PBCV

Fazer download em pptx, pdf ou txt
Fazer download em pptx, pdf ou txt
Você está na página 1de 27

Escola de Sargentos das Armas

CURSO DE INFANTARIA
OPERAÇÕES DE COOPERAÇÃO E
COORDENAÇÃO COM AGÊNCIAS

POSTO DE BLOQUEIO E CONTROLE DE VIAS

1° TEN DERICK

Escola de Sargentos das Armas


Objetivos

- Identificar a finalidade de uma operação de controle de vias.


(FACTUAL);

- Identificar as medidas a serem observadas para ocupação de um


PBCV. (FACTUAL);

- Descrever a organização e atribuições dos grupos na ocupação


de um ponto sensível. (FACTUAL);

- Descrever os procedimentos para montagem, operação e


desmontagem de um PBCV. (FACTUAL);

- Compreender o estabelecimento de um PBCV. (CONCEITUAL)

Escola de Sargentos das Armas


Sumário
1) INTRODUÇÃO
- Vídeo

2) DESENVOLVIMENTO
a. Preceitos Legais;
b. Organização;
c. Funcionamento;
d. Abordagem e Revista de Pessoal.

3) CONCLUSÃO
- Verificação Imediata

Escola de Sargentos das Armas


Introdução

APRESENTAÇÃO DOS ESTUDOS DE CASO

Escola de Sargentos das Armas


Introdução

Escola de Sargentos das Armas


PRECEITOS LEGAIS
a) Lei Complementar n° 97/99
• A Lei Complementar 97/99 dispõe sobre o emprego das Forças Armadas. Ela refirma
as missões constitucionais das FFAA e estabelece, ainda, missões subsidiárias, sem
comprometimento de sua destinação constitucional:
“Art. 16. Cabe às Forças Armadas, como atribuição subsidiária geral, cooperar com o
desenvolvimento nacional e a defesa civil, na forma determinada pelo Presidente da República.”

“Art. 16-A. Cabe às Forças Armadas (...), também como atribuições subsidiárias, (...), atuar, por
meio de ações preventivas e repressivas, na faixa de fronteira terrestre, (...), contra delitos
transfronteiriços e ambientais, isoladamente ou em coordenação com outros órgãos do Poder
Executivo, executando, dentre outras, as ações de:

I - patrulhamento;
II - revista de pessoas, de veículos terrestres, de embarcações e de aeronaves; e
III - prisões em flagrante delito.

Parágrafo único. As Forças Armadas, ao zelar pela segurança pessoal das autoridades nacionais e
estrangeiras em missões oficiais, isoladamente ou em coordenação com outros órgãos do Poder
Executivo, poderão exercer as ações previstas nos incisos II e III deste artigo.”

Escola de Sargentos das Armas


PRECEITOS LEGAIS
b) Decreto n° 3.897/01
• O Decreto n° 3.897/01 fixa as diretrizes para o emprego das Forças Armadas,
especificamente em Operações de Garantia da Lei e da Ordem:
 As Operações GLO, conforme prescrevem os Art. 1° e 2° do Decreto, são de competência
exclusiva do Presidente da República, que as deflagra, por iniciativa própria, após
solicitação dos Governadores dos Estados e do Distrito Federal.

 Como se lê no Art. 3° do Decreto, nessas Operações, o Exército atua objetivando


preservar o patrimônio público, a incolumidade das pessoas e do patrimônio, uma vez que
os meios previstos para isso (Art. 144/CF) estejam indisponíveis, inexistentes ou
insuficientes ao desempenho de sua missão constitucional.

 Para isso, o Exército desenvolverá as ações de polícia ostensiva, em


natureza preventiva ou repressiva, que são competência desses órgãos. Para isso, os
OSP existentes podem atuar, total ou parcialmente, sob o controle operacional do
Comando Militar de Área.

Escola de Sargentos das Armas


ORGANIZAÇÃO
a) Conceito
Os Postos de Bloqueio e Controle de Vias (PBCV) são estabelecidos
para controlar e/ou bloquear o movimento de entrada e saída de uma
população em determinada área, restringindo a liberdade de ação das
ameaças. O PBCV pode ser estabelecido em vias urbanas ou rurais.
• Via Rural: São as estradas pavimentadas ou não pavimentadas.

• Via Urbana: São as ruas e avenidas situadas no interior de áreas urbanas,


caracterizada, principalmente por possuir edificações ao longo de sua extensão.

O PBCV visa controlar o movimento de pessoas, veículos e


materiais através da realização de abordagens, de revistas, de apreensões
e de prisões.

Escola de Sargentos das Armas


ORGANIZAÇÃO
b) Organograma:

Escola de Sargentos das Armas


ORGANIZAÇÃO
b) Organograma:
• Grupo de Comando:
- Mantêm as comunicações e ligação com escalão superior;
- Controla as atividades de Sup CL I e CL V;
- Providencia o material necessário para a proteção do PBCE/PBCVU;
- Prevê a necessidade de médicos e militares do segmento feminino;
- Prevê o apoio das forças auxiliares (PM).

• Grupo de Apoio de Fogo:


- Tem como missão prover o apoio de fogo afastado do PBCV, realizar fogos Def e bater
trechos de estradas onde existem obstáculos naturais, artificiais ou lançados pela tropa.

Escola de Sargentos das Armas


ORGANIZAÇÃO
b) Organograma:
• Grupo de Via:
- Responsável pelo controle de veículos na via, pela revista, pela montagem dos obstáculos e
pela segurança aproximada.

1. Equipe de controle de tráfego:


- Controla o fluxo de veículos da via;
- Seleciona os veículos e pessoas para serem revistados.

2. Equipe de segurança aproximada:


- Realiza a segurança dos elementos da equipe de revista;
- Conduz preso para equipe de Guarda de Presos;

3. Equipe de revista:
- Realiza a abordagem e revista de presos e veículos suspeitos.

Escola de Sargentos das Armas


ORGANIZAÇÃO
b) Organograma:
• Grupo de Reação:
- Realiza a segurança do PBCV. Fica ECD de reforçar os outros grupos,
auxilia o Gp de Via na montagem e realiza a guarda de presos.

• Grupo de Patrulha:
- Responsável por realizar a segurança no interior e nos arredores do
PBCV, dando pronta resposta a qualquer ação hostil recebida pela
tropa, receber e manter em sua custódia todo pessoal preso, materiais e
veículos apreendidos.

Escola de Sargentos das Armas


INTERVALO

Escola de Sargentos das Armas


FUNCIONAMENTO
a) Materiais:

Escola de Sargentos das Armas


FUNCIONAMENTO
b) Dispositivo Pronto:

Escola de Sargentos das Armas


FUNCIONAMENTO
c) Montagem:

Escola de Sargentos das Armas


FUNCIONAMENTO
c) Montagem:

Escola de Sargentos das Armas


FUNCIONAMENTO
c) Montagem:

Escola de Sargentos das Armas


FUNCIONAMENTO
c) Montagem:

Escola de Sargentos das Armas


ABORDAGEM E REVISTA
a) Níveis de Risco:
• A abordagem é o Conjunto ordenado de ações para aproximar-se de uma
ou mais pessoas, de veículos ou de edificações, a fim de realizar, dentre outras
ações, a busca de pessoas e veículos e efetuar apreensões/prisões. Os
procedimentos empregados na abordagem são proporcionais à ameaça
representada pela pessoa a ser abordada:
Nível Ameaça Possíveis Situações
Nível 1 Reduzida Situações rotineiras do patrulhamento e
intervenções de caráter educativo e assistencial
Nível 2 Real Situações com risco conhecido, mas a intervenção
ainda é de caráter preventivo.
Nível 3 Concretizada Situações nas quais a intervenção da tropa é de
caráter repressivo.

Escola de Sargentos das Armas


ABORDAGEM E REVISTA
b) Abordagem:
1) O controlador de tráfego é quem realiza o controle do tráfego dentro do
PBCV, dando comandos para parar, seguir, reduzir a velocidade, entre
outros, posicionando-se mais próximo das extremidades do PBCV;

2) O selecionador escolhe os veículos que serão abordados, conduzindo-os


até a área para isso destinada (Área de Revista);

3) O revistador e o segurança aproximada, realizam a abordagem dos


veículos escolhidos pelo selecionador. Utilizam, normalmente, o
posicionamento do triângulo.

Escola de Sargentos das Armas


ABORDAGEM E REVISTA
c) Revista:
1) Em abordagens de nivel 1, com objetivo de assistência e orientação,
normalmente faz-se a identificação do condutor, sua licença e documentos
do veículo (SINESP).

2) Em uma abordagem de risco nível 2, para verificação preventiva, deve-se


fazer a revista pessoal no condutor e em todos os ocupantes do veículo, e
a revista veicular.
- Para proceder uma verificação preventiva, o revistador deverá comandar ao motorista
que saia do veículo e dirija-se para a retaguarda do veículo. O porta-malas do carro
poderá ser utilizado como local para a revista.

- Caso existam outros ocupantes no veículo, o procedimento se repetirá com todos eles.

- Nessa situação, deverá ser solicitado reforço da equipe de reação, a fim de aumentar a
segurança da abordagem e ser viável a segurança da área de custódia.

Escola de Sargentos das Armas


ABORDAGEM E REVISTA
c) Revista:
3) Findada as buscas pessoais, passa-se para a busca veicular:
- Essa deverá seguir um sentido único, horário ou anti-horário, a fim de permitir
continuidade e evitar confusão por parte do revistador; e

- É aconselhável que, nesse momento, o revistador esteja com seu fuzil e capacete
aliviados, a fim de melhorar a sua busca.

- A busca deve ocorrer em todos os compartimentos do veículo, piso, teto, forros soltos,
bancos, compartimento do motor, porta-malas, local do estepe e ferramentas,
compartimento da gasolina, painéis, entre outros. Deve-se atentar para eventuais
alterações no veículo, como forros rasgados ou costurados, estruturas mal encaixadas,
painéis soltos, borrachas rasgadas, pintura modificada, entre outros.

Escola de Sargentos das Armas


ABORDAGEM E REVISTA
c) Revista:
4) Em uma abordagem de nível 3, cujo objetivo é a ação repressiva, a
conduta deve priorizar pela segurança.
- Geralmente ocorrerá com veículo infrator, cujas informações são de conhecimento prévio da fração.

- Essa abordagem deverá ser apoiada pela equipe de reação. A abordagem se dará pela retaguarda
do veículo, não devendo nenhum elemento da fração passar do limite traçado pela retaguarda do
veículo, para não se expor ao motorista e aos eventuais ocupantes.

- O revistador, então, comanda que os ocupantes saiam um a um com suas mãos pra cima e
caminhem em sua direção.

- Ao chegarem próximo da tropa, deverão deitar ou tomar a posição de joelhos;

- Deverá ser realizada primeiramente a revista sumária, de forma a verificar se algum dos ocupantes
possui alguma arma de fogo; e

- O revistador realiza rápida varredura do veículo, verificando se não há mais ocupantes, para então
realizar uma revista minuciosa nos abordados e posteriormente no veículo.

Escola de Sargentos das Armas


ABORDAGEM E REVISTA
c) Revista:
5) Ao realizar a revista veicular, deve-se atentar para:

- Antes do início da vistoria, perguntar se há objetos de valor, carteira, talões


de cheques, entregando-os prontamente ao condutor/proprietário, bem
como, inquiri-lo se há armas ou qualquer objeto ilícito no veículo.

- Um dos militares permanece com o condutor/infrator à frente da porta


dianteira direita do veículo, distante aproximadamente três metros para o
acompanhamento da vistoria a ser realizada por outro militar.

Escola de Sargentos das Armas


CONCLUSÃO
VERIFICAÇÃO IMEDIATA:
1) Quais são os grupos que compõem um PBCV?
2) Quais as equipes que constituem o grupo de via?
3) Quem é o militar responsável por selecionar os veículos a
serem revistados?
4) Quais os níveis de risco para a realização de uma abordagem?
5) Em qual nível de risco é possível fazer uma busca detalhada no
veículo, partindo do princípio da fundada suspeita?

Escola de Sargentos das Armas

Você também pode gostar