LIVRO Compendio Das Regras de Voleibol Indoor 2022
LIVRO Compendio Das Regras de Voleibol Indoor 2022
LIVRO Compendio Das Regras de Voleibol Indoor 2022
voleibol indoor
Versão 1.0
Autores
Alexandre Duarte Pereira
Jackson Mendonça Nunes
Joel Saraiva Ferreira
@ dos autores
Alexandre Duarte Pereira
Jackson Mendonça Nunes
Joel Saraiva Ferreira
1ª edição: 2022
Campo Grande – MS, Brasil
Dados catalográficos
Pereira, Alexandre Duarte; Nunes, Jackson Mendonça; Ferreira, Joel Saraiva. Compêndio das
regras de voleibol indoor – Versão 1.0. Campo Grande, MS: Publicação dos autores, 2022.
Permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e autoria, proibindo
qualquer uso para fins comerciais.
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SUMÁRIO
Apresentação 4
Sobre os autores 4
Capítulo 2 – Participantes 5
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APRESENTAÇÃO
Sabemos que a cada dia o voleibol ganha mais praticantes e espectadores. No entanto, a
compreensão das regras oficiais da modalidade não é tarefa fácil, tendo em vista a complexidade
da dinâmica deste esporte.
Aos que buscam a leitura das Regras Oficiais de Voleibol, o conjunto de informações pode
parecer complexo e, por vezes, de difícil compreensão. No entanto, a leitura de um material mais
sucinto, com os elementos básicos do conjunto de regras deste esporte, pode favorecer a
aproximação do público envolvido com a modalidade e suas diretrizes regulamentares.
Diante desse contexto, nos propusemos a organizar um compêndio das regras oficiais de
voleibol indoor, com o propósito de difundir entre treinadores(as), atletas ou espectadores(as), o
conhecimento sobre as regras desta modalidade. Com isso, esperamos que o esporte seja
praticado ou apreciado de forma mais adequada, em diferentes contextos e circunstâncias.
Os autores.
SOBRE OS AUTORES
[email protected]
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Seção 1 - Síntese das regras oficiais de voleibol
Fonte: FIVB (2022-2024)
CAPÍTULO 2 - Participantes
Uma equipe é composta por 12 atletas e a comissão técnica (1 técnico, até 2 assistentes
técnicos, 1 fisioterapeuta, 1 médico). Competições internacionais permitem inscrever 14
atletas.
Obs.: Deve-se verificar antecipadamente o regulamento de cada competição, quanto à
vestimenta exigida para a comissão técnica durante o jogo (calça ou bermuda;
camiseta com ou sem mangas; etc.).
Um dos atletas deve ser o capitão da equipe.
O uniforme da equipe inclui: camiseta, calção, meias e calçado.
As cores e o design das camisetas, calções e meias devem ser iguais, exceto para o líbero.
As camisetas dever ser numeradas de 1 a 20, com o número gravado no centro da camiseta
(tanto na frente quanto nas costas), com cor contrastante a da própria camiseta.
Na camiseta do capitão da equipe deve constar uma tarja de 8cm X 2cm, localizada
logo abaixo do número frontal da camiseta.
Jogadores não titulares devem permanecer sentados no banco de reservas ou na área de
aquecimento de sua equipe.
São funções do(a) técnico(a):
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Antes da partida: confere os nomes e números dos jogadores de sua equipe na relação
nominal da súmula, assinando-a logo após.
Durante a partida: conduz sua equipe, indica a formação inicial (assim como os
reservas), solicita tempos e substituições para o 2º árbitro.
No início de cada set: entrega ao apontador(a) ou ao 2º árbitro(a) a papeleta contendo
a ordem de saque devidamente preenchida e assinada.
O capitão e o técnico são responsáveis pela conduta e disciplina dos membros de sua equipe.
Na ausência do técnico, o capitão é responsável por solicitar os tempos e substituições.
Qualquer membro da equipe técnica pode passar instruções aos jogadores em quadra, mas
somente o técnico pode fazer isso enquanto está em pé ou caminhando na área livre na lateral
da quadra.
O assistente técnico não tem direito de intervir no jogo. Na ausência do técnico, o 1º árbitro
poderá autorizar o assistente a assumir as funções do técnico.
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Uma equipe tem direito a, no máximo, 3 toques (além do bloqueio) para enviar a bola à
quadra adversária.
Obs.1: um toque é qualquer contato realizado por um jogador em quadra (com qualquer
parte do corpo).
Obs.2: a bola pode tocar várias partes do corpo, desde que esses contatos ocorram
simultaneamente.
Obs.3: quando 2 ou 3 jogadores de uma mesma equipe tocam a bola simultaneamente,
são contados 2 ou 3 toques já realizados (exceto o bloqueio).
Não é permitido que um jogador se apoie em outra pessoa ou em qualquer objeto para
golpear a bola. Mas um atleta que esteja prestes a cometer uma falta (por exemplo: vai tocar
a rede ou cruzar a linha central da quadra por baixo da rede) pode ser parado ou retido por
seus colegas.
No primeiro toque da equipe, a bola pode tocar consecutivamente várias partes do corpo,
desde que os toques ocorram durante a mesma ação.
A bola deve ser enviada para a quadra adversária dentro do “espaço de cruzamento”, que
corresponde ao espaço delimitado verticalmente pelo bordo superior da rede e o teto,
horizontalmente entre as antenas (e seu prolongamento imaginário).
Quando a bola passa por fora do “espaço de cruzamento” a equipe pode tentar recuperá-la,
desde que use o limite de toques permitidos e a bola também volte por fora do “espaço de
cruzamento” no mesmo lado da quadra.
Na parte inferior da rede, a bola que se encaminha para a quadra adversária está em jogo (e
pode ser recuperada) até o momento em que cruza completamente o plano vertical da rede,
mesmo sem tocar o solo.
É permitido que um jogador toque qualquer parte do corpo, exceto os pés, na quadra
adversária, desde que isso não interfira na jogada do adversário.
O(s) pé(s) do jogador pode(m) tocar a quadra adversária, desde que alguma parte (do
pé) ou a projeção dele ainda esteja em contato com a linha central.
Enquanto a bola está em jogo, um contato de um jogador com a rede, na parte
correspondente ao espaço delimitado entre as duas antenas, é uma falta.
O jogador pode tocar os postes, os cabos de fixação ou qualquer outro objeto, inclusive
a própria rede, desde que esse toque ocorra além das antenas e que isso não interfira
na jogada.
Se a bola é enviada em direção à rede e ocasiona um contato entre um jogador e a
rede, essa ação não é considerada uma falta.
É uma falta quando um jogador toca a bola ou um adversário no espaço adversário (por sobre
a rede), antes ou durante um golpe de ataque do adversário.
Na execução do saque a bola deve ser golpeada com uma das mãos ou qualquer parte do
braço, depois de ser solta ou lançada pela(a) mão(s).
Após autorização do árbitro, o atleta só tem direito a um lançamento ou soltura da bola
para executar o saque.
No momento em que o atleta golpeia a bola para executar o saque, não pode tocar a
quadra (nem a linha de fundo da quadra) e deve estar posicionado na zona de saque.
O sacador tem 8 segundos para golpear a bola após o apito do árbitro autorizando o
saque.
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Um saque executado antes da autorização do árbitro não tem validade e deve ser
repetido.
Os jogadores da equipe que executa o saque não podem impedir que os adversários
visualizem o sacador ou a trajetória da bola (não é permitido formar uma “barreira”).
A infração de formação de uma “barreira” para impedir a visualização do saque inclui:
mover-se verticalmente ou para os lados no momento do saque, movimentar os braços,
agrupar-se na trajetória entre o sacador e um (ou mais) atleta(s) da equipe adversária.
Todas as ações que enviem a bola para o adversário, exceto o saque e o bloqueio, são
consideradas como golpes de ataque.
O golpe de ataque se efetiva no momento em que a bola cruza totalmente o plano
vertical da rede ou é tocada por um adversário.
Os atletas da zona de ataque (posições 2, 3 e 4) podem executar golpes de ataque a
qualquer altura e local dentro da área de jogo.
Os atletas da zona de defesa (posições 1, 6 e 5) podem executar um golpe de ataque a
qualquer altura, desde que no momento do impulso seu(s) pé(s) não tenham tocado a
linha de ataque ou a zona de ataque.
Os atletas da zona de defesa (posições 1, 6 e 5) podem executar um golpe de ataque
dentro da zona de ataque, desde que no momento do contato a bola esteja abaixo do
topo (bordo superior) da rede.
Não é permitido realizar um golpe de ataque contra o saque adversário, enquanto a
bola estiver completamente acima do bordo superior (topo) da rede e sobre a zona de
ataque.
O fundamento do bloqueio corresponde a ação de interceptar a bola vinda da quadra
adversária, sendo esse contato acima do bordo superior (topo) da rede.
Somente atletas da zona de ataque (posições 2, 3 e 4) podem realizar bloqueios.
Ao bloquear, o atleta pode colocar suas mãos e braços além da rede (sobre a rede),
desde que sua ação não interfira na jogada do adversário. Sendo assim, o bloqueio
além da rede só é permitido quando a equipe adversária já executou um golpe de
ataque.
Um contato de bloqueio não conta como um toque da equipe, o que permite que ainda
sejam realizados três toques para devolver a bola à quadra adversária. Sendo assim, o
primeiro toque após o bloqueio pode ser realizado por qualquer atleta, inclusive aquele
que executou o bloqueio.
É proibido bloquear o saque adversário.
Não é permitido que o jogador Líbero ou os atletas da zona de defesa (posições 1, 6 e
5) executem um bloqueio.
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Caso um atleta tenha uma lesão ou um mal súbito durante a partida e não possa
continuar jogando, deverá ser substituído. Mas, se for preciso, poderá ocorrer uma
substituição excepcional, sem a necessidade desse atleta ser substituído pelo mesmo
jogador que deu lugar a ele na quadra.
Um jogador expulso ou desqualificado deve ser substituído por meio de uma substituição legal.
Se isso não for possível, a equipe é declarada incompleta e perde o set em disputa.
Se houver um pedido de tempo ou de substituição de atleta após a equipe ter esgotado o
limite máximo permitido por set (dois pedidos de tempo e seis substituições), será considerada
uma solicitação indevida.
A primeira solicitação indevida não terá punição. A segunda solicitação indevida da
equipe durante toda partida será “advertência” por retardamento (cartão amarelo sobre
o punho). As seguintes serão punições por retardamento (cartão vermelho sobre o
punho) e, nesse caso, o adversário ganha um ponto e o direito ao saque.
Caso a solicitação indevida atrapalhe o jogo, mesmo que seja a primeira, será
considerada interrupção irregular.
Qualquer outra interrupção irregular consiste em um retardamento e será punida: na
primeira vez com uma “advertência”; nas demais vezes com punição por retardamento
(o adversário ganha um ponto e o direito ao saque).
O intervalo entre os sets deve durar três minutos. Durante esse tempo as equipes trocam de
quadra e o técnico indica a formação inicial de seus atletas para o próximo set, antes do
término dos três minutos.
Quando é disputado um set de desempate (tie break), não há troca de quadra
automaticamente ao final do set. É preciso aguardar um novo sorteio entre os capitães
das equipes.
No tie break as equipes trocam de quadra quando a equipe na liderança atingir 8
pontos. Essa troca deve ocorrer sem intervalos ou retardos e os jogadores mantêm as
posições que ocupavam antes da troca.
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Seção 2 - Síntese da sinalização oficial da arbitragem em jogos
de voleibol
Fonte: FIVB (2022-2024)
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Anexo 1 – Exemplos de: A) Relação nominal; B) Ordem de saque;
C) Súmula de voleibol.
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C) Súmula de voleibol
• O(A) treinador(a) deve conferir o que foi
lançado na súmula pelo(a) apontador(a),
verificar se as informações contidas na relação
nominal estão condizentes com a súmula e,
após a checagem, assinar.
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