B.2.5 Patrulhas de Reconhecimento de Área - OK

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ESTADO-MAIOR GENERAL DAS FORÇAS

ARMADAS
MARINHA DE GUERRA DE MOÇAMBIQUE
FUZILEIROS NAVAIS
Manual da Escola de Fuzileiros Navais
ÁREA TTP de Patrulhas TITULO Patrulhas de reconhecimento de área
REFERÊNCIA Manual de infantaria de combate DATA 24JAN24
Fuzileiros são capazes de os procedimentos a adotar durante um reconhecimento de
OBJETIVO área.

O reconhecimento de área tem por finalidade obter informação referente a um local específico, e a sua
área circundante (e.g. uma posição inimigo).

Uma patrulha de reconhecimento de área é geralmente constituída por uma formação de comando, um
(ou mais) grupo de reconhecimento e um (ou mais) grupo de segurança.

Figura 1 – Exemplo de organização de patrulha de reconhecimento de área

1. Execução típica de uma patrulha de reconhecimento de área por etapas:

a. Deslocamento para o PRF;


b. Ocupação do PRF;
c. Reconhecimento de Comandantes;
d. Posicionamento da equipa(s) de segurança;
e. Posicionamento da equipa(s) de reconhecimento;
f. Retração da(s) equipa de reconhecimento para o PRF;
g. Retração da(s) equipa de segurança para o PRF;
h. Retração da patrulha para linhas amigas.

O número de equipas de reconhecimento e de segurança é uma decisão do CO, com base no


efetivo da patrulha, nas características do terreno e nas características do inimigo.

2. Etapas da patrulha de reconhecimento de área

a. Deslocamento para o PRF


No seu planeamento, o CO deve considerar um ponto de reunião final (PRF) próximo do
objetivo a reconhecer, de onde as diferentes equipas (reconhecimento e segurança) irão
irradiar.
O deslocamento desde o momento em que sai das linhas amigas até esse PRF deverá seguir
os princípios das patrulhas enunciados anteriormente, devendo a patrulha adotar a formatura
mais adequada.

b. Ocupação do PRF
Chegados ao PRF, a patrulha deverá ocupá-lo, seguindo os procedimentos de ocupação de
uma base de patrulhas.

c. Reconhecimento de Comandantes
Apos a ocupação do PRF, o CO poderá decidir fazer um reconhecimento expedito, por forma
a confirmar a área a reconhecer, assim como, as posições previstas para os grupos, e ajustá-
las, caso necessário.
d. Posicionamento da equipa de segurança
O primeiro grupo a posicionar-se é o grupo de segurança, por forma a, por um lado, garantir a
segurança do grupo de reconhecimento, e por outro, ajudar este último a posicionar-se, dando
“feedback” sobre a ação no objetivo, e, caso necessário, cobrir a sua retirada pelo fogo.

e. Posicionamento da equipa de reconhecimento


Quando a equipa de segurança estiver posicionada, a equipa de reconhecimento pode
posicionar-se em segurança (sempre com comunicações com a equipa de segurança), e fazer
o reconhecimento do objetivo, recolhendo a informação que considerar necessária.

f. Retração da equipa de reconhecimento para o PRF


Quando tiver terminado a recolha de informação, a retração das equipas (reconhecimento e
segurança) é efetuada na ordem inversa, pelos motivos referidos anteriormente.

g. Retração da equipa de segurança


Quando a equipa de reconhecimento tiver retraído da zona de perigo, ou quando tiver
chegado ao PRF ou por decisão do CO, retrai a equipa de segurança, para o PRF.

h. Retração da patrulha para linhas amigas


Assim que o CO garantir que tem todos os homens no PRF, a patrulha retrai de volta para
linhas amigas, idealmente por um itinerário diferente do que fez das linhas amigas até ao
PRF.

Figura 2 – Exemplo de reconhecimento a objetivo com duas equipas de segurança e uma de


reconhecimento

No seu planeamento, o CO deverá considerar itinerários desde as linhas amigas até ao PRF e
vice-versa, diferentes, devendo ainda ter itinerários alternativos para cada um.

Deve ainda considerar uma alternativa ao PRF, caso este esteja comprometido.
Assessor Técnico do Projeto 3 - CDD Comandante da Escola de Fuzileiros
Moçambique, Navais,

CTEN STFZ Fernandes Lázaro CMG FZ Franklim Kapesse

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