poderão ser prorrogados, desde
que o prazo total não exceda 12 (doze) meses;
V – nos casos dos incisos III e IV do artigo anterior, os contratos poderão ser prorrogados,
desde que o prazo total não ultrapasse 4 (quatro) anos;
VI – o pessoal contratado nos termos deste título não poderá:
75
O § 1º e os incisos I e II do art. 208 acham-se com a nova redação dada pela Lei nº 2.971, de 16.01.2001, DOM nº
808, de 26.01.2001.
41
X – a extinção do contrato, nos casos do inciso anterior, será comunicada com a antecedência
mínima de 30 (trinta) dias.
XI – a extinção do contrato, por iniciativa do órgão ou entidade contratante, decorrente de
conveniência administrativa, importará no pagamento, ao contratado, de indenização
correspondente à metade do que lhe caberia pelo restante do contrato;
XII – o tempo de serviço prestado em virtude de contratação nos termos deste título será
contado para todos os efeitos. 76
Art. 210. O contrato administrativo por tempo determinado poderá ser rescindido por interesse
de qualquer uma da partes, observado o disposto no artigo anterior. 77
TÍTULO VII
CAPÍTULO ÚNICO
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÒRIAS
Art. 213. Poderão ser instituídos, no âmbito dos Poderes Executivo e Legislativo, os seguintes
incentivos funcionais, além daqueles já previstos nos respectivos planos de carreira:
Art. 214. Os prazos previstos nesta lei, serão contados em dias corridos, excluindo-se o dia do
começo e incluindo-se o do vencimento, ficando prorrogado, para o primeiro dia útil seguinte, o
prazo vencido em dia em que não haja expediente, exceto os casos previstos no art. 154.
76
O parágrafo único e seus incisos do art. 209, com redação dada pela Lei nº 2.971, de 16.01.2001, DOM nº 808, de
26.01.2001.
77 Com nova redação.
78 Redação dada pela Lei nº 2.971, de 16.01.2001, DOM nº 808, de 26.01.2001
79
Revogado pela Lei nº 2.971, de 16.01.2001, DOM nº 808, de 26.01.2001.
42
Art. 215. Por motivo de crença religiosa 80 ou de convicção filosófica ou política, o servidor
não poderá ser privado de quaisquer dos seus direitos, sofrer discriminação em sua vida funcional,
nem eximir-se do cumprimento de seus deveres.
Art. 216. Ao servidor público civil é assegurado, nos termos da Constituição Federal, o direito
à livre associação sindical e os seguintes direitos, entre outros, dela decorrentes:
Art. 218. A revisão dos percentuais hoje pagos será feita pelo SEESMT, de modo que no prazo
de 120 (cento e vinte) dias, a contar da promulgação do Estatuto, não exista mais servidor que,
enquadrado no parágrafo anterior, não perceba o adicional correspondente a sua atividade.
Art. 219. O pagamento dos referidos adicionais bem como a aquisição e distribuição
sistemática de equipamento de proteção (EPI), coletiva (EPC) aos empregados enquadrados no §
1º, não desobriga a Prefeitura a promover a eliminação dois riscos caracterizados por perícia.
Art. 220. Os órgãos da administração direta e indireta com mais de 100 (cem) funcionários são
obrigados a constituírem suas Comissões Internas de Prevenção de Acidentes, compostas de três
membros escolhidos através de eleições direta.
Art. 222. No prazo de noventa dias, a contar da data de publicação desta Lei, será enviada à
Câmara Municipal de Teresina projeto de Lei dispondo sobre os planos de Carreira e Vencimentos
dos servidores públicos municipais.
Art. 222-A. Fica assegurado o adicional de tempo de serviço aos servidores que faziam jus ao
referido adicional até 16 de janeiro de 2001. 81
80
V. Lei nº 2.930, de 16.08.2000, DOM nº 786, de 15.09.2000, que “Dispõe sobre a inviolabilidade e a liberdade de
consciência de crença religiosa, assegurando a todos o acesso à prestação de assistência religiosa nas entidades civis
e militares de internação coletiva (hospitais, asilos, casas de repouso, abrigos, leprosários, presídios, presídios,
quartéis, etc.), nos termos da CF em seu art. 5º, incisos VI, VII e VIII e dá outras providências”.
81
Artigo acrescido pela Lei nº 3.121, de 19 de agosto de 2002.
43
Art. 223. Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogados as disposições em
contrário.
HERÁCLITO FORTES
Prefeito de Teresina
Esta Lei foi sancionada e numerada aos vinte e um dias do mês de julho de 1992.