Hidrobiologia Semestre 2

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Benilda Jorge Tuaia

Brígida Fernando Niconte


Rafique Ernesto Leite
Regina da Conceição Alexandre
Remígio António Tolela

Calamidades Naturais em Moçambique

Universidade Pedagógica
Delegação de Nampula
Campus de Napipine
Outubro, 2018
Benilda Jorge Tuaia

Brígida Fernando Niconte

Rafique Ernesto Leite

Regina da Conceição Alexandre

Remígio António Tolela

Calamidades Naturais em Moçambique

Trabalho de Carácter Avaliativo da Cadeira de


Hidrobiologia, Curso de Licenciatura em Ensino de
Biologia
2º Semestre

Docente:
Msc. Evaristo Trahamane

Universidade Pedagógica

Delegação de Nampula

Campus de Napipine

Outubro, 2018
Índice

Introdução........................................................................................................................................2

Calamidades Naturais em Moçambique..........................................................................................3

Calamidades Naturais......................................................................................................................3

Populacao Rejubila.........................................................................................................................5

Conclusão......................................................................................................................................10

Bibliografia....................................................................................................................................11
Introdução

O presente trabalho tem como o tema de calamidades naturais em particular em


Moçambique, dai que calamidades naturais é um evento físico muito perigoso tal como
um sismo, um desabamento, um furacão, inundação, incêndio ou algum dos outros
fenômenos naturais que provoca direta ou indiretamente danos extensos à propriedade,
faz um grande número de vítimas.

Neste contexto pertentemos falar de todas formas de manifestação dos desastres naturais
em Moçambique.

Este trabalho tem como objectivos:

 Descrever zonas de risco;


 Mencionar as formas de Prevenção das calamidades naturais;
 Descrever os impactos causados pelas calamidades naturais, nas sociedades
moçambicanas.
Calamidades Naturais em Moçambique

Calamidades Naturais

Calamidade (do latim calamitate) ou catástrofe significa desgraça pública, flagelo.


Podemos definir como estado de calamidade pública uma situação anormal, provocada
por desastres, causando danos e prejuízos que impliquem o comprometimento
substancial da capacidade de resposta do poder público do ente atingido. Uma
calamidade pode ter origem em fenómenos naturais. Quando ocorrem grandes
desgraças, infelicidades e infortúnios nas comunidades se utiliza o termo calamidade
pública.

Os governos nacionais nestes casos atualmente possuem mecanismos para salvaguardar


as populações atingidas. Estes são chamados normalmente de defesa civil, que é
executada por voluntários e profissionais voltados a auxiliar os atingidos pela
calamidade.

Embora estes acontecimentos sejam bastante marcantes é possível controlá-los através


de métodos de prevenções catastróficas.

O termo calamidade engloba um sem fim de sinónimos e abrange um grande número de


outros termos que podem ter o mesmo significado. Uma calamidade pode ser uma
desgraça acontecida em qualquer meio que envolve um grande número de pessoas e de
coisas; uma catástrofe que atinge uma área muito grande; pode ser natural ou provocada
e podemos usar como exemplo um cataclismo natural; um desastre de grandes
dimensões é uma calamidade; algo que provoque um drama ou uma grande tragédia.
Uma adversidade em grande escala é uma calamidade.

Calamidade também é sinónima de uma grande miséria provocada pela fome, por uma
praga prolongada; um flagelo que castigue a humanidade ou aos animais; uma epidemia
em escala desproporcional. Uma calamidade provocada pela natureza pode ser uma
inundação que provoca uma calamidade em uma cidade e atinge muitas famílias.

Ocorre quando um evento físico muito perigoso (tal como um sismo, um desabamento,
um furacão, inundação, incêndio ou algum dos outros fenômenos naturais listados
abaixo) provoca direta ou indiretamente danos extensos à propriedade, faz um grande
número de vítimas, ou ambas. Em áreas onde não há nenhuma presença humana,
os fenômenos naturais são chamados de eventos naturais.

Um desastre é uma destruição social que pode afetar um indivíduo, uma comunidade,
ou um país.

A extensão dos danos à propriedade ou do número de vítimas que resulta de um desastre


natural depende da capacidade da população a resistir ao desastre. Esta compreensão é
cristalizada na fórmula: os "desastres ocorrem quando os perigos se encontram com a
vulnerabilidade.

Em 2000, as Nações Unidas lançaram a Estratégia Internacional para a Redução de


Desastres (ISDR) para dirigir-se às causas subjacentes da vulnerabilidade e para
construir comunidades resistentes a desastres promovendo o aumento na consciência
das pessoas para a importância da redução de desastres como um componente integral
de um desenvolvimento sustentável, com o objetivo de reduzir as perdas humanas,
sociais, econômicas e ambientais devido aos perigos de todos os tipos.

.Com comprimento entre 21 e 75 metros, podem responder às situações de cortes nas


estradas nacionais

Calamidades Naturais em Moçambique

Moçambique conta desde quinta-feira com dez pontes metálicas móveis adaptadas para
uso em situações de emergência. Inauguradas no distrito de Boane, em Maputo, pelo
Presidente da República, Filipe Jacinto Nyusi, custaram 11,9 milhões de dólares
americanos, inteiramente suportados pelo Estado moçambicano.

Fonte do Instituto Nacional de Calamidades assegurou ao domingo que as pontes


móveis estarão estacionadas, numa primeira fase, no distrito de Mocuba, na província
central da Zambézia, onde nas últimas cheias foram destruídas dezenas de pontes,
diques e pontecas.

As pontes têm dimensões que variam de 21 a 75 metros de comprimento, estando em


condições de suportar peso até 60 toneladas.
Forcas da Unidade Nacional de Proteção Civil fizeram demonstrações de uso de
equipamento perante o Presidente da Republica, procedendo, primeiro ao lançamento de
uma das pontes m
Esta ponte poderá ser usada como batelão em situações de emergência, transportando
pessoas e bens em situações de isolamento ditado por cortes na rede viária.

Unidades de proteção civil mostraram como diferentes secções da ponte podem ser
lancadas e articulas entre si configurando espécie de “estrada” alternativa em situações
de emergência.

Refira-se que as dez pontes metálicas móveis são transportadas em camiões de


especialidades diferentes, consoante a natureza de lançamento que fazem.

Unidades da Proteção Civil procederam igualmente ao lançamento das pontes visando


mitigar efeitos de corte de objeto fixo, atirando secções ao mar, que podiam cobrir uma
“esteira” de 75 de metros de largura.

Articuladas. Finalizados procedimentos de conexão ‘e feita a atracagem.

Apos lançamento, a ponte ‘e suportada por diversos cavaletes de estabilização que


podem ir a uma profundidade ate 5,5 metros. As sapatas de fixação completam o serviço
de segurança.

Seguidamente ‘e feita atracagem da ponte com a margem para no caso de o rio subir de
caudal drasticamente não arrastar consigo a ponte.

O lançamento da segunda e outras secções ‘e feita com o camião a trepar cada uma
delas, distribuindo peso que assegura melhor aderência ao solo das sapatas e cavaletes
que suportam a estrutura sempre que ‘e ativado o sistema hidráulico para comando do
sistema que levanta a ponte.

População rejubila.

A população da província de Maputo que assistiu ao ato de lançamento das pontes


metálicas móveis rejubilou com a iniciativa do Governo de agenciar aqueles meios
visando atender a situações de emergência.

O Governador de Maputo, Raimundo Diomba, disse na ocasião que a província que


dirige sofria muito com cortes de estradas e isolamento de distritos inteiros.
“Agradecemos a iniciativa do nosso Governo. Num passado recente, sofremos com
submersão de um drift que isolou por completo o distrito de Matutuine”, disse.

Acrescentou que aqueles equipamentos não servirão apenas a província de Maputo.


“Pertencem a todo o pais e serão bem geridos”, salientou.

Fazemos aquilo que o povo manda

Viemos testemunhar a entrega daquilo que o povo moçambicano nos mandou fazer”,
disse Filipe Jacinto Nyusi na cerimónia inaugural de lançamento das dez pontes móveis
em Boane, província de Maputo.

Explicou que sendo Moçambique um pais com calamidades cíclicas, urgia encontrar
soluções que fossem ao encontro das suas necessidades em momentos de emergência.

‘E preocupação do Governo resolver os problemas do povo”, frisou o estadista


moçambicano, sublinhando que para soluções definitivas de retenção de água, o país
não dispõe presentemente capacidade financeira bastante visando a construção de
barragens e diques.

Explicou que o seu Executivo tem na carteira de investimentos projetos para a


construção de barragens em Mapai e Moamba Major, esta ultima estrategicamente
destinada a provisão de água potável a cidade de Maputo, cidade da Matola e distrito de
Boane.

“Temos ainda projetos de estruturas de retenção de água no Rovuma, no Lúrio, na


Gorongosa. Abrangemos todo o país, mas este processo ‘e longo. Exige mais reservas
financeiras para solução definitiva”, explicou o Presidente da Republica.

Salientou que enquanto o Governo não dispõe de dinheiro suficiente, opta por medidas
alternativas. “O Governo não pode chorar, lamentar. Tem que apresentar soluções.
Uma das soluções ‘e esta que apresentamos hoje. Não esperamos que a chuva venha.
Estamos preparados. Este equipamento esta’ pronto para a ação”, apontou.

Filipe Jacinto Nyusi fez questão de salientar que o equipamento tem total financiamento
do Governo moçambicano. “Gostaríamos de ter estes meios em todo o pais. Sul, Centro
e Norte”, referiu.
O estadista ressalvou, entretanto, que as plataformas inauguradas não substituem pontes
metálicas já construídas. “Serve pontualmente situações de emergência”, esclareceu.

O território Moçambicano, devido à sua situação geográfica (com cerca de 2700 km de

Costa e vários rios internacionais a atravessarem o território nacional para desaguarem


no Oceano Índico), à aridez e pobreza de alguns dos seus solos e extrema humidade de
outros, à dependência de recursos naturais que por sua vez dependem das quedas
pluviométricas, à sua instabilidade climática originada pelo aquecimento e
arrefecimento das águas superficiais do Oceano Índico, associadas à pobreza e fraco
desenvolvimento Socioeconómico, tornam o País extremamente vulnerável ao impacto
das mudanças climáticas.

O aumento nas temperaturas e mudanças nas precipitações podem provocar uma


redução na produção agrícola. Aliás, esta é já considerada pelo Governo moçambicano
uma das causas da estagnação no índice de redução da pobreza (Relatório do Ministério
do Plano e Desenvolvimento).

Num país onde quase metade da população ainda não tem acesso a água potável, as
mudanças na precipitação originadas pelas mudanças climáticas, podem colocar ainda
maiores desafios no que ao abastecimento de água diz respeito.

Os factores água, diferenças extremas de temperaturas, mudanças na vegetação podem


contribuir, por sua vez, para um aumento de prevalência de doenças infecciosas.

O aumento na intensidade dos desastres, em particular das cheias e ciclones, podem


afectar o enorme esforço que o País tem estado a desenvolver para dotar as províncias e
distritos com as necessárias infra-estruturas, particularmente estradas, pontes, Infra-
estruturas agrárias e industriais, escolas, e hospitais, entre outras. Isto poderá ter um
impacto altamente negativo no que se refere ao alcance dos Objectivo de
Desenvolvimento do Milénio e outros indicadores de redução da pobreza que o Governo
de Moçambique abraçou nos seus Planos Quinquenais e no seu Plano de Redução da
Pobreza Absoluta.

Para além de cheias, secas, e ciclones de grande dimensão, o País também não está
isento de poder ser afectado por sismos e tsunamis. Com efeito, e de acordo com um
estudo publicado em EIRDS Informes (EIRD/UN África) do Dr. Chris Hartnady,
cientista sul-africano, “recentemente aumentou a taxa de sedimentação ao redor da
plataforma continental do delta do Rio Rovuma, devido ao aumento do levantamento e
erosão ao redor das suas águas a montante do “Rift Valley”. Além disso, há evidências
de reflexão sísmica duma recente deformação geológica na base do declive
continental…”. Ainda de acordo com o mesmo cientista, “duas áreas potencialmente
amplas de deslizamentos submarinos são: a zona do Graben de Kerimbas, ao longo da
margem continental da Tanzânia e norte de Moçambique e a grande zona baixa da costa
agreste na costa sul-africana”. O risco existe sempre que se verifique uma interacção
entre as ameaças e o grau de vulnerabilidade.

Na corrente situação de Moçambique tendo em conta o que pode ocorrer nas próximas
décadas, a situação pode ser caracterizada da seguinte forma

Assim, apesar de todos os esforços e recentes sucessos alcançados em Moçambique, em


Particular no que à gestão de desastres diz respeito, o País não está livre da ocorrência
de desastres naturais de grande dimensão, que exigirão certamente uma resposta que
inclua a ajuda regional e/ou internacional.

O passado recente mostrou como em determinadas situações, tal ajuda pode ser
fundamental, tanto nas acções de socorro imediato como no processo de reconstrução.

Foram disso exemplo, as cheias e ciclones vividos em 2000, 2001 e mais recentemente,
em 2007 e 2008. Ainda que a capacidade interna de resposta tenha melhorado
significativamente, e existam mais recursos internos disponíveis, a dimensão
extraordinária de alguns desastres que possam ocorrer, poderão só vir a ser colmatadas
com a ajuda externa, incluindo a ajuda financeira e de bens de socorro.

Se se tomarem em conta de forma particular, as ameaças que o impacto das mudanças


Climáticas podem provocar no País, é mais do que nunca necessário que o reforço da
capacidade de prevenção e resposta a desastres inclua também a vertente de reforço da
legislação e regulamentação interna, bem com a melhoria dos mecanismos de
Coordenação de respostas a desastres que incluam uma diversidade grande de actores
Internacionais.
Conclusão

Chegado ao fim deste trabalho nota-se que as calamidades naturais que actuam no país,
tem contribuído bastante no retrocesso do desenvolvimento das comunidades na medita
que faz estrago das culturas, residências, terras de cultivo colocando em risco a
população afectada.

Portanto há necessidade de tomada de medidas e politicas que ajudem a população


afectada pelos desastres naturais, com os seus planos de assistência.

Com este trabalho espera-se que possa ajudar na consciencialização da população, no


que diz respeito aos danos causados pelos desastres naturais em Moçambique, para
melhor saber se distanciar aos locais de risco.
Bibliografia

Constituição da República de 2004 (Edição da Imprensa Nacional de Moçambique,


2008);

Proposta de Lei de Gestão de Calamidades (Versão de Junho de 2011);

Planos Quinquenais do Governo de Moçambique (2005-2009) e (2010-2015);

Decreto n.52/2007 de 27 de Novembro sobre o Estatuto Orgânico do Instituto Nacional


de Gestão de Calamidades (INGC);

Decreto n.29/2008 de 3 de Julho que introduz alterações ao Estatuto Orgânico do INGC;

Diploma Ministerial n. 66/2009 de 17 de Abril que aprova o Regulamento Interno do


Instituto Nacional de Gestão de Calamidades;

Plano Director para a prevenção e mitigação de Calamidades Naturais aprovado pelo


Conselho de Ministros em 2006;

Resolução da 25 Sessão do Conselho de Ministros de Outubro de 2006 que aprova as


normas de estabelecimento e funcionamento do Centro Operativo de Emergência
(CENOE);

Manual sobre procedimentos do desembaraço aduaneiro de bens de emergência do


INGC de Fevereiro de 2009.

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